Créditos pela foto: Charles Brait (Embú das Artes-SP)
Da esquerda para a direita: Eu, Aroldo, Marilene e Mestre João.
Da esquerda para a direita: Eu, Aroldo, Marilene e Mestre João.
Ponto de Cultura: o Brasil redescobrindo o Brasil!
Heitor Reis (*)
Lula disse que Ponto de Cultura (PC) é uma forma do Brasil conhecer o Brasil, enquanto outra destacada autoridade, cujo nome não me recordo mais, disse que é uma forma de redescobrirmos nosso país.
Sem dúvida, esta Teia, como as demais, e como os próprios PC, tem sido o ponto de partida, o ponto de encontro, um lugar para costurarmos nossos relacionamentos, nossas visões e também nos descobrirmos uns aos outros, tanto quanto a nós mesmos.
É uma ação e uma reflexão coletiva e individual, ocorrendo simultaneamente em cada um, conforme suas limitações, mas geralmente ampliando-as diante da tamanha diversidade de nosso povo.
Neste processo dialético, formamos novas teses, antíteses e sínteses que serão colhidas para formação de nossa identidade verdadeira, ao contrário de um Estado meramente formal, feito de cima para baixo, por um dogmatismo político, cultural, religioso e materialista.
Quando Mestre João Angoleiro, sua mulher Marilene e eu, todos de Belo Horizonte, interagimos com Aroldo Pedrosa da revista Vanguarda Cultural, de Macapá, no Amapá, passamos a viver mutuamente um dentro do outro.
Para que conheçam melhor o trabalho deste pequeno grande homem, que encarna nossa cultura em cada gesto e transborda um Amazonas de cultura para quem dele tem o privilégio de se aproximar, segue uma citação que encontrei em minha pesquisa na rede mundial de computadores:
"Aroldo Pedrosa quase explode de brasilidade no texto Uma Odisséia nos Trópicos." ( Márcia Corrêa, em http://www.correaneto.com.br/colunas/vanguarda.htm )
De posse da última edição de sua revista Vanguarda Cultural, ele a mostrava para quem lhe desse uma atenção mais calorosa, como eu, que me tornei seu mais entusiasta divulgador, apresentando-o a todos que conhecia.
Liberalmente, correu o risco de emprestar a este ilustre desconhecido, seu gravador com entrevista de Fagner e Célio Turino.
Em breve, ele colocará parte do que produz na rede, para que o Brasil do qual ele é um dos mais legítimos representante possa conhecer.
Quem dera ainda viva para ver o Brasil que explode em pessoas como Aroldo Pedrosa, Célio Turino, Chico Simões, Mãe Lúcia, Deputado Federal José Aparecido. E em tantos outros menos conhecidos como o simpatissímo Murcego e sua mulher Emília Brosig, de Pirenópolis-GO. Como o Brasil que explode em Geraldo Magela e Sília Moam, de Porto Alegre. Em Pedro Jatobá, de Recife-PE, coordenador do sítio www.Iteia.org.br, onde meus textos foram acolhidos. Que explode como um relâmpago registrando nossa odisséias nas imagens do fotógrafo Charles Brait. Como em Gabriel e Bruno Monteiro de Tauá, no Ceará de meus pais, a primeira cidade digital do país, que viajam pelo estado, projetando filmes gratuitamente para a população. E em tantos outros que me constrange não tê-los citado e que tecem um outro país, dentro de si, e o transbordam diariamente em suas localidades, embriangando-se mutuamente de nossa cultura em eventos como este.
Mas não sonho com Brasil dos padres que trancaram os índios e outros que faziam o cortejo da Teia, no interior da Catedral de Brasília. Visavam impedir a entrada de mais desnudos, bem como dos que praticam a religião de raiz africana.
É até como se aquele templo não tivesse sido construído para todas as religiões o utilizarem. É como se a Igreja Católica, Apostólica e Romana não tivesse, mais uma vez, abusado de seu poder, invadindo-o e dele tomando posse. É como se os papistas também não nos tivessem imposto valores alienígenas, escravizando-nos, torturando-nos, assassinando-nos ou consentindo na exploração de grande parte de nós, negros e índios, como se gente não fôssemos. É como se a ICAR não tivesse patrocinado a Ditadura Militar de 1964, através da Marcha com Deus, sem nenhuma sombra de dúvidas, o das trevas. É como se a ICAR não preferisse o aborto social ao planejamento familiar, com uso de métodos contraceptivos. É como se a ICAR não fizesse o bem com uma mão e o mal, com outra!
(*) Heitor Reis é um adolescente meso-centenário ou um centenário meso-adolescente. Engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e em defesa dos Direitos Humanos, membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org) e articulista. Nenhum direito autoral reservado: Esquerdos autorais ("Copyleft"). Contatos: (31) 3243 6286 - heitorreis@gmail.com - 15/11/2008
Heitor Reis (*)
Lula disse que Ponto de Cultura (PC) é uma forma do Brasil conhecer o Brasil, enquanto outra destacada autoridade, cujo nome não me recordo mais, disse que é uma forma de redescobrirmos nosso país.
Sem dúvida, esta Teia, como as demais, e como os próprios PC, tem sido o ponto de partida, o ponto de encontro, um lugar para costurarmos nossos relacionamentos, nossas visões e também nos descobrirmos uns aos outros, tanto quanto a nós mesmos.
É uma ação e uma reflexão coletiva e individual, ocorrendo simultaneamente em cada um, conforme suas limitações, mas geralmente ampliando-as diante da tamanha diversidade de nosso povo.
Neste processo dialético, formamos novas teses, antíteses e sínteses que serão colhidas para formação de nossa identidade verdadeira, ao contrário de um Estado meramente formal, feito de cima para baixo, por um dogmatismo político, cultural, religioso e materialista.
Quando Mestre João Angoleiro, sua mulher Marilene e eu, todos de Belo Horizonte, interagimos com Aroldo Pedrosa da revista Vanguarda Cultural, de Macapá, no Amapá, passamos a viver mutuamente um dentro do outro.
Para que conheçam melhor o trabalho deste pequeno grande homem, que encarna nossa cultura em cada gesto e transborda um Amazonas de cultura para quem dele tem o privilégio de se aproximar, segue uma citação que encontrei em minha pesquisa na rede mundial de computadores:
"Aroldo Pedrosa quase explode de brasilidade no texto Uma Odisséia nos Trópicos." ( Márcia Corrêa, em http://www.correaneto.com.br/colunas/vanguarda.htm )
De posse da última edição de sua revista Vanguarda Cultural, ele a mostrava para quem lhe desse uma atenção mais calorosa, como eu, que me tornei seu mais entusiasta divulgador, apresentando-o a todos que conhecia.
Liberalmente, correu o risco de emprestar a este ilustre desconhecido, seu gravador com entrevista de Fagner e Célio Turino.
Em breve, ele colocará parte do que produz na rede, para que o Brasil do qual ele é um dos mais legítimos representante possa conhecer.
Quem dera ainda viva para ver o Brasil que explode em pessoas como Aroldo Pedrosa, Célio Turino, Chico Simões, Mãe Lúcia, Deputado Federal José Aparecido. E em tantos outros menos conhecidos como o simpatissímo Murcego e sua mulher Emília Brosig, de Pirenópolis-GO. Como o Brasil que explode em Geraldo Magela e Sília Moam, de Porto Alegre. Em Pedro Jatobá, de Recife-PE, coordenador do sítio www.Iteia.org.br, onde meus textos foram acolhidos. Que explode como um relâmpago registrando nossa odisséias nas imagens do fotógrafo Charles Brait. Como em Gabriel e Bruno Monteiro de Tauá, no Ceará de meus pais, a primeira cidade digital do país, que viajam pelo estado, projetando filmes gratuitamente para a população. E em tantos outros que me constrange não tê-los citado e que tecem um outro país, dentro de si, e o transbordam diariamente em suas localidades, embriangando-se mutuamente de nossa cultura em eventos como este.
Mas não sonho com Brasil dos padres que trancaram os índios e outros que faziam o cortejo da Teia, no interior da Catedral de Brasília. Visavam impedir a entrada de mais desnudos, bem como dos que praticam a religião de raiz africana.
É até como se aquele templo não tivesse sido construído para todas as religiões o utilizarem. É como se a Igreja Católica, Apostólica e Romana não tivesse, mais uma vez, abusado de seu poder, invadindo-o e dele tomando posse. É como se os papistas também não nos tivessem imposto valores alienígenas, escravizando-nos, torturando-nos, assassinando-nos ou consentindo na exploração de grande parte de nós, negros e índios, como se gente não fôssemos. É como se a ICAR não tivesse patrocinado a Ditadura Militar de 1964, através da Marcha com Deus, sem nenhuma sombra de dúvidas, o das trevas. É como se a ICAR não preferisse o aborto social ao planejamento familiar, com uso de métodos contraceptivos. É como se a ICAR não fizesse o bem com uma mão e o mal, com outra!
(*) Heitor Reis é um adolescente meso-centenário ou um centenário meso-adolescente. Engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e em defesa dos Direitos Humanos, membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org) e articulista. Nenhum direito autoral reservado: Esquerdos autorais ("Copyleft"). Contatos: (31) 3243 6286 - heitorreis@gmail.com - 15/11/2008
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