terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vem aí a 5ª Semana dos Direitos Humanos

Edital para a Seleção de Estagiários do Escritório de Direitos Humanos

Edital para a Seleção de Estagiários do Escritório de Direitos Humanos

O Escritório de Direitos Humanos é um programa criado no Estado de Minas Gerais por meio do Decreto nº 43.685, de 10/12/2003, e disciplinado pelo Decreto Nº 44.978/08, a fim de promover e proteger os direitos humanos, aproximando o Estado com a comunidade e garantindo aos cidadãos a implementação dos seus direitos fundamentais. Busca-se, por meio de atividades de estímulo à organização popular, educação em direitos humanos e judicialização de ações individuais e coletivas, capacitar estudantes de direito para atuar profissionalmente na defesa dos direitos humanos, buscando a efetivação do Programa Mineiro de Direitos Humanos.

O EDH, enquanto clínica legal de direitos humanos, oferece estágio para estudantes de direito para capacitá-los para atuação profissional em direitos humanos. Os estagiários atuam na educação formal e informal, na pesquisa, na construção de políticas públicas e na resolução judicial e extrajudicial de conflitos relacionados aos direitos humanos.

Para tanto, estamos selecionando estagiários, nos períodos da manhã e da tarde, início janeiro de 2011. Os estagiários desenvolverão atividades relacionadas com os objetivos do EDH acima listados.

Processo de Seleção

1. As inscrições deverão ser feitas pelo e-mail edhmg@yahoo.com.br, contendo "Estágio EDH" no campo assunto, até o dia 6 de dezembro de 2010.

2. Os candidatos deverão enviar, no ato da inscrição, o curriculum vitae e uma redação de, no máximo, uma lauda, com o seguinte tema: Direitos Humanos e Estado Democrático de Direito

3. Serão utilizados os seguintes critérios de seleção: (1) análise de currículo, (2) participação nos Grupos de Formaçãos do EDH, (3) período cursado, (4) entrevista e (5) redação.

4. As entrevistas ocorreram no dia 13 de dezembro de 2010, segunda-feira, nos turnos da manhã e da tarde.

5. O estágio é realizado de segunda a sexta-feira, com carga horária de 20 horas semanais, com o recebimento de uma bolsa-auxílio, em valor praticado pela SEDESE (R$ 441,20 mensais) ou com carga horária de 30 horas com uma bolsa-auxílio em valor praticado pela SEDESE (R$ 611,20 mensais).

Belo Horizonte, 25 de novembro de 2010.

Escritório de Direitos Humanos - EDH
Superintendência de Promoção e Proteção dos Direitos Humanos
Subsecretaria de Direitos Humanos
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDESE

Rua da Bahia, nº 1.148, 3º andar, sala 313 - Centro
CEP 30160-906 - Belo Horizonte - MG
Tel: (55 31) 3213-6427 - 3213-3941

Direitos Humanos - Plenária do Comitê Mineiro e Violência no Rio

Causa indignação o que está ocorrendo no Rio de Janeiro. Abaixo, um artigo do Luis Eduardo que fala sobre o sentido da violência contra a população pobre. Temos que discutir muito bem esta situação pois estão trazendo as UPPs para Minas Gerais. Como diz um artigo, " A UPP é um projeto de cidade. A UPP é um projeto que viabiliza a cidade desejada para os Jogos Olímpicos, onde determinados territórios são escolhidos para um projeto de cidade. Não é um projeto de Segurança Pública! É estranho o silêncio desse governo em relação às milícias, dizendo que o Rio está pacificado, diante do crescimento das milícias." E, ja estão aprovadas mais de 100 UPPs para Minas. E nós vamos ficar caladas/os?

10 dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Diante disto: a violencia no Rio e o dia 10 de dezembro, a plenaria mensal do Comite Mineiro, juntamente com outras entidades: Brigadas Populares, IHG, Comissao Direitos Humanos da Assembleia Legislativa está se propondo fazer esta discussao, na segunda segunda feira, dia 13 de dezembro, as 18,30h. no Centro Cultural da UFMG.

A crise no Rio e o pastiche midiático

Sempre mantive com jornalistas uma relação de respeito e cooperação. Em alguns casos, o contato profissional evoluiu para amizade. Quando as divergências são muitas e profundas, procuro compreender e buscar bases de um consenso mínimo, para que o diálogo não se inviabilize. Faço-o por ética –supondo que ninguém seja dono da verdade, muito menos eu--, na esperança de que o mesmo procedimento seja adotado pelo interlocutor. Além disso, me esforço por atender aos que me procuram, porque sei que atuam sob pressão, exaustivamente, premidos pelo tempo e por pautas urgentes. A pressa se intensifica nas crises, por motivos óbvios. Costumo dizer que só nós, da segurança pública (em meu caso, quando ocupava posições na área da gestão pública da segurança), os médicos e o pessoal da Defesa Civil, trabalhamos tanto –ou sob tanta pressão-- quanto os jornalistas.

Digo isso para explicar por que, na crise atual, tenho recusado convites para falar e colaborar com a mídia:

(1) Recebi muitos telefonemas, recados e mensagens. As chamadas são contínuas, a tal ponto que não me restou alternativa a desligar o celular. Ao todo, nesses dias, foram mais de cem pedidos de entrevistas ou declarações. Nem que eu contasse com uma equipe de secretários, teria como responder a todos e muito menos como atendê-los. Por isso, aproveito a oportunidade para desculpar-me. Creiam, não se trata de descortesia ou desapreço pelos repórteres, produtores ou entrevistadores que me procuraram.

(2) Além disso, não tenho informações de bastidor que mereçam divulgação. Por outro lado, não faria sentido jogar pelo ralo a credibilidade que construí ao longo da vida. E isso poderia acontecer se eu aceitasse aparecer na TV, no rádio ou nos jornais, glosando os discursos oficiais que estão sendo difundidos, declamando platitudes, reproduzindo o senso comum pleno de preconceitos, ou divagando em torno de especulações. A situação é muito grave e não admite leviandades. Portanto, só faria sentido falar se fosse para contribuir de modo eficaz para o entendimento mais amplo e profundo da realidade que vivemos. Como fazê-lo em alguns parcos minutos, entrecortados por intervenções de locutores e debatedores? Como fazê-lo no contexto em que todo pensamento analítico é editado, truncado, espremido –em uma palavra, banido--, para que reinem, incontrastáveis, a exaltação passional das emergências, as imagens espetaculares, os dramas individuais e a retórica paradoxalmente triunfalist
a do discurso oficial?

(3) Por fim, não posso mais compactuar com o ciclo sempre repetido na mídia: atenção à segurança nas crises agudas e nenhum investimento reflexivo e informativo realmente denso e consistente, na entressafra, isto é, nos intervalos entre as crises. Na crise, as perguntas recorrentes são: (a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a explosão de violência? (b) O que a polícia deveria fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas? (c) Por que o governo não chama o Exército? (d) A imagem internacional do Rio foi maculada? (e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?

Ao longo dos últimos 25 anos, pelo menos, me tornei “as aspas” que ajudaram a legitimar inúmeras reportagens. No tópico, “especialistas”, lá estava eu, tentando, com alguns colegas, furar o bloqueio à afirmação de uma perspectiva um pouquinho menos trivial e imediatista. Muitas dessas reportagens, por sua excelente qualidade, prescindiriam de minhas aspas –nesses casos, reduzi-me a recurso ocioso, mera formalidade das regras jornalísticas. Outras, nem com todas as aspas do mundo se sustentariam. Pois bem, acho que já fui ou proporcionei aspas o suficiente. Esse código jornalístico, com as exceções de praxe, não funciona, quando o tema tratado é complexo, pouco conhecido e, por sua natureza, rebelde ao modelo de explicação corrente. Modelo que não nasceu na mídia, mas que orienta as visões aí predominantes. Particularmente, não gostaria de continuar a ser cúmplice involuntário de sua contínua reprodução.

Eis por que as perguntas mencionadas são expressivas do pobre modelo explicativo corrente e por que devem ser consideradas obstáculos ao conhecimento e réplicas de hábitos mentais refratários às mudanças inadiáveis. Respondo sem a elegância que a presença de um entrevistador exigiria. Serei, por assim dizer, curto e grosso, aproveitando-me do expediente discursivo aqui adotado, em que sou eu mesmo o formulador das questões a desconstruir. Eis as respostas, na sequência das perguntas, que repito para facilitar a leitura:

(a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a violência e resolver o desafio da insegurança?

Nada que se possa fazer já, imediatamente, resolverá a insegurança. Quando se está na crise, usam-se os instrumentos disponíveis e os procedimentos conhecidos para conter os sintomas e salvar o paciente. Se desejamos, de fato, resolver algum problema grave, não é possível continuar a tratar o paciente apenas quando ele já está na UTI, tomado por uma enfermidade letal, apresentando um quadro agudo. Nessa hora, parte-se para medidas extremas, de desespero, mobilizando-se o canivete e o açougueiro, sem anestesia e assepsia. Nessa hora, o cardiologista abre o tórax do moribundo na maca, no corredor. Não há como construir um novo hospital, decente, eficiente, nem para formar especialistas, nem para prevenir epidemias, nem para adotar procedimentos que evitem o agravamento da patologia. Por isso, o primeiro passo para evitar que a situação se repita é trocar a pergunta. O foco capaz de ajudar a mudar a realidade é aquele apontado por outra pergunta: o que fazer para aperfeiçoar a
segurança pública, no Rio e no Brasil, evitando a violência de todos os dias, assim como sua intensificação, expressa nas sucessivas crises?

Se o entrevistador imaginário interpelar o respondente, afirmando que a sociedade exige uma resposta imediata, precisa de uma ação emergencial e não aceita nenhuma abordagem que não produza efeitos práticos imediatos, a melhor resposta seria: caro amigo, sua atitude representa, exatamente, a postura que tem impedido avanços consistentes na segurança pública. Se a sociedade, a mídia e os governos continuarem se recusando a pensar e abordar o problema em profundidade e extensão, como um fenômeno multidimensional a requerer enfrentamento sistêmico, ou seja, se prosseguirmos nos recusando, enquanto Nação, a tratar do problema na perspectiva do médio e do longo prazos, nos condenaremos às crises, cada vez mais dramáticas, para as quais não há soluções mágicas.

A melhor resposta à emergência é começar a se movimentar na direção da reconstrução das condições geradoras da situação emergencial. Quanto ao imediato, não há espaço para nada senão o disponível, acessível, conhecido, que se aplica com maior ou menor destreza, reduzindo-se danos e prolongando-se a vida em risco.

A pergunta é obtusa e obscurantista, cúmplice da ignorância e da apatia.

(b) O que as polícias fluminenses deveriam fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas?

Em primeiro lugar, deveriam parar de traficar e de associar-se aos traficantes, nos “arregos” celebrados por suas bandas podres, à luz do dia, diante de todos. Deveriam parar de negociar armas com traficantes, o que as bandas podres fazem, sistematicamente. Deveriam também parar de reproduzir o pior do tráfico, dominando, sob a forma de máfias ou milícias, territórios e populações pela força das armas, visando rendimentos criminosos obtidos por meios cruéis.

Ou seja, a polaridade referida na pergunta (polícias versus tráfico) esconde o verdadeiro problema: não existe a polaridade. Construí-la –isto é, separar bandido e polícia; distinguir crime e polícia-- teria de ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome. Não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. E só por isso que ainda existe tráfico armado, assim como as milícias.

Não digo isso para ofender os policiais ou as instituições. Não generalizo. Pelo contrário, sei que há dezenas de milhares de policiais honrados e honestos, que arriscam, estóica e heroicamente, suas vidas por salários indignos. Considero-os as primeiras vítimas da degradação institucional em curso, porque os envergonha, os humilha, os ameaça e acua o convívio inevitável com milhares de colegas corrompidos, envolvidos na criminalidade, sócios ou mesmo empreendedores do crime.

Não nos iludamos: o tráfico, no modelo que se firmou no Rio, é uma realidade em franco declínio e tende a se eclipsar, derrotado por sua irracionalidade econômica e sua incompatibilidade com as dinâmicas políticas e sociais predominantes, em nosso horizonte histórico. Incapaz, inclusive, de competir com as milícias, cuja competência está na disposição de não se prender, exclusivamente, a um único nicho de mercado, comercializando apenas drogas –mas as incluindo em sua carteira de negócios, quando conveniente. O modelo do tráfico armado, sustentado em domínio territorial, é atrasado, pesado, anti-econômico: custa muito caro manter um exército, recrutar neófitos, armá-los (nada disso é necessário às milícias, posto que seus membros são policiais), mantê-los unidos e disciplinados, enfrentando revezes de todo tipo e ataques por todos os lados, vendo-se forçados a dividir ganhos com a banda podre da polícia (que atua nas milícias) e, eventualmente, com os líderes e aliados da fac
ção. É excessivamente custoso impor-se sobre um território e uma população, sobretudo na medida que os jovens mais vulneráveis ao recrutamento comecem a vislumbrar e encontrar alternativas. Não só o velho modelo é caro, como pode ser substituído com vantagens por outro muito mais rentável e menos arriscado, adotado nos países democráticos mais avançados: a venda por delivery ou em dinâmica varejista nômade, clandestina, discreta, desarmada e pacífica. Em outras palavras, é melhor, mais fácil e lucrativo praticar o negócio das drogas ilícitas como se fosse contrabando ou pirataria do que fazer a guerra. Convenhamos, também é muito menos danoso para a sociedade, por óbvio.

(c) O Exército deveria participar?

Fazendo o trabalho policial, não, pois não existe para isso, não é treinado para isso, nem está equipado para isso. Mas deve, sim, participar. A começar cumprindo sua função de controlar os fluxos das armas no país. Isso resolveria o maior dos problemas: as armas ilegais passando, tranquilamente, de mão em mão, com as benções, a mediação e o estímulo da banda podre das polícias.

E não só o Exército. Também a Marinha, formando uma Guarda Costeira com foco no controle de armas transportadas como cargas clandestinas ou despejadas na baía e nos portos. Assim como a Aeronáutica, identificando e destruindo pistas de pouso clandestinas, controlando o espaço aéreo e apoiando a PF na fiscalização das cargas nos aeroportos.

(d) A imagem internacional do Rio foi maculada?

Claro. Mais uma vez.

(e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?

Sem dúvida. Somos ótimos em eventos. Nesses momentos, aparece dinheiro, surge o “espírito cooperativo”, ações racionais e planejadas impõem-se. Nosso calcanhar de Aquiles é a rotina. Copa e Olimpíadas serão um sucesso. O problema é o dia a dia.

Palavras Finais

Traficantes se rebelam e a cidade vai à lona. Encena-se um drama sangrento, mas ultrapassado. O canto de cisne do tráfico era esperado. Haverá outros momentos análogos, no futuro, mas a tendência declinante é inarredável. E não porque existem as UPPs, mas porque correspondem a um modelo insustentável, economicamente, assim como social e politicamente. As UPPs, vale dizer mais uma vez, são um ótimo programa, que reedita com mais apoio político e fôlego administrativo o programa “Mutirões pela Paz”, que implantei com uma equipe em 1999, e que acabou soterrado pela política com “p” minúsculo, quando fui exonerado, em 2000, ainda que tenha sido ressuscitado, graças à liderança e à competência raras do ten.cel. Carballo Blanco, com o título GPAE, como reação à derrocada que se seguiu à minha saída do governo. A despeito de suas virtudes, valorizadas pela presença de Ricardo Henriques na secretaria estadual de assistência social --um dos melhores gestores do país--, elas não terão
futuro se as polícias não forem profundamente transformadas. Afinal, para tornarem-se política pública terão de incluir duas qualidades indispensáveis: escala e sustentatibilidade, ou seja, terão de ser assumidas, na esfera da segurança, pela PM. Contudo, entregar as UPPs à condução da PM seria condená-las à liquidação, dada a degradação institucional já referida.

O tráfico que ora perde poder e capacidade de reprodução só se impôs, no Rio, no modelo territorializado e sedentário em que se estabeleceu, porque sempre contou com a sociedade da polícia, vale reiterar. Quando o tráfico de drogas no modelo territorializado atinge seu ponto histórico de inflexão e começa, gradualmente, a bater em retirada, seus sócios –as bandas podres das polícias-- prosseguem fortes, firmes, empreendedores, politicamente ambiciosos, economicamente vorazes, prontos a fixar as bandeiras milicianas de sua hegemonia.

Discutindo a crise, a mídia reproduz o mito da polaridade polícia versus tráfico, perdendo o foco, ignorando o decisivo: como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade, corrupção? Como se refundarão as instituições policiais para que os bons profissionais sejam, afinal, valorizados e qualificados? Como serão transformadas as polícias, para que deixem de ser reativas, ingovernáveis, ineficientes na prevenção e na investigação?

As polícias são instituições absolutamente fundamentais para o Estado democrático de direito. Cumpre-lhes garantir, na prática, os direitos e as liberdades estipulados na Constituição. Sobretudo, cumpre-lhes proteger a vida e a estabilidade das expectativas positivas relativamente à sociabilidade cooperativa e à vigência da legalidade e da justiça. A despeito de sua importância, essas instituições não foram alcançadas em profundidade pelo processo de transição democrática, nem se modernizaram, adaptando-se às exigências da complexa sociedade brasileira contemporânea. O modelo policial foi herdado da ditadura. Ele servia à defesa do Estado autoritário e era funcional ao contexto marcado pelo arbítrio. Não serve à defesa da cidadania. A estrutura organizacional de ambas as polícias impede a gestão racional e a integração, tornando o controle impraticável e a avaliação, seguida por um monitoramento corretivo, inviável. Ineptas para identificar erros, as polícias condenam-se a re
peti-los. Elas são rígidas onde teriam de ser plásticas, flexíveis e descentralizadas; e são frouxas e anárquicas, onde deveriam ser rigorosas. Cada uma delas, a PM e a Polícia Civil, são duas instituições: oficiais e não-oficiais; delegados e não-delegados.

E nesse quadro, a PEC-300 é varrida do mapa no Congresso pelos governadores, que pagam aos policiais salários insuficientes, empurrando-os ao segundo emprego na segurança privada informal e ilegal.

Uma das fontes da degradação institucional das polícias é o que denomino "gato orçamentário", esse casamento perverso entre o Estado e a ilegalidade: para evitar o colapso do orçamento público na área de segurança, as autoridades toleram o bico dos policiais em segurança privada. Ao fazê-lo, deixam de fiscalizar dinâmicas benignas (em termos, pois sempre há graves problemas daí decorrentes), nas quais policiais honestos apenas buscam sobreviver dignamente, apesar da ilegalidade de seu segundo emprego, mas também dinâmicas malignas: aquelas em que policiais corruptos provocam a insegurança para vender segurança; unem-se como pistoleiros a soldo em grupos de extermínio; e, no limite, organizam-se como máfias ou milícias, dominando pelo terror populações e territórios. Ou se resolve esse gargalo (pagando o suficiente e fiscalizando a segurança privada /banindo a informal e ilegal; ou legalizando e disciplinando, e fiscalizando o bico), ou não faz sentido buscar aprimorar as polí
cias.

O Jornal Nacional, nesta quinta, 25 de novembro, definiu o caos no Rio de Janeiro, salpicado de cenas de guerra e morte, pânico e desespero, como um dia histórico de vitória: o dia em que as polícias ocuparam a Vila Cruzeiro. Ou eu sofri um súbito apagão mental e me tornei um idiota contumaz e incorrigível ou os editores do JN sentiram-se autorizados a tratar milhões de telespectadores como contumazes e incorrigíveis idiotas.

Ou se começa a falar sério e levar a sério a tragédia da insegurança pública no Brasil, ou será pelo menos mais digno furtar-se a fazer coro à farsa.

I Seminário do Sistema Estadual de Proteção e de Promoção de Direitos Humanos

I Seminário do Sistema Estadual de Proteção e de Promoção de Direitos Humanos

Convidamos V.Sa. para participar do "I Seminário do Sistema Estadual de Proteção e de Promoção de Direitos Humanos de Minas Gerais". Após intenso trabalho, concretizamos um evento que tem por fundamental objetivo lançar o Sistema Estadual de Proteção e de Promoção de Direitos Humanos em Minas Gerais, bem como do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do Estado de Minas Gerais, de importância ímpar em nossa sociedade.

O evento será realizado nos dias 02 e 03 de dezembro de 2010, no Auditório do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, localizado à Rua Goiás, 229, Centro, e contará com a participação de profissionais da rede de Proteção e de Promoçao de Direitos Humanos, militantes e acadêmicos envolvidos com a temática.

O Seminário é aberto ao público envolvido com a temática dos direitos humanos - estudantes de graduação e pós-graduação (aos quais serão disponibilizadas 70 -setenta- vagas inicialmente), profissionais das redes de proteção e de promoção de DH, membros do Ministério Público, magistratura, Defensorias Públicas, Advocacia-Geral e demais profissionais da área de Direitos Humanos).

A inscrição é gratuita, devendo o interessado enviar e-mail para o seguinte endereço:
No corpo do e-mail, deverá constar o nome completo do inscrito, bem como a instituição a que pertence.

Pedimos seja levado 1 (um) quilo de alimento não-perecível no ato do credenciamento, para que seja doado a instituições beneficentes.

Gentileza conferir ampla divulgação a tão importante evento em suas listas de e-mails e aos contatos de interessados.

Bruno Martins Soares
Diretor de Proteção dos Direitos Humanos
Superintendência de Promoção e Proteção dos Direitos Humanos
Subsecretaria de Direitos Humanos
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais - SEDESE/MG

bruno.soares@social.mg.gov.br

(31) 3348-4464

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Instituto Mais Cidadania - Seleção de Vagas no Nordeste

Seleção para Vagas no Nordeste

O Instituto Mais Cidadania está selecionando profissionais na área de humanas para projeto social em dois estados no Nordeste. Os municípios onde os trabalhos serão realizados são: ALAGOAS - Rio Largo e São Luis do Quitunde; PERNAMBUCO - Sirinhaém e Ipojuca. São três vagas para cada estado, sendo uma para Mobilizador/a Local (R$ 3.0000,00 por 40h) e duas para Assistente de Campo (R$ 1.300,00 por 30h).

O trabalho consiste em realizar parcerias institucionais para oferecer serviços sociais gratuitos para comunidades populares, em eventos que promoverão os direitos de cidadania, através de mobilização comunitária.

As atividades de campo terão duração de dois meses e início imediato. É necessário morar em um dos dois estados e ter formação na área de humanas, preferencialmente serviço social, ciências sociais, psicologia, geografia, economia e administração. Professores/as são bem-vindos. Os currículos deverão ser enviados para:
selecao_nordeste@hotmail.com
O prazo final é 15/12/2010.

Maurício França Fabião
Sociólogo, Professor e Mestre em Ciências Sociais (Uerj)
Artigos Sociais:
http://mauriciofrancafabiao.blogspot.com
Diretor Geral do Instituto MAIS Cidadania - EducAção contra Pobreza
Professor filiado ao SEPE-RJ e ao SINPRO-Rio - "Sozinho o problema é seu!"
Coordenador Estadual da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Comitê Rio)

Informe sobre o 3º Seminário do Plano Metropolitano

Informe sobre o 3º Seminário do Plano Metropolitano

Comunicamos que o Seminário do Plano Metropolitano (PDDI) não será realizado no dia 02/12/10, como previsto. Esclarecemos que o Seminário deverá ser realizado em 2011, após a análise do produto final que está sendo consolidado pela UFMG.

Pedimos desculpas por algum transtorno decorrente desse adiamento, e agradecemos a todos que participaram dessa fase de construção do PDDI.

Equipe de Mobilização do PDDI

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Convite - Inauguração do Espaço Negra

Convite - Inauguração do Espaço Negra


Segue em anexo o convite oficial.

Adalete Paxeco
33537659
Coordenadoria de Igualdade Racial

Educadores defendem educação integral em escolas públicas de educação básica

Educadores defendem educação integral em escolas públicas de educação básica

29/11/2010 11:37 - Portal Brasil

Educadores, gestores governamentais e integrantes de universidades públicas que participaram do Seminário Internacional Educação Integral em Jornada Ampliada, na última sexta-feira (26), em Brasília, aprovaram uma carta onde reafirmam a importância do Programa Mais Educação e destacam os desafios para os próximos quatro anos.

Entre os desafios, estão a oferta de educação integral em 32 mil escolas públicas da educação básica e a formação de um fundo de longo prazo com recursos do Pré-Sal para ampliar o financiamento das atividades do programa.

Hoje, segundo a diretora de educação integral da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC), Jaqueline Moll, a educação integral em jornada ampliada atende 10 mil escolas e 2,2 milhões de estudantes. Em 2011, o objetivo é alcançar 15 mil escolas e 3 milhões de alunos. A ampliação constante precisa de mais recursos, porque o País tem 53 milhões de alunos na educação básica.

O fundo com verbas do Pré-Sal seria uma forma de aumentar os investimentos no programa, incluir novas escolas e estudantes, além de consolidar o Mais Educação como política pública. Outro desafio citado na carta é a rediscussão dos currículos dos cursos de graduação e pós-graduação que formam profissionais para o magistério. O objetivo é incluir nos currículos temas como a gestão e a formulação conceitual da educação integral.

No final do seminário, gestores do Mais Educação de diversos municípios apresentaram suas experiências sobre o andamento do programa em suas cidades. Marinês do Carmo da Silva, coordenadora do comitê metropolitano de Porto Alegre, explicou que o comitê é um espaço de discussões que reúne as escolas da rede estadual e de 15 municípios da região metropolitana que oferecem educação integral.

Na experiência de Porto Alegre, a gestão é compartilhada e executada em sistema de rodízio entre os parceiros. Este ano, a educação integral está presente em 240 escolas estaduais e em 480 das redes municipais. O objetivo em 2011 é incluir mais 400 escolas que apresentam baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

Danilo de Melo Souza, secretário municipal de Palmas, disse que a experiência do seu município mostra que gestores e educadores precisam enxergar os espaços disponíveis, especialmente na escola, que podem proporcionar a ampliação do programa. O refeitório, explicou, após as refeições e lanches pode ser usado para aulas de artes; e a biblioteca pode ser usada para aulas de xadrez. “Existem espaços que estão na nossa frente e não enxergamos”.

Fonte:
Ministério da Educação

domingo, 28 de novembro de 2010

Feira Brasileira de Eventos

Nos dias 1, 2 e 3 de abril de 2011, acontecerá em Belo Horizonte, na Serraria Souza Pinto, a Feira Brasileira de Eventos.

Única do gênero, a feira se propõe a agrupar em stands individuais, os mais importantes eventos do Brasil. Será uma forma de potencializar os principais eventos, promover uma integração entre eles, promovê-los como destinos turísticos e divulgá-los para o Brasil e o mundo através do Catálogo Brasileiro de Eventos.

Durante a feira serão apresentados cases de sucesso, palestras, oficinas, workshops e shows artísticos dos mais diversos segmentos, além de um fantástico espaço gastronômico.

Será uma grande oportunidade para que sua empresa ganhe maior projeção participando deste evento.

Os stands estão à venda.

Visite o site
www.feirabrasileiradeeventos.com.br

Ivan Chagas
Produtor Executivo
31-9868-8300 / 31-3011-2962

Feira Brasileira de Eventos
www.feirabrasileiradeeventos.com.br
E-mail:
info@feirabrasileiradeeventos.com.br

Seleção para Vagas no Nordeste

Seleção para Vagas no Nordeste

O Instituto Mais Cidadania está selecionando profissionais na área de humanas para projeto social em dois estados no Nordeste. Os municípios onde os trabalhos serão realizados são: ALAGOAS - Rio Largo e São Luis do Quitunde; PERNAMBUCO - Sirinhaém e Ipojuca. São três vagas para cada estado, sendo uma para Mobilizador/a Local (R$ 3.0000,00 por 40h) e duas para Assistente de Campo (R$ 1.300,00 por 30h).

O trabalho consiste em realizar parcerias institucionais para oferecer serviços sociais gratuitos para comunidades populares, em eventos que promoverão os direitos de cidadania, através de mobilização comunitária.

As atividades de campo terão duração de dois meses e início imediato. É necessário formação na área de humanas, preferencialmente serviço social, ciências sociais, geografia, economia e administração. Professores/as são bem-vindos. Os currículos deverão ser enviados para selecao_nordeste@hotmail.com. O prazo final é 15/12/2010.

Forte abraço,

Maurício França Fabião
Sociólogo, Professor e Mestre em Ciências Sociais (Uerj)
Artigos Sociais:
http://mauriciofrancafabiao.blogspot.com
Diretor Geral do Instituto MAIS Cidadania - EducAção contra Pobreza
Professor filiado ao SEPE-RJ e ao SINPRO-Rio - "Sozinho o problema é seu!"
Coordenador Estadual da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Comitê Rio)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A criação geme em dores de parto



17 de abril de 2011 - Domingo de Ramos

O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.

A figura do rio com a água escurecida e suja representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado do homem.

Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. Sendo, portanto, referência ao lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).

Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos, de todos os seus 'gritos de dor' - a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.

Novidades na prestação de contas da merenda

Sex, 19 de novembro de 2010

ASCOM-FNDE (Salvador) – A partir de 2011, os gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar nos estados e municípios terão de seguir novas regras ao prestar contas dos gastos feitos com os recursos enviados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda dos alunos das redes públicas de ensino.

Um novo formulário foi concebido para reunir informações sobre as três fases da prestação de contas – cumprimento das formalidades, análise técnica e análise financeira – e, assim, facilitar sua apreciação pelas áreas técnicas do Fundo. O documento não torna fácil o trabalho apenas do governo federal. Com explicações claras e orientações sobre seu preenchimento, ele também vai ajudar os gestores municipais e estaduais a fazer uma prestação de contas precisa. O documento foi apresentado na tarde de hoje aos participantes do 5º encontro nacional de alimentação escolar, em Salvador.

“Com o formulário, o número de prestações de contas com erro vai diminuir muito”, acredita Orvalina Ornelas, coordenadora geral de prestação de contas do FNDE. Segundo ela, cerca de 40% dos erros nas prestações de contas são meramente formais, como a falta de assinatura do responsável, o esquecimento de juntar o extrato bancário à documentação ou o preenchimento incorreto do formulário.

Roteiro – Novidades também no roteiro para o parecer dos conselhos de alimentação escolar (CAE) sobre a situação em seus estados ou municípios. O FNDE elaborou um passo a passo detalhado sobre como o CAE deve acompanhar as atividades dos órgãos públicos responsáveis pela merenda, desde a compra dos alimentos até a distribuição das refeições aos alunos. “Este roteiro incentiva o olhar crítico do conselheiro, já que não é meramente um questionário, mas sim um documento com informações sobre como deve ser executado o programa e perguntas sobre como o programa está sendo desenvolvido no município”, diz a nutricionista Carolina Chaves, do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade de Brasília.

Para a coordenadora nacional do programa de alimentação escolar, Albaneide Peixinho, os novos formulários de prestação de contas e roteiro para o parecer do CAE são ferramentas inovadoras, que ajudarão o FNDE a ter uma radiografia da situação da merenda escolar em todo o país.

Albaneide lembra, ainda, que estados e municípios devem estar atentos à prestação de contas das compras da agricultura familiar para a alimentação escolar. Segundo ela, se um município recebeu do programa R$ 100 mil em 2010, no mínimo R$ 30 mil terão de ser gastos com alimentos da agricultura familiar.



Assessoria de Comunicação Social

Trens turísticos de Minas são apresentados ao mercado paulista



Maria fumaça que faz o percurso entre São João del-Rei.
Foto:Divulgação/FCA

Um encontro com o passado que tem como cenário as montanhas de Minas Gerais. As viagens a bordo dos trens turísticos são mais que um passeio. O som do apito da Maria Fumaça que liga São João del-Rei a Tiradentes, no Campo das Vertentes, e as sinuosas curvas entre os morros do trecho entre Ouro Preto e Mariana, na região Central do Estado, levam ao coração do turista a nostalgia que todo mineiro carrega.

Estes atrativos foram o tema do Workshop Trens Turísticos - Encantos de Minas Gerais, realizado na noite dessa terça-feira (23), no
Espaço Minas Gerais, em São Paulo (SP). O evento teve o objetivo de incentivar a comercialização dos produtos turísticos mineiros, principalmente os trens turísticos, no mercado paulista. O workshop capacitou 70 agentes de viagem e contou com a presença do secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Maurílio Guimarães.

De acordo com o secretário-adjunto, os trens são atrativos singulares, que incitam, inclusive, a curiosidade do turista internacional. “Estamos em São Paulo ofertando o que Minas Gerais tem de melhor para o maior mercado emissor de turistas do Brasil”, afirmou Guimarães. Durante a capacitação, os agentes e operadores de São Paulo receberam informações sobre os atrativos turísticos dos passeios: Águas, Serra, Ouro Preto a Mariana, de São João del-Rei a Tiradentes e do trem de passageiros de Belo Horizonte a Vitória.

Para a supervisora comercial dos Trens Turísticos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Cássia Almeida, o workshop foi uma grande oportunidade para relembrar o mercado paulista dos encantos dos trens turísticos de Minas Gerais. “Estamos mostrando nosso trecho de Tiradentes a São João del-Rei, que já é consagrado, e também fazendo a apresentação comercial do trecho Ouro Preto / Mariana. Esperamos aumentar o número de visitantes e contribuir cada vez mais para que o destino Minas Gerais seja encantador”. Ainda de acordo com a supervisora, de janeiro a outubro de 2010, os dois trechos operados pela FCA transportaram mais de 150 mil passageiros.

Na sequência do workshop, houve um Encontro de Negócios, com a participação das operadoras mineiras de turismo MGM, New Line e CVC (Projeto Minas CVC) e também das empresas TRIP Linhas Aéreas, Hotel Tauá e Ferrovia Centro Atlântica, além dos agentes e operadores de turismo de São Paulo presentes no evento.

Trens Turísticos

Da histórica Estação Ferroviária de Belo Horizonte sai a locomotiva que leva o viajante por uma agradável viagem até Vitória, no Espírito Santo, atravessando o Quadrilátero Ferrífero e o Vale do Rio Doce. Para quem só quer fazer um bom programa no fim de semana, uma opção é seguir até a cidade de Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais, em um percurso de apenas 80 km.

O Trem das Águas percorre o trecho compreendido entre São Lourenço e Soledade de Minas, no Sul do Estado, com o objetivo de resgatar a memória da legendária ferrovia que ligava o eixo São Paulo/Rio de Janeiro à cidade de Três Corações, passando pelo Circuito das Águas. Guiada por uma autêntica locomotiva a vapor, a nostálgica viagem traz de volta o romantismo dos antigos passeios de trem de passageiros com toda sua poesia e beleza, enquanto o visitante degusta deliciosos queijos, doces e vinhos, relembrando os velhos tempos em que o progresso chegava pelos trilhos.

A Maria Fumaça do Trem da Serra segue descobrindo muitos encantos e revelando os segredos da Mantiqueira, de Passa Quatro até Coronel Fugêncio. Na estação de Manacá é feita uma breve parada, em que os turistas podem visitar uma feira de artesanato enquanto a locomotiva é preparada para subida da serra, passando pelas corredeiras do Manacá e pela ponte Estrela.

Percorrer os 12 km de São João del-Rei a Tiradentes é viajar pelos encantos da história de Minas Gerais. Inaugurada em 1881 por D. Pedro II, a estrada de ferro abre caminho para um passeio exuberante pelas serras do complexo da Mantiqueira, fazendas centenárias, rios e estações. Na Estação de São João del-Rei está o Museu Ferroviário, que traz em seu interior documentos, equipamentos e veículos ferroviários, além de locomotivas de vários períodos da história. Outra atração imperdível é a Rotunda, com suas centenárias locomotivas Baldwin a vapor, além de carros e vagões que fizeram a história do passado ferroviário.

O trecho ferroviário percorrido de Ouro Preto a Mariana encanta visitantes do Brasil e do mundo com seus 18 km de história, cultura e belezas naturais. Todo o complexo arquitetônico, do qual o trem faz parte, foi revitalizado em 2006 e hoje abrange duas estações, além de uma completa estrutura de entretenimento. Essa encantadora viagem conta até com um vagão panorâmico, especialmente desenvolvido para que o passageiro tenha total visibilidade da magnífica paisagem entre as duas cidades.

Fonte: Secretaria de Estado de Governo

III Seminário Nacional do PAA

Mais de 800 representantes governamentais e da sociedade civil se reúnem, em Brasília, para discutir a consolidação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA).


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O III Seminário Nacional do PAA acontece entre 24 e 26 de novembro, em Brasília, e reúne cerca de 800 representantes governamentais e da sociedade civil. A discussão está pautada por um balanço do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) e pela consolidação de políticas públicas continuadas de acesso à alimentação.

Este III Seminário é organizado no contexto da consolidação da Política e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A regulamentação e o controle social do PAA são temas importantes, tendo em vista a realização da IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, prevista para novembro de 2011.

O evento está estruturado em painéis e mesas-redondas, nos quais serão apresentados temas e informações relativos à agricultura familiar, soberania e segurança alimentar e nutricional, dados do balanço do PAA e discussões sobre as estratégias de continuidade. Haverá também oficinas temáticas para a troca de experiências entre os participantes.

Veja as fotos deste evento no Banco de Imagens

Saiba mais sobre o PAA.

Indicadores de Segurança Alimentar e Nutricional - 2010


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Vozes roucas e cansadas

Vozes roucas e cansadas

O ser humano é sempre um valor em si e por si, e exige ser considerado e tratado como tal, e nunca ser considerado e tratado como um objeto que se usa, um instrumento, uma coisa”. (Doc.42 –CNBB)

A escola é feita de gente. De gente que investe as melhores energias de sua vida para potencializar a vida dos outros. De gente que espera, da escola, as melhores respostas para encaminhar sua vida pessoal e social. Se a educação é o maior instrumento de transformação da sociedade, através do acesso universal ao conhecimento e da socialização, precisamos refletir sobre quais condições acontece a vida na escola.

O maior desafio dos educadores é motivar os educandos para o aprender. Muitos jovens trazem consigo a ausência de perspectivas de vida e de futuro profissional, o que dificulta aos mesmos realizarem os sacrifícios que a vida de estudante impõe. Outros tantos vêem a escola como apenas um espaço de conhecimento e reconhecimento social, relegando o estudo para segundo ou terceiro plano.

Bráulio Tavares, em Carta ao Professor, revista Carta na Escola novembro de 2010, refere que o que falta aos jovens não é inteligência, mas é motivação. E complementa dizendo que “a escola não ensina conteúdos, ensina disciplina. Ensina uma penosa lição de vida, a de que não estamos aqui para fazer o que queremos, mas para fazer as nossas obrigações”. Na visão do autor, o jovem nem sempre tem disposição para encarar a passagem da vida adolescente para a vida adulta, uma vez que a adolescência “é o momento da perda do paraíso, o momento de começar a quebrar pedras e calejar as mãos”. Reconhece que, diante da Ditadura do Presente e da Hiperinflação do Prazer, a escola deve buscar brechas para construir atividades humanas que atraiam os jovens.

O educador e educadora são os agentes do processo que dinamizam a aprendizagem no ambiente escolar. Mas estes não estão preparados suficientemente para uma nova abordagem da educação: a visão integradora do ser humano e a cooperação de todos os atores envolvidos no processo educacional. Aliás, nem a escola está organizada para dar conta desta abordagem. E nem os educadores não estão sendo motivados para dar conta dos desafios da educação em nossos tempos.

A crise na educação só não é maior por conta da bravura e do sacrifício da maioria dos educadores brasileiros. Sem a melhoria das condições de trabalho e sem a valorização do trabalho educativo, vamos postergando a tão necessária qualidade do ensino público brasileiro. E acumulando frustrações.

A escola deveria ser um espaço privilegiado de construção de saber, com condições para atender, compreender, estimular e cuidar das nossas crianças, adolescentes e jovens. Os méritos na educação não estão nos números, mas na qualidade das relações que constituem seres humanos mais dignos, mais sábios e mais realizados.

Vozes roucas e cansadas precisam de recesso e de férias. Ano que vem, novos ventos e novos ambientes desejam encontrar.

Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos.

Festa em defesa das comunidades ameaçadas de despejo

Festa em defesa das comunidades ameaçadas de despejo

O Fórum Permanente de Solidariedade às Ocupações de Belo Horizonte convida a todos(as) para uma grande festa em defesa dessas comunidades que tem sido exemplo para o país e o mundo de organização e resistência.

Mais informações abaixo.



Participe!

Ocupação Dandara!
http://ocupacaodandara.blogspot.com

Imagem dos Povos - Audiovisual das Américas, Diversidade Cultural e Mídia Digital

Audiovisual das Américas, Diversidade Cultural e Mídia Digital
29 de novembro a 12 de dezembro

Pioneiro no país, Imagem dos Povos irá oferecer parte de seu acervo de filmes pela internet

19 filmes serão disponibilizados no site oficial do evento para escolas e associações comunitárias entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro

O festival internacional Imagem dos Povos realizará mais uma ação para aproximar o público das produções audiovisuais das Américas e África, entre os dias 29 de novembro e 12 de dezembro. Durante esse período e pela primeira vez no país, um Festival disponibilizará, durante 14 dias para escolas, associações comunitárias e organizações culturais o acesso via internet ao repertório de filmes africanos, caribenhos e afro americanos. A iniciativa do festival faz parte também das atividades comemorativas do mês da consciência negra.

O modelo proposto pelo Imagem dos Povos segue a linha adotada pelos festivais Sudance e Tribeca, ambos dos Estados Unidos, que realizaram bem-sucedidas experiências no ramo. O objetivo é disponibilizar dos 19 filmes que foram exibidos durante a programação do festival, oferecendo mais uma oportunidade àqueles que não tiveram chance de comparecer ao Cine Belas Artes, em Belo Horizonte , entre os dias 17 e 23 de setembro, quando foram realizadas as exibições do Imagem dos Povos.

Esse é um projeto ambicioso em fase de experimentação, que visa democratizar cada vez mais o acesso às produções audiovisuais, ao mesmo tempo em que forma público para as produções do segmento. Segundo o diretor do Imagem dos Povos, Adyr Assumpção, a veiculação do acervo pela internet significa uma ampliação do público que poderá ter acesso ao repertório explorado pelo festival. “Muitas vezes os filmes viajam muitos quilômetros para ficarem pouquíssimos dias em cartaz. Com a veiculação dos títulos pela internet, as pessoas poderão ter acesso a essas produções, colocando-as em contato maior com o seu cotidiano”, afirma Adyr.

Como acessar

O repertório de filmes estará disponível no site www.imagedosmdospovostv.com e serão exibidos por streaming. A escola, organização ou associação interessada em acessar os filmes deve solicitar a inscrição através do e-mail iptv@imagemdospovos.com.br. Esta mensagem será respondida com uma senha de acesso que terá a validade de 24 horas a partir do primeiro acesso. Cada senha dará direito a acesso a apenas um filme por vez, no entanto, uma mesma instituição pode solicitar acesso a filmes diferentes durante o período de exibição via internet.

Os filmes poderão ser assistidos diretamente na tela do computador ou conectados em projetores ou aparelhos de televisão. No entanto, é necessário estar conectado pela internet durante todo o tempo da projeção. Caso seja necessário, no espaço de 24 horas, a sessão poderá ser interrompida e reiniciada.

A seleção de filmes:

Os filmes que estarão disponíveis na internet foram organizados em três blocos, segundo sua origem:

África: Serão disponibilizados 16 filmes dirigidos por jovens cineastas africanos. Os filmes foram divididos em cinco programas diferentes pela curadora Mahen Boneti:

Primeiro programa - A idade da Inocência

Segundo programa - Cinema Popular (o Chamado de Nollywwod)

Terceiro programa - Libertação Popular (O espírito da Independência)

Quarto programa - Popular Longing for Home (Procura por Novos Espaços)

Quinto programa - Redemption.

Caribe: No segundo bloco estão reunidas produções relacionadas com o Caribe. Serão apresentados dois programas dirigidos por Steve e Sthèphanie James com produção da Shakti Productions de Guadalupe no Caribe. Esses dois programas apresentam as experiências de mulheres afro caribenhas em diversos lugares do mundo.

Brasil: O terceiro bloco é composto de uma animação realizada em Belo Horizonte “Oxossi e o pássaro das feiticeiras”, do diretor Tatu Guerra.

A sinopse completa dos filmes disponíveis em cada bloco está disponível no endereço:
www.imagedosmdospovostv.com.

Serviço
Audiovisual das Américas, diversidade cultural e mídias digitais
Data: 29 de novembro a 12 de dezembro
http://www.imagedosmdospovostv.com/

Assessoria de Imprensa
Sinal de Fumaça – A comunicação original
Fone: (31) 3264-4404
Sérgio Stockler (31) 9143 1001
Email: sergio@sinaldefumaca.com.br

Viviane Afonso de Araújo (31) 8889 2901
Email: viviane@sinaldefumaca.com.br

Peça - Enquanto você não chega

Vinte e duas crianças, do Aglomerado da Serra, vão subir no palco para apresentarem a peça “Enquanto você não chega”

A apresentação será no dia 7 de dezembro, no teatro do colégio Monte Calvário, às 20h. A peça, livremente inspirada na obra “A Menina e o Pássaro Encantado”, de Rubem Alves, faz parte do projeto sociocultural Toda Quinta

Belo Horizonte, novembro de 2010 – 22 crianças com idade entre 7 e 13 anos vão subir no palco de um teatro pela segunda vez. Este ano, elas vão encenar a peça “Enquanto você não chega”, inspirada na obra de Rubem Alves, “A Menina e o Pássaro Encantado”.

O Toda Quinta é um projeto sem fins lucrativos e tem o objetivo de promover a inclusão social das crianças que frequentam a Unidade II da Creche das Rosinhas, conhecida popularmente como Casa da Soledade. A Casa da Soledade fica na Vila Nossa Senhora da Conceição, no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

A apresentação de estreia, na terça-feira, 07 de dezembro, às 20h, será no teatro do colégio Monte Calvário, avenida do Contorno, 9.384, bairro Prado. No dia 9 de dezembro, as crianças vão se apresentar na Comunidade da Serra, rua Délio Tavares, 20, Igreja Evangélica Quadrangular, também às 20h.

Segundo a diretora do espetáculo, a atriz e locutora Danielle Braga, a opção de trabalhar “A Menina e o Pássaro Encantado” se deu pelo texto poético que valoriza a espera. “Hoje em dia, muito em função da velocidade promovida pela internet e pelos fast foods, as pessoas sofrem quando precisam esperar por algo. O texto ainda ressalta a consciência sobre o respeito, a liberdade e as emoções do ser humano, ressalta.

Ainda de acordo com a diretora, ver as crianças do Aglomerado da Serra pisando no palco pelo segundo ano consecutivo é motivo de alegria e realização. “Espero que elas se divirtam em primeiro lugar. E acredito que, se for como no ano passado, a estreia será uma surpresa maravilhosa, pois as crianças superaram minhas expectativas, mostrando coragem, novidades e muita concentração”, finaliza.

O Projeto

Tudo começou no ano de 2009 com a proposta de que as crianças encenassem uma peça teatral. E é por meio de exercícios de interpretação, expressão corporal, técnica vocal, alongamentos, alem de várias oficinas, que as crianças se preparam para apresentar anualmente uma montagem em um espaço cultural de Belo Horizonte e no próprio Aglomerado.

A música está sempre presente nas aulas para nortear o processo criativo. Seu poder sensorial impulsiona as emoções, o conhecimento melhor do funcionamento do corpo e a percepção do espaço próprio e do espaço do outro, fazendo com que as crianças descubram novos olhares e possibilidades de composição de personagens.

O objetivo inicial e final do projeto Toda Quinta é criar novas oportunidades para as crianças do Aglomerado da Serra. Por meio das aulas de teatro, muitas vislumbram um futuro profissional como atores, atrizes, dançarinos, sonoplastas, cartunistas, humoristas, bailarinas e até estilistas. Outra meta é proporcionar diversão às crianças, pois acreditamos na importância de uma relação leve com elas. Que haja compromisso sim, mas que seja antes de tudo divertido!

No início do Projeto Toda Quinta, o grupo de atores era formado por 15 crianças, número que subiu para 22 em 2010. Motivo de muito orgulho para a equipe e, de todos aqueles que contribuem para o projeto.

Serviço:
07/12/10 (Estréia)
Projeto Toda Quinta
Apresentações da peça “Enquanto você não chega”
Entrada Gratuita
Horário: 20h

Endereço – Avenida do Contorno, 9.384, bairro Prado (Teatro do colégio Monte Calvário)

09/12/10
Horário: 20h
Endereço: Rua Délio Tavares, 20, Aglomerado da Serra (Igreja Evangélica Quadrangular)
(PS. – Temos fotos e imagens de divulgação)

Assessoria de imprensa
Rosilene Leoni –9130-7219
Danielle Braga – Diretora do espetáculo – 9992-2351

Escolas de Contagem (MG) e Moçambique trocam cartas e aproximas dois continentes

Escolas de Contagem (MG) e Moçambique trocam cartas e aproximas dois continentes

A aproximação de dois continentes, reafirmando uma identidade comum e fortalecendo a tolerância e a cultura de paz. É o resultado da troca de cartas entre alunos da Escola Municipal “Paulo Cezar Cunha”, de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), e a Escola Primária e Completa de Canongola, na Província de Tete, em Moçambique.

Desde o final de 2008 as duas escolas começaram a trocar correspondências, mas foi ao longo de 2010 que o intercâmbio se consolidou e foi ampliado, em função do Projeto “Cartas Além-Mar”, que integra a Sétima Edição do Programa Minha Escola Cresce, do Instituto Arcor Brasil. O Projeto está vinculado ao sentido da Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que prevê o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas do país.

O conhecimento da dura realidade dos colegas africanos é um dos impactos do Projeto “Cartas de Além-Mar” entre os alunos da escola de Contagem. Na escola moçambicana a relação professor/aluno é de um para cada grupo de 89 a 95. Em cada carteira se acomodam quatro alunos. A escola moçambicana enviou jornais locais, fotografias e outros materiais, subsidiando os debates que aumentaram na EM “Paulo Cezar Cunha”, que já recebeu o reconhecimento da Unesco pela iniciativa.

Em 2010, em sua Sétima Edição, o Programa Minha Escola Cresce dá apoio a 20 projetos, de escolas públicas do interior paulista, de Contagem (MG) e Ipojuca (PE). Em sete anos o Instituto Arcor Brasil já deu apoio a 144 projetos, de bibliotecas, hortas escolares, oficinas culturais e esportivas, educação ambiental e inclusão de alunos especiais, entre outros temas. O Programa visa dar suporte a projetos que revitalizem a escola pública, incentivem a participação da comunidade na vida escolar e fortaleçam o protagonismo dos alunos.

Fotos Crédito: Adriano Rosa/Instituto Arcor Brasil

Mais informações:

Instituto Arcor Brasil – www.institutoarcor.org.br
José Pedro Martins – Consultor de Comunicação
(19) 8206.1867 –
josepmartins@uol.com.br

Casa das Rosas - Sarau com poetas mineiros aldravistas e lançamento



Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - Deia Leal
Diretora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais-Minas Gerais
Presidente Fundadora da ALB-Mariana
(31) 8893-3779
Livros: "Cenário Noturno" (poesia) Livraria Martins Fontes Paulista.
http://www.martinsfontespaulista.com.br/site/detalhes.aspx?ProdutoCodigo=299396
"Flora: amor e demência & Outros Contos
http://pontoleituramariana.blogspot.com/2010/10/novo-livro-flora-amor-e-demencia-outros.html#links
Telas
http://deia-leal.artelista.com/
Ponto Itinerante de Leitura
http://pontoleituramariana.blogspot.com/
A vida é metonímica
cada olhar
é cada olhar
e o contínuo
que ela
parece ser
é soma de frações.

Venha fazer parte de 3º Encontro Nacional de Educadores em PlugEdu - A Rede Social dos Educadores

Venha fazer parte de 3º Encontro Nacional de Educadores em PlugEdu - A Rede Social dos Educadores

Horário: 14 janeiro 2011 o dia inteiro
Local: SESC Copacabana
Organizado por: Paty Fonte

Descrição do evento:
Pelo 3º ano consecutivo o site Projetos Pedagógicos Dinâmicos promove no mês de janeiro encontro de formação continuada a docentes.

Como sabiamente afirma Gilberto Teixeira:

“Vivemos num mundo que se transforma, que nos transforma e que é transformado por nós...
...Mais do que aprender a fazer, o ser humano de nossos dias deve ser formado para aprender a aprender. E esse aprendizado precisa realizar-se de maneira coletiva, com uma visão ampla e não fragmentada.”

O mundo avança avassaladoramente...

O ensino tradicional baseado na transmissão e acúmulo de informações - aquilo que Paulo Freire chamava de "educação bancária” não condiz com a sociedade da informação, globalizada e multimídia.

Há uma inquietação geral por parte dos educadores frente aos desafios da atualidade, o que só resolveremos com otimismo, determinação, sentimento e, principalmente humildade – disponibilidade para aprender tanto quanto para ensinar. Aprender novas técnicas, aprender a se colocar no lugar do aluno, aprender a ver o mundo com os olhos do novo tempo, usufruindo das inúmeras possibilidades que ele oferece. Há de se ter coragem, ousadia, mas, sobretudo ideal. A certeza que podemos viver num mundo melhor, transformando-o através de uma educação eficaz.

Em grupo, unimos esforços em prol da superação dos desafios.

Essas e outras questões serão abordadas no evento.

Não perca a oportunidade de iniciar o ano letivo com novas idéias, ousando inovar em sua escola.

Programação:Educadores especializados mediarão os temas:

* O desafio de educar no século XXI
* Pedagogia de Projetos: uma postura pedagógica ou uma técnica de ensino?
* Conflitos e Violência na Escola: Como agir?
* Pedagogia do Sentimento: a importância da afetividade no ato de educar.
* Ludicidade e Criatividade: parceiros indispensáveis no processo ensino-aprendizagem.

Através de uma metodologia prática, dinâmica e interativa com apoio de recursos visuais em um ambiente confortável e acolhedor.

Investimento ( incluindo material, certificado e cofee break ):

* Até dia 10/12/2010 : R$85,00
* De 11/12/2010 a 10/01/2011: R$95,00
* No dia do evento: R$105,00

OBS: Descontos para grupos – solicite informação via e-mail.

Sorteio de cursos online e camiseta Paixão de Educar durante o evento.

Formas de pagamento:Em espécie no dia do evento ou através do sistema Pag Seguro,que aceita débito automático em conta, boleto ou parcelamento em cartões de crédito.
Esse tipo de pagamento é rápido e seguro, garantido pela UOL que mantém sigilo absoluto dos dados.

Inscrições através do site:

Ver mais detalhes e RSVP em PlugEdu - A Rede Social dos Educadores:
Clique aqui

IBGE: Menores ou adolescentes em conflito com a lei representa apenas 0,1425% do total de jovens

A população de adolescentes em conflito com a lei
Enviado por luisnassif, qua, 24/11/2010 - 18:46
Por Henrique Marques Porto

Nassif e sergior
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O tamanho do problema é esse mostrado pelo gráfico. Os dados são de 2006 e não sei se existem outros mais recentes. "(...) apenas 0,1425% representava a população de adolescentes em conflito com a lei". Ou um total de 34.870 adolescentes autores de atos infracionais.

Reclusão não resolverá o problema. O país que conseguiu tirar da miséria 24 milhões de pessoas e incluir socialmente outras 12 milhões em cerca de 6 anos pode encontrar uma alternativa para esses cerca de 40 mil meninos e meninas, que não seja construir as "febens" da vida.

Comparação entre total de adolescentes de 12 a 18 anos e aqueles em conflito com a lei - 2005/2006

Comparação entre população total de adolescentes entre 12 e 18 anos, e aqueles em conflito com a lei – 2005 / 2006



Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) – 2005/2006 -Organização: Marcelo Iha
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes aos anos de 2005 e 2006, o Brasil tinha 24.461.666 de adolescentes entre 12 e 18 anos.

Desse total, apenas 0,1425% representava a população de adolescentes em conflito com a lei. Tal porcentagem, em números absolutos, significa 34.870 adolescentes autores de atos infracionais cumprindo algum tipo de medida socioeducativa em todo o Brasil. A respeito, recomendo a esclarecedora palestra do professor Dalmo Dalari feita na VI Conferência Nacional da Criança e do Adolescente, realizada em dezembro de 2005, em Brasília.

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III Seminário Nacional de Formação: Estado, poder e bem viver nas comunidades indígenas


Conselho Indigenista Missionário. 24/11/2010 – 20:11. Canais. Notícias.

http://www.cimi.org.br/

III Seminário Nacional de Formação: Estado, poder e bem viver nas comunidades indígenas

No penúltimo dia do encontro, os participantes acompanharam exposições de pesquisadores e acadêmicos sobre Estado e Poder e os Governos de esquerda na América Latina

Movimentos sociais, Estado Nação, poder e bem viver indígena. Estes termos nortearam as discussões do penúltimo dia do III Seminário Nacional de Formação do Cimi, que acontece em Luziânia-GO. Com as contribuições de Lino João, César Sanson, Pablo Dávalos, Cacique Babau e Maurício Guarani, os participantes discutiram “Estado e Poder”, os “Governos de esquerda na América Latina”, e as “Experiências indígenas do bem viver”.

O antropólogo e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Lino João de Oliveira Neves, durante a mesa “Estado e poder”, fez uma pequena abordagem histórica sobre o que é o Estado Nação, política e poder, fazendo em seguida uma relação do tema com o movimento indígena.

Num primeiro momento, Neves mostrou que os termos de Estado, Estado Nação, Território, Soberania, são todos forjados no iluminismo e no nascimento de uma modernidade ocidental. Mas, essa modernidade é a afirmação de uma única ordem de saber: o saber europeu. Com as colonizações, esta ordem única de cultura é instituída nas colônias. “É a negação de outras culturas e isso é efetivado de várias formas: com a invisibilização, a subordinação, a exclusão e por fim a eliminação total do outro”.

Mas a situação começa a se modificar. De acordo com Neves, até a década de 1970, tudo ocorreu como o colonizador queria. “Mas depois disso o índio diz: ‘Quero ser eu! Não quero ser europeu!’”. Assim começa a resistência consciente e política. Se antes a luta era no corpo a corpo, a partir deste momento começa a ser de afirmação de sua cultura, sua forma de organização, sua língua.

Para o professor, o movimento indígena deve ter uma relação política com o estado e não técnica. “A ação técnica é um dever do Estado para todos os cidadãos. É desenvolver políticas públicas, atender as demandas”, ressaltou. A grande questão é quando o Estado age de forma política. Para Lino, ele age politicamente quando decide ou não atender as demandas indígenas e é exatamente o que acontece no cotidiano de muitas comunidades: o Estado decide não agir e muitos povos sofrem com problemas nas áreas de educação, saúde, demarcação de terras.

Lino acredita que negar o ser político que é o indígena é uma forma de o Estado despolitizar e enfraquecer a luta desses povos. “As demandas políticas dos indígenas viram soluções técnicas e o Estado age para camuflar a atuação dos povos nas suas próprias conquistas”, destacou. Na opinião do professor, é necessário um estado plurinacional, pluricultural e pluriétnico fora desse modelo capitalista para que as comunidades indígenas existam tranqüilas na plenitude do bem viver. “Um Estado plural aceita as diferenças e está de acordo com os princípios do bem viver”, finalizou.

Governos de “esquerda” na América Latina

“Os governos da América Latina (A.L.) estão acelerando a crise civilizacional”. César Sanson, pesquisador do CEPAT e parceiro do IHU, depois de fazer todo um apanhado sobre as crises energéticas, as crises ambientais, mudanças climáticas, ressaltou que os governos ditos de esquerda são sim grandes aceleradores desse modelo neo-desenvolvimentista. Na segunda palestra do dia, ele destacou que governos dos países latinoamericanos têm uma forte referência no modelo desenvolvimentista dos anos 1950.

Se nas décadas de 1980 e 1990 o modelo neoliberal liderava com privatizações, reforma das instituições, capital internacional, campanha para que os países se inserissem no processo de globalização e inserção subordinada dos países na economia mundial, os governos da A.L. se elegeram contra esse processo. “E esse governos se elegem com grande apoio dos movimentos sociais que lutavam contra o sistema vigente”.

Mas, de acordo com Sanson, os governos existentes hoje na A.L. são neo-desenvolvimentistas. “O papel do Estado é alavancar o desenvolvimento. Para isso ele aparece em três facetas: o Estado investidor, financiador e o Estado social”. O Estado banca grandes obras para alavancar o desenvolvimento, financiando para a exploração do capital privado; ele financia a fusão de grandes conglomerados para competir com empresas transnacionais e elabora programas sociais compensatórios, por exemplo o bolsa família.

Esse modelo cria tensões com os movimentos sociais. Sanson destacou que os indígenas são grandes entraves a essa lógica e por isso são tão perseguidos. “Os movimentos sociais em geral não podem se deixar iludir: a inclusão social não pode vir do consumo, mas da resolução de problemas como na saúde, na educação. É preciso perceber que o crescimento não é ilimitado e o movimento não pode se deixar iludir!”, declarou.


Ainda nesta discussão dos Estados Latino Americanos, o economista Pablo Dávalos destacou que poucas vezes na história houve tantos estados partilhando da mesma concepção. “É a mesma dinâmica de acumulação capitalista!”, afirmou. Mas para compreender como a A. L. chegou a essa situação, Dávalos voltou aos anos 1990, e destacou a forte atuação dos movimentos sociais em toda a América Latina. “Foram esse movimentos que derrotaram o neoliberalismo! E os partidos políticos se valeram desta energia dos movimentos para se elegerem.”, lembrou.

O economista também mostrou que os movimentos sociais foram se calando, se paralisando, após as eleições dos chamados partidos de esquerda. “Muitos integrantes destes movimentos acabaram se tornando funcionários do governo e o espaço político ficou anulado. Não há oposição”, ressaltou. Com os movimentos na defensiva, o debate político acaba ficando fechado. “Precisamos encontrar o fio de Ariadne para sairmos deste labirinto e recuperar a agenda dos movimentos sociais! Voltar a sermos radicais, voltar às raízes para conseguir uma democracia plurinacional!”, finalizou.

1ª Assembléia Popular da Juventude de MG


Aconteceu: 1ª Assembléia Popular da Juventude de MG


Entre os dias 20 e 21 de novembro, jovens de várias regiões de Minas Gerais estiveram em Betim, região metropolitana de BH, para participarem da 1ª Assembléia Popular da Juventude. A iniciativa de construir um espaço para a juventude partiu de integrantes da Assembléia Popular, Movimento Estudantil, Consulta Popular, Pastoral da Juventude (PJ) e Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e contou também com a participação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

A Assembléia foi marcada pela criatividade e rebeldia, características próprias da juventude. Os participantes tiveram a oportunidade de construir materiais e vivenciar experiências em algumas ferramentas de agitação e propaganda, tais como: músicas e tambores, estêncil, confecção de cartazes e faixas e teatro do oprimido. Esses materiais foram produzidos para serem usados durante a marcha no centro de Belo Horizonte, na qual os Jovens da Assembléia se juntaram ao MAB e ao MST lutando contra a violência que criminaliza os movimentos sociais, a exemplo dos seis anos de impunidade do massacre de Felizburgo.

No dia a Consciência Negra, a marcha também teve o objetivo de denunciar o extermínio da juventude que acontece atualmente no Brasil. Juventude que convive todo o tempo com o medo de morrer vítima da violência, de sobrar pela ausência de oportunidades no mundo do trabalho ou de não conseguir ter acesso ao ensino e a uma vida melhor.

A participação da Juventude na marcha foi importante para construir e reforçar a unidade com os movimentos sociais na luta e ação direta. Mas outras ferramentas também foram utilizadas como uma super gincana que envolvia em suas tarefas reflexões sobre as contradições que vivemos e resgatava fatos e personagens importantes na história das lutas dos trabalhadores. Conhecer e vivenciar essas experiências foi importante para que os jovens possam trabalhá-las também em suas organizações, construindo espaços com a linguagem animada e combativa que marca esse jovens.

Depois dessa primeira experiência, fica o desejo de continuidade desses espaços para aproximar e ampliar a aliança entre a juventude organizada nos movimentos sociais populares.

“Juventude que ousa lutar, constrói o Poder Popular!”

Programa de Proteção aos Defensores/as de DH - Carta de Brasília

Sociedade civil apresenta recomendações para Programa de Proteção aos Defensores/as de DH

22/11/2010

Durante o Seminário Internacional do Programa de Proteção aos Defensores/as de Direitos Humanos, realizado nos dias 17 a 19/11/2010 em Brasília-DF, o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos entregou a “Carta de 2010” ao Ministro Paulo Vannuchi e ao Coordenador Geral do Programa, Ivan Marques. O documento tem sido elaborado anualmente pela sociedade civil e apresenta reflexões e recomendações para o fortalecimento do PPDDH.

Na Carta desse ano, o Comitê menciona alguns avanços significativos do período, como o encaminhamento do projeto de lei que institui o PPDDH ao Congresso Nacional e sua aprovação nas primeiras três comissões legislativas. Outro avanço foi a ampliação da rede do programa para os estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, totalizando agora seis estados atendidos. Sobre os desafios que se apresentam, o Comitê destacou a necessidade de ampliar a estrutura e o orçamento no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos, para garantir a proteção dos defensores de direitos humanos enquanto política de Estado (veja a carta).

Um dos destaques do seminário foi a participação de Defensores/as de Direitos Humanos de diversos estados atendidos pelo programa. Os/As defensores/as puderam expor suas realidades em momentos distintos do evento e relataram problemas enfrentados e também a importância de existir um programa como esse. Participaram também do seminário, a Relatora Especial da ONU sobre Defensores/as de Direitos Humanos, Margaret Sekaggya, e as organizações internacionais Front Line, Minga, Protection International e Peace Brigades, presenças que certamente contribuíram muito para o programa no Brasil.

A sociedade civil se reuniu com a assessora da Relatoria da ONU e apresentou suas reflexões sobre o programa e sobre as principais causas estruturais das ameaças sofridas, como por exemplo, a impunidade das violações, a criminalização, a ausência/ineficiência de políticas públicas de acesso a terra e território, etc.

Organizações lançam boletim sobre o Programa

As organizações Terra de Direitos e Justiça Global também lançaram o Boletim Defensoras e Defensores de Direitos Humanos no Brasil, informativo especial elaborado com o objetivo de fomentar o debate sobre a situação dos/as defensores/as após os cinco anos de criação do PPDDH. O documento também traz uma série de avaliações e recomendações para o programa e teve o apoio das organizações CEDENPA (Centro de Defesa dos Direitos do Negro do Pará), do Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra (ES) e da Dignitatis (PB) (veja o boletim).

Carta do Comitê Brasileiro de Defensores/as de Direitos Humanos - 2010

Brasília, 19 de novembro de 2010.
Excelentíssimo Senhor
Paulo Vannuchi
Ministro da Secretaria de Direitos Humanos
Brasília – DF
Ilmo. Senhor
Ivan Marques Valente
Coordenador Geral
Programa de Proteção aos Defensoras/es dos Direitos Humanos
Secretaria de Direitos Humanos
Brasília - DF

O Comitê Brasileiro de Defensoras/es de Direitos Humanos tem acompanhado o processo de implantação e consolidação do PPDDH desde a sua criação em outubro de 2004. Todos os anos nós encaminhamos a Secretaria de Direitos Humanos e a Coordenação do Programa a “Carta do Comitê”, um documento com nossa avaliação e sugestões para o seu fortalecimento, buscando transformá-lo em uma verdadeira política pública de estado.
Neste Seminário Internacional do Programa de Proteção aos Defensoras/es de Direitos Humanos, apresentamos a Carta de 2010.
Em primeiro lugar, ressaltamos que desde o primeiro documento apresentado pelo Comitê, em 2007, alguns avanços significativos podem ser observados, tais como:
· O encaminhamento do projeto de lei ao Congresso Nacional e sua aprovação nas primeiras três comissões legislativas;
· A ampliação da rede do programa para os estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro;
· A elaboração do Manual de Procedimentos que criou uma metodologia para atendimento dos casos;
· A constituição de uma equipe técnica federal para atender os casos de defensoras/es de estados que não possuem o programa;
· A capacitação e treinamento de 30 policiais da Força Nacional de Segurança Pública;
· A diminuição da descontinuidade dos convênios estabelecidos com os estados federados;
· A redução da rotatividade nas equipes técnicas e da coordenação geral, destacando a gestão de Ivan Marques (coordenador geral) e a coordenação de Oscar Gatica (coordenador da equipe técnica federal), que intensificaram e qualificaram a interlocução com os defensores protegidos e com a sociedade civil, bem como ampliaram a articulação com diversos espaços públicos em torno do programa.
De outro lado, muitos desafios ainda se colocam na agenda do PPDDH e destacamos as seguintes recomendações para o seu fortalecimento:
· Acelerar a tramitação e a aprovação do PL que regulamenta o PPDDH na Câmara dos Deputados e Senado Federal, bem como elaborar o Plano Nacional de Proteção aos/às Defensores/as, cujo o prazo previsto era 2007;
· Ampliar a estrutura e o orçamento no âmbito da SDH, a fim de garantir a proteção dos defensores de direitos humanos enquanto política de Estado;
· Buscar alternativas para desburocratizar o PPDDH, através da legislação vigente, possibilitando articulação mais efetiva entre as instituições públicas, em especial aquelas vinculadas aos setores de segurança pública.
· Ampliar a parceria com os estados federados para além da celebração de convênios, firmando compromisso quanto à formalização do programa, instituição dos marcos legais estaduais, destinação de orçamento e capacitação e disponibilização de policiais para realização da proteção.
· Que a SDH/PR apresente aos estados convenentes um parecer técnico com vistas à superação dos entraves da contratação direta das equipes técnicas;
· Acelerar o debate quanto à gestão do Programa, com a instituição do Conselho Deliberativo;
· Continuar e qualificar o processo de elaboração e execução (coletivas) no âmbito da Coordenação Nacional, de planos de trabalho anuais que permitam um efetivo acompanhamento dos casos de defensores sob proteção, das demandas de proteção, bem como das demais ações de competência dessa Coordenação;
· Concluir o diagnóstico nacional sobre defensores/as de direitos humanos, importante subsídio para a atuação do programa, garantindo-se um amplo debate no âmbito da coordenação nacional antes da sua finalização.

Atenciosamente,

Comitê Brasileiro de Defensoras/es de Direitos Humanos

Seminário: As Metrópoles, um desafio para o Planejamento Estratégico

Seminário: “As Metrópoles, um desafio para o Planejamento Estratégico”, dia 30 de novembro , de 9:00 às 12:00 e de 14:00 às 17:00 horas, no Auditório JK da Prefeitura de Belo Horizonte – Av. Afonso Pena, 1212, 1º andar, Centro, Belo Horizonte. O convite segue anexo.

Equipe de Mobilização do PDDI




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Convite Reciclo



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Pré-estreia do Documentário "Sobre A Gente"

Pré-estreia do Documentário "Sobre A Gente"
Cineclube Curta Circuito
29/11/2010 Segunda-feira às 19H

A Produtora Produções Audiovisuais, convida para a pré-estreia do nosso documentário “Sobre A Gente”. Esse é o primeiro longa metragem d’A Produtora e que tive a satisfação em ser o Diretor. O “Sobre A Gente” é um filme sobre a vida dos Agentes Penitenciários de Minas Gerais e que conta também um pouco da história do sistema penitenciário mineiro.

O “Sobre A Gente” será exibido na próxima segunda-feira, dia 29 de novembro, às 19hs, no Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes, dentro do projeto Cineclube Curta Circuito. Pra quem não conhece, esse evento ocorre todas as segundas-feiras apresentando curta metragens e documentários de longa metragens dos mais variados temas, características, formatos, diretores, etc. A entrada é franca e o projeto é realizado com grande sucesso pela Associação Curta Minas/ABD - MG há 9 anos em nossa cidade.

Serviço:
Exibição do Documentário “Sobre A Gente”
Segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Horário – 19 Horas (não atrasem)
Sala Humberto Mauro – Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1.537, Centro
Belo Horizonte
Entrada franca
Informações: 9179-6506/ 3889-0818 / 3236-7400 (Palácio das Artes)

http://www.sobreagenteofilme.blogspot.com/

Obs.: Favor comparecerem com 30 minutos de antecedência para a retirada dos ingressos e peço a gentileza de confirmarem presença se possível.

Guilherme Penido
Diretor do filme “Sobre A Gente”
Sócio Diretor – A Produtora Produções Audiovisuais
www.aprodutora.com.br
(31) 3889-0818 / 9179-6506
Rua Paraíba, 1.317, sala 401
Bairro Funcionários
Belo Horizonte – MG