quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Caminhos do Norte de Minas Encantos e Belezas

Caminhos do Norte de Minas Encantos e Belezas

Igreja Histórica de Matias Cardoso, MG.

Serra entre Matias Cardoso e Janaúba.

Nessa região de Minas Gerais também possue muitos encantos.

Janeiro de 2008.

Fotos: Gildázio Santos







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Toninho Horta em cartaz no Música no Belas

Toninho Horta em cartaz no "Música no Belas"

Quem ficar em Belo Horizonte durante o carnaval vai encontrar uma programação cultural diversificada no Música no Belas.


No dia 1º de fevereiro, sexta-feira, a partir das 22h "Toninho Horta" compositor, cantor e instrumentista, apresenta um repertório variado composto com os melhores trabalhos de sua carreira. Toninho leva na bagagem 20 cds lançados de sua autoria, contando alguns com relançamentos.

Músico profissional, já aos dezesseis anos, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo-horizontina. Nessa mesma época conheceu Milton Nascimento, Beto Guedes e Lô Borges, os quais mais tarde iniciaram parcerias musicais, culminando no movimento que marcou a história da MPB nos anos 70 – o Clube da Esquina.

No Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se para o mercado nacional. Trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados, dentre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi e Elis Regina. Já nos anos 90, radicado em Nova Iorque, esse músico consolidou sua arte no exterior. A partir daí, seguiu viajando ininterruptamente para o Japão, Coréia e vários países na Europa, onde tocou com grandes nomes internacionais. Com uma concepção sofisticada, "ele é um dos músicos mais inspirados do mundo no que diz respeito à melodia e harmonia", como sublinha o guitarrista americano Pat Metheny Paralelamente à sua carreira artístico-musical, Toninho empreendeu, em 2000, seu próprio selo – Minas Records. Um inusitado encontro com George Benson, em 2005, rendeu a Toninho Horta a direção musical de um cd com o instrumentista norte-americano, no Brasil. O músico mineiro além da responsabilidade da direção, produção e arranjos musicais, também participa tocando guitarra.

Fechando o feriado prolongado, no dia 08 de fevereiro, para quem ainda não conferiu ou já está com saudades, "Rodica Blues Band" retorna ao Música no Belas. Nina Simone, Janis Joplin passando por B.B.King, Norah Jones, Diana Krall e Led Zeppelin. Relembrar os grandes clássicos das divas da música internacional ao som do violão de Rogério Delayon, da gaita de Leandro Ferrari e da inconfundível voz de Rodica é o que promete este show. Nascida nos Estados Unidos, à cantora teve o primeiro contato com a música durante sua infância na cidade de Boston. Aos 16 anos viajou para a Rússia no programa entre artistas "Artistas pela Paz" onde deu shows e participou de várias manifestações culturais e artísticas.

Nos últimos anos, Rodica trabalhou no México, Honduras, Guatemala, Colômbia e Brasil, onde conheceu de perto a diversidade da música latino-americana. Radicada no Brasil há dez anos, Rodica desenvolve um trabalho de pesquisa da música popular norte-americana e estuda gêneros musicais como o jazz, blues e pop rock.

Local: Usiminas Belas Artes Cinema - R. Gonçalves Dias, 1581, Lourdes - BH / MG
Dia: Sexta-feira

Horário: A partir das 22 h.
Couvert: R$ 5,00 (cinco reais)

Reservas e informações: 3222-8960 com Yordan ou Rogério

Música no Belas tem o patrocínio de:

Banco Bonsucesso, Magnesita S/A e Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Festival de Atibaia consolida parcerias com festivais

Festival de Atibaia consolida parcerias com festivais

Realizado entre 15 e 20 de janeiro, o III Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, mais que reafirmar o caráter cineclubista do evento, consolidando as parcerias do Festival com a Federação de Cineclubes do Estado de São Paulo, com o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC) e com a Federação Internacional de Cineclubes (FICC), fechou também parcerias com 17 outros festivais, entre os quais 4 festivais internacionais, que assinaram termos de entendimento e compromisso entre as partes, durante a realização do evento.


Os termos assinados formalizaram os critérios mínimos de parceria entre os festivais e o Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual. Desta forma, a partir deste ano, o regulamento de todos os festivais parceiros passará a tratar o convite para participação no FAIA2009, como uma premiação/passaporte especial oferecido aos realizadores dos curtas em 35 e vídeos ganhadores de suas mostras respectivas competitivas. O prêmio/passaporte (um Troféu Sapuari em tamanho reduzido) será entregue na cerimônia de premiação do Festival parceiro.

Nos documentos são previstos ainda várias outras modalidades de intercâmbio e cooperação entre os festivais, sendo tais compromissos tratados caso a caso, de acordo com os interesses específicos entre as partes. No caso dos festivais internacionais, todos os termos assinados contemplam a troca de mostras de no mínimo uma hora e meia de produções a serem exibidas dentro da programação oficial do festival parceiro.

Os festivais que firmaram e/ou reafirmaram termos de parceria com o Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual foram os seguintes:

Festivais Brasileiros:
* Jornada Internacional de Cinema da Bahia, BA
* Festival Guarnicê de Cinema, MA
* Festival de Belém do Cinema Brasileiro, PA
* Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, MG
* Santa Maria Vídeo e Cinema, RS
* CURTA-SE, SE
* Granimado - Festival de Animação de Gramado, RS
* Curta Canoa - Festival Latino-Americano de Cinema de Formação e
Difusão do Audiovisual, CE
* Tudo Sobre Mulheres - Festival de Cinema Feminino de Chapada dos
Guimarães, MT
* FestCine Goiânia - Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia, GO
* Cineamazônia - Festival de Cinema e Vídeo Ambiental, RO
* Contato, SP
* Curta Atibaia, SP

Festivais Internacionais:
* Festival de Contis, França
* FESPACO - Festival Pan Africano de Cinema e Televisão, Burkina Faso
* Pan Afrikan Arts Film Festival, EUA
* Festival de Évora, Portugal

Vários outros festivais já considerados parceiros pelo FAIA, apesar de não estarem representados no evento deste ano, também já confirmaram intenção de dar continuidade as parcerias e outros seu interesse de estabelece-las a partir deste ano. São eles:

* Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, DF
* CINE-PE - Festival do Audiovisual, PE
* Cine Ceará, CE
* Festival de Gramado - Cinema Brasileiro e Latino, RS
* Gramado Cine Vídeo, RS
* Festival do Rio, RJ
* Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, MT
* FestCine Pantanal - Festival de Cinema de Campo Grande, MS
* Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do RJ
* Curta Santos, SP

Assim, com estas parcerias agora reafirmadas, o balanço da terceira edição do FAIA, confirmou a vocação do festival como o de ser o "festival dos festivais" da produção de curta-metragem e vídeo no país.

O III Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual é uma realização da Associação de Difusão Cultural de Atibaia / Difusão Cineclube, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Eventos da Prefeitura da Estância de Atibaia. O evento contou com apoio do Ministério da Cultura / SAV - Secretaria do Audiovisual, através de recursos disponibilizados pelo FNC - Fundo Nacional de Cultura e captados através da Lei Rouanet de Incentivo a Cultura. O FAIA2008 também contou com o apoio e patrocínio da Quanta, Grupo São Luiz de Cinemas, Smart, Huf e AMHA e parceria das mais importantes entidades do setor audiovisual brasileiro.

Mais informações em www.festivaldeatibaia.com.br

Fonte:
consciencia.net

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Visita a Rádio Comunitária Vitória FM em Contagem MG

Visita a Rádio Comunitária Vitória FM em Contagem MG

Desde agosto de 2001, a Rádio Comunitária Vitória FM, com a frequência 87.9, está no ar na Região do Petrolândia na cidade de Contagem, MG. Conforme o coordenador Fábio Lopes, a participação da comunidade na construção e efetivação e implantação da Rádio, permitiu que no ano de 2002 a mesma fosse legalizada junto ao Ministério das Comunicações e ANATEL.
Nos últimos anos de atuação, com profissionalismo e responsabilidade social a Rádio ganhou a credibilidade dos ouvintes e reconhecimento das instituições de todo o Brasil, e essa sintonia rendeu ao coordenador e emissora diversos prêmios e parcerias, que a cada dia melhora a dinâmica e o caráter inovador da Rádio.
Postamos aqui no Areté Educar como forma de homenagem e reconhecimento as fotos de Fábio Lopes, o empreendedor social de comunicação a frente desse grandioso projeto.
Fábio Lopes, Recebeu óntem 28 de janeiro de 2008, eu e Cássia Michele, com muito carinho no estúdio dessa brilhante Rádio.

Gildázio Santos





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Sede da Rede Gespalp no Petrolândia, Contagem - MG.

Fotos da Sede da Rede Gespalp no Petrolândia, Contagem - MG.

Rede de Defesa dos Direitos Humanos, Grupos de Estudos e Pré- Vestibulares Alternativos Populares- REDE GESPALP


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Curso forma conselheiros para fiscalizar programas sociais

Curso forma conselheiros para fiscalizar programas sociais

Serão 16 mil integrantes de conselhos em 5.290 municípios do País;
Irregularidades afastaram 15% de todas as famílias que já integraram o Bolsa Família;

Apenas 1,5% dos antigos beneficiários saíram do programa espontaneamente.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) traçou para 2008 a meta de capacitar 16 mil membros de conselhos municipais, estaduais e federais em um curso a distância para monitorar programas como o Bolsa Família. O objetivo é extinguir irregularidades no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) com mais eficiência. Pela proposta, 5.290 municípios devem ser atingidos, excluindo-se apenas os que não têm acesso à internet.

O coordenador geral de apoio às instâncias do SUAS, Renato Francisco dos Santos Paula, salienta que o papel dos conselheiros da assistência social vai muito além de acompanhar o Bolsa Família. “A fiscalização dos conselhos abrange a política inteira, como regular a prestação de serviços e aprovar o orçamento”, detalha. Segundo o oficial de programa do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Fausto Alvim, os conselhos exercem o acompanhamento da aplicação de recursos do Bolsa Família e de outros programas sociais. Além disso, denunciam irregularidades e tratam para que a implementação das ações seja bem feita. “É como já existe na área da educação, com os conselhos municipais, que fiscalizam os investimentos das prefeituras”, exemplifica.

Jean Marc, coordenador de capacitação na Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) no MDS, diz que, no momento, a formação de conselheiros está na fase de licitação. “Estamos em processo de contratação da instituição que vai dar o curso”, explica.

Bolsa Família
Desde o começo do Bolsa Família, há quatro anos, 2 milhões de famílias saíram do programa. Destas, apenas 30 mil devolveram o benefício voluntariamente. Contando todas as famílias já beneficiadas, 15% foram excluídas por situação irregular. As razões do afastamento mais constatadas pela fiscalização são descumprimento de diretrizes do programa, renda per capita acima do teto de R$120 mensais, adolescentes que superaram os 16 anos e cadastramento da mesma pessoa com documentação diferente ou em municípios diversos.

Jean Marc comenta os casos de famílias que participam do Bolsa Família indevidamente. “Mas mais grave é a família que tem o perfil e não consegue participar”, aponta o coordenador de capacitação na SAGI.

Resultados
De acordo com estudo feito pelo Centro Internacional de Pobreza, o Bolsa Família, apesar de representar apenas 0,51% da renda dos brasileiros, foi responsável por 17,1% da queda na desigualdade entre 1995 e 2004. O programa diminuiu de 15% para 13% a proporção de pessoas vivendo com menos de meio salário mínimo por mês (o equivalente a R$ 175). Na parcela mais pobre da população, por exemplo, o Bolsa Família chega a desempenhar 50% da renda. O programa ainda foi responsável por 17% da queda do índice Gini (indicador de desigualdade de renda que varia de zero a um, sendo zero uma situação onde toda a população possuísse renda equivalente e um se apenas uma pessoa detivesse toda a riqueza do país). O índice caiu de 0,5985, em 1995, para 0,5711, em 2004.


Capacitação para gestores
Enquanto a formação de conselheiros não acontece, o governo federal iniciou a capacitação de 14.059 membros de gestões municipais e estaduais para qualificar a aplicação de recursos em programas como o Bolsa Família.

A adesão ao curso fica a critério do gestor. Até o momento, 1.200 dos 5.564 municípios do País aderiram à capacitação. “O objetivo é fazer com que busquem a eficácia máxima dos recursos, não só financeiros, mas também humanos”, explica a diretora substituta do Departamento de Gestão do Programa Bolsa Família, Carolina Machado. De acordo com ela, os participantes da capacitação recebem conhecimentos sistematizados, metodologias e ferramentas técnicas para ajudar no desenvolvimento das atividades de implementação. "São materiais impressos e CD-Room, além de todas as informações via internet", enumera. As inscrições podem ser feitas por meio do site www.ead.mds.gov.br.

Concurso
O 12º Concurso de Inovação na Gestão Pública Municipal, organizado pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), premiou, junto com outras 10 iniciativas, o Cadastro Único de Políticas Sociais, que identifica o perfil de famílias brasileiras que se enquadram no Bolsa Família. Antes de vencer, o cadastro digital passou por um processo que o tornou mais completo, permitindo a exclusão de 1,5 milhão de beneficiários que tinham renda per capita acima da exigida pelo programa (R$ 120). Atualmente, o cadastro reúne 18 milhões de domicílios candidatos a programas como Bolsa Família, Brasil Alfabetizado, Beneficio da Tarifa Social de Energia e outros projetos na área de habitação.

SUGESTÕES DE FONTES

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD
Fausto Alvim – oficial de programa
(61) 3038-9091

Ministério do Desenvolvimento Social – MDS
Aline Menezes – assessoria de comunicação (contato com Renato Francisco dos Santos Paula)
(61) 3433-1370
Roseli Garcia – assessoria de comunicação (contato com Carolina Machado)
(61) 3433-1106

Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação – SAGI no MDS
Jean Marc – coordenador de capacitação na SAGI
(61) 3433-1543

INFORMAÇÕES
Oficina de Imagens
Rachel Costa/ Gustavo Krawser
(31) 3482-0217/ 9822-0239

I Conferência Intermunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário

I Conferência Intermunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário

A Prefeitura de Brazópolis, o MDA, a EMATER e o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável do Alto Sapucaí .

CONVIDAM:

Para I Conferência Intermunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário terá por finalidade contribuir para a formulação de uma Política Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, objetivo da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário – CONDRAF.

Presença do Delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA

Data: 31/01/08 – Quinta-feira

Horário: das 08 : 30 às 17:00 horas
Local: Salão Paroquial de Brazópolis

Público Alvo : Agricultores e agricultoras familiares , jovens rurais , representantes de sindicatos de trabalhadores rurais , representantes do poder público executivo e legislativo municipal , representantes dos Conselhos Municipais de desenvolvimento rural sustentável .

Sua Presença é fundamental.

Atenciosamente,

JOÃO MAURO BERNARDO

Prefeito Municipal de Brazópolis

Presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável do Alto Sapucaí

Obs.: Confirmar participação até dia 30/01 ( quarta-feira ) às 12 horas

"Numero ilimitado de Vagas"

Maiores Informações: (35 )3641 1155
(EMATER – Escritório de Brasópolis )

(35 )36411373 ( Prefeitura - falar com MADí )

Mulheres participam de eventos preparatórios à CNDRSS

Mulheres participam de eventos preparatórios à CNDRSS

As mulheres representam quase metade da população rural brasileira e, cada vez mais, assumem a responsabilidade pelo grupo familiar que integram. Apesar disso, as mulheres rurais têm acesso restrito às políticas públicas e baixa participação nas decisões sobre essas políticas e no exercício do controle social do Estado.

Para estimular e qualificar o debate sobre a ampliação da participação e do controle social das mulheres nas políticas públicas de desenvolvimento rural, várias atividades serão realizadas até abril em todo o país, tendo como ponto de referência a I Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS). Com o tema "O Brasil Rural com Gente: Sustentabilidade, Inclusão, Diversidade, Igualdade e Solidariedade", a CNDRSS está marcada para começar no dia 25 de junho deste ano.

As atividades preparatórias fazem parte da Campanha Brasil Rural com Igualdade para as Mulheres e são promovidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), por meio do GT de Gênero e do Comitê Permanente de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, além do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Apóiam essas iniciativas o Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead/MDA), o Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (Ppigre/MDA), e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, além de vários movimentos sociais ligados à gênero.

As etapas de preparação à Conferência estão estruturadas em três momentos que visam possibilitar o envolvimento da população nos seus diversos níveis, municipais, territoriais e estaduais. Até 30 de janeiro, são realizadas conferências municipais, intermunicipais, territoriais e eventos setoriais temáticos.

Nos dias 24 e 25 de janeiro foi realizado, em Brasília, o Seminário Setorial Nacional. O objetivo do evento foi, além de divulgar a CNDRSS, aprofundar o documento-base e incentivar a maior participação de delegadas nas conferências. O documento-base está dividido em dois temas: "O Brasil que temos" e "O Brasil que queremos ter". A programação teve mesas de debates, apresentação de grupos de trabalho e plenária.

Encontros Preparatórios das Delegadas às Conferências Estaduais estão previstos para o mês de fevereiro, e as conferências deverão acontecer entre março e abril.

Para participar dos eventos preparatórios e da Conferência Nacional, as interessadas devem procurar a comissão organizadora de seu município.

Informações
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
(61) 2191-9845 / 2191-9847
programa_igualdade@mda.gov.br

Fonte: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural

Assessoria de Comunicação
www.presidencia.gov.br/consea

Jornal Estado de Minas destaca Nandyala Editora

Jornal Estado de Minas destaca lançamento de No fundo do canto, obra poética de Odete Costa Semedo (Guiné-Bissau), publicada pela Nandyala Editora (2007)

No fundo do canto inaugura a Coleção Para Ler África, lançada pela Nandyala Editora em novembro de 2007. Em forte articulação poético-discursiva, Odete Semedo retrata, com sensibilidade, o universo sócio-político e étnico-racial guineense, o que possibilita ao leitor um aprendizado contínuo e um olhar atento sobre a história e as culturas da Guiné-Bissau.

Leia, na íntegra, a matéria em
anexo, veiculada em 19/01/2008 pelo Jornal Estado de Minas (Caderno Pensar, por Janaína Cunha Melo).

Acompanhe os lançamentos de No fundo do canto :

- 21/11/2007: UFRJ (Rio de Janeiro)
- 15/01/2008: Centro Cultural Português (Bissau)
- 08/04/2008: Palácio das Artes (Belo Horizonte)

NANDYALA LIVRARIA E EDITORA - (31)3281-5894
Av. do Contorno, 6000 - Loja 01 - Savassi
Belo Horizonte - MG

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Espaço Cultural Casa do Fernando


Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em MG repassa:
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_inbrasci_quem.htm


ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO DIVULGA:

Cia. FoRtE dE TeaTro - O AliEniStA
adicionado em segunda 28 janeiro 2008 10:20

PrEsS - ReLeAsE
T E A T R O

Cia. FoRtE dE TeaTro
ApReSenTa
O ALIENISTA
ESTRÉIA TEMPORADA EM FEVEREIRO

A Cia Forte de Teatro de Belo Horizonte estréia nova temporada do espetáculo teatral “O Alienista”, uma adaptação da obra de Machado de Assis no Teatro Francisco Nunes.
A peça fica em cartaz de
07 a 24 de fevereiro de 2008.
A história nos conta a divertida trajetória do ilustre médico Dr. Simão Bacamarte em sua busca em descobrir os limites da loucura e da razão, e o perfeito equilíbrio das faculdades mentais entre os habitantes da pequena vila de Itaguaí dos tempos coloniais.Se Machado usava a ironia, a ambigüidade, a elipse, para construir suas estórias, utilizamos o cômico e o alegórico como forma de expressão crítica do conteúdo atualizado da obra. A “ferocidade machadiana” é transposta em uma comicidade explícita na busca de um humor que aguça os sentidos e expõe com crueza as contradições dos personagens.Um acurado trabalho de pesquisa é a chave de nosso trabalho. Inspirados no universo caótico de Arcimboldo, Rabelais, Brueghel e Bosch, buscamos remontar as origens de uma festa popular que liberta o espírito, o Carnaval esse momento de loucura tolerada.O carnaval é a segunda vida do povo, a festiva. A festa é a propriedade fundamental de todas as formas de ritos e espetáculos cômicos. Durante o carnaval é a própria vida que se representa, e por um certo tempo o jogo se transforma em vida real.A opção pela montagem de O Alienista é fruto da busca da construção de uma dramaturgia viva. A postura crítica de Machado de Assis se reflete no espetáculo onde a inquietude é fator gerador da criação.Criada em 1995, a Cia Forte é co-realizadora do “K-iau em Cena - Festival Nacional de Teatro de Araçuaí/MG”. A primeira edição foi realizada com grande sucesso em 2006 e em outubro deste ano acontecerá a edição 2007.O espetáculo tem direção de Carlos Delgado e o seguinte elenco: Gláucia Enes, Carlos Delgado, Daniel Furtado, Janaína Starling e Adão Magela.

RESUMO
A história nos conta a divertida trajetória do ilustre médico Dr. Simão Bacamarte em sua busca em descobrir os limites da loucura e o perfeito equilíbrio das faculdades mentais na pequena vila de Itaguaí dos tempos coloniais.
SERVIÇO:
Espetáculo: “O Alienista”, direção de Carlos Delgado, com o seguinte elenco: Gláucia Enes, Carlos Delgado, Daniel Furtado, Janaína Starling e Adão Magela.

Contato:
Carlos Delgado (31)88333123, 34622642
e-mail: teatroforte@yahoo.com.br

OUTRAS INFORMAÇÕES
O Texto
Originalmente publicado entre 1881 e 1882, O Alienista, faz parte da coletânea Papéis Avulsos, editada em 1882. Foi redigido em um ambiente pré-freudiano, mas com sinais de antevisão da mudança representada pela sondagem dos desvãos da mente humana.O conto decorre nos tempos coloniais, provavelmente na segunda metade do século 18. Tempos áureos, graças às minas que expeliam das suas entranhas o metal que sustentava os luxos da Corte em Lisboa e graças ainda aos ventos de progresso que anunciavam o advento da hegemonia da Razão, com todas as suas promessas, no bojo do Iluminismo.
Quem é louco em Itaguaí?
Para responder essa questão Machado exercita todo seu senso de humor, na verdade, um sorriso amargo diante da condição humana. Na história, o eminente Doutor Simão Bacamarte, dedicado estudioso da alma humana, decide construir um hospício para tratar os doentes mentais na pequena vila de Itaguaí. O final surpreendente mostra ao espectador que tudo é relativo e a normalidade nem sempre é aquilo que a ciência e os fatos atestam de forma absoluta.
O Autor
Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais destacados de toda a literatura universal, graças a romances como “Memórias Póstumas de Brás Cubas,"Dom Casmurro" e contos como “O Alienista”, “ O Enfermeiro', entre outros.Segundo o estudioso inglês Willian L. Grossman, Machado pode ser comparado no contexto universal a autores como Willian Blake, Cervantes, Gogol, Hemingway, Pirandello, Poe, Voltaire e Walt Withman.O “Bruxo do Cosme Velho” é admirado por sua potência intelectual, a sutileza das observações da realidade, pela feição caracteristicamente nacional e por sua crueldade, aliás, que não era só sua, mas da classe dominante de seu tempo. O que Machado fez na verdade, segundo o escritor Roberto Schwarz, foi apoderar-se da mentalidade dos ricos para assim revelar toda a verdade do primeiro reinado. A hipocrisia, a impostura, a ambigüidade, eram atitudes que correspondiam às ações deles. Como alguém pode ser nobre, traficando e surrando escravos?
Críticas ao Espetáculo
Jornal: Estado de Minas
Belo Horizonte, 28 de Janeiro de 2004.
“ADAPTAÇÃO DE “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS, PELA CIA FORTE DE TEATRO, FAZ JUSTIÇA AO AUTOR E DIVERTE A PLATÉIA.A ALTURA DO ORIGINAL
Janaína Cunha Melo.
“Machado de Assis não se arrependeria. A adaptação do conto “O Alienista”, dirigido por Carlos Delgado, preserva do texto o que ele tem de melhor: ironia, humor e aquele rastro de sarcasmo que com tanta elegância o autor desferia a cada palavra engatilhada. E com as vestes da Cia. Forte de Teatro, a história do ilustre doutor que faz surgir o primeiro hospício da história ganha vitalidade. Dizer que pelo talento dos jovens atores seria demérito. Resultado assim só mesmo com muita leitura, pesquisa de linguagem, disciplina no fazer artístico e o entendimento de que o teatro e as artes em geral não dependem de inspiração, mas de entrega ao trabalho.Os cinco atores em cena não exibem sincronismo perfeito nas marcações de cena, nas coreografias. Tampouco declamam suas falas com correção impecável. Felizmente. Eles fazem teatro com ritmo, com redenção e com todos os pequenos tropeços que a naturalidade exige. Em todo o espetáculo, sugerem encontros de linguagem com a ópera bufa, com a vitalidade circense e com a literatura, que pouco a pouco revelam o temperamento de cada personagem, alternando pontos de tensão com os momentos em que o leitor /espectador respira.Consciente ou não de todos os recursos que experimenta, a companhia envolve a platéia em situações de graça, sem a obrigação da comicidade. Mas não se desfaz na horizontalidade e consegue conduzir os picos de reflexão sem o olhar sisudo da hipocrisia intelectual. Ao critério machadiano, muitas histórias se confrontam entre a loucura e a sanidade. Algumas com mais delicadezas, outras menos generosas, mas todas partes do cotidiano inevitável.Para garantir a plasticidade de cada ambiente proposto pelo texto original, direção e produção apresentam soluções práticas, de fácil manejo e com resultado satisfatório. Longe do convencional, não precisam de água para chuva e lágrimas. Menos ainda de figurino sofisticado. Para isso contam com luzes bem pensadas, caras, trejeitos, movimentos e um olhar fixo na platéia, quase incomodativo. Assistir à peça, no entanto, não dispensa a leitura do conto. Por mais bem acabada que seja a montagem, literatura e artes cênicas são obras distintas, não-complementares, ainda que este caso tenha resultado um casamento em que ambos se decifram sem culpas. Como um encontro raro”.
Jornal: Diário da Tarde
Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2003
TEATRO “BOAS OPÇÕES ESTÃO NO ROTEIRO DA CAMPANHA
Marcelo Paolinelli
Nesta reta final da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, é possível que muita gente possa estar indecisa sobre quais peças priorizar noúltimo final de semana do evento. Pensando nisso, o DT elabora uma espécie de “perfil” de alguns espetáculos, para que o leitor possa fazer suas opções. (...)Adaptação do conto homônimo de Machado de Assis, um dos maiores nomes da literatura brasileira, O Alienista é uma comédia deliciosa que denuncia a loucura que cada um de nós traz. O diretor Carlos Delgado (que também atua na peça) conseguiu imprimir um tempo de comédia eficaz: não é aquela que o público ri o tempo todo, mas como bem disse a grande dama do teatro brasileiro, Bibi Ferreira, “fazer comédia é como tocar piano: não se pode apertar demais as teclas”.A história do cientista que, ao tentar retirar do convívio social todos os portadores de algum tipo de loucura, acaba concluindo que a norma é ser “anormal” é interpretada a contento pelo elenco, com boa movimentação de palco e direito a “pegadinhas” com pessoas da platéia. Tudo com humor, sem apelação“
A Cia Forte agradece a publicação.
ImpErDíVeL
Espaço Cultural Casa do Fernando
5 AnOs de Produção Artística & Cultural
2003 / 2008
fbs♪♫♪

Fernando Barbosa e Silva
Repórter Fotográfico
Belo Horizonte-MG
(31)91330995

Espetáculo Povos Dança Calanga

Espetáculo Povos Dança Calanga

O grupo de dança afro coordenado por Wellington Pedro da Silva, no bairro Taquaril irá realizar outra apresentação do espetáculo "Povos".
O espetáculo representa através da dança, o mito da criação do mundo nas crenças de uma tribo indígena e outra africana.

O grupo de dança Calanga apresenta:

Povos, um espetáculo de dança afro

Dia 16/02/08

Horário: 21h00

Teatro do SESC Rua Tupinambás

Ingressos R$8,00

Desejamos o sucesso ao nosso amigo Wellington Pedro, e a comunidade do Bairro Taquaril em Belo Horizonte.

Gildázio Santos

Edital incentiva a agricultura familiar no semi-árido

Edital incentiva a agricultura familiar no semi-árido

Com o objetivo de apoiar projetos de difusão de tecnologias sociais voltadas para a agricultura familiar e com unidades de produção na região semi-árida do Nordeste brasileiro, o Banco Nacional do Nordeste (BNB) lançou o edital do Programa de Apoio às Novas Tecnologias Sociais.

Com iniciativa do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), do BNB, a ação vai conceder recursos no valor de R$ 600 mil, provenientes do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci). Cada projeto, se escolhido, pode receber até R$ 50 mil. As propostas serão julgadas por um Comitê Técnico, com base na relevância e adequação da metodologia do projeto. O resultado dos projetos selecionados será divulgado no site do BNB até 31 de março.

As instituições interessadas devem encaminhar proposta até o dia 11 de fevereiro. Serão priorizadas tecnologias sociais, ou seja, metodologias e técnicas desenvolvidos em interação com comunidades que sejam reaplicáveis e representem soluções efetivas de transformação social, que promovam a melhoria de convivência com o semi-árido.

As linhas de pesquisa contempladas serão cisternas de placa, barragens subterrâneas, captação de águas "in situ", palma forrageira, e as árvores frutíferas nativas de peqeui, cajá e umbu. As tecnologias sociais devem ter unidades de produção localizadas na região Semi-Árida do Nordeste, e nos municípios e localidades que integrem os estados do Piauí, Ceará, Paraíba, rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe, e norte de Minas Gerais.

Os projetos devem ter abrangência local, estadual ou regional e contemplar algumas diretrizes como a definição dos indicadores quantitativos e qualitativos de impacto socioeconômicos, adoção de metodologias e explicitação de práticas com participação de atores sociais e institucionais, esforço a favor da preservação do meio ambiente, entre outras particularidades.

A apresentação formal dos projetos deve conter a descrição por escrito do objeto a ser executado, as razões que justificam a realização do projeto, a descrição das metas esperadas e da metodologia que será aplicada, cronograma, quadro de uso dos recursos, e dados de identificação da equipe técnica e gestora.

O formulário da proposta, bem como o edital, estão disponíveis na página do BNB.

Fonte: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural

Em defesa das Cotas e da Inclusão

Em defesa das Cotas e da Inclusão

Entendemos que as cotas e o conjunto das políticas afirmativas são medidas indispensáveis para a redução da desigualdade no Brasil, cabe aos governos e a sociedade brasileira, dar oportunidade aos sujeitos que sempre foram excluídos do conhecimento.
Infelizmente em um país historicamente voltado para poucos privilegiados em tudo, é comum até a justiça ser injusta com os menos favorecidos, até porque as camadas populares dificilmente conseguirá formar juizes para defender seus interesses.

Gildázio Santos

Universidades públicas enfrentam batalhas jurídicas sobre sistema de cotas

Jvaonline

Brasília - A suspensão, pela Justiça Federal, do sistema de cotas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a vitória de uma aluna contra a Universidade Federal do Paraná (UFPR) reabriram o debate sobre a implantação de cotas sociais e raciais nas instituições de ensino superior do país. De acordo com a Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, o sistema de cotas é aplicado atualmente por 39 instituições de ensino superior - 20 federais e 19 estaduais.

Em Santa Catarina, o sistema de cotas foi aplicado pela primeira vez no último vestibular, realizado no ano passado. A intenção da UFSC é reservar 30% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em escolas públicas, sendo que 10% são para alunos negros.

No dia 21 de janeiro, o juiz federal substituto Gustavo Dias de Barcellos suspendeu, por liminar, as cotas para negros e egressos de escolas públicas na universidade, que já recorreu da decisão. Agora, os alunos esperam um posicionamento do Ministério Público para saber se poderão se matricular pelo sistema de cotas ou se serão reclassificados na ordem geral dos aprovados, conforme determinou a Justiça.

De acordo com Gustavo Goedert, diretor da Secretaria da 4ª Vara Federal de Florianópolis, o que vale neste momento é a decisão liminar do juiz Gustavo Dias de Barcellos, que suspende o sistema de cotas na UFSC. Mas, segundo o diretor, o recurso da universidade deve ser julgado pela Justiça Federal antes da abertura das matrículas, programadas para os dias 14 e 15 de fevereiro. .

O presidente da Comissão Permanente de Vestibular da UFSC, Edemir Costa, diz que a entidade vai buscar até o último recurso a sua autonomia. “Entendemos que a decisão está ferindo a autonomia da universidade. A própria Constituição prevê autonomia das universidade, tanto administrativa quanto didático-pedagógica”, explica.

Preocupado com a suspensão das cotas, o estudante Rafael Beppler criou uma comunidade em um site de relacionamentos para debater a questão. Ele não passou no último vestibular, mas, como foi aluno de escola pública, pretende disputar no próximo ano uma vaga no curso de medicina pelo sistema de cotas.

Para ele, as universidades públicas não conseguem capacitar os alunos para disputar uma vaga na universidade com estudantes de escolas particulares. “As universidades federais deveriam ser destinadas para quem não tem condições de pagar um curso superior, mas hoje em dia isso reverteu um pouco. Quem consegue passar em uma universidade federal é quem consegue pagar ou um bom cursinho, ou uma boa escola particular”, argumenta.

A estudante de Direito paranaense Elis Wendpap pensa diferente. Para ela, todos são iguais perante a lei e deveriam ser avaliados pelo mérito. Recentemente, a estudante obteve na Justiça sentença favorável em uma ação movida em 2005 contra a Universidade Federal do Paraná, na qual questionava a autonomia da instituição para estabelecer cotas. A estudante argumenta que se não houvesse o sistema de cotas, ela teria sido aprovada no vestibular.

“Essa é uma decisão que caberia ao Congresso Nacional tomar. Todos são iguais, todos têm os mesmos direitos, e o critério para entrar numa universidade é o mérito. Se algo além disso vai ser estipulado, não cabe às universidades por conta decidirem. É uma decisão que afeta a sociedade inteira, então só o Congresso Nacional teria essa competência”, afirma a estudante.

A procuradora da Universidade Federal do Paraná, Dora Lúcia de Lima Bertulio, diz que a instituição já recorreu da sentença, que será definida pelo Tribunal Regional Federal. “A aluna não passou no vestibular, ela está querendo ter passado”, diz a procuradora. As cotas sociais e raciais existem desde 2005 na UFPR. São 20% para egressos de escolas públicas e 20% para alunos negros.

Para Alexandro Reis, subsecretário de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), é “lamentável” que as decisões sobre as cotas universitárias estejam sendo tomadas em âmbito judicial. “São um retrocesso muito grande as decisões que estão sendo tomadas à revelia de um processo maduro, discutido, de promoção da igualdade racial no ensino superior do Brasil, afirma.

No Congresso Nacional, um projeto de lei de 1999 reserva metade das vagas das universidades públicas para preenchimento com base no rendimento escolar dos alunos durante o ensino médio. A proposta ainda não foi analisada pelos parlamentares.

Fonte: Agência Brasil

Processo de Seleção de Educadores Populares - MG

Processo de seleção de educadores Populares para atuar em Minas Gerais

Clque no nome para baixar os documentos e saber mais informações;

Carta Circular n° 001

Edital IPF Contratação

sábado, 26 de janeiro de 2008

Boaventura Sousa Santos

Boaventura analisa Justiça brasileira e defende revolução democrática

– Novo livro de Boaventura Sousa Santos: Para uma revolução democrática da justiça –

Flávia Carlet

Carta Maior

Novo livro do sociólogo português desafia‑nos a pensar sobre tal revolução como exigência de um tempo marcado pelo protagonismo do actual sistema judicial e pela conscientização das classes populares sobre a desigualdade e violações de direitos.

Já não é novidade o facto de que a política económica neoliberal tem actuado de modo globalizado em nome de uma agenda que, dentre outras pautas, tem objectivado a prevalência do mercado em detrimento do Estado, do sector privado sobre o público, do individual sobre o colectivo. São conhecidas no mundo inteiro, em especial nos países latino­‑americanos, as escandalosas sequelas sociais fruto desta política, em especial a falta de casa e comida, os altos índices de desemprego e a degradação ambiental.

Neste projecto de globalização, o direito hegemonicamente vigente tem­‑se colocado a serviço desta agenda a quem tem garantido preferência e protecção efectiva, sobretudo através do sistema jurídico estatal.

O resultado disso, sobretudo no Brasil, tem­‑se reflectido na ausência de uma cultura jurídica democrática, traduzida não apenas no crescente afastamento entre o sistema judiciário e as demandas de prestação jurisdicional – notadamente das camadas populares –, como também na formação legalista dos magistrados, num sistema judicial voltado para a segurança jurídica dos negócios e da economia, na incompreensão das actuais exigências sociais e na baixa aplicabilidade dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

OS SISTEMAS JURÍDICO E JUDICIAL SOB A IDEIA DE REVOLUÇÃO

Superar esta realidade a partir de uma ampla revolução democrática do direito e da justiça é o que vem propondo o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Lançada no final do ano passado, durante o Encontro do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável, a sua mais recente produção bibliográfica, intitulada Para uma revolução democrática da justiça (Editora Cortez, 2007), representa uma das mais lúcidas e pertinentes contribuições sobre o tema.

Centrado nos sistemas jurídico e judicial brasileiro, Boaventura desafia­‑nos a pensar sobre tal revolução como exigência de um tempo marcado não apenas pelo crescente protagonismo social e político do actual sistema judicial, como também por uma colectividade de cidadãos, em especial as classes populares, cada vez mais consciente das desigualdades e violações de direitos fundamentais de que são vítimas.

A revolução democrática da justiça é uma tarefa exigente, que só fará sentido se for tomada como ponto de partida uma concepção emancipatória do acesso ao direito e à justiça. Para tanto, enfatiza, são necessárias profundas transformações na cultura jurídica e judiciária que só serão possíveis se forem capazes de compreender uma nova formação dos operadores do direito; profundas reformas processuais; novas concepções de independência judicial; uma nova relação de poder judicial, mais próxima dos movimentos e organizações sociais; novos mecanismos de protagonismo no acesso ao direito e à justiça e ainda uma cultura jurídica democrática.

Ideias e contribuições relativas ao tema da democratização do acesso à justiça não são novas. O mérito das discussões provocadas por Boaventura de Sousa Santos, em especial aquelas aventadas neste livro recente, está justamente em evidenciar que o actual momento social e jurídico é «tão estimulante quanto exigente». Experiências como as promotoras legais populares, as assessorias jurídicas universitárias, o programa justiça comunitária e a advocacia popular, são exemplos de iniciativas existentes no Brasil, valorizadas pelo autor, que muito tem contribuído para a reinvenção de práticas alternativas ao direito hegemonicamente vigente. Uma revolução democrática seria assim, por que não, um caminho contra-hegemónico, capaz de originar um paradigma emancipatório de promoção e garantia de uma justiça social e cidadã.

DIDÁCTICA DA FILOSOFIA


Centro de Filosofia
Educação para o Pensar



DIDÁCTICA DA FILOSOFIA: ESTRATÉGIAS E MÉTODOS

EDUCAR PARA A AUTONOMIA E PARA A LIBERDADE

Face aos múltiplos desafios que o final de milénio nos colocou e à forte vertente de mudança e inovação educacional que consigo arrasta até hoje, é inevitável que teremos de caminhar, a passos largos, para uma educação aberta, quer no que concerne aos objectivos e métodos, quer no que diz respeito à diversificação dos agentes educativos, em virtude da consciencialização crescente de que a educação não se pode restringir a uma estreita concepção de escolaridade, nem tão pouco se confundir com a mera instrução. Eis um dos principais propósitos desta reflexão dedicada à Didáctica da Filosofa, em particular, e à Educação, em geral.

Não obstante a questão filosoficamente controversa da existência ou não de uma didáctica específica da Filosofia – que tem vindo a suscitar um intenso e polémico debate entre os defensores da sua legitimidade e urgência e aqueles que perspectivam de um modo assaz suspeito a aproximação desta área do saber, bem como do seu ensino, às denominadas Ciências da Educação – considero que a Filosofia é, em si mesma, uma pedagogia e uma didáctica.

O ensino da Filosofia, por conseguinte, nada tem a pedir de empréstimo às ditas Ciências da Educação, em virtude da Filosofia compreender em si própria os fundamentos orientadores do seu peculiar exercício comunicativo.

Porém, afigura-se indubitável a necessidade de conferir ao ensino da Filosofia a didáctica de que ela por si mesma requerer, a qual deverá ser edificada, sempre e inevitavelmente, a partir do seu próprio interior: a melhor formação pedagógica de um professor de filosofia será, e quiçá irredutivelmente, uma sólida formação filosófica. Isto não significa afirmar a absoluta diferenciação disciplinar da Filosofia, nem tão-só a sua tecnicidade. Mas, antes de mais, indica-nos que a formação de filósofos, ou se preferirmos, de ensinantes de Filosofia, deve entender-se como formação de profissionais legítimos, em oposição a qualquer tipo de amadorismo, naturalmente, repugnante.

A Filosofia afirmou-se ontem, e afirma-se hoje cada vez mais. Os filósofos jamais ignoram como os homens são feitos, embora sejam mais "ligeiros do que os anjos" e nunca experimentem a necessidade de caminhar entre os mortais bicéfalos, vagueantes, com as suas mentes errantes, por este Mundo em irremediável con-fusão.

Independentemente de aderirmos ou não à questão que indaga sobre a problemática da existência de uma didáctica específica para a disciplina de Filosofia no Ensino Secundário, não concebo esta área de abordagem senão enquanto fundamentada no âmbito da Filosofia da Educação, quer dizer, no espaço de emergência da reflexão de uma concepção de educação, de ensino e de aprendizagem, de aluno e de professor, enquadrada no âmbito geral de uma concepção globalista de Sociedade e de Humanidade.

É preciso criar uma cultura nova que veja a própria escola como o seu produto e produtor directo. Só uma interacção deste tipo poderá ser frutífera face às ambições do mundo actual, cujo motor de desenvolvimento se centra, cada vez mais, no tipo e nível de educação a ministrar aos seus membros.

O que se pretende, então? Dar aos espíritos (dos aprendizes de filósofo que, em última instância, somos todos nós), a capacidade de um contínuo desenvolvimento, de molde a aperfeiçoar a sociedade em que vivemos na sua Humanitas. Estes dois objectivos reduzem-se, afinal, à mesma ideia: “porque desenvolver os indivíduos é aperfeiçoar a sociedade, e porque do carácter da sociedade depende, por sua vez, o desenvolvimento dos indivíduos", como afirma António Sérgio, nos seus Ensaios I[1].

A educação, todos o sabemos, começa na família, passa pela escola, embora não termine neste domínio institucional, mas no meio sócio-cultural em que o aluno se circunscreve, num continuum processo de socialização.

Faço, por isso, a apologia de uma noção progressiva de educação, fundada na ideia de uma estreita conformidade entre as capacidades intelectuais do aluno e os ensinamentos ministrados, de modo a evitar o obscurecimento da ordem natural do educando, cuja estrutura intelectual deve ser devida e dignamente respeitada, ao mesmo tempo que salvaguardada em todo o seu processo evolutivo. Esta ideia permite-nos ultrapassar a concepção estática da educação, em defesa de uma perspectiva educativa que prima pela dinamicidade, pelo contínuo porque, antes de mais, o saber é algo que se vai construindo ou per-fazendo ao longo da existência de cada ser humano, e não uma instância que esteja pautada por uma rigidez absoluta, apriorística e definitivamente elaborada: aprender é inventar ou reconstruir por invenção.

Como sublinha Kant – filósofo que muito prezo no que concerne a assuntos desta natureza – o aluno não deve "aprender pensamentos, mas aprender a pensar; não se deve levá-lo, mas guiá-lo, se se pretende que no futuro seja capaz de caminhar por si mesmo (...). É uma maneira de ensinar deste tipo que exige a natureza peculiar da filosofia. O adolescente que saiu da instrução escolar estava habituado a aprender. Agora, ele pensa que vai aprender Filosofia, o que é, porém, impossível, porque agora ele tem de aprender a filosofar”.[2]

Para se aprender Filosofia, considera ainda Kant, era necessário que existisse realmente uma, concebida à maneira de uma disciplina acabada, perante a qual pudéssemos dizer: eis aqui a Filosofia; aqui está a sabedoria e o critério seguro para a sua cabal aprendizagem.

Não obstante a legitimidade da polémica questão kantiana – assim compreendida mediante as características da sua época, e obviamente defensável mediante um certo ponto de vista, que não nos cabe agora discutir – afirmo, sem reservas, a possibilidade inegável do ensino da Filosofia, pelo menos enquanto postura existencial perante o Mundo, enquanto uma forma específica de mundivisão.

Cada filósofo estudado, que serve de base ou de ponto de partida para tal ensinabilidade, embora jamais deva ser considerado como modelo absoluto de um qualquer juízo emerge, no entanto, como uma das grandes oportunidades para cada qual – professor e aluno – pronunciar um juízo sobre ele, ou até mesmo contra ele, ao mesmo tempo que proporciona, pelo método de reflectir por si mesmo, o despoletar de um pensar que é capaz de produzir autonomamente uma certa interpretação indicadora do caminho a seguir enquanto “ser-lançado” no Mundo.

Nesta perspectiva, a Filosofia, enquanto disciplina integradora do curriculum do Ensino Secundário, surgiria como um domínio essencialmente reflexivo, como uma espécie de "higiene mental", que permitiria ajudar os alunos a situarem-se no espaço e no tempo que são efectivamente os seus.

A educação filosófica torna-se um processo de auto-construção-guiada, reservando-se para o pedagogo o papel de orientador, de formador ou "modelador" de uma matéria, que não obstante todos os germens potenciais que intrinsecamente a compõem, ainda se encontra de certo modo desenformada.

O professor de Filosofia não pode ser mais o simples conferenciador; não pode mais contentar-se em debitar soluções previamente resolvidas, devendo situar-se, ao invés, num espaço de abertura e de flexibilidade que o direccionem ao concretamente vivido. Deve mover-se numa esfera que alargue o restrito espaço da sala de aula não só à comunidade, mas ao Mundo, pois o alargamento das fronteiras da escola exige um correspondente alargamento das fronteiras do professor e da sua metodologia de ensino.

Esta mudança não é apenas o resultado calculável ou previsível do novo conceito de escola que agora se impõe – a escola-comunidade-educativa –, mas quiçá o resultado mais imediato das exigências que o actual corpo discente coloca imperativamente a cada instante, jamais de olhos vendados perante o “magistral” e irrepreensível saber do professor. Os alunos de hoje, contrariamente aos alunos de ontem, dispõem, sem qualquer espécie de freios, de meios de informação que lhe oferecem gratuitamente, de um modo fácil e diversificado, o conhecimento.

O aluno de hoje jamais poderá ser encarado como um escravo do mestre, como aquele que se limita a escutar e a repetir as "verdades" proferidas por este. Muito pelo contrário: deverá ser convidado a substituir a postura passiva em que geralmente era colocado pelo "ensino tradicional", por uma participação activa e criativa, que fará dele um elemento realmente interveniente no processo de ensino-aprendizagem, pelo exercício pleno da sua liberdade e responsabilização correspondente.

A educação não pressupõe, propriamente falando, a introdução de algo novo, mas o fazer desabrochar do já existente. Esta ideia aproxima-nos, em grande medida, da metodologia socrática – relativamente à qual manifesto também a minha preferência, em virtude da sua pragmaticidade – por oposição aos tradicionais métodos "caquécticos" que introduzem a mecanização nas jovens mentes em formação.

Como o que interessa desenvolver no aluno é a razão prática reflexionante, e não a razão meramente especulativa, e como verificamos que cada indivíduo aprende, ou seja, retém mais facilmente e de um modo mais sólido o "manancial teórico" que extrai de si próprio, deveremos proceder socraticamente na educação da razão.

Sócrates, que se nomeia "parteiro" dos conhecimentos dos seus interlocutores, por ajudar a "dar à luz" os conhecimentos que latentemente se encontram nas suas almas adormecidas, hoje cada vez mais proliferantes, dá-nos vários exemplos do modo como podemos conduzir os alunos a extrair muitas coisas do seu próprio intelecto.

Trata-se de um método investigativo, progressivo e não dogmático, naturalmente estimulador da capacidade intelectual dos alunos, da sua actividade e espontaneidade, através do qual são chamados a reinventar a verdade que é necessário assimilar.

Na aula de Filosofia não há modelos a seguir, mas pistas indicadoras que se destinam a promover uma busca contínua, sobre as quais é susceptível exercerem-se juízos pessoais que não obedecem, necessariamente, aos cânones estabelecidos pela exterioridade. O professor de filosofia deve entender a educação, de que é um condutor privilegiado, como um processo interior progressivamente realizado mediante as potencialidades que comandam a ordem natural do educando.

A educação visada pela Filosofia deverá encontrar na natureza a sua justificação e razão de ser: a educação consuma aquilo que a natureza deu ao homem como gérmen e possibilidade; é o cumprimento supremo e aperfeiçoado da natureza. É precisamente neste sentido que devemos interpretar a tese que afirma "que o homem só se pode tornar homem peia educação", pois "ele não é senão o que a educação faz por ele”[3]. Urge, pois, trabalhar no plano de uma educação conforme aos princípios humanos, legando à posteridade as instituições fundamentais que permitirão a sua realização plena.

Não deveremos encarar esta ideia como quimérica ou simplesmente rejeitá-Ia por a considerarmos como um belo sonho minado pela utopicidade de um ideal meramente inalcançável, mesmo se encontrarmos obstáculos que se oponham à sua consumação, pois uma ideia não é senão o conceito de uma perfeição que não está ainda concretizada na experiência.

A ideia da existência de uma educação que desenvolva plenamente todas as disposições naturais do homem é certamente verídica, e a humanidade presente e futura deve canalizar todos os esforços para levar a cabo este brilhante e necessário ideal.

A educação deve compreender o indivíduo no seio do progresso geral da humanidade, de modo a fazer dele um homem do futuro, um elemento intrinsecamente pertencente ao conjunto de gerações que ocuparão o palco da História vindoura: é em vista do futuro, em vista do progresso parcial que cada indivíduo pode representar, que devemos educar os nossos alunos. O futuro será sempre certamente o critério de todas as nossas aspirações educacionais.

A educação, tal como a filosofia da história, descobre um outro tempo, uma outra temporalidade. Não é em função do passado que se constrói o presente, mas sim em função do futuro. A escola dever-se-á fundar sobre a ideia de humanidade e da sua destinação total, concretizada pela visão de um futuro possível e melhor, pois o tempo da educação não é o tempo do ser mas o tempo do dever-ser; o seu fundamento originário é a fé no futuro, como princípio e norma orientadora do presente.

Caberá à educação do futuro concretizar o ideal da Aufklãrung (Iluminismo), para o qual nos devemos direccionar desde já, que consiste em extirpar o homem da menoridade de que é culpado, quer dizer, da "incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem", e despertá-lo para a maioridade, para a conquista da sua própria autonomia e liberdade, para a libertação da razão que se pretende que seja devidamente esclarecida[4]. Eis os grandes objectivos a concretizar na aula de Filosofia.

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[1] António Sérgio, Ensaios, Tomo VII, p. 225.

[2] Kant, Informação Acerca da Orientação dos seus Cursos no Semestre do Inverno de 1765 – 1766, in Filosofia, Publicação Periódica da Sociedade Portuguesa de Filosofia, Vol. 11 - N° 1/2 – Primavera/88.

[3] Kant, Reflexões sobre a Educação, p.73.

[4] Kant, Resposta à Pergunta: O que é o Iluminismo?, in A Paz Perpétua e Outros Opúsculos, pp. 11-19.


Isabel Rosete
Janeiro de 2007


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Currículo abreviado: Isabel Rosete

Maria Isabel Rosete, nascida em Aveiro a 05/04/1965, residente na Rua Domingos Ferreira Pinto Basto,nº 22, 1º D, 3830-177 Ílhavo, Portugal.
Licenciada em Filosofia (Ramo de Formação Educacional), pelo Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa; Curso de Estudos Superiores Especializados em "Gestão e Administração Escolar", pelo Instituto Superior de Educação e Trabalho do Porto; Curso de Mestrado em "Estética e Filosofia da Arte", pelo Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa; Investigadora na área da "Estética e da Filosofia da Arte" a propósito do Doutoramento em Curso no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, com o projecto de Tese intitulado «Uma Poética da Música em Martin Heidegger: os Domínios da Poesia e o Canto dos Poetas"; Bolseira do Ministério da Educação Português, durante oito anos, para investigação na área referenciada; Lecciona as Disciplinas de Filosofia e de Psicologia na Escola Secundária de José Estêvão de Aveiro; Escritora e poetiza: Poesia, prosa poética, ensaios no âmbito da Filosofia, Filosofia da Arte, Filosofia da Educação, Poesia e Literatura e em Jornais do Sindicado de Professores da Zona Centro.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Cobertura compartilhada do FSM 2008 - Agência Pulsar

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Documentário aborda segurança alimentar e nutricional

Documentário aborda segurança alimentar e nutricional

Será lançado, neste sábado (26), simultaneamente em Brasília (DF), Maceió (AL) e Teresina (PI), o documentário "Peraí, é nosso direito!".

O vídeo aborda a luta de duas comunidades, Sururu de Capote (Maceió-AL) e Vila Santo Afonso (Teresina-PI), pela realização de seus direitos fundamentais. Entre 2004 e 2006 a Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh) desenvolveu projetos-pilotos junto com as comunidades, tendo como foco central do trabalho a exigibilidade do direito humano à alimentação adequada, no contexto da segurança alimentar e nutricional.

Nas duas localidades foi verificado um altíssimo índice de insegurança alimentar e nutricional, sobretudo entre as crianças, bem acima da média nacional. A esta situação, somavam-se graves violações dos direitos humanos à moradia, à educação, à saúde, dentre outros.

Os pilotos foram apoiados pela Organização das Nações Unidades para Agricultura e Alimentação (FAO) e também contaram com a participação de inúmeras organizações da sociedade civil e de instituições do poder público local.

Agora, a luta das famílias de Sururu de Capote e da Vila Santo Afonso estará disponível no documentário "Peraí, é nosso direito", dirigido por Renato Barbieri. Autor de extensa e premiada filmografia, Barbieri tem no currículo a direção de "Atlântico negro: na rota dos orixás", "A invenção de Brasília", "Do outro lado da sua casa", "As vidas de Maria", "A idade do Brasil", "Terra de quilombo", entre outros. O documentário "Atlântico negro: na rota dos orixás", relato das relações culturais entre o Brasil e a África, participou do Festival de Cannes em 1999.

"Peraí, é nosso direito!", filmado no segundo semestre de 2007 em Brasília, Teresina e Maceió, tem 33 minutos de duração e também será legendado em inglês e espanhol. O vídeo é recheado de depoimentos dos protagonistas dos projetos-pilotos, expressando a emoção, a indignação e a força de pessoas que vivem marginalizadas e submetidas de forma sistemática e permanente à violação dos seus direitos constitucionais. Além disso, o vídeo também conta com a participação de militantes e especialistas em direitos humanos e segurança alimentar e nutricional, bem como de integrantes da Abrandh.

Ação Global - O lançamento do documentário será realizado no dia 26 de janeiro (sábado), simultaneamente em Brasília, Teresina e Maceió, como atividade integrante do Dia de Mobilização e Ação Global do Fórum Social Mundial ( www.forumsocialmundial.org.br ). Na capital federal, o lançamento ocorrerá no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), no Conic. Em Teresina, o lançamento terá vez na sede do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PI), na Casa dos Conselhos. E na capital alagoana, o auditório da Delegacia Regional de Trabalho (DRT-AL) sediará a exibição de lançamento. Em todos os locais, após a exibição será realizado um debate sobre o vídeo e sobre o trabalho desenvolvido com as comunidades.

Serviço
Lançamento do documentário "Peraí, é nosso direito!" (direção de Renato Barbieri)
Realização: ABRANDH

Em Brasília
Data: 26 de janeiro
Hora: 10 horas
Local: Auditório da CUT-DF (Conic - SDS Ed. Venâncio V - 1º e 2º subsolos)
Contato: (61) 3225-9374
Apoio: Fórum de Direitos Humanos do Distrito Federal e Região e Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social

Em Teresina
Data: 26 de janeiro
Hora: 10 horas
Local: Casa dos Conselhos (Av. Pinel, S/N, bairro Por Enquanto, Zona Norte)
Parceria: CONSEA-PI

Em Maceió
Data: 26 de janeiro
Hora: 10 horas
Local: Auditório da DRT (Praça Montepio, Centro - ao lado da OAB)
Apoio: DRT-AL

Informações
ABRANDH
Rogério Tomaz Jr. (Assessor de Comunicação)
(61) 3340-7032
(61) 8112-5186

rogerio@abrandh.org.br

Elisabetta Recine (Coordenadora-Técnica da ABRANDH)
(61) 3340-7032
recine@unb.br

Valéria Burity (Coordenadora do projeto-piloto na Vila Santo Afonso)
(61) 3272-8705
(61) 8185-0542

valeria.burity@abrandh.org.br

Renato Barbieri (Diretor)
(61) 3202-1584
(61) 8122-1139

renato@videografia.com.br

Fonte: ABRANDH

Assessoria de Comunicação

www.presidencia.gov.br/consea

Projetos ao Fundo Brasil de Direitos Humanos

Projetos ao Fundo Brasil de Direitos Humanos - até 21 de março de 2008

Fonte:
http://www.fundodireitoshumanos.org.br/que.jsp

Projetos até 21 de março de 2008.

Valor: entre R$10.000,00 (dez mil reais) e R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

Atenção: acessar o site indicado acima e ler o edital com atenção.

O Fundo Brasil de Direitos Humanos é uma fundação de direito privado, 100% brasileira, que visa contribuir para a promoção dos direitos humanos no Brasil. Com uma proposta inovadora, pretende impulsionar as atividades de pessoas e pequenas organizações não governamentais voltadas para a promoção e defesa dos direitos humanos no país, criando mecanismos sustentáveis de doação de recursos. O compromisso da fundação é fortalecer especialmente aqueles que possuam condições de fazer a diferença e de colocar em prática propostas criativas, com grande potencial de impacto local na luta contra a discriminação.

Instituída por alguns dos defensores de direitos humanos mais reverenciados no Brasil e integrada por ativistas reconhecidos nacionalmente por seus trabalhos, a fundação pauta-se pela concepção mais ampla dos direitos humanos e possui duas linhas de atuação:

• doações via edital de projetos, para apoio a organizações e indivíduos;
• fundo de pequenos projetos, para casos emergenciais e atendimento a necessidades de formação e capacitação técnica.

O Fundo Brasil de Direitos Humanos pretende contribuir para a autonomia e sustentabilidade do trabalho de organizações e defensores de direitos humanos em todo o país, além esclarecer a sociedade e fazer crescer a credibilidade e o apoio público em relação a trabalhos nessa área.

O Fundo Brasil tem sede na cidade de São Paulo e atuação em todo o território nacional.

Formulário para apresentação de projetos ao Fundo Brasil de Direitos Humanos

Favor responder conforme indicado e remeter para o endereço:

Fundo Brasil de Direitos Humanos

Rua General Jardim, 660, 8º andar

Vila Buarque, São Paulo, SP

Cep 01223-010


1) Qual é o nome, profissão e e-mail do responsável pelo projeto? Qual o nome e o endereço completo (rua, nº., complemento, bairro, cidade, estado, CEP, telefone) da organização proponente do projeto? (até 5 linhas)

2) O seu projeto é individual ou institucional? Se o seu projeto for individual, você não precisa responder as perguntas 3 e 4. (Se você fizer parte de alguma organização, verifique se esta organização pretende apresentar um projeto institucional, pois não poderemos aceitar ambos os projetos. Saiba que o Fundo Brasil de Direitos Humanos dará prioridade ao projeto institucional).

3) Qual é a missão da sua organização? (até 5 linhas)

4) Faça um breve relato das atividades que a sua organização já realiza. (até 10 linhas)

5) Dê um título para o seu projeto. (até 2 linhas)

6) Descreva de forma clara e direta o objetivo do seu projeto. (até 10 linhas).

7) Selecione as temáticas do seu projeto, conforme as opções a seguir:

Violência Institucional

super exploração do trabalho, trabalho escravo e trabalho infantil ( ); violência policial, de milícias e esquadrões da morte ( ); tortura e execuções ( ); não acesso a terra e território ( ); democratização do acesso à justiça ( ); morosidade e não acesso a justiça e saúde ( ) criminalização de organizações e movimentos sociais ( ); violência contra defensores de direitos humanos ( ); outros ( ).

Discriminação

discriminação no acesso ao serviço público ( ); gênero ( ); raça ( ); etnia ( ); orientação sexual ( ); discriminação em razão de condição econômica ( ); outros ( ).

8) Como foi o processo de elaboração deste projeto? Quem participou da construção da idéia? (5 linhas)

9) Faça um breve relato sobre o problema que o projeto pretende abordar. (até 20 linhas)

10) De que maneira pretende dar respostas ao problema citado? (até 20 linhas)

11) Qual o seu plano de trabalho? Apresente um cronograma, distribuindo as ações planejadas ao longo do tempo, com uma previsão de data para cada tarefa a ser executada até atingir os objetivos do projeto e indicação das pessoas encarregadas de executar cada etapa. (até 30 linhas)

12) Qual a relevância do seu projeto? Por que ele é necessário? Quem vai se beneficiar com ele? Como será este benefício? (até 10 linhas)

13) Que outros impactos o seu projeto pode gerar? (até 5 linhas)

14) Quais os resultados que você espera obter com este projeto? De que maneira pode ser avaliado o sucesso da sua proposta? (até 10 linhas)

15) Você tem outros parceiros apoiando ou financiando a execução deste projeto? (até 5 linhas)

16) Por que você decidiu solicitar apoio financeiro ao Fundo Brasil de Direitos Humanos? (até 5 linhas)

17) Apresente um orçamento do seu projeto (inclua todas as despesas necessárias para a execução do trabalho planejado).

Nota: Favor enviar somente o formulário com as informações solicitadas. Demais informações ou materiais recebidos não serão considerados durante o processo de seleção.

Fonte:
http://www.fundodireitoshumanos.org.br/downloads/formulario_FBDH_2008.doc

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Movimentos de direitos Humanos Contribuirão com Formação Humanísticas de novos Promotores do Ministério Público

Movimentos de direitos Humanos Contribuirão com Formação Humanísticas de novos Promotores do Ministério Público

Novos promotores de Justiça se encontram com lideranças de movimentos sociais

Proporcionar uma formação mais humanística ao promotor de Justiça, fazendo com que ele seja cada vez mais atuante nas questões que envolvem as classes menos favorecidas da sociedade e que se torne profundo conhecedor dos problemas sociais. Estes são alguns dos objetivos do painel O Ministério Público e os Movimentos Sociais, marcado para o dia 24 de janeiro e que faz parte do curso de preparação para os promotores de Justiça aprovados no XLVII Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG).

Para esse encontro, inédito na história da Instituição, o Ministério Público estadual convidou representantes das lideranças de movimentos sociais em Minas para participar do painel. Eles terão contato com os novos promotores de Justiça que tomaram posse no último dia 11 de janeiro e realizam o Curso de Preparação e Vitaliciamento.

Essa reunião visa dar aos novos promotores de Justiça a oportunidade de um relacionamento direto com as lideranças dos movimentos sociais, que poderão expor e dialogar com eles sobre os problemas enfrentados e a busca de soluções.

O encontro terá a presença da professora Miracy Barbosa de Souza Gustin, uma das mais importantes estudiosas dos movimentos sociais no País, e ocorrerá na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na Avenida Álvares Cabral, 1.690, 1o andar, Santo Agostinho, com abertura às 8 horas da manhã.

Haverá dois fóruns setoriais abordando os temas Lixo e Cidadania, e Direitos Humanos. O encontro terá ainda a presença de lideranças sociais representando os catadores de materiais recicláveis, moradores de rua, Pastoral Carcerária, Grupo de formação em Direitos Humanos, Fórum de Mulheres da Grande Belo Horizonte, Articulação de Mulheres Brasileiras e Centro de Referência Gays, Lésbisca, Bisexuais Travestis, Transexuais e Transgêneros (GLBTTT).

A programação continua na parte da tarde, quando os novos promotores de Justiça farão visitas às entidades ligadas a movimentos sociais em Belo Horizonte.

A opinião dos representantes dos movimentos sociais

Todos foram unânimes em dizer que a iniciativa do Ministério Público é oportuna e mostra a sensibilidade da Instituição em relação aos problemas sociais. Além disso, disseram que esse encontro da próxima quinta-feira pode se transformar num grande marco transformador nas relações entre o Ministério Público e os movimentos sociais.

Maria Cristina Bove Roletti, representante do Movimento dos Moradores de Rua de Belo Horizonte, destaca: “é com muita alegria que percebemos que o Ministério Público está voltado para essas questões sociais. Hoje essa situação de exclusão está fazendo com que as pessoas vivam numa situação de extrema pobreza e a não ter mais garantias de seus direitos, que estão presentes na Constituição Federal.” Ainda segundo Maria Cristina, “na medida em que percebemos o Ministério Público envolvido nessas questões, querendo ouvir e entender a problemática e as expectativas que a população tem, nós só podemos ficar felizes com essa atitude.”

Para Egídia Maria de Almeida Aiexe, representante da Pastoral Carcerária e do Grupo de Formação em Direitos Humanos, “a iniciativa é ótima, é uma coisa que fortalece a parceria já existente com o Ministério Público, que estreita os laços entre a Instituição e a sociedade civil, que aumenta o grau de confiança entre os agentes sociais, além de ser um momento para troca de experiências, de vivência.” Egídia Maria ressalta ainda que “é muito difícil uma instituição ter esse tipo de abertura, se prontificar a ouvir e a partilhar. É uma experiência única, rica e oportuna.”

Sobre a postura do Ministério Público, qual seja, a de proporcionar uma formação mais humanística aos promotores de Justiça, a representante da Pastoral Carcerária diz que “a maioria dos cursos universitários, tanto de graduação quanto de pós-graduação, não fornecem a vivência humana que é necessária para o profissional, para esse operador do Direito que vai lidar com pessoas no seu dia-a-dia de trabalho. Por isso, a iniciativa do Ministério Público é muito importante”, finaliza.

Jovita Levy, do Fórum de Mulheres da Grande Belo Horizonte, destaca a importância do encontro. Para ela, “será uma ótima oportunidade para mostrarmos o nosso trabalho e perceber até que ponto o poder público está disposto a nos ajudar.” A expectativa da representa do Fórum de Mulheres da Grande Belo Horizonte é que esses encontros passem a ser freqüentes e que outras instituições adotem a mesma postura.

José Aparecido Gonçalves, representante da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reciclável (Asmare), diz que “essa tentativa de aproximação do Ministério Público às causas que envolvem os movimentos sociais é muito interessante. É fundamental que os novos promotores de Justiça conheçam de perto a realidade que envolve os movimentos sociais.” Ainda segundo José Aparecido, essa iniciativa do Ministério Público muda completamente a forma de atuar do promotor de Justiça. “É não mais olhar a partir de Termos de Ajustamento de Conduta, mas sim de conhecer de perto qual é a conduta do movimento social.”

Assessoria de Comunicação Social do MPMG – Núcleo de Imprensa
Tel. 3330-8016 22-01-2008 (Institucional/Movimentos Sociais/MP e os movimentos sociais) FM/AL
Fonte: www.mp.mg.gov.br

Programa Marco Legal e Políticas Públicas - Seleção

Gife faz seleção para coordenação do Programa Marco Legal e Políticas Públicas

O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas [Gife] está selecionando profissional para coordenar o Programa Marco Legal e Políticas Públicas, cujo objetivo é contribuir para o aperfeiçoamento do ambiente regulatório do terceiro setor e do investimento social privado no Brasil. Serão responsabilidades do/a selecionado/a propor e implementar estratégia de advocacy para melhoria do marco legal do terceiro setor e do investimento social privado; acompanhamento das atividades do Congresso Nacional e do Poder Executivo federal; produção de relatórios, análises e artigos; articulação e/ou participação de reuniões com parlamentares e representantes do governo federal, de audiências públicas e outros eventos do gênero; representação institucional do Gife; organização de encontros, dentre outras atividades. O cargo requer profissionais com experiência mínima de cinco anos em entidades do terceiro setor e/ou em órgãos da administração pública; atuação anterior em atividades de advocacy; capacidade de interlocução e articulação com públicos variados; comprovado conhecimento de temas relacionados ao marco legal do terceiro setor; familiaridade com o documento Visão Gife do marco Legal do Terceiro Setor ( disponível em www.gife.org.br ); fluência em inglês; facilidade para trabalhar em equipe; excelência na redação e na elaboração de projetos, propostas e relatórios; criatividade para idealizar soluções e lidar com novas questões. Interessados devem enviar para marcolegal@gife.org.br , até 27 de janeiro, os seguintes documentos e informações: carta de apresentação, com pretensão salarial; currículo; indicação de dois profissionais (nome, instituição, cargo, e-mail e telefone) que possam oferecer referências sobre o/a candidato/a.

Fonte: www.rits.org.br

Oportunidade de trabalho: Direitos Humanos

Vagas para trabalho em projeto de direitos humanos

A Agência para o Desenvolvimento Social e Humano através da Cultura – Valor Cultural, em Brasília, está selecionando profissionais para atuarem na área de Direitos Humanos. Busca-se pessoas com motivação para trabalhar no terceiro setor, flexibilidade de horário e disponibilidade para viagens. A carga horária é de 40 horas semanais. A entidade está contratando também um/a Coordenador/a de Projeto com formação em Psicologia, Serviço Social ou Pedagogia. A remuneração é de R$ 3.000,00. Há uma vaga para Advogado/a que tenha interesse em trabalhar com direitos humanos. O salário é R$ 2.500,00.

Além dos profissionais já citados, a ONG está recebendo candidaturas para as áreas de Psicologia e Serviço Social, ambos com salário de R$ 2.500,00. Há um cargo aberto para Educador/a Social, que tenha ensino médio completo e experiência em projetos relacionados a crianças e jovens. A remuneração é de R$ 1.000,00.

A seleção para os cargos será por meio de análise curricular, prova escrita e entrevista, sendo as etapas eliminatórias. Currículos e carta de motivação devem ser encaminhados para rh@valorcultural.org.br , até o dia 23 de janeiro. O título da mensagem deve ser o cargo de interesse.

Redes Sociais

A Organização de Redes Sociais
*Dayse Valença

As Redes Sociais são espaços democráticos que entrelaçam pessoas ou entidades em torno de valores e objetivos comuns. Do ponto de vista organizacional, a principal característica da rede é a não existência de um centro de poder ou de uma hierarquia nas relações. Todos os nós da rede representam um centro de potência/poder/decisão. As informações circulam de forma dinâmica, transparente e são emitidas de vários pontos.
A essência e a beleza da organização em rede está na possibilidade de criar um ambiente que permite o desabrochar de teias de talentos criativos, ampliando, assim, as chances de atingir suas metas e seus objetivos. Dependo do tipo de rede, elas podem surgir para promover entre seus participantes Intercâmbios e trocas de experiências, articulações com o poder público e privado, capacitação gerencial, qualificação e aprimoramento profissional, compra de matéria-prima conjunta, divulgação e venda conjunta, e troca de produtos e serviços.
No Planejamento Estratégico do Campo, em 2004, foi estabelecido pelos participantes da instituição o estímulo e o apoio à criação de Redes de Desenvolvimento Local Comunitário nas comunidades onde a instituição atua. Duas questões de extrema importância contribuíram para essa decisão. A primeira diz respeito ao acúmulo da instituição nos últimos dez anos em estimular e assessorar a criação de Rede Sociais. A Segunda, por entendermos que só através da mobilização, da articulação e do estabelecimento de metas conjuntas entre os atores locais haverá a promoção do desenvolvimento da comunidade e o empoderamento crítico dos seus moradores.
Comunidades da Pedreira e Papucaia criam suas Redes
A partir de 2005, o Núcleo de Desenvolvimento Local inicia o debate em duas comunidades, Pedreira (em Costa Barros - Rio de Janeiro) e Papucaia.(em Cachoeiras de Macacu - RJ). Como fruto dessas discussões, foram criadas a Rede Comunitária da Pedreira e a Rede Municipal de Desenvolvimento Local de Cachoeiras de Macacu. Essa última vem reunindo 12 atores locais. Desde de 2005, também vem sendo lançadas as bases para a criação da Rede de Desenvolvimento Local em São Gonçalo. Para tanto, já foram realizados dois cursos de capacitação de multiplicadores sociais e várias oficinas e encontros de formação política.
Como forma de ilustrar esse trabalho, vou descrever o processo de organização da Rede Comunitária da Pedreira. Esta Rede reúne 15 entidades da comunidade. Nasceu com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento humano e a preservação ambiental da comunidade e tem como metas promover o resgate cultural e social da comunidade, atrair investimentos para o desenvolvimento socioeconômico, promover articulações com órgãos públicos e privados, promover a organização dos moradores através da organização do grupo, com vistas ao seu empoderamento como cidadãos conscientes e ativos.
A partir da sua criação, em 2005, a Rede Comunitária da Pedreira vem se reunindo uma vez por mês. A primeira atividade foi a Festa das Crianças, em outubro do ano passado, que reuniu em um dia de lazer cerca de 500 pessoas, a maioria crianças. Em dezembro, realizou uma caminhada na comunidade para apresentar a Rede. Durante o evento, foram distribuídos panfletos com a apresentação da Rede e de cada uma das instituições que a integra. Ainda em dezembro, promoveu um evento natalino, aberto a toda comunidade.
Em março deste ano, a Rede realizou um protesto pacífico em frente à sede da prefeitura do Rio, com o objetivo de pressionar o prefeito César Maia a cumprir a promessa, feita dois anos antes, de realizar o Favela Bairro na comunidade. Apesar de no início serem barrados pela guarda municipal e verem os portões da prefeitura fechados, os 60 moradores que estavam presentes só foram embora depois que uma comissão foi atendida por representantes do prefeito, que prometeu dar um parecer sobre o caso, um mês depois. Passado o período e sem resposta, a Rede decidiu fazer um outro evento em protesto ao descaso da prefeitura, dessa vez na própria comunidade. Intitulada Abraço à Pedreira, a manifestação reunindo cerca de 80 pessoas. Nesse dia, a Polícia Militar chegou atirando contra os participantes, que infelizmente tiveram de recuar diante da violência. Nesse momento, a reivindicação da comunidade está sendo analisada pelo Ministério Público.
A Rede já consegui implantar o projeto Alfabetização Solidária, que está acontecendo na sede de algumas entidades locais. Está em fase de negociação com o Metrô para implantar um projeto de educação ambiental e implantou uma rádio comunitária com caixas de som em toda comunidade.
Nesse momento também está escrevendo a história das lutas da comunidade até os dias de hoje. Esse material está sendo produzido com a participação dos moradores e tem como facilitadores integrantes da ong Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa (Capina). O resultado desse trabalho será uma publicação sobre a história de luta da comunidade.
Para setembro, está prevista a realização de uma pesquisa para saber dos moradores quais as principais demandas da comunidade. Esse trabalho, que será realizado pelos jovens que estão fazendo o Curso do Programa Primeiro Emprego, do Governo Federal, realizado no Centro Comunitário de Formação Profissional da Pedreira. O resultado do trabalho irá balizar as próximas ações da Rede.

*Assessora do Núcleo de Desenvolvimento Social e Comunitário do Campo
Fonte: www.campo.org.br