sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Por que queremos uma Educação Reflexiva?

Por que queremos uma Educação Reflexiva?

Coordenação filosófico-pedagógica do S.E.R (Sistema de Ensino Reflexivo)

A reflexão tem sido um dos esforços hábeis dos seres humanos desde os tempos mais remotos. Ainda na Grécia Antiga a sociedade mostrava-se empenhada em organizar sistemas de reflexão sobre temas polêmicos ligados ao modo de vida da época. Esses temas continuam atuais pela filosofia que herdamos dos filósofos clássicos. Os temas clássicos, ainda hoje atuais, nos colocam desafios, sobretudo quanto à ética, estética, lógica e a política.

Entendendo a educação como um processo contínuo de permanente superação e desdobramentos, não temos como negar as práticas reflexivas que são de fato decisivas para as mudanças e para o alcance de novos conceitos e modos de atuação no ensino formal. Partimos do pressuposto de que a reflexão é uma habilidade essencialmente humana, não sendo possível confundi-la com informações técnicas e ações previamente determinadas, ainda que pareçam dinamizadas pelos modismos ou mesmo pelo conservadorismo muitas vezes presentes na educação.

O Sistema de Ensino Reflexivo quer romper com as práticas repetitivas e sem compromisso com o desenvolvimento da criatividade aplicada à resolução de problemas tanto na vida pessoal como no campo profissional dos homens e mulheres que estamos formando nos sistemas de educação atuais.

Defendemos como proposta pedagógica e projeto educacional, a reflexão construída processualmente com a formação de professores e o apoio de um material didático alternativo ao que comumente encontramos no mercado e nas escolas, sobretudo no Ensino Fundamental. A prática da reflexão relaciona-se com as finalidades éticas da vida humana, corresponde ao apelo de indagar os sentidos filosóficos e existenciais de cada pessoa, fato ou coisa em suas relações de produção social da vida e convivência com os demais semelhantes.

Nesta direção, não há como inferir uma formação plena e integral de nossos alunos se não desencadearmos nestes uma indagação reflexiva sobre as vivências que experienciam na direção de possibilidades criativas de engendramento da vida. Para tanto, a escola cumpre papel fundamental, no sentido de ter o discernimento institucional de assumir o papel de formadora de seres reflexivos cientes de seus direitos e deveres no momento e lugar social onde vivem. Cabe ao professor ser a expressão e a garantia deste movimento, pela sua formação e prática pedagógica e pelo material utilizados nas aulas e vivências escolares que devem repercutir para além do universo oficial de formação. A ação reflexiva precisa de um apoio didático qualificante desta prática para o desenvolvimento de hábitos reflexivos através de uma metodologia que possibilite a criatividade e o senso de necessidade de superação dos desafios a serem vividos. A reflexão entendida desta forma é uma possibilidade humanizadora dado à natureza humana que tem por excelência o privilégio da reflexão.

Perfil Pedagógico
O material didático-pedagógico reflexivo é aquele que facilita a criatividade e a crítica na operacionalização e aprendizagem dos conteúdos. Para tanto é necessário uma metodologia adequada aos critérios filosóficos dos processos de ensinar a aprender. Desenvolver o pensamento crítico e investigativo requer a decodificação de parâmetros lógicos para a análise do que se apresenta na realidade cotidiana. Esses parâmetros e essa decodificação estão dispostos na filosofia como mecanismos para o entendimento do mundo.

A reflexão à qual o sistema em questão se dedica é amparada no cultivo da investigação, da formação filosófica continuada, no exercício da interdisciplinaridade, na facilitação da criatividade e em uma metodologia que priorize o pensamento filosófico sobre os temas estudados, ligando-os com o tempo e lugar real onde a escola, o educador e educando circunscrevem sua existência social e política.

A identidade filosófica do material estará assegurada na medida em que os textos trouxerem, sempre que possível, uma identidade histórica dos temas e obrigatoriamente, noções dos pensamentos e grandes questões filosóficas da humanidade. As noções apontadas aqui terão ligações diretas com os grandes movimentos filosóficos. Os textos deverão delinear um estilo provocativo para que os estudos destes possam problematizar questões que façam progredir as investigações sobre o tema.

Espera-se que haja também, como característica do material, questões subjacentes ao texto favorecendo desta maneira o desenvolvimento do pensamento e da linguagem de argumentação por parte dos estudantes. E ainda, quando o autor julgar importante, explicitar exemplos apontando raciocíneo pertinente a métodos filosóficos de resolução de problemas.

A orientação para a organização deste material prevê um tema filosófico como referencial de investigação por série e outros temas filosóficos introdutórios e complementares vejamos:

- Temas Filosóficos Referenciais por série:

1a. SÉRIE - Investigação Conceitual

5a. SÉRIE - Teoria do Conhecimento

Os três outros temas que ficam fora do tema referencial de cada série devem perpassar todas as séries de maneira secundária e introdutória.

Fundamentação
O material a ser desenvolvido deve constituir-se como alternativa aos materiais já existentes. O sentido alternativo aqui é entendido como proposta sistemática e inovadora de apresentação estética e didática e também metodológica de trabalho. O principal diferencial é um exercício de reflexão onde haja relação entre a filosofia e as disciplinas da grade num tratamento temático especial dos programas de ensino.
Desta forma, este diferencial estará amparado nos seguintes elementos:

1. a característica investigativa da proposta;

2. a possibilidade que o material abre apara se fazer um trabalho interdisciplinar na escola;

3. a facilitação da criatividade;

4. a metodologia;

5. a formação filosófica continuada de professores e gestores da educação.

Portanto o Sistema de Ensino Reflexivo não pode reduzir-se ao voluntarismo e motivações espontaneístas das metodologias empregadas é necessário um planejamento da ação pedagógica a partir do conteúdo enfocado em cada série e disciplina da grade curricular.

Compreendemos que o sistema educacional vigente guarda limites e contradições que deverão ser analisadas de acordo com a natureza institucional das escolas suas propostas e seus projetos pedagógicos. Neste sentido é fundamental que os livros editados pelas coleções do S.E.R tenham amplitude temática e especificidade metodológica. Amplitude para abranger as propostas curriculares oficiais e especificidade metodológica para viabilizar o trabalho reflexivo. É inegável assim a importância da intervenção na formação de professores em serviço e no material didático utilizado por estes profissionais. Uma conceituação qualificada do que vem a ser a educação reflexiva amparada numa proposta diferenciada de material didático, acreditamos, pode colaborar para alcançarmos a tão sonhada educação crítica e interdisciplinar.

Esta é a justificativa para que empreendamos este trabalho: fornecer subsídios conceituais e metodológicos visando uma ação pedagógica reflexiva.

Sabemos há muito tempo que não se ensina filosofia. Muitos trabalhos que buscaram este ensinar conseguiram no máximo ensinar a história da filosofia, o que não dá conta da amplitude do que a filosofia da qual nossas recentes gerações são tributárias. Dessa forma, temos a convicção que o ideal é tornar a filosofia uma fonte de ferramentas para o pensar. Nossa intenção não é incentivar o estudo pragmático das idéias dos filósofos ou exigir que os estudantes saibam repetir as temáticas ou teses dos pensadores, o que seria uma "anti-filosofia". Pensar o já pensado, repetir as palavras dos textos clássicos é o "não filosofar". Pensar por si só é o pensar filosófico. No primeiro caso a filosofia poderá se tornar um entrave.
Aprender com os filósofos a resolver problemas e dificuldades cognitivas é filosofar.

Objetivos:

Gerais
Criar material para uma intervenção filosófica nos programas de ensino das disciplinas do Ensino Fundamental;
Promover relação entre a filosofia e as disciplinas com seus respectivos programas de ensino.

Específicos
Possibilitar aos especialistas e professores a apropriação de metodologias e conhecimentos sobre o que é ser reflexivo, desenvolvendo um trabalho orientado reflexivamente;
Desenvolver organicamente um sistema didático-pedagógicos que priorize a reflexão crítica e aproxime a vida cotidiana dos estudantes da vida pedagógica da instituição escolar.

Avaliação:
A avaliação está compreendida como uma série de processos interdependentes. Em última análise trata-se de um exercício de acompanhamento para retro-aprendizagem onde concorrem a participação e desempenho dos estudantes, professores, gestores, autores dos livros, utilização do material didático em questão e adequação da metodologia para o trabalho que se pretende.

Por ser processual a avaliação teve início de fato, no momento em que se identificou a necessidade nas escolas do material didático-pedagógico com um aporte filosófico, característica que acreditamos pode fazer diferença para a educação de crianças e adolescentes.

Considerando seu sentido teórico-prático a avaliação transforma-se, como resultado, em organização temática de conteúdos e metodológica dos trabalhos de produção do material a ser editado. Ainda como característica desta dinâmica, no que podemos considerar como vivência interdisciplinar os autores convivem trabalhando os temas de maneira a socializar impressões, preocupações e conhecimentos.

A avaliação que buscamos quer acompanhar os trabalhos com o material ainda depois de adotados nas escolas. Para esta avaliação há a previsão de encontros com autores e assessoria do S.E.R, privilegiando o contato com professores e alunos. Esta atividade nos permitirá aperfeiçoar as ações pedagógicas e o próprio material produzido.

Quanto ao trabalho específico em sala a processualidade da avaliação torna-se mais importante ainda. Sendo um trabalho filosófico é necessário que os professores estejam atentos ao tempo de amadurecimento das idéias dos alunos quanto aos temas e sua contextualidade. A habilidade de observação é fundamental para uma avaliação justa, onde estão presentes o bom senso e disponibilidade para julgamento, não no sentido moral, mas no sentido pedagógico de aprendizagem. Promover espaço para a participação de todos, considerar seriamente as características do grupo e na máxima medida possível as características individuais de seus componentes. A vez e a voz respeitadas, preservadas e articuladas didaticamente trazem retornos muito bons nos processos de ensinar e aprender.

É importante sensibilizar os estudantes para este tipo de trabalho avaliativo que se pretende acima de tudo: não autoritário, participativo e de corresponsabilização dos integrantes do grupo, inclusive dos professores.
Assim, o quotidiano de trabalho e avaliação prevê: debates, seminários, verificação da produção e aprendizagem individuais, auto-avaliação, associação temática interdisciplinar, estabelecimento de regras e metas didáticas, socialização do conhecimento, reconhecimento da responsabilidadeindividual e grupal para o ensino e a aprendizagem, valorização da crítica e da criatividade, exercícios incentivadores de altruísmo e de participação coletiva entre outros...

Assessoria Pedagógica
O Sistema de Ensino Reflexivo conta com uma assessoria para assuntos pedagógicos com relação ao material didático. Esta assessoria é composta por uma equipe multidisciplinar que está à disposição das escolas e professores que adotarem o material e quiserem tirar dúvidas, ampliar suas leituras em relação aos conteúdos filosóficos constantes nos livros, fazer sugestões ou críticas, enfim para dar respaldo e colaborar com o trabalho visando o melhor desempenho em sala.

A assessoria prevê ainda encontros regionais periódicos com seminários, palestras e oficinas voltadas para a utilização do material. Há ainda uma agenda para visitas nas escolas para acompanhamento dos trabalhos dos professores, além do atendimento via chats e sites da editora.

Fonte: Centro de Filosofia
Educação para o Pensar

Análise das Relações Brasil-África na TV Câmara

Historiador analisa relações Brasil-África na TV Câmara

Luiz Felipe de Alencastro fala da influência da África na formação econômica e social do nosso país

O programa SINTONIA que vai ao ar na próxima segunda-feira (3), às 22h30, recebe o titular da cátedra de história do Brasil na Sorbonne, o historiador e cientista político Luiz Felipe de Alencastro. Ele fala sobre a originalidade de sua obra acadêmica, que acentua as relações Brasil-Africa na formação econômica e social do nosso país. Durante a entrevista, Luiz Felipe fala sobre a influência dos traficantes de escravos na economia brasileira e na destruição secular de Angola pelos portugueses. Alencastro comenta ainda que a abertura dos portos em 1808 trouxe aspectos pouco lembrados, além de fazer revelações inéditas sobre o Padre Antônio Vieira.

SINTONIA tem apresentação do jornalista Inimá Simões e vai ao ar todas as segundas-feiras às 22h30 pela TV Câmara.

Reapresentações: quarta (7), sexta (13h30); sábado (21h) e domingo (12h)

A TV Câmara pode ser sintonizada no canal 27 em UHF no Distrito Federal e nos canais 14 da NET (no DF), 28 da Sky Net, 16 da TECSat, 235 da Direct TV, 67 da TVA (grande São Paulo) e por antena parabólica em todo o País. Na Internet, a TV Câmara pode ser assistida ao vivo pelo endereço http://www.tv.camara.gov.br/.

Assessoria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social
E-mail: imprensa@camara.gov.br
Tel: 3216-1507 / 3216-1508

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Circuito Universitários na Paz

CIRCUITO UNIVERSITÁRIOS NA PAZ
Atitude com responsabilidade social
O projeto

O Circuito Universitários na paz é um projeto social que tem como objetivo principal mobilizar e conscientizar estudantes universitários, juntamente com lideranças comunitárias, autoridades, membros acadêmicos, intelectuais, artistas e empresários de todo o país para uma ampla abordagem e discussão do tema violência como um problema de saúde pública, sobretudo em seus aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais, inseridos na sociedade brasileira, em um contexto mundial.

Todas as suas ações estão voltadas para estimular a “cultura da paz” como um novo paradigma, priorizando a “paz” como um valor; e a solidariedade em áreas geradoras de violência.

A metodologia utilizada é composta de: ciclo de palestras, questionário para cadastramento e identificação do perfil dos universitários voluntários, mostras culturais, e espetáculo musical/teatral beneficente com arrecadação de alimentos, além de roupas e outros donativos.

Os resultados mostraram uma significativa adesão estudantil, com cadastramento atual de 700 jovens universitários, que estão sendo direcionados e conduzidos para instituições sociais, além da arrecadação de aproximadamente 300 toneladas de alimentos não perecíveis, e envolvimento de quase 50.000 universitários que participaram ativamente de todas as atividades propostas acima, que contaram também com a participação de importantes artistas brasileiros como o Ministro da Cultura Gilberto Gil, Sandy & Júnior, Skank, Zeca Baleiro, Nando Reis, Los Hermanos, Tianastácia, IRA!, Casaca, Chama Chuva, entre outros.

Em 2007, o Circuito chega ao seu sexto ano consecutivo, com grande respaldo das principais instituições públicas e privadas de ensino superior de Minas Gerais. Com as recentes aprovações nas Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, fica facilitada a captação de recursos para realização do projeto.

A participação efetiva do poder público é imprescindível para a articulação de projetos e ações sociais, para que assim seja dada seqüência ao trabalho, ajudando jovens universitários a se conscientizarem da sua parcela de responsabilidade social junto à sociedade que lhes oferece uma condição tão privilegiada.

A área de saúde especialmente tem se tornado cada vez mais refém da violência, pesando sobre ela o ônus da reparação, do cuidado, da reabilitação das vítimas, assim como a elaboração de estratégias de prevenção, espera-se que sejam conquistadas novas parcerias, ampliando-se assim o trabalho, trilhando a cada dia novos caminhos para se chegar a um mundo melhor, em especial, no Brasil, que já é um país tão castigado pela desigualdade social.

Devido a isso, em 2007, já em seu sexto ano de realizações, a Associação Universidade ATIVA, idealizadora do projeto, através de uma parceria com o Conselho Regional de Enfermagem em Minas Gerais, realizará uma série de atividades voltadas para conscientização e mobilização de jovens estudantes das áreas de saúde em vários locais do Brasil, começando pela cidade de Curitiba onde será realizado em setembro, o 10º Congresso Brasileiro de Enfermagem. As atividades prosseguem através da etapa Belo Horizonte que ocorre em outubro desse mesmo ano, e que contará com apoio e participação das principais instituições de ensino superior da capital.

Nesse momento, convidamos a todos para participarem do I SEMINÁRIO: Academia Cidadania: Saúde, Inclusão Social & Paz, evento esse que marca o lançamento oficial do Circuito Universitários na Paz 2007 – Ano 6, na cidade de Viçosa, onde também já foram realizadas em anos anteriores, duas etapas muito bem sucedidas do projeto.

O cronograma das atividades que serão realizadas e todas as informações relacionadas, será apresentado a seguir.
Cronograma das atividades
:: 30/08/07 - Quinta-feira ::

16h00

Abertura oficial do evento e composição das mesas

16h30 – Mesa 01

Tema:
Violência contra crianças e adolescentes, abuso e exploração sexual dão PENA: pena de 01 a 12 anos de Prisão

Composição da mesa:

• Sra. Lúcia Duque - Vereadora - Viçosa-MG
• Maria de Fátima Mayrink Brito - C.E.D.C.A. MG - Representante do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente
• Maria Silva Amaral da Silva - C.M.D.C.A. – Viçosa/MG - Representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
• Elizabeth Aparecida de Oliveira - Representante do Conselho Tutelar – Viçosa/MG

17h30 – Mesa 02

Tema:
Redução da Maioridade Penal, Sim ou Não: Eis a Questão (REFLEXÕES)

Composição da mesa:

• Sr. Reginaldo Lopes - Deputado Federal (PT – MG) - Presidente da Comissão Especial dos Direitos Da Criança e do Adolescente
• Sr. Rodrigo de Castro - Deputado Federal (PSDB-MG) - Autor da PEC 87/2007 – Câmara dos Deputados Brasília–DF
• Dr. Leonardo Pereira Resende - Presidente da OAB/Viçosa
• Dr. Glauco Rodrigues de Paula – OAB Viçosa-MG

Representantes acadêmicos:

• Dra. Luciene Rinaldi – Universidade Federal de Viçosa
• Dr. Vicente - Diretor da Faculdade ESUV

18h30 – Mesa 03

Tema:
Academia Cidadania, Saúde, e Paz: Atitude com Responsabilidade Social

Composição da mesa:

• Dr. Luís Cláudio Costa - Presidente da Casa do Caminho – Viçosa/MG – Ex-Pro-Reitor Assuntos Comunitários da UFV
• Dra. RoseMarie Inojosa - Fundadora da Rede Gandhi / Rede de Paz - Colaboradora do CONASEMS
• Sra. Vera Saraiva - Vereadora - Viçosa-MG
• Representante do LIONS CLUBE DE VIÇOSA

19h30 – Mesa 04

Tema:
O Impacto da Violência na Saúde Pública: O Programa Saúde da Família como Estratégia

Composição da mesa:

• Sr. Sérgio Cardoso Pinheiro – Secretário Municipal de Saúde
• Dr. Helvécio Miranda Magalhães Júnior - Presidente do CONASEMS


20h30 – Mesa 05

Tema:
Violência contra o Meio Ambiente: o nosso planeta está com “febre”

Composição da mesa:

• Dr. Luis Fontes - Presidente da ONG/OSCIP AMBIENTE BRASIL Viçosa/MG - Ex-Pró-Reitor de Administração da UFV
• Sra. Glacilda Pinheiro Corrêa Pedroso - UMAPAZ – Coordenadora Pedagógica da Universidade Livre do Meio Ambiente e Cultura de Paz
• Sr. Paulo Piau - Deputado Federal - Ex-coordenador da Comissão de Meio Ambiente da ALMG

21h30 - Encerramento

• Coquetel de adesão ao Circuito Universitários na Paz 2007
• Apresentações culturais
• Cadastro de estudantes voluntários

Locais de inscrições:

ESUV - FDV - UNIVIÇOSA – UFV

Informações:

(31) 9107-2937 - (31) 8629 9361

http://www.universidadeativa.org/

contato@universidadeativa.org

Realização:

Associação Universidade ATIVA
CNPJ: 07.858.948/0001-21
Belo Horizonte - Minas Gerais

Apoio:

Conselho Regional de Enfermagem – Minas Gerais
Programa Saúde da Família – PSF Viçosa
ATIVA Cult – Agência Produtora
Prefeitura Municipal de Viçosa
Espaço PATHERNO

Plano de Desenvolvimento da Educação Popular

Plano de Desenvolvimento da Educação Popular

Jingle de Apresentação

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aqui para baixar e ouvir

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

6° Festival do Lixo e da Cidadania

6° Festival do Lixo e da Cidadania - Belo Horizonte - Minas Gerais

Acontecerá entre os dias 18 a 22 de Setembro de 2007 a sexta edição do Festival Lixo e cidadania em Belo Horizonte, Minas Gerais. Este é um dos maiores Festivais do Brasil, que promove o encontro dos mais diferentes setores do poder público, empresarial, terceiro setor, universidades e sociedade civil, em especial dos catadores de materiais recicláveis e moradores de rua. É organizado pela Rede CataUnidos, Asmare, MNCR, Insea, Fórum Lixo de Cidadania, entre outros.
O Festival propicia o intercâmbio de experiências e a busca de alternativas ao modelo atual de desenvolvimento sócio-econômico e ambiental, através de conferências, debates, oficinas práticas de reaproveitamento, exposições e feiras de produtos reciclados, tendo como ponto de partida as questões relacionadas aos resíduos sólidos urbanos e a inclusão social.

Outro aspecto importante do Festival é a sua programação cultural. Oficinas para educadores e escolas públicas, apresentações teatrais de grupos formados por ex-moradores de rua e shows culturais com artistas que utilizam em seus trabalhos a reciclagem musical perpassam o evento, que convoca o público a participar.

Inscrição

Nome:
Endereço:
CEP: (sem traços ou pontos)
Cidade:
Estado:
País:
Telefone:
Email:
Sexo: ( )feminino ( )masculino
* Profissão:
Instituição a que pertence ou representa:
Se você for catador de materiais, marque aqui:
Se você for morador de rua, marque aqui:

Vagas limitadas, sem taxa de inscrição. Se precisar de mais fichas, faça cópias.

Reciclo Asmare Cultural
(31)3295-3378 - (31)3295-6320
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Programação Cultural

No primeiro dia do Festival, após a abertura oficial, teremos a confraternização que inclui apresentações artísticas e desfile de moda com roupas fabricadas a partir de materiais recicláveis.

Para os outros dias do Festival, a programação cultural oferece oficinas de arte e criatividade para alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas, além de atuações teatrais.

E para celebrar a beleza desses encontros, tudo acabará em festa, com apresentações culturais com a participação de artistas locais e grandes nomes do samba e da música brasileira, confira...

Os eventos serão realizados na Estação do Conde
Av. do Contorno, 1079
Centro, Belo Horizonte

Terça, 18 de setembro.
11h Audiência Pública
Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos

local: Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
19h Abertura oficial

Convidados
Ministra do Meio Ambiente - Marina Silva
Ministro da Secretaria Geral da Presidência - Luiz Soares Dulci
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Dr. José Carlos Carvalho
Pres. Assembléia Legislativa - Dep. Alberto Pinto Coelho
Pres. Câmara Vereadores - Vereador Antônio Evangelista Teixeira de Souza
Prefeito de Belo Horizonte - Fernando da Matta Pimentel
Prefeitos da região metropolitana de Belo Horizonte
Arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte- Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Representantes das delegações internacionais
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - Luiz Henrique da Silva
Movimento Nacional da População de Rua- Anita Gomes dos Santos
Fórum Estadual Lixo e Cidadania

Quarta-feira, 19 de setembro.
9h Painel Desafios para o desenvolvimento com emancipação: do global ao local.

Coordenação: Gilberto Warley Chagas - Movimento dos Catadores de Material Reciclável.

Conferencistas:
Dra. Roberta Sperandio Traspadini - Doutoranda em Estudos Latino-Americanos, Ciência Política e Social (Universidade Autônoma do México), Mestre em Desenvolvimento Econômico (Universidade Federal de Uberlândia) e membro da Coordenação Nacional da Juventude Campesina.
Prof. Dra. Naná Mininni Medina - Consultora do P.N.U.M.A. e Diretora da Funiber-Brasil.
Prof. Dra. Delma Peçanha - Antropóloga - Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense.
14h Painel A Gestão de resíduos sólidos e o papel dos catadores.

Coordenação: André Quintão - Deputado Estadual.

Convidados
Dr. Cícero Bley - Eng.Agrônomo, mestre em Engenharia Civil na área de cadastro técnico, urbano e rural e Assessor da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu Binacional.
Luiz Henrique da Silva - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - BH.

Debatedores
Marcos Heleno Fernandes Montenegro - Dir. de Saneamento do Ministério das Cidades e representante do Comitê Interministerial de inclusão dos catadores.
José Cláudio Junqueira - Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente

16h Painel Revitalização urbana, população de rua e direito à cidade.

Coordenação: Prof.Dr. Mucio Tosta - INSEA (Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável).

Convidados: Movimento Nacional da População de Rua - Samuel Rodrigues.
Prof.Dra. Maria Cecília Loschiavo - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
Fernando Antônio Fagundes Reis - Procurador Geral da Justiça Adjunto Institucional/MG.
Ana Lygia Gomes - Secretaria Nacional da Assistência Social (MDS).

Quinta-feira, 20 de setembro.
9h Painel Gerenciamento de resíduos sólidos e coleta seletiva: proposição de modelos e análise multidisciplinar.

Apresentação
Prof. Dr João Batista Batista Moreira Pinto - Escola Superior Dom Helder Câmara.
Evânia Quintino dos Santos - INSEA (Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável).

Debatedores
Prof. Dra Vanessa Andrade Andrade de Barros - Núcleo de Psicologia Política - UFMG.
Prof. Ms Teodoro Adriano Zanardi - Faculdade de Direito PUC - Minas.
Prof.Dr Raphael Tobias - Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMG.
Prof. Dr. Francisco Antunes Lima - Dpto. de Engenharia de Produção - UFMG.

14h Plenárias Específicas.

Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.
População de Rua: Política Nacional de Atenção - Movimento da População de Rua e MDS/GTI.
Organizações da Sociedade Civil - Fórum Estadual Lixo e Cidadania.
O Poder Público e suas políticas para o setor - SEMAD E Ass. Legislativa.
Conhecimento e transformação: Instituições de Ensino Superior e estudantes na transformação sócio-ambiental. Rodney Saldanha - Vice-diretor da Escola de Engenharia e Henrique Motta pedrosa - Administrador.

Sexta-feira, 21 de setembro.
9h Desafios para o desenvolvimento com emancipação.

Coordenação: Prof. Dra.Miracy Barbosa de Sousa Gustin - Dra. em Filosofia do Direito e Professora da Faculdade de Direito da UFMG.

Conferencistas:
Dr. Boaventura Souza Santos - Dr. em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale e Prof. Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Diretor do Centro de Estudo Social e do Centro de Documentação 25 de Abril.
Dr. Patrus Ananias - Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Dr. José Carlos Carvalho - Secretário Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Alexandre Camboin - Movimento dos Catadores de Material Reciclável.

14h Apresentações e debate: Os diferentes segmentos sociais frente aos desafios contemporâneos.

Coordenação: Luiz Henrique da Silva - Movimento de Catadores de Material Reciclável.

Consultor: Dr. Boaventura Sousa Santos. Representantes das Plenárias específicas

Coordenação: Prof. Dra.Miracy Barbosa de Sousa Gustin - Dra. Em Filosofia do Direito e Professora da Faculdade e Direito da UFMG.
16h Ato Público - Compromissos e encaminhamentos para a transformação sócio-ambiental.

realização
REDE DE ECONOMIA SOLIDÁRIA (Cataunidos)

ASMARE (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável de Belo Horizonte), ASCAPEL (Associação de Catadores de Papel e Recicláveis de Betim), ASCAVAP (Associação dos Catadores do Vale do Paraopeba - Betim), ASMAC (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Contagem), APAIG (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Igarapé), COOPERT (Cooperativa de Reciclagem e Trabalho LTDA de Itaúna), ASCAP (Associação dos Catadores de Papel e Material Reciclável de Nova Lima), ASCAMP (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Pará de Minas), ASTRAPI (Associação dos Trabalhadores de papel e materiais recicláveis de Ibirité).

FÓRUM ESTADUAL LIXO E CIDADANIA

SEMAD – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
FEAM - Fundação Estadual do Meio-Ambiente
CREA-MG
DRT/MTE
ALMG - Mandato do Deputado André Quintão
INSEA – Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável
Movimento Nacional do Catadores de Papel
Comitê de Solidariedade e Cidadania dos Funcionários do Banco do Brasil
Pastoral da Rua - Regional II
DRS/BB

Depto. de Engenharia de Produção - UFMG
Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental – UFMG
Depto. de Psicologia – UFMG
Faculdade de Direito – UFMG
Faculdade de Direito – PUC Minas
Escola Superior Dom Helder Câmara

Mais informações no site:

http://www.festivallixoecidadania.com.br/

Desvinculação de Recurso da União (DRU) para a Educação

Comitê de apoio à PEC 66/07 discute como será feita mobilização pelo fim da DRU

Organizações sociais, gestores públicos de Educação, parlamentares e sindicato discutiram ontem, na Câmara dos Deputados, o fim da Desvinculação de Recurso da União (DRU) para a Educação. A DRU permite que o governo utilize 20% das receitas de impostos de uma área específica para projetos de outras áreas. O governo enviou ao congresso uma proposta para prorrogá-la até 2011.
O grupo reunido discutiu a PEC, de autoria do deputado Rogério Marinho (PSB-RN), que pede a redução progressiva da incidência da DRU nos recursos destinados à Educação. A PEC prevê uma redução de incidência para 15% em 2008, 10% em 2009, 5% em 2010, chegando a zero em 2011.

Representantes do movimento Todos pela Educação, afirmaram que o momento vivido hoje pela Educação exige um esforço de todos os setores da sociedade e do governo. “Nosso objetivo é buscar um ensino de qualidade e a permanência de jovens e crianças nas escolas. Mas, essa responsabilidade não deve ser apenas de Estados e Municípios, cabe ao governo federal cumprir sua atribuição”, garantiu um dos integrantes do movimento.

A reunião foi uma iniciativa da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, e reuniu cerca de 25 parlamentares, entre eles a deputada Raquel Teixeira (PSDB-Goiás) e o deputado Ciro Gomes (PSB-Ceará).

Participaram, também, Adalberto Grassi, secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação; Ana Cristina Braga, secretária de Educação do Rio Grande do Norte, representando o Consed; Cleuza Repulho, presidente da Undime; Daniel Cara, da Campanha Nacional Pelo Direto à Educação; Heleno Araújo, do Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE; Priscila Cruz, do Todos Pela Educação; Mozart Neves Ramos, do Todos Pela Educação. Unesco e Unicef não puderam comparecer, mas apóiam a iniciativa.

Câmara dos Deputados analisa projeto que regulamenta estágio profissional
O Projeto de Lei da Câmara 44/07, que regulamenta o estágio profissional e se encontra em regime de urgência constitucional, deverá ser votado hoje em reunião conjunta das Comissões de Educação(CE) e de Assuntos Sociais (CAS). Depois disso, será, então, analisado pelo Plenário.

O projeto seria votado pela CE ontem por causa do fim do prazo para a sua votação nas comissões. Mas a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) solicitou o adiamento da votação para buscar um entendimento com o governo a respeito do parecer elaborado pelo relator da matéria na Comissão de Educação, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), que acolhe três emendas de forma integral e duas de forma parcial. FNDE negocia 128,4 milhões de livros com 16 editoras
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) negociou 128.490.570 livros para os programas do Livro Didático do Ensino Fundamental (PNLD) e Ensino Médio (PNLEM) a serem utilizados em salas de aula da rede pública no próximo ano letivo.

Este ano, o Fundo negociou com 16 editoras e vai pagar por essa aquisição R$ 746.486.260,13. As editoras que fecharam acordo foram: Moderna, FTD, Ática, Saraiva, Scipione, Positivo, do Brasil, Escala, Ibep, Base, Dimensão, Sarandi, Nova Geração, Casa Publicadora, Educarte e Cia. da Escola.

Com isso, o volume de cadernos tipográficos para 2008 será de 2.302.355.339, ou 39% superior ao negociado no ano passado. O FNDE adquiriu 2.266 títulos diferentes, com um valor médio de R$ 5,81 por exemplar. As editoras têm até o dia 10 de janeiro de 2008 para concluir a entrega dos exemplares.

Fonte: http://www.nota10.com.br/

Populações da zona rural e periferia não consomem água de qualidade

Populações da zona rural e periferia não consomem água de qualidade

O secretário de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos do Ministério do Meio Ambiente, Luciano Zica, reconheceu que grande parte da população brasileira não consome água de qualidade. Em declaração à imprensa, Luciano aponta a necessidade do Brasil investir em saneamento básico para modificar esta situação. Os maiores prejuízos, segundo ele, ficam para a população das áreas rurais, favelas e do semi-árido nordestino, que ingerem água vinda de locais como córregos e poços.

O Brasil, diferente dos demais países da América Latina, possui um programa de garantia e controle da água. O Plano Nacional de Recursos Hídricos foi sancionado em janeiro de 2006, mas a lei ainda não foi regulamenta. Em 2005, o país foi apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos piores da América Latina no quesito saneamento básico. O relatório da ONU mostra que o Brasil foi o único país em que parcela da população rural com acesso ao saneamento diminuiu. Passou de 37% em 1990 para 25% em 2002.

Para amenizar estes problemas, o secretário de recursos hídricos propõe alternativas como a regulamentação da lei do plano nacional e ainda mudanças na forma de cobrança pelo uso da água, para garantir recursos para a revitalização de bacias hidrográficas e aqüíferos, cobrando o consumo da água bruta. Este modelo já foi adotado em São Paulo, por exemplo, onde nas bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é a maior pagadora. Informações da Agência Nacional de Águas apontam que em 2006, a Sabesp gastou em torno de R$ 6 milhões pela utilização das águas.

De Brasília, da Radioagência NP, Gisele Barbieri

28/08/07

Economia Solidária - Nota de Repúdio

Aos Militantes do Movimento da Economia Solidária,

Segue abaixo uma nota de repúdio dirigida ao SEBRAE, manifestando a nossa indignação por ter em seu quadros colaboradores que se ocupam em desqualificar os esforços dos que lutam por uma sociedade sustentável.

Pedimos a solidariedade dos militantes do movimento de economia solidária, fazendo chegar ao conhecimento do SEBRAE/Nacional, as pessoas abaixo qualificadas.

Sr. Paulo Okamotto
Diretor Presidente do Sebrae
imaculada@sebrae.com.br
END.: SEPN - Quadra 515 - Lote 03 - Bloco C - Asa Norte
Brasília - DF - CEP: 70770-530
TELEFONE: (61) 3348-7100/ 3348-7128 - FAX: (61) 3347-3581

Sra. Louise Alves Machado
Unidade de Acesso a Mercados e Relações Internacionais
louise.machado@sebrae.com.br
END.:SEPN - Quadra 515 Bl. C Loja 32
Brasilia - DF - CEP 70770-000
TELEFONE:(61) 3348-7455 / FAX (61) 3275-1384

Saudações Solidárias,
Coordenação Executiva do Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária

NOTA DE REPÚDIO

O Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária, uma articulação de representantes de prefeituras, ong's e empreendimentos solidários, com sede no município de Varginha, vem manifestar a sua indignação quanto à fala do Sr. Álvaro Santos Neto, palestrante do SEBRAE, por ocasião do Seminário Comércio Justo e Solidário realizado no município de Varginha, no último dia 24 de agosto, no Colégio Marista. O seminário era um dos três realizados pelo SEBRAE/Nacional em Minas Gerais para divulgar as oportunidades do comércio justo e solidário.

Em sua fala, o expositor desqualificou a Economia Solidária, como uma alternativa de organização dos pequenos empreendimentos, valendo-se de expressões boçais e pejorativas. Em tom de deboche, arrancava gargalhadas dos presentes, comparando os que fazem a Economia Solidária com "mulas". O deboche não ficou por aí, numa manifestação de preconceito explícito afirmou que "a economia solidária é coisa de sociólogo".

O palestrante mostrou total desconhecimento sobre o movimento de Economia Solidária, que vem sendo construído com dedicação de profissionais de várias áreas de conhecimento: psicólogos, engenheiros, arquitetos, agrônomos, administradores, economistas, publicitários, etc. Profissionais e/ou futuros profissionais que estão reunidos nas Incubadoras de Tecnologia de Cooperativas Populares – ITCP's, presentes em renomadas instituições de ensino superior de todo o país, como UNICAMP, UFRJ, UFLA, UNIFEI, UFSJ, FGV, UNESP, etc, que por ironia, no dia seguinte a sua grosseria, os profissionais da região sudeste, estavam reunidos a poucos quilômetros dali, no município de Lavras, na UFLA Universidade Federal de Lavras, para justamente refletir sobre a Economia Solidária e a bem sucedida iniciativa de colocar o saber acadêmico a serviço dos pequenos empreendedores populares.

Não se trata aqui de censura à livre manifestação de idéias e pensamento, uma conquista do povo brasileiro que lutou para que a democracia fosse um direito inviolável, assegurando a pluralidade de opiniões. Repudiarmos é a grosseria, o preconceito, o tom jocoso com que desqualificou a Economia
Solidária. Ao fazer seu deboche, o palestrante se reportava ao seu estado natal, o Ceará, demonstrando mais uma vez o seu desconhecimento sobre o tema. É justamente daquele Estado, que vem uma das experiências mais exitosas de modelo de uma nova economia baseada na solidariedade, hoje referência nacional e internacional, que são os empreendimentos solidários construídos no Bairro Palmas, um dos bairros mais pobres do município de Fortaleza.

A Economia Solidária como um movimento em construção não escapará da crítica, pois terá grandes desafios a serem superados para se consolidar como um novo padrão de relações econômicas, em que o lucro será substituído pela distribuição justa e a solidariedade entre homens e uma relação harmoniosa com a natureza. A critica sempre será bem vinda, mas o deboche, não será tolerado.

O Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária tomado pelo sentimento de indignação, pois esperava que a iniciativa do SEBRAE ao realizar o Seminário Comércio Justo e Solidário em nossa região, se constituísse num momento de sensibilização dos atores locais para a nossa causa, e acabou se revertendo numa tentativa de desconstrução da Economia Solidária pelo Sr. Álvaro Santos Neto. Neste sentido, apelamos à Diretoria do Sebrae, na pessoa do Sr. Diretor Presidente, Paulo Okamotto, para que tome providência para que o SEBRAE se abstenha de ter, em seus quadros, colaboradores, que são remunerados para disseminar preconceitos e ridicularizar os esforços dos que lutam por uma sociedade sustentável.

Ao mesmo tempo, apelamos para que o SEBRAE faça valer seus esforços de ser parceiro dos brasileiros, sendo parceiro também dos Fóruns de Economia Solidária, hoje presentes em todo o território nacional, protagonistas que não devem ser desconsiderados em iniciativas de sensibilização para as oportunidades do comércio justo e solidário.

Varginha (MG), 29 de agosto de 2007.

Coordenação Executiva do Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária

Fórum Sul Mineiro de Economia Solidária
Incubadora de Cooperativa de Varginha
Av. Dr. Modena, 141 Bairro de Fátima
CEP 37010-190 Varginha - MG
Tel.: (35)3690-2529 (35)3690-2122

Direitos Humanos Povos Indígenas

Direitos Humanos Povos Indígenas

28/08/2007 - Agência Brasil

Ministro determina demarcação de terras dos Tupinikim e Guarani no Espírito Santo
http://www.abrandh.org.br/index.php?arquivo=noticias&artigo=1166


28/08/2007 18:49 Por Ana Luiza Zenker - Agência Brasil

Brasília - Foi publicada hoje (28) portaria assinada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, que declara como território indígena e determina a demarcação dos 18 mil hectares de terras reivindicadas, desde os anos 70, pelos índios tupinikim e guarani no município de Aracruz (ES). A maior parte da área atualmente é ocupada por plantações de eucalipto da empresa Aracruz Celulose.

"Isso é um sonho que a gente está realizando", desabafa o líder tupinikim da aldeia Irajá, Jonas do Rosário. O cacique conta que a decisão do ministro foi recebido com muita alegria por toda a comunidade indígena da região de Aracruz e que a intenção agora é reconstruir as aldeias que foram
destruídas. "Tanto os caciques estão satisfeitos como a comunidade está feliz com isso, porque é um direito nosso", afirmou.

Em nota divulgada à imprensa, a Aracruz Celulose se disse "surpreendida" com a decisão do ministro, pois estaria negociando com a Fundação Nacional do Índio (Funai), por sugestão do próprio Ministério da Justiça (na época, comandado por Márcio Thomaz Bastos). A companhia também lamentou o fato de o ministério ter desconsiderado sua contestação aos relatórios da Funai.

Na nota, a Aracruz Celulose afirmou que vai continuar buscando "segurança jurídica" para que não haja mais expansão do território indígena. A empresa disse que pretende fazer isso por meio de negociação, a fim de evitar a continuidade dos confrontos.

De acordo com a Fundação Nacional do Índio, o processo para efetuar a demarcação da terra indígena deve começar nos próximos dias e não há prazo para a homologação. A assessoria da Funai informou que não se manifestaria sobre o "estranhamento" declarado em nota pela Aracruz.

Link original:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/08/28/materia.2007-08-28.9945374215

Caminhos de Libertação

CAMINHOS DE LIBERTAÇÃO

Artigo de Frei Betto

Nova Iguaçu abrigará o 6º encontro nacional do Movimento Fé e Política, dias 10 e 11 de novembro, no Sesc local. "Pelos caminhos da América Latina, uma nova Terra" é o tema do evento, que deverá reunir mais de 5 mil pessoas interessadas em articular sua militância social e política com a vivência da fé cristã.

No sábado, 10, o tema será abordado por João Pedro Stédile, da direção nacional do MST; Sandra Quintela, socioeconomista; e por mim. No domingo, o painel "Por uma Pátria Grande Solidária e Sustentável" contará com a participação de Leonardo Boff, ecoteólogo; Milton Schwantes, biblista luterano; e da pastora metodista Kaká (Maria do Carmo Moreira Lima).

As plenárias temáticas, no sábado à tarde, debaterão temas como Lutas e mobilizações das mulheres; Ecologia e aquecimento global; Economia solidária; Educação Popular; Ética e política; Mística e espiritualidade; Práticas alternativas de saúde; Diálogo inter-religioso; Movimentos sociais e governos populares etc.

O encontro enfocará as mudanças políticas e sociais ocorridas recentemente na América Latina, como o repúdio às velhas oligarquias e a eleição de presidentes identificados com as causas populares.

A relação entre fé e política sempre foi íntima e complexa. Íntima, porque não se pode praticar a fé sem fazer política. Todo gesto de solidariedade ou justiça realizado em nome da fé, tem efeito político. Os valores professados pela fé - o amor ao próximo, um mundo de paz etc. - são o horizonte da política.

Complexa, porque fé e política são esferas distintas, embora complementares na vida social. Fazer política exclusivamente em nome da fé é ceder ao fundamentalismo. Professar a fé como mero artifício político é cair no oportunismo.

Hoje, graças à modernidade, não se misturam as esferas da religião e da política. No entanto, elas se
entrelaçam em nossas vidas pessoais. O Estado é laico; a religião não pode pretender reinar sobre a sociedade, nem a política tem o direito de restringir a liberdade religiosa.

É essa autonomia do político e do religioso, e sua relação em nossas vidas pessoais e sociais, que o Movimento Fé e Política aprofunda em seus encontros e palestras. Assim, pode-se perceber com pertinência por que a fé é, em última instância, o horizonte da política, e a política, bem praticada, a forma mais perfeita de caridade. Por minha generosidade, posso matar a fome do mendigo com um prato de comida. Mas só pela política posso acabar com a mendicância e a fome, assegurando a todos condições dignas de vida.

Os interessados em participar do Encontro Nacional de Fé e Política podem fazer suas inscrições, no valor de R$ 15, até 1º de outubro, pelo site http://www.fepolitica.org.br/ ou através da secretaria do evento:
Rua Dom Adryano Hipólyto 8 - Moquetá - Nova Iguaçu, RJ - Cep 26285-330.
Telefax: (21) 2667-5441 ou (21)
2669-2259.

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de "Mística e Espiritualidade" (Garamond), entre outros livros.

Curso 'Conceitos e princípios em segurança alimentar e nutricional'

Curso 'Conceitos e princípios em segurança alimentar e nutricional'
Profs. Renato S. Maluf e Márcio C. Reis

Período: 03/09 a 10/12/2007

A REDCAPA oferece este curso juntamente com Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional - CERESAN/CPDA/UFRRJ e Centre for Studies in Food Security - Ryerson University.
Apoio: Canadian International Development Agency (CIDA) - 2004-2010

Parte I - Conceituação e contextualização

- Módulo 1 - Introdução.

- Módulo 2 - Manifestações de Insegurança Alimentar.

- Módulo 3 - O Conceito de SAN.

- Módulo 4 - Outras definições e a construção do conceito no Brasil.

- Módulo 5 - Segurança Alimentar Global.

Parte II - Determinantes e componentes da SAN

- Módulo 6 - Acesso aos Alimentos.

- Módulo 7 - Produção Agroalimentar.

- Módulo 8 - Agricultura Familiar e produção para autoconsumo.

- Módulo 9 - Abastecimento Alimentar.

- Módulo 10 - Consumo Alimentar.

Parte III - Sistemas e políticas de SAN

- Módulo 11 - Sistemas de SAN.

- Módulo 12 - Indicadores e Monitoramento.

- Módulo 13 - Conclusão do Curso - trabalho final.

O VALOR DA MATRÍCULA É DE R$350,00 (trezentos e cinqüenta reais)

Mais informações, consultar:
www.redcapa.org.br

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Anjos Da Guarda

Nesse genial Samba, a cantora Leci Brandão, faz uma belíssima homenagem aos professores.
O Areté Educar fez questão de reescrever em seu campo essa letra da música da Leci Brandão que diz muito dos professores e do papel social da educação.

Gildázio Santos

Anjos Da Guarda

autora: Leci Brandão

Professores
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem sabe tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
Que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele

Fotos: Reunião Pedagógica de Professores da Escola Municipal Fausto
Figueiredo em Betim, MG. I de Agosto de 2007.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

O verdadeiro choque de civilizações

O verdadeiro choque de civilizações

Leonardo Boff

A expressão "choque de civilizações" como formato das futuras guerras da humanidade foi cunhada pelo fracasssado estrategista da Guerra do Vietnã, Samuel P. Huntington. Para Mike Davis, um dos criativos pesquisadores norte-americanos sobre temas atuais como "holocaustos coloniais" ou "a ameaça global da gripe aviária", a guerra de civilizações se daria entre a cidade organizada e a multidão de favelas do mundo.

Seu recente livro "Planeta Favela"(2006) apresenta uma pesquisa minuciosa (apesar da bibiografia ser quase toda em inglês) sobre a favelização que está ocorrendo aceleradamente por todas as partes. A humanidade sempre se organizou de um jeito que grupos fortes se apropriassem da Terra e de seus
recursos, deixando grande parte da população excluida. Com a introdução do neoliberalismo a partir de 1980 este processo ganhou livre curso: houve uma privatização de quase tudo, uma acumulação de bens e serviços em poucas mãos de tal monta que desestabilizou socialmente os paises periféricos e lançou miilhões e milhões de pessoas na pura informalidade. Para o sistema eles são "oleo queimado", "zeros econômicos", "massa supérflua" que sequer merece entrar no exército de reserva do capital. Essa exclusão se expressa pela favelização que ocorre no planeta inteiro na proporção de 25 milhões de pessoas por ano. Segundo Davis 78,2% das populações dos paises pobres é de favelados (p.34). Dados da CIA de 2002 dava o espantoso número de 1 bilhão de pessoas desempregadas ou subempregadas favelizadas.

Junto com a favela vem toda a corte de perversidades, como o exército de milhares de crianças exploradas e escravizadas, como em Varanasi (Benares) na India na fabricação de tapetes, ou as "fazendas de rins" e outros órgãos comercializados em Madras ou no Cairo e formas inimagináveis de degradação, onde pessoas "vivem literalmente na m"(p.142).

Ao Império norte-americano não passaram desapercebidas as consequências geopolíticas de um "planeta de favelas".

Temem "a urbanização da revolta" ou a articulação dos favelados em vista de lutas políticas. Organizaram um aparato MOUT (Military Operations on Urbanized Terrain: operações militares em terreno urbanizado) com o objetivo de se treinarem soldados para lutas em ruas labirínticas, nos esgoto, nas favelas, em qualquer parte do mundo onde os interesses imperiais estejam ameaçados. Será a luta entre a cidade organizada e amedrontada e a favela enfurecida. Um dos estrategistas diz friamente:"as cidades fracassadas e ferozes do Terceiro Mundo, principalmente seus arredores favelados, serão o campo de batalha que distinguirá o século XXI; a doutrina do Pentágono está sendo reconfigurada nessa linha para sustentar uma guerra mundial de baixa intensidade e de duração ilimitada contra segmentos criminalizados dos pobres urbanos. Esse é o verdadeiro choque de civilizações"(p.205).

Será que os métodos usados recentemente no Rio de Janeiro com a militarização do combate aos traficantes nas favelas, com verdadeiras execuções, já não obedece a esta estratégia, inspirada pelo Império? Estamos entre os paises mais favelizados do mundo, efeito perverso provocado por aqueles que sempre negaram a reforma agrária e a inclusão social das grandes maiorias pois lhes convinha deixá-las empobrecidas, doentes e analfabetas.
Enquanto não se fizerem as mudanças de inclusão necessária, continuará o medo e o risco real de uma guerra sem fim.

Gestão Democrática das Escolas

Gestão Democrática das Escolas
Sames Assunção Madureira

A demanda atual de diversos atores sociais por assumir seu direito de participar das decisões da vida do seu país, bem como de assumir as responsabilidades que delas decorrem, é crescente..

As políticas públicas que exigem estabilidade e continuidade em longo prazo, devem ser formuladas mediante processos de participação, discussão e ajustamento entre Estado e Sociedade civil.

O Brasil é um Estado Democrático de Direito, o que resulta basicamente na valoração em torno da supremacia da vontade do povo, na preservação da liberdade e na igualdade de direitos.

O Estado Democrático de Direito que significa a exigência reger-se por normas democráticas, com eleições livres, periódicas e pelo povo, bem como o respeito das autoridades públicas aos direitos e garantias fundamentais, é proclamando no Caput do artigo 1º da Constituição da República Federativa do Brasil.

O princípio democrático exprime fundamentalmente a exigência da integral participação de todos e de cada uma das pessoas na vida política do país, a fim de se garantir o respeito à soberania popular.

A participação popular na construção e no controle das políticas públicas possibilita a renovação entre a sociedade e os poderes e é fundamental para que as transformações políticas e sociais de um país ocorram.

O parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal nos parece ser o fio condutor da assunção da participação popular para a condição de princípio condicional: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”.

A atuação normativa do princípio da soberania popular é uma condição para a democratização efetiva dos distintos processos e instituições de ordem estatal. Deve garantir que qualquer exercício de poder por parte dos órgãos do Estado se fará em virtude da sua prévia legitimação popular e no interesse do povo,

O Estado já não é mais a única fonte de normas, não é mais o único centro solucionador de conflitos, ou seja, não é mais o único lugar onde reside o poder. Este se alarga pela sociedade civil, para os movimentos populares, as ONG’s, para as esferas da arte e da cultura que enaltecem novas formas de pensar, de sentir e de agir.

Vale ressaltar que a máquina do Estado constituiu-se e se consolidou no Brasil para servir aos interesses das classes dominantes. Para democratizar o Estado, para que os choques de interesses no seu interior tenham resultados favoráveis à maioria da população, faz-se necessário que esse setor dominado da população participe diretamente da gestão da máquina, buscando aprimorar-se dela.

Feitas as considerações gerais passemos a focalizar gestão democrática no espaço das escolas públicas brasileiras.

O movimento de democratização e qualificação da educação é um processo amplo e complexo, que tem como meta a mudança da prática em sala de aula e na escola.

A experiência democrática brasileira é ainda recente e as instituições de ensino sofrem o reflexo desta realidade maior.

As relações entre as escolas, os docentes e os órgãos centrais, normativos, têm sido muito tensas nas últimas décadas.

As tensões entre a autonomia do magistério e o controle da gestão condicionam os mestres que temos e a educação que oferecemos aos nossos educandos. Os órgãos centrais definem o perfil de mestres e alunos, definem e programam os saberes e competências necessárias, definem currículos, conteúdos e programas. Impõem o que será avaliado como importante e, consequentemente, o que deverá ser ensinado com prioridade.

Nessa perspectiva, as escolas precisam conquistar, gradualmente, espaços de autonomia. Esta, vista como decorrente de um processo de descentralização, requer uma compreensão de que não se configura um processo de liberdade absoluta, mas a capacidade que tem uma instituição de reger-se segundo suas próprias normas no cumprimento de suas finalidades sociais.

Uma gestão compartilhada terá maior possibilidade de elevar o nível de desempenho do sistema educacional uma vez que estará mais comprometida com as reais necessidades de sua clientela.

Nesse contexto, a gestão escolar compartilhada tem um significado diferente da gestão centralizada vivenciada no sistema educacional. Esse modelo de gestão implica a democratização do processo de construção social da escola, mediante a elaboração de seu Projeto Político-Pedagógico, do compartilhamento das decisões de forma coletiva e do entendimento da unidade escolar como um organismo vivo e dinâmico.

A relevância deste projeto reside na possibilidade de institucionalizar um modelo de gestão, no espaço escolar, pautado na consolidação de instâncias democráticas, que permitam edificar níveis de participação crescente, de todos, na vida da escola.

O conselho escolar representa uma dessas instâncias que, pela sua importância, pode desempenhar um papel relevante na busca da melhoria de resultados da aprendizagem dos alunos no âmbito da escola. Outro aspecto relevante refere-se à possibilidade de esse conselho fomentar a elaboração do Projeto Político Pedagógico nas escolas, buscando criar mecanismos pedagógicos para melhorar a prática docente.
A organização dos conselhos, em âmbito educacional, está fundamentada nos princípios da gestão democrática estabelecida na Constituição Federal de 1988 (Art. 206, VI) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, no seu artigo 14. Aquela considera os direitos sociais como
direitos universais de cidadania e esta fala sobre a gestão democrática orientada para os seguintes princípios: participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar e local na elaboração do projeto pedagógico e na atuação nos conselhos escolares ou equivalentes.

Assim, ganham destaque os colegiados como forma de gestão, na qual a figura do administrador tem uma autoridade limitada. O diretor não é mais o único responsável pelas decisões da escola, a legitimidade das ações depende da participação de todos os envolvidos com a problemática. A possibilidade de uma ação administrativa na perspectiva da construção coletiva exige a participação de toda a comunidade escolar nas decisões do processo educativa. Essa participação resultará na democratização das relações que se desenvolvem na escola, contribuindo para o aperfeiçoamento administrativo e pedagógico.

Uma gestão democrática implica partilhar poder, fazendo com que as decisões das ações cheguem até o “chão” da escola, proporcionando maior autonomia para os atores educacionais discutam sobre suas dificuldades e encontrem soluções mais adequadas para resolvê-las.

A gestão democrática contribui para a construção de uma educação inclusiva, na qual todas as crianças, jovens e adultos possam se desenvolver como sujeitos construtores da sua cidadania.

Para que a escola seja inclusiva e sua gestão seja democrática a participação é fundamental, pois possibilita o envolvimento de todos os profissionais e usuários no processo de tomada de decisão e no funcionamento da organização escolar.

A participação pressupõe: Diálogo e Participação Coletiva, E para garantir que a participação aconteça é necessário:
• Respeitar a opinião das pessoas
• Desenvolver um clima de confiança entre os vários segmentos da comunidade
escolar
• Ter acesso às informações e conhecimento amplo da escola
• Desenvolver competências básicas de saber ouvir e comunicar sua idéia

Uma gestão participativa e democrática requer maior envolvimento e compromisso de todos os interessados no processo decisório da escola. Assim, pais, alunos, professores e funcionários devem participar, auxiliando na tomada de decisões, desde a fase do planejamento até a implementação e avaliação das ações.

A participação pode se dar através de organizações representativas da população, como: sindicato, associação de moradores, conselho escolar e outros.

Não inovaremos a prática educativa nas escolas sem mudar, radicalmente, a prática administrativa e de gestão.

A construção de uma nova postura de grupos que detêm o poder nas escolas é urgente e necessária.

O papel de referência que a equipe diretiva desempenha na escola, certamente determina se a prática educativa no interior da mesma será democrática ou autoritária.

A equipe ajuda quando não impõe, mas propõe; provoca, cria espaços e oportunidade para a participação de todos. Quando estabelece uma relação de confiança e respeito entre seus membros, quando busca a coerência entre aquilo que prega e aquilo que faz.

A grande tarefa da direção, numa perspectiva democrática, é fazer a escola funcionar pautada num projeto coletivo que passa pela participação de todos os envolvidos no processo educativo: família, escola e sociedade.

Reiteramos que a gestão democrática na escola e nas diferentes esferas de poder só será real com participação popular; processo que se constrói e que tem a magnitude de uma nova cultura política democrática, uma cultura de debate em que as pessoas assumem uma consciência crítica proporcional ao seu desempenho como sujeitos políticos, estabelecendo uma nova relação entre Estado e sociedade.

Referências Bibliográficas

Constituição da República do Brasil / 19888.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n° 9394/1996.

UNICEF/UNDIME - Construindo Estratégias Comunitárias Para A Inclusão Educacional. UFRN/ Biblioteca Central Zila Mamede, 2003.

Educação para Todos: O Compromisso de Dakar. CONSED, Ação Educativa, UNESCO / 2000

Vasconcelos Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico – Do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. Libertad Editora, 2006.

Arroyo Miguel G. Ofício de Mestre – Imagens e auto-imagens. Vozes, 2000

Fonte: http://www.cultiva.org.br/

Veja mais textos de http://www.cultiva.org.br/out_colunistas.php

BH: terceria cidade + violenta do país?

BH: terceria cidade + violenta do país?

Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Púlbica (com dados de 2005), mas notícia divulgada nesta sexta, dia 24/08, veja site: http://www.mj.gov.br/ , no link: "Brasil possui 11 regiões metropolitanas com altos índices de homicídios", BH é a terceira cidade mais violenta, depois de Vitória e Recife.

Veja matéria:

Brasil possui 11 regiões metropolitanas com altos índices de homicídios
Brasília, 22/08/2007, 16h52 (MJ) - As regiões metropolitanas que serão atendidas com prioridade pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) possuem os maiores índices de criminalidade, de acordo com dados dos ministérios da Justiça e da Saúde. Os números são de 2005.

Vitória (ES) é considerada a mais violenta, com uma taxa de homicídios de 78,3 por 100 mil habitantes. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o público alvo do Pronasci, o número mais do que dobra na capital capixaba. Fica em torno de 158,7 mortes. Um aumento de 102%.
Recife (PE), ocupa o segundo lugar. A taxa registrada é de 70 assassinatos por 100 mil habitantes. Se a análise for feita sobre a população de 15 e 29 anos, o índice chega a 156,2. Um crescimento de 123%.

Na ordem, as demais regiões metropolitanas mais violentas são:
Belo Horizonte (MG), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Brasília (região do Entorno), Porto Alegre (RS) e Belém (PA).

Para combater esta situação, o Pronasci irá inserir não apenas os jovens em programas sociais, mas as famílias também. Como é o caso das Mães da Paz, que servirão como pilares de sustentação nas comunidades, para orientar os filhos e outras crianças e adolescentes sobre os
riscos das más companhias, muitas delas integrantes do crime organizado.

Convite - Objetivos do Milênio

Convite

Lançamento da segunda edição do Prêmio ODM Brasil 2007 e do Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2007

Nota de Solidariedade - Presos na Ocupação da CVRD

Nota de solidariedade aos presos na ocupação da CVRD

A coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra vem a público manifestar sua solidariedade aos 126 manifestantes de movimentos sociais e estudantis, que na tarde do dia 22 de agosto, em Belo Horizonte (MG), foram presos quando ocupavam um prédio da Ferrovia Centro Atlântica que tem como acionista principal a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

A ação foi organizada por estudantes, professores e membros de movimentos sociais participantes da Jornada de Luta pela Educação, junto com outras organizações e movimentos que queriam chamar a atenção para a realização do Plebiscito Popular que acontecerá de 1 a 7 de setembro em todo o Brasil, no qual se pede que governo e judiciário anulem a privatização da Vale, realizada pelo governo FHC.

A ação da Polícia Militar, atendendo pedido da CVRD, foi rápida, e os manifestantes estão sendo acusados de terem feito reféns dois funcionários da empresa e de crime contra o patrimônio, pois a porta de entrada do prédio teria sido quebrada.

A Vale divulgou nota pública sobre os fatos. Impressiona na nota os preconceitos da Vale contra os jovens e as mulheres. A empresa atribui toda a responsabilidade pelos atos ao MST e ao MAB, e os acusa de manipular crianças, mulheres e estudantes para seus objetivos. Esquece-se da capacidade dos jovens, sobretudo dos movimentos estudantis, de liderarem grandes ações no cenário brasileiro, como nossa história registra.
Desconhece a capacidade de tantas mulheres que desempenharam e desempenham importantes funções públicas e lideraram movimentos históricos. A prisão dos manifestantes ocorreu exatamente quando em Brasília, mais de 35.000 mulheres participavam da Marcha das Margaridas, lembrando a figura destemida de Margarida Maria Alves, assassinada por defender os direitos de homens e mulheres campo, na Paraíba.

Por fim é de se destacar na Nota que a Vale usa do "apoio" que dá aos governos para reclamar a defesa de seu patrimônio e de suas empresas "A CVRD acredita na Justiça, na polícia e nos governos locais e federal, a quem temos apoiado incessantemente com o nosso trabalho..."

O que a Companhia Vale do Rio Doce quer é criar fatos para se contrapor ao grande movimento em torno ao Plebiscito que propõe a anulação da privatização deste patrimônio do povo brasileiro. Por isto também está desenvolvendo maciça campanha publicitária com os lucros que aufere da exploração das riquezas da nação, ilicitamente tornadas privadas, para dizer "o que vale para o Brasil". Enquanto isso nós dizemos que Isso não Vale. Queremos participação nos destinos da Nação.

Nosso apoio e solidariedade com os que foram presos, com a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Educação Pública, da qual a CPT faz parte e assina o documento de reivindicação, e com tantas outras lutas que acontecem em todo o Brasil vai se concretizar na participação ativa no Plebiscito Popular na Semana da Pátria.

Goiânia, 24 de agosto de 2007

A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra

Assessoria de Comunicação
Comissão Pastoral da Terra
Secretaria Nacional - Goiânia, Goiás.
Fone: 62 4008-6406/6412/6200

com Frei Gilvander Moreira, cel. 031 9162 7970.
http://www.cptnacional.org.br/

Panorama da Jornada em Defesa da Educação Pública

Panorama da Jornada em Defesa da Educação Pública

Mais de 1,5 mil pessoas marcham em defesa da educação em Pernambuco Mais de 1,5 mil manifestantes reunidos na jornada nacional em defesa da educação pública marcharam desde a sede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em Recife, até o Palácio das Princesas - onde a comissão política do ato entrega um documento com as reivindicações da jornada ao governador Eduardo Campos. Pela manhã, estudantes ocuparam a Universidade Federal do Vale do São Franscisco (Univasp), em Petrolina, cujos alunos estão sem aulas por falta de salas. Ainda estão previstas atividades em defesa da educação para os próximos dias em todo o estado.

Em Alagoas, 600 manifestantes ocupam campus da Universidade Federal.
Cerca de 600 pessoas ligadas aos movimentos de luta pela terra, sindicatos, CUT e movimentos sociais da educação ocuparam o campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Na pauta, a educação pública como enfoque e a tentativa de exigir mudanças estruturais na política e na economia do país que possibilitem a erradicação do analfabetismo e a inclusão social. Além disso, a construção imediata de um sistema educacional com gestão participativa e socialmente referenciado.
Alagoas é o estado com maior índice de analfabetismo para maiores de 15 anos, chega ao percentual de 29,5% quando a média para o nordeste é de 22,4% e a do país 11,2%.Já no que se refere à educação infantil a situação não é diferente: são aproximadamente 11,3% no estado em contraponto do país 3,6% e da região com média de 8%.
A paralisação no campus da universidade foi a forma encontrada pelos movimentos de chamar a atenção da sociedade no momento em que o Hospital Universitário definha no caminho de tornar-se uma Fundação Estatal.
Os movimentos prometem um dia sem funcionamento na UFAL, de agitação e formação política. À tarde, aconteceu um "Aulão" com o tema Vale do Rio Doce, já que no próximo dia 07 estes e outros movimentos encamparão um Plebiscito a esse respeito.

No Ceará, reitoria ocupada
A Jornada de Lutas em Fortaleza começou às 9h com um cortejo pelos corredores da Universidade Estadual do Ceará (UESC). O objetivo foi mobilizar os estudantes para a passeata que culminou com a ocupação do prédio da reitoria.
Cerca de 800 pessoas, entre alunos e lideranças de movimentos sociais, tomaram a Avenida Paranjana, via que dá acesso à universidade. A marcha seguiu rumo à reitoria, onde foi tomada a decisão de ocupar o hall de entrada do prédio.
Na manhã de quinta-feira (23), as entidades participam ainda de um ato na Assembléia Legislativa com os servidores públicos da educação.
Marcha pela educação toma centro de Porto Alegre
Mais de 40 entidades de educação e do campo e pastorais sociais marcham, nesta quarta (22), pelo centro de Porto Alegre em defesa da educação pública. Cerca de duas mil pessoas foram às ruas de Porto Alegre. Os manifestantes se concentraram em dois locais diferentes, para depois se encontrarem no Palácio Piratini.
Especificamente no Rio Grande do Sul, as organizações criticam o desmonte da escola pública promovido pelo governo de Yeda Crusius, por meio do corte de verbas, não-realização de concurso, falta de transporte escolar e inturmações.

3 mil tomam as ruas da Bahia e ocupam reitoria da UFBA
Nem a chuva dispersou os mais de 3 mil manifestantes que saíram em passeata pelas ruas do centro de Salvador na manhã desta quarta-feira. Munidos de faixas e cartazes, UNE, UBES, MST e outros movimentos sociais partiram da Praça do Campo Grande, passaram pela Praça da Piedade, tradicional palco de mobilizações estudantis, e seguiram até a Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A manifestação na Bahia também levantou o debate sobre a situação da universidade pública no estado.

Reitoria da UFBA ocupada
Ao final da passeata, os jovens realizaram um ato político na reitoria da UFBA. A sacada do prédio foi ocupado em um ato simbólico. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o desmonte que a educação pública vem sofrendo no país e, principalmente no estado. Não há previsão para a desocupação.

Acampamento
O campus de Ondina, da UFBA continua ocupado. O "Acampamento dos Movimentos Sociais" reúne 150 pessoas, entre representantes do DCE da UFBA e da UCSAL, UEB (União dos Estudantes da Bahia), e militantes do MST, MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), CUT, Movimento Negro, Hip-Hop, um grupo dos atingidos por barragens e outros.

Estudantes fazem ato em frente à Faculdade de Direito (USP) em SP
Para protestar contra a ação truculenta da Polícia Militar, que a pedido do diretor da Faculdade de Direito da USP, João Grandino Rodas, retirou estudantes e trabalhadores que ocupavam o prédio da faculdade na madrugada de hoje, houve um protesto em frente à faculdade.

Em Minas, Via Campesina e Movimento Estudantil ocupam diretoria da Vale do Rio Doce
Fechando a Jornada Nacional de Lutas pela Educação, cerca de 150 pessoas da Via Campesina, juntamente com o movimento estudantil e outros movimentos sociais, ocupou durante a tarde o escritório da Vale do Rio Doce no centro de Belo Horizonte. O ato remete à campanha de Reestatização da Vale do Rio Doce, empresa privatizada com o valor 10 vezes menor do que seu valor de ato.

Rio de Janeiro
Cerca de mil manifestantes participaram de Passeata em Defesa da Educação, que teve concentração na Candelária, marcha pela Avenida Rio Branco até a representação do Ministério da Educação no estado.
Goiânia
Hoje, panfletagem feita pela UEE em universidades e escolas secundaristas. Para sexta, está previsto um grande ato na reitoria UFG, às 9h. Pautas locais: reserva de vagas para quem estudou em escola pública e a retomada da bolsa de 50% nas mensalidades para estudantes de baixa renda das universidades privadas, cortada recentemente pelo governo.

Brasília
Debate organizado por entidades estudantis e movimentos sociais e sindicais sobre o panorama da educação no país, na UnB.

Maria Mello
Assessoria de imprensa
Escritório Nacional do MST - Brasília
(61) 3322 5035 / 8464 6176
http://www.mst.org.br/

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pensamento - Dom Pedro Casaldáliga


"Tudo é relativo menos Deus e a fome."

Dom Pedro Casaldáliga

Foto anexada é da Cidade de Teófilo Otoni, MG
Clique
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A angústia e a ternura


A ANGÚSTIA E A TERNURA

Dom Pedro Casaldáliga

A angústia e a ternura
levam-me, como asas,
ao encontro de tudo.

A angústia e a ternura
barram-me, como pedras,
no mistéiro de todos.

A angústia e a ternura
seguram-me na vida,
como as pernas de um homem.

A angústia e a ternura
me abrirão, como remos,
as Nascentes da Morte.

Casaldáliga, Pedro.
Versos adversos: antologia,
São Paulo: Editora Fundação
Perseu Abramo, 2006.
P.64.

Foto: Núcleo de Atendimento a Infância de Ouro fino - MG.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Belo Horizonte

Clique aqui para ver a foto 1 no tamanho original

Belo Horizonte

Da janela do prédio
De que qualquer lugar,
é muito lindo e Belo
Poder, ver e olhar
A cidade da gente
Da alma e da mente
Do viver e filosofar.

Esse é o meu, e o nosso Belo Horizonte,
A capital dos nossos Sonhos
Sonho que nos faz caminhar ...
a terra de quem não tem medo do novo,
a capital de JK...
Me acolheu e acolhe todos que amam sonhar...
Sonho do horizonte aberto
longe dos falsos e dos covardes
Castradores da poesia
matadores de Drumond,
Belo Horizonte Lindo e Limpo
longe do mar, mas fincada nas montanhas dos sonhos
mais próxima de Deus e dos poetas de ontém e do amanhã.
Que meu horizonte se abra, mesmo que não seja belo,
Mas que seja, o horizonte do sonho e da esperança e da coragem...

Gildázio Santos
Em 22 de agosto de 2007, às 18:08

Clique aqui para ver a foto 2 no tamanho original


terça-feira, 21 de agosto de 2007

Arete Social Eventos

Arete Social Eventos

No dia 21 de agosto, gostaríamos de contar com a sua presença em uma reunião para discutir a participação social no ciclo orçamentário.

Como vocês sabem, nos últimos anos tem crescido nas organizações/movimentos/redes/articulações da sociedade civil, o interesse de estar interferindo no orçamento público.

Este interesse se manifestou principalmente no processo de consulta sobre o PPA em 2003 e depois na construção da plataforma dos movimentos sociais sobre a reforma do sistema político, onde se tem um conjunto de propostas que dizem respeito à participação da sociedade civil na processo de elaboração e execução do orçamento público, assim como o acesso universal às informações orçamentárias.

Tanto o processo de 2003 como a Plataforma apontaram pistas do que seria esta participação, mas não chegaram a definir como seria esta participação.

Neste momento, estamos em fase de elaboração da segunda versão da plataforma, e precisamos definir melhor as nossas propostas.

Além disso, finalmente após 4 anos de sucessivos diamentos, foi instalado o Grupo de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG , que tem como finalidade "elaborar proposta de participação social no acompanhamento da elaboração e execução do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual".

O GT é formado, do lado governamental, por representantes do MPOG, Ministério da Fazenda, Secretaria Geral da Presidência da República, Casa Civil; e do lado da sociedade civil, pela ABONG e a Articulação de Mulheres Brasileiras, DIEESE e GIFFE.

Neste sentido estamos convidando diversas organizações/movimentos/redes/fóruns/articulações para uma reunião onde queremos discutir melhor nossas propostas, bem como nossa estratégia de atuação, inclusive no que se refere a nossa participação e condições de permanência nesse GT, dada a demora do governo na criação e instalação desse grupo de trabalho (julho 2007) .

A reunião será no dia 21 de agosto, com inicio as 9.30 e término às 18.00 hs na sede do INESC em Brasília. O INESC fica no Setor Comercial Sul, Edifício Venâncio 2.000, entrada B-50, sala 433, fone 61 3212 0200.

Propomos a seguinte pauta para a reunião:
1. Equalização das estratégias e informações
2. formulação de uma proposta de política de participação social no Ciclo Orçamentário ( tanto para a esfera federal, estadual e municipal)
3. próximos passos e estratégias

Infelizmente não temos como viabilizar qualquer ajuda para a participação nesta reunião. Pedimos que confirmem a presença até o dia 20 de agosto.

Assinam este convite:
ABONG - Associação Brasileira de ONGs
AMB - Articulação de mulheres brasileiras
FBO - Forum Brasil de orçamento
FNPP - Forum nacional de participação popular

Jose Antonio Moroni
Colegiado de Gestao do INESC
Diretor da executiva nacional da ABONG

+55 (61) 3212-0200
http://www.inesc.org.br/
http://www.abong.org.br/

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Simpósio Internacional de Contadores de Histórias

23 a 26 de agosto de 2007
Espaço SESC Rua Domingos Ferreira 160 Copacabana

Como nas seis edições anteriores, todos os anos o Simpósio traz inovações, consolidando sua posição de referência da arte de contar histórias, no Brasil e no mundo. Com o tema Histórias de Quem Faz Histórias, o deste ano será dedicado à relação entre oralidade e literatura, e à discussão sobre como o contar histórias é fundamental no processo de formação do leitor.

No Mercado da Palavra, a homenagem é para os oitenta anos de Ariano Suassuna.

Programação em http://www.sescrio.org.br/
Informações (21) 3904-2210 (21) 9828-0767
simposiohistorias@gmail.com

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Formação de Professores para a Educação Básica

Há 10 anos entrou em vigor a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDBEN 9.394/96. Naquela época, o Brasil comemorava a universalização do ensino fundamental e apontava para a necessidade de estabelecer as bases nacionais para a melhoria da sua qualidade, sendo a valorização do magistério da educação básica um dos principais pilares.

Desde então, ampliou-se e se fortaleceu o debate sobre a educação, do mesmo modo que se ampliou a crença de que através dela seria alcançada a tão desejada reconstrução social. Palavra mágica no discurso cotidiano, a educação tem sido vista, há muito tempo, como elemento-chave no combate aos problemas com que sociedades modernas têm se defrontado, como os transtornos e aflições de um cotidiano atormentado por exclusão social, preconceito, violência, desemprego, crise dos valores, ausência de limites.

Mas, para além das expectativas nelas depositadas, quais são as reais possibilidades de a educação e a escola corresponderem a essas demandas? Que avanços podem ser apontados nos processos de escolarização, mas a que limites a escola está submetida nesse país de dimensões continentais, marcado por profundas desigualdades sociais e tamanha diversidade cultural?
Que condições concretas conformam o trabalho dos educadores no mesmo mundo conturbado que espera pelas respostas positivas da educação?

Essas e outras questões serão debatidas, na UFMG, no período de 29 a 31 de agosto de 2007, por professores e pesquisadores de diversas partes do país.
Todos estão convidados para o debate. Participem.

Prof. João Valdir Alves de Souza
Coordenador

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Curso de Elaboração de Projetos Sociais para Patrocínios e Parcerias

Dias: 9, 10 e 11 de agosto de 2007
Horário: 9h às 17h
Local: Fucape (Av. Fernando Ferrari, 1358 – Goiabeiras – após a Maternidade
Santa Úrsula e Posto Arara Azul)

A habilidade de colocar uma idéia no papel de forma organizada, com começo, meio e fim é o que o mercado patrocinador espera quando recebe uma proposta de parceria. PARCERIA é um processo de união onde os dois ou mais lados investem e ganham juntos. Está comprovado que os recursos existem em diversas esferas no Brasil, o que faltam são BONS projetos. Elaborar BONS projetos é a arte de criar, pensar, pesquisar, analisar e administrar recursos dentro de um cronograma lúcido de ações, com qualidade profissional e espírito empreendedor.

Metodologia Inovadora

Nesse curso, os participantes terão a oportunidade de se colocar no lugar do Avaliador de projetos. Através de ferramentas áudio-visuais e estratégias de aplicação prática, o participante poderá construir seu projeto em sala de aula de maneira profissional, estando ao final do curso habilitado para escrever qualquer tipo de projeto social, enfatizando a responsabilidade social e os objetivos estatutários de sua organização, com a habilidade criativa exercitada para criação de propostas de parceria.

Investimento:
Filiados: R$ 425,00 – desconto de 15%
Pode ser dividido em 3 vezes.
Inscrição em maio: 1º cheque para maio
Inscrição em junho: 1º cheque para junho

Não filiados: R$ 500,00 Pode ser dividido em 2 vezes.
Inscrição em maio: 1º cheque para maio
Inscrição em junho: 1º cheque para junho

Pode ser feito por depósito:
Caixa Econômica Federal
Ag: 0662
Conta: 3593-3
Operação: 003

PROGRAMAÇÃO

Teoria - Idéias, Programas e Projetos - A Equipe de Elaboração de Projetos - Etapas de um Projeto - A Equipe de Implementação do Projeto - A Elaboração - Escrevendo a Proposta de Projeto - Prática - Componentes de uma proposta - Capa - Resumo Executivo - Apresentação - Introdução - Contextualização - Justificativa - Objetivos - Metas - Público-alvo e beneficiário - Metodologia - Cronograma físico-financeiro - Avaliação - Critérios de avaliação de projetos.

MINISTRANTE

Fernanda Dearo - Sócia-diretora da DEARO, especialista na arte de mobilizar e motivar pelas causas sociais. Iniciou sua carreira há 13 anos na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança onde consolidou seu talento de mulher de negócios como captadora de recursos. Membro do PNBE - Pensamento Nacional das Bases Empresariais e Assoc. Bras. e Paulista de Mulheres de Negócios, Fernanda Dearo é palestrante de diversos temas e cursos voltados ao Terceiro Setor, incentivando sua profissionalização, além de prestar consultoria em captação de recursos, elaboração de projetos sociais e programas de responsabilidade social para empresas e ONGs.

Formulário de Inscrição

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Economia Solidária

Estão abertas as inscrições para o III Curso de Formação em Economia Solidária, que acontece de 6 de agosto a 22 de outubro, em São Paulo. O evento e promovido pelo Instituto Laboridade e a Moradia e Cidadania (Coordenação São Paulo) e tem como objetivo somar o conhecimento individual dos participantes, aumentar o potencial de renda desenvolvendo trabalhos qualificados e cooperados, dividir tarefas e somar realizações. Os participantes serão capacitados em noções básicas de economia solidária, cooperativismo, gestão ambiental urbana, marketing, custos e preços, produção ecológica e comercialização. O curso alia conhecimento na área da preservação ambiental e da cidadania, assim como de empreendedorismo, de forma a permitir a aquisição de conteúdo necessário para a produção e comercialização dos produtos desenvolvidos pelos participantes.

Informações e inscrições

Heloísa e Lavínia - F: (11) 3255.5831
Maria Cecília: F: (11) 9952.0308 –- laboridade@uol.com.br
Nelson Ribeiro: F: (11) 8331.9914
Francisca - fmoraes@cidadania.org.br

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I Seminário Internacional de Educação Infantil

O Rio de Janeiro recebe nos dias 18 e 19 de agosto o I Seminário Internacional de Educação Infantil. O evento, que é destinado a pedagogos, psicólogos, profissionais de educação física e educadores que tenham interesse no segmento, tem como objetivo a atualização e o desenvolvimento dos profissionais da área. Durante o seminário a Educação Infantil será discutida a partir de um contexto diversificado e dinâmico, passando por diferentes formas de expressão da criança, como artes, literatura, música e brincadeiras. Estão programadas, ainda, oficinas de confecção de fantoches com sucata, cantigas de roda, jogos e brincadeiras, e sexualidade infantil.
As inscrições para o evento custam R$ 150,00 e para cada oficina é cobrada uma taxa de R$ 20,00. O I Seminário Internacional de Educação Infantil acontece no Centro Cultural Marista, no colégio Marista São José. O endereço é Rua Conde de Bonfim, 1067, Tijuca, Rio de Janeiro. Mais informações pelos telefones (21) 4002-2002 e 0800 285 0505 ou no site
http://br.groups.yahoo.com/group/3setor

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Jóvenes por el Desarrollo Sostenible

Información del VI Encuentro Latinoamericano de Jóvenes por el Desarrollo Sostenible que se llevará a cabo en Cartagena de Indias - Colombia del 10 al 12 de Septiembre de 2007, para su difusión entre sus redes y contactos contactarse con E-mail:
mailto:encuentrostayrona@gmail.com

Fonte: http://www.cultiva.org.br/