Organizações debatem Sustentabilidade de Práticas Sociais em São Paulo
A necessidade de maior qualificação das organizações da sociedade civil (OSCs) para participar de forma incisiva na formulação de políticas públicas, a urgência de ampliação e fortalecimento de alianças, as oportunidades geradas pela crise econômica para o repensar do papel e das práticas das OSCs. Estes foram alguns pontos debatidos no III Seminário FICAS, realizado nesta quarta-feira, 7 de outubro, em São Paulo, com a presença de representantes de dezenas de organizações sociais de várias cidades brasileiras.
O tema central do Seminário foi “Estratégias para a sustentabilidade das práticas sociais”. O evento reuniu, então, representantes de organizações da sociedade civil, fundações, institutos e empresas, para dialogar sobre as diferentes perspectivas relacionadas à sustentabilidade das práticas sociais, bem como proporcionar luzes para as estratégias que vêm sendo desenvolvidas para o fortalecimento dessas práticas sociais.
O Seminário contou com o Patrocínio Master da Fundação Itaú Social, Co-Patrocínio dos Institutos Arcor Brasil, Cidadania Empresarial, Unibanco e Banco Fator e parceria do Instituto C&A - que apoiou o evento em sua sistematização e disseminação. Além disso, teve como apoiadores a Agência Box, Maison Saint Germain, Tablóide e Neoband. O Seminário aconteceu na Maison Saint Germain, na
Rua Dr. Candido Motta Filho, 1811, em São Paulo.
Qualificação de demandas – As organizações sociais devem se fortalecer como demandantes qualificadas, por exemplo em termos de acompanhamento e controle dos orçamentos públicos destinados a áreas prioritárias como educação e saúde. A posição foi defendida no III Seminário FICAS por Cenise Monte Vicente, consultora em direitos da criança e adolescente e responsabilidade social, sócia da Oficina de Idéias e Marketing Cultural e ex-presidente do Conselho da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI).
Cenise lembrou que estão sendo debatidos os Planos Plurianuais, que serão determinantes na destinação de verbas para educação e saúde nos orçamentos públicos. “Mas qual organização social está efetivamente acompanhando e participando desse debate”, indagou a consultora, para quem as organizações sociais devem procurar transformar suas experiências em tecnologias sociais que possam ser multiplicadas, inclusive com o apoio das novas tecnologias de informação que permitem comunicação à distância.
Para Adriana Boscov, gerente de sustentabilidade empresarial na Sul América Seguros e Previdência no Rio de Janeiro, o momento para as organizações é o de fortalecer as alianças, inclusive nas esferas do setor público e do setor empresarial. Ela entende que, com alianças fortalecidas, as OSCs têm maior possibilidade de atuação decisiva na formulação e execução de políticas públicas que garantam o real cumprimento dos direitos fundamentais previstos na Constituição. Ela lembrou que o Brasil está passando a ser um doador internacional, o que gera novos desafios para as organizações sociais, por exemplo em termos de parcerias Sul-Sul, com outros países em desenvolvimento.
Marisa Donatiello, gestora da Colméia – Instituição a Serviço da Juventude, acentuou que a crise econômica é oportunidade para a organização social repensar o seu papel, a partir de uma avaliação individual e coletiva. Ela se disse grande defensora das redes como instrumento central nas estratégias para a sustentabilidade das práticas sociais.
Marisa Donatiello, Cenise Monte Vicente e Adriana Boscov participaram de uma roda de conversa que abriu o III Seminário FICAS, mediada por Cristina Meirelles, da CASA 7 Memórias e Aprendizagens. Em seguida, os participantes puderam compartilhar suas experiências, por meio de três oficinas simultâneas: estratégias para o fortalecimento institucional, estratégias para o fortalecimento da causa e estratégias para o fortalecimento de políticas públicas. Como observou a diretora-executiva de FICAS, Andréia Saul, essas oficinas foram pensadas com o propósito de iluminar caminhos pelos quais as OSCs pudessem fortalecer a sua sustentabilidade, em termos de gestão e de suas atividades-fim, de suas relações de parceria e alianças com outras organizações e em termos de sua missão e valores.
O FICAS é uma organização social sem fins lucrativos criada em 1997 por um grupo de profissionais, a maioria mestres e doutores de diversas áreas do saber, movidos pelo desejo de compartilhar o conhecimento adquirido no âmbito acadêmico, muitas vezes restrito às universidades, com pessoas e comunidades que pudessem se beneficiar direta ou indiretamente desses conhecimentos.
Mais informações:
Instituto Arcor Brasil
José Pedro Soares Martins
A necessidade de maior qualificação das organizações da sociedade civil (OSCs) para participar de forma incisiva na formulação de políticas públicas, a urgência de ampliação e fortalecimento de alianças, as oportunidades geradas pela crise econômica para o repensar do papel e das práticas das OSCs. Estes foram alguns pontos debatidos no III Seminário FICAS, realizado nesta quarta-feira, 7 de outubro, em São Paulo, com a presença de representantes de dezenas de organizações sociais de várias cidades brasileiras.
O tema central do Seminário foi “Estratégias para a sustentabilidade das práticas sociais”. O evento reuniu, então, representantes de organizações da sociedade civil, fundações, institutos e empresas, para dialogar sobre as diferentes perspectivas relacionadas à sustentabilidade das práticas sociais, bem como proporcionar luzes para as estratégias que vêm sendo desenvolvidas para o fortalecimento dessas práticas sociais.
O Seminário contou com o Patrocínio Master da Fundação Itaú Social, Co-Patrocínio dos Institutos Arcor Brasil, Cidadania Empresarial, Unibanco e Banco Fator e parceria do Instituto C&A - que apoiou o evento em sua sistematização e disseminação. Além disso, teve como apoiadores a Agência Box, Maison Saint Germain, Tablóide e Neoband. O Seminário aconteceu na Maison Saint Germain, na
Rua Dr. Candido Motta Filho, 1811, em São Paulo.
Qualificação de demandas – As organizações sociais devem se fortalecer como demandantes qualificadas, por exemplo em termos de acompanhamento e controle dos orçamentos públicos destinados a áreas prioritárias como educação e saúde. A posição foi defendida no III Seminário FICAS por Cenise Monte Vicente, consultora em direitos da criança e adolescente e responsabilidade social, sócia da Oficina de Idéias e Marketing Cultural e ex-presidente do Conselho da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI).
Cenise lembrou que estão sendo debatidos os Planos Plurianuais, que serão determinantes na destinação de verbas para educação e saúde nos orçamentos públicos. “Mas qual organização social está efetivamente acompanhando e participando desse debate”, indagou a consultora, para quem as organizações sociais devem procurar transformar suas experiências em tecnologias sociais que possam ser multiplicadas, inclusive com o apoio das novas tecnologias de informação que permitem comunicação à distância.
Para Adriana Boscov, gerente de sustentabilidade empresarial na Sul América Seguros e Previdência no Rio de Janeiro, o momento para as organizações é o de fortalecer as alianças, inclusive nas esferas do setor público e do setor empresarial. Ela entende que, com alianças fortalecidas, as OSCs têm maior possibilidade de atuação decisiva na formulação e execução de políticas públicas que garantam o real cumprimento dos direitos fundamentais previstos na Constituição. Ela lembrou que o Brasil está passando a ser um doador internacional, o que gera novos desafios para as organizações sociais, por exemplo em termos de parcerias Sul-Sul, com outros países em desenvolvimento.
Marisa Donatiello, gestora da Colméia – Instituição a Serviço da Juventude, acentuou que a crise econômica é oportunidade para a organização social repensar o seu papel, a partir de uma avaliação individual e coletiva. Ela se disse grande defensora das redes como instrumento central nas estratégias para a sustentabilidade das práticas sociais.
Marisa Donatiello, Cenise Monte Vicente e Adriana Boscov participaram de uma roda de conversa que abriu o III Seminário FICAS, mediada por Cristina Meirelles, da CASA 7 Memórias e Aprendizagens. Em seguida, os participantes puderam compartilhar suas experiências, por meio de três oficinas simultâneas: estratégias para o fortalecimento institucional, estratégias para o fortalecimento da causa e estratégias para o fortalecimento de políticas públicas. Como observou a diretora-executiva de FICAS, Andréia Saul, essas oficinas foram pensadas com o propósito de iluminar caminhos pelos quais as OSCs pudessem fortalecer a sua sustentabilidade, em termos de gestão e de suas atividades-fim, de suas relações de parceria e alianças com outras organizações e em termos de sua missão e valores.
O FICAS é uma organização social sem fins lucrativos criada em 1997 por um grupo de profissionais, a maioria mestres e doutores de diversas áreas do saber, movidos pelo desejo de compartilhar o conhecimento adquirido no âmbito acadêmico, muitas vezes restrito às universidades, com pessoas e comunidades que pudessem se beneficiar direta ou indiretamente desses conhecimentos.
Mais informações:
Instituto Arcor Brasil
José Pedro Soares Martins
Consultor de Comunicação
(19) 8206.1867
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