Alimentos não saudáveis são maioria nas TVs e revistas
Resultados preliminares de pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), na qual foram analisadas 4.108 horas de televisão, num total de 128.525 peças publicitárias, mostrou que o tipo de propaganda mais freqüente de alimento é o fast-food (18%). Em seguida, aparecem as de guloseimas e sorvetes (17,%), refrigerantes e sucos artificiais (14%), salgadinhos de pacote (13,%) e biscoitos doces e bolos (10%). Esses cinco grupos representam 72% do total de anúncios de alimentos veiculados na televisão.
O resultado da pesquisa está sendo apresentado nesta quinta-feira, a partir das 9h, no Auditório da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Estarão presentes representantes do governo, da sociedade civil, Ministério Público e instituições de ensino superior. A intenção da reunião é discutir práticas abusivas da publicidade, especialmente para o público infantil, e o estabelecimento de estratégias conjuntas para a adoção de mecanismos mais responsáveis de promoção comercial.
Segundo as pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), de maneira geral, as propagandas predominantes são as de alimentos com alto teor de gorduras, sal e açúcar. Os anúncios de alimentos correspondem a 9,7% do total, e sua maior freqüência acontece no período das 14h30 às 18h30, com maior prevalência na rede de televisão a cabo (55,9%).
Nas revistas, foram avaliadas 18.689 peças publicitárias. A publicidade de alimentos ocorre com maior freqüência em revistas infantis, para adolescentes e mulheres e tem como foco o produto, especialmente aqueles prontos para consumo. "O público infantil é o mais vulnerável aos apelos promocionais, não só porque define hoje a compra da família, mas também porque é o consumidor do futuro. A propaganda influencia as escolhas alimentares, e por isso mesmo, é preciso estar atento a elas quando se define planos e estratégias de promoção da alimentação saudável", afirma a coordenadora-geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Vasconcellos.
Estratégia Global - Além disso, a reunião pretende dar visibilidade a proposta de Consulta Pública nº 71 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em 2006, que dispõe sobre a oferta, propaganda e publicidade de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio.
As ações desenvolvidas fazem parte da proposta do governo de atender as recomendações da Estratégia Global para Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, e especificamente a Resolução da Assembléia Mundial de Saúde aprovada em 2007, intitulada "Prevenção e Controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis: implementação da Estratégia Global".
O plano de trabalho aprovado na última reunião da Assembléia, para o período de 2008-2013, propõe que os países coloquem em ação, mecanismos para promover o marketing responsável de alimentos e bebidas para crianças, com o objetivo de reduzir o impacto dos alimentos ricos em gorduras saturadas, gorduras trans, sódio e açúcar. Esta ação deve ser compartilhada entre sociedade, setor produtivo e setor público é o caminho para a construção de modos de vida que tenham como objetivo central a promoção da saúde e da nutrição adequada.
Saiba mais sobre a pesquisa - O estudo levou um ano para ficar pronto e foram analisadas propagandas televisivas de dois canais da televisão aberta e dois a cabo. Foram gravados desenhos, programas infantis, femininos e destinados ao público jovem, novelas e filmes. Dentre as revistas, foram analisadas as propagandas impressas de 18 tipos diferentes, de diversos segmentos: adultos, femininas e destinadas ao público infanto-juvenil.
Informações
Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 / (61) 3315-2425
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3580 / 3315-2351
Fonte: Ministério da Saúde
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea
Resultados preliminares de pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), na qual foram analisadas 4.108 horas de televisão, num total de 128.525 peças publicitárias, mostrou que o tipo de propaganda mais freqüente de alimento é o fast-food (18%). Em seguida, aparecem as de guloseimas e sorvetes (17,%), refrigerantes e sucos artificiais (14%), salgadinhos de pacote (13,%) e biscoitos doces e bolos (10%). Esses cinco grupos representam 72% do total de anúncios de alimentos veiculados na televisão.
O resultado da pesquisa está sendo apresentado nesta quinta-feira, a partir das 9h, no Auditório da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Estarão presentes representantes do governo, da sociedade civil, Ministério Público e instituições de ensino superior. A intenção da reunião é discutir práticas abusivas da publicidade, especialmente para o público infantil, e o estabelecimento de estratégias conjuntas para a adoção de mecanismos mais responsáveis de promoção comercial.
Segundo as pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), de maneira geral, as propagandas predominantes são as de alimentos com alto teor de gorduras, sal e açúcar. Os anúncios de alimentos correspondem a 9,7% do total, e sua maior freqüência acontece no período das 14h30 às 18h30, com maior prevalência na rede de televisão a cabo (55,9%).
Nas revistas, foram avaliadas 18.689 peças publicitárias. A publicidade de alimentos ocorre com maior freqüência em revistas infantis, para adolescentes e mulheres e tem como foco o produto, especialmente aqueles prontos para consumo. "O público infantil é o mais vulnerável aos apelos promocionais, não só porque define hoje a compra da família, mas também porque é o consumidor do futuro. A propaganda influencia as escolhas alimentares, e por isso mesmo, é preciso estar atento a elas quando se define planos e estratégias de promoção da alimentação saudável", afirma a coordenadora-geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Beatriz Vasconcellos.
Estratégia Global - Além disso, a reunião pretende dar visibilidade a proposta de Consulta Pública nº 71 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em 2006, que dispõe sobre a oferta, propaganda e publicidade de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio.
As ações desenvolvidas fazem parte da proposta do governo de atender as recomendações da Estratégia Global para Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, e especificamente a Resolução da Assembléia Mundial de Saúde aprovada em 2007, intitulada "Prevenção e Controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis: implementação da Estratégia Global".
O plano de trabalho aprovado na última reunião da Assembléia, para o período de 2008-2013, propõe que os países coloquem em ação, mecanismos para promover o marketing responsável de alimentos e bebidas para crianças, com o objetivo de reduzir o impacto dos alimentos ricos em gorduras saturadas, gorduras trans, sódio e açúcar. Esta ação deve ser compartilhada entre sociedade, setor produtivo e setor público é o caminho para a construção de modos de vida que tenham como objetivo central a promoção da saúde e da nutrição adequada.
Saiba mais sobre a pesquisa - O estudo levou um ano para ficar pronto e foram analisadas propagandas televisivas de dois canais da televisão aberta e dois a cabo. Foram gravados desenhos, programas infantis, femininos e destinados ao público jovem, novelas e filmes. Dentre as revistas, foram analisadas as propagandas impressas de 18 tipos diferentes, de diversos segmentos: adultos, femininas e destinadas ao público infanto-juvenil.
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0800 61 1997 / (61) 3315-2425
Atendimento à Imprensa
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Fonte: Ministério da Saúde
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