SP: Manifesto critica veto a ensino de sociologia nas escolas
Manifesto lançado recentemente por um grupo de professores em São Paulo pede que o governo do Estado aceite a inserção da disciplina de sociologia na grade curricular das escolas públicas e privadas.
Segundo o manifesto, medida aprovada no Conselho Nacional de Educação e sancionada pelo ministro da Educação Fernando Haddad em 11 de agosto de 2006 determinou, através da Resolução 04/06, que Sociologia e Filosofia voltassem a compor a grade curricular das escolas públicas e privadas do Brasil já em 2008. Segundo o grupo, todas as demais unidades federativas já adotaram as disciplinas.
"Ao privar os estudantes do Estado de São Paulo do ensino de Sociologia, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a Secretária e Professora Maria Helena Guimarães de Castro que é socióloga e o Governador José Serra discriminam e negam à juventude paulista um ensino igual em ofertas, qualidades e direitos ao dos demais jovens brasileiros", alertam.
Leia abaixo na íntegra.
Manifesto pela Obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio no Estado de São Paulo
A Resolução 92/07 da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) vetou aos estudantes das escolas públicas de Ensino Médio a possibilidade de estudarem a disciplina de Sociologia. A Resolução caminha na contramão da medida aprovada no Conselho Nacional de Educação e sancionada pelo ministro da Educação Fernando Haddad, que em 11 de agosto de 2006 determinou, através da Resolução 04/06, que Sociologia e Filosofia voltassem a compor a grade curricular das escolas públicas e privadas do Brasil já em 2008. Todos os outros 25 Estados e o Distrito Federal acataram essa determinação do CNE.
A SEE/SP está em desacordo com os rumos gerais da educação brasileira, que busca superar os anos de tirania e arbítrio democratizando o ensino, promovendo a cidadania e o espírito critico, tarefa esta que a Sociologia tanto como disciplina especializada como transversalmente ligada a um amplo campo temático (história social, política, sociologia econômica, direitos humanos, profissões, formações identitárias e subjetividade, relações sociais e movimentos sociais entre outros) é capaz de promover por meio de estudos de casos, pesquisas ou de teorizações gerais.
Ao privar os estudantes do Estado de São Paulo do ensino de Sociologia, a SEE/SP, a Secretária e Professora Maria Helena Guimarães de Castro que é socióloga e o Governador José Serra discriminam e negam à juventude paulista um ensino igual em ofertas, qualidades e direitos ao dos demais jovens brasileiros.
Solicitamos assim a modificação da Resolução 92/07 de tal forma que seja garantido o ensino de Sociologia como componente da grade curricular no Estado de São Paulo como meio de promover a cidadania e superar a discriminação.
São Paulo, 7 de fevereiro de 2008.
Manifesto lançado recentemente por um grupo de professores em São Paulo pede que o governo do Estado aceite a inserção da disciplina de sociologia na grade curricular das escolas públicas e privadas.
Segundo o manifesto, medida aprovada no Conselho Nacional de Educação e sancionada pelo ministro da Educação Fernando Haddad em 11 de agosto de 2006 determinou, através da Resolução 04/06, que Sociologia e Filosofia voltassem a compor a grade curricular das escolas públicas e privadas do Brasil já em 2008. Segundo o grupo, todas as demais unidades federativas já adotaram as disciplinas.
"Ao privar os estudantes do Estado de São Paulo do ensino de Sociologia, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a Secretária e Professora Maria Helena Guimarães de Castro que é socióloga e o Governador José Serra discriminam e negam à juventude paulista um ensino igual em ofertas, qualidades e direitos ao dos demais jovens brasileiros", alertam.
Leia abaixo na íntegra.
Manifesto pela Obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio no Estado de São Paulo
A Resolução 92/07 da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) vetou aos estudantes das escolas públicas de Ensino Médio a possibilidade de estudarem a disciplina de Sociologia. A Resolução caminha na contramão da medida aprovada no Conselho Nacional de Educação e sancionada pelo ministro da Educação Fernando Haddad, que em 11 de agosto de 2006 determinou, através da Resolução 04/06, que Sociologia e Filosofia voltassem a compor a grade curricular das escolas públicas e privadas do Brasil já em 2008. Todos os outros 25 Estados e o Distrito Federal acataram essa determinação do CNE.
A SEE/SP está em desacordo com os rumos gerais da educação brasileira, que busca superar os anos de tirania e arbítrio democratizando o ensino, promovendo a cidadania e o espírito critico, tarefa esta que a Sociologia tanto como disciplina especializada como transversalmente ligada a um amplo campo temático (história social, política, sociologia econômica, direitos humanos, profissões, formações identitárias e subjetividade, relações sociais e movimentos sociais entre outros) é capaz de promover por meio de estudos de casos, pesquisas ou de teorizações gerais.
Ao privar os estudantes do Estado de São Paulo do ensino de Sociologia, a SEE/SP, a Secretária e Professora Maria Helena Guimarães de Castro que é socióloga e o Governador José Serra discriminam e negam à juventude paulista um ensino igual em ofertas, qualidades e direitos ao dos demais jovens brasileiros.
Solicitamos assim a modificação da Resolução 92/07 de tal forma que seja garantido o ensino de Sociologia como componente da grade curricular no Estado de São Paulo como meio de promover a cidadania e superar a discriminação.
São Paulo, 7 de fevereiro de 2008.
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