segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Boletim Vez da Voz - Telelibras

Boletim Vez da Voz - Telelibras

Areté Inclusão

Temos o maior prazer em postar informações sobre educação inclusiva esse tema é imprescindível para nossa proposta de discussão no Areté Educar.
Atenciosamente,
Gildázio Santos
http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/

Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2008
InBRasCi e VEZ da VOZ
Fico pensando se esse curso não deveria estar no currículo nas escolas, para que todos cidadãos pudessem ajudar uns aos outros no milagre da comunicação diária.
Clevane Pessoa - Psicóloga, Jornalista e Poeta





A Drª Marilza Albuquerque - Presidente do InBrasCI
Chanceler o InBrasC - Ilha de Madeira - Edison Pereira de Almeida.
Governadora do InBrasCI - em Minas Gerais - Andreia Donadon Leal

O "Vez da Voz" é uma ONG que alcança,cada vez mais, índices de aprovação, pelos indícios de um trabalho constante e rico.

Recebo, por e-mail, o boletim virtual "VEZ DA VOZ", onde mostram, com transparência, seu trabalho especialíssimo com "telelibras", enviam fotos de seu estudo próprio, dos trabalhos em livrarias -e, pelo rosto dos beneficiados e afiliados, dá para sentir a alegria, fruto de trabalho de base e rico.

Nós, do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais (InBrasCi) em Minas Gerias, temos o maior interesse em educação plena e integral, com temas tranversais, trasndisciplinaridade e um olhar especial para especiais e seus educadores dedicados.
Meu micro passa por avarias e nem sempre permite que eu trabalhe, então, para não perder tempo, enviei de imediato à Governadora em MG do InBRasCI, Andréia Donadon, Bacharel e Licenciada em Letras pela UFOP, educadora, artista plástica (Déia Leal) poeta e contista.
Os aldravistas, de Mariana, em 2007, por seu trabalho maravilhoso, lograram obter o primeiro lugar pelo PROALFA, quando levaram Poesia e Arte para crianças alfabetizandas de sua cidade.

Um dos produtos foi a edição do Jornal "Aldravinha" (agora, uma extensão do renomado Jornal Aldrava), com haikais e outros conteúdos poéticos escritos pela criançada, motivadíssima.
Mariana, que é a cidade primaz de Minas Gerais, reúne importantes mineiros, cabeças formadoras e modificadoras de opinião, para o bem, pela belza e,sobretudo pela Educação, pela divulgação lítero-artística.

Felizmente, consegui religar o PC e chegar aqui. Antes, no entanto, Andréia encaminhou o boletim para D.Marilza Albuquerque, Presidente do InBrasCi e para Édison Almeida, Chanceler da entidade, na Ilha da Madeira, Portugal,para iniciar uma divulgação ampla.
Também encaminhei o mesmo pedido a órgãos de divulgação da mídia falada, escrita, virtual ou não e ducadores.

Quando morei em S.Luiz, no Maranhão, trabalhei com pessoas portadoras de dificuldades de audição e fala, dando treinamento a educadores e funcionários na ADAMA (Associação de Deficientes Audio-Visuais do Maranhão).Muitos dos alunos eram também meus pacientes, ou do hospital do INAMPS (UMI-Unidade Materno Infantil)ou do consultório particular.Lembro especialmente de uma filha de pescadores,estes agregados na chamada "Praia do Raposo".A garotinha, de oito anos, antes da ADAMA, vivia meio triste por percerber-se "diferente" e agora, alegre, ia à Ilha de S.Luiz, para um desenvolvimento psicossocial gratuito e produtivo.Também seu rostinho lindo iluminou-se.Quando a ensinava a ler, sentia em meus poros, a energia fluindo dela para mim e vice-versa.E,sobretudo, a alegria de sentir-se "igual".

Recordo também de um professor, que gostava de cantar e tocar violão e que usou um antibiótico o qual, por efeito colateral, o deixou surdo.A voz ,que mantém uma conexão simbiótica com a audição, mudou e ele deprimido, instado pela esposa, procurou psicoterapia comigo.

Todos os sentidos humanos são grandes aliados na compreensão e na percepção do mundo e as deficiências precisam ser supridas por várias estratégias, e as libras são sinais que abrem portas.
Quando voltamos de Belém (Pará) para Belo Horizonte, meu filho Gabriel,tinha uns nove de idade (hoje é massoterapeuta, com 26) sempre gostou de fazer amigos.Queria comunicar-se com a jovem da casa em frente ao nosso apartamento.Um dia, chegou de lá com manuais sobre a linguagem de sinais,e passava um tempo, treinando, para falar-lhe e ao mano, também DA...

Depois,da primeira vez em que ouvi falar de alguém que estudasse libras, foi no InMetro, aqui em Belo Horizonte.Visitava Rubens Vianello, contista seguro e poeta, meu velho amigo de Juiz de Fora, cuja esposa convivi na adolescência,Maria da Glória .Ele exercia, na ocasião, a chefia e sua secretaria, Flávia, uma jovem solidáriaria e dedicada,mostrou-me os PPS que fizera para textos seus,contou-me que o InMetro recebia alunos de várias escolas,inclusive de educação especial para visitar o órgão e seus aparelhos de medição climática - e que ela estava frequentando o curso de ..."falar por LIBRAS".Depois do trabalho.Louvei essa atitude de solidariedade.

Fico pensando se esse curso não deveria estar no currículo nas escolas, para que todos cidadãos pudessem ajudar uns aos outros no milagre da comunicação diária:quem não sofre deficiências, às vezes,sequer imagina o que é portar algo físico ou mental que limite o ser e o estar no-mundo.Desenvolvo algumas dessas colocações em um de meus livros inéditos sobre minha experiência em psicoterapia.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretoria Regional do InBrasCI - RD-MG-BH

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