sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Jornalismo de Políticas Públicas Sociais - Curso

INSCRIÇÕES ABERTAS
Seleção mediante avaliação de ficha de avaliação e precedência de inscrição

Curso franqueado graciosamente à Sociedade e ao Mercado
Jornalismo de Políticas Públicas Sociais
UFRJ
Programa 2008/1

Palestras de BIA BARBOSA (Intervozes), MICHEL MISSE (Necvu.Ifcs.Ufrj), JOSÉ COELHO SOBRINHO (Eca.Usp), PAULO LIMA (Viração), GUILHERME CANELA (Andi), WANDERLINO NOGUEIRA (Abong), AUGUSTO GAZIR (Observatório de Favelas), SÍLVIA RAMOS (Cesec), LEONARDO MELLO (Ipea), ROSA ALEGRIA (Nef.Puc.Sp), MIRELLA DE CARVALHO, EVANDRO VIEIRA OURIQUES (Netccon.Eco.Ufrj), ANTONIO GÓIS (Fsp) e FLÁVIA OLIVEIRA ( O Globo).

Quinze palestras,
às segundas-feiras das 11hàs 13h na CPM da ECO.UFRJ
Campus da UFRJ Praia Vermelha

Realização
Núcleo de Estudos de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ
Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI

Apoio
Programa Avançado de Cultura Contemporânea-PACC/FCC/UFRJ

Responsável: Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques
evouriques@terra.com.br

A seguir vc dispõe do objetivo e da fundamentação desta disciplina, que vem sendo oferecida desde 2007/1, e, mais abaixo, o calendário das palestras.

O Objetivo e os Fundamentos:

O foco da disciplina Jornalismo de Políticas Públicas Sociais é contribuir para o salto qualitativo da qualidade do ensino de Jornalismo e de Comunicação através de uma profunda reflexão e prática pró-ativas sobre os diversos aspectos da cobertura de políticas sociais em geral e de políticas para a infância e adolescência em particular.

Esta disciplina é oferecida pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do programa acadêmico do Núcleo de Estudos de Comunicação e Consciência- NETCCON, da Escola de Comunicação.UFRJ e associado ao Programa Avançado de Cultura Contemporânea-PACC.FCC. UFRJ em convênio com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI.

O objetivo é avançar de que maneira o comunicador pode ampliar a sua capacidade de modificar as agendas, pautas e briefings (jogos de linguagem) das organizações e redes de Comunicação, de maneira a que as questões sociais recebam cada vez mais importância e qualidade e assim ganhem maior possibilidade de discussão nas redes, na mídia, nas organizações e no espaço público.

Para alcançar este objetivo a disciplina proporciona aos alunos, que são estudantes de jornalismo e de comunicação, profissionais experimentados da mídia, e estudantes e cidadãos interessados em geral, (1) o contato direto com renomado especialistas das mais diversas áreas relacionadas ao tema, (2) utiliza técnicas de ponta para a dinamização do grupo e (3 estimula a análise crítica de case e a decorrente construção de
propostas alternativas para eles.

Com isto, instrumenta-se os alunos com meios concretos para transformar os paradigmas e conceitos (os padrões mentais, os estados mentais) que ainda orientam o tratamento dado à Diversidade, ao Diálogo Multicultural, ao Desenvolvimento Socioambiental, à Responsabilidade Social, à Violência, ao Racismo, à Discriminação, à Distribuição de Renda, aos Direitos Humanos, à Educação, ao Acesso ao Trabalho, à elaboração do Orçamento Público, à Auto-construção da Cidadania, etc.

E instrumenta-os também no tocante à relação entre os profissionais da notícia e suas fontes no contexto da agenda social, tanto na grande mídia
quanto na comunicação contra-hegemônica, e ao entendimento de como ampliar a responsabilidade pessoal e social e o poder de ação política que os comunicadores podem ter sobre seus atos através do domínio não-violento dos estados mentais.

O Programa Acadêmico do Núcleo de Estudo Transdisciplinares de Comunicação e Consciência- NETCCON/ECO/UFRJ criou esta disciplina em 2007/1, tendo sido a segunda universidade no Brasil a firmar convênio com a ANDI neste sentido.

Também dentro do objetivo de contribuir para o salto qualitativo do ensino de Comunicação no Brasil, o NETCCON criou, em 2005/2, a disciplina Construção de Estados Mentais Não-violentos na Mídia e desde então a oferece sem interrupção.

O programa do NETCCON dedica-se às relações, no campo do Diálogo Multicultural, das Redes, da Mídia, da Política e das Organizações, entre a sustentabilidade da mente e o vigor da experiência de comunicação (Amaral), de auto-construção da cidadania, de políticas públicas, de responsabilidade social e de desenvolvimento sociombiental.

O NETCCON entende por Mente Sustentável (Ouriques), conceito e metodologia que criou em 2005, como aquela que apresenta um fluxo de estados mentais (pensamentos, perceptos e afetos) no qual o domínio do processo de formação da vontade (Mattelart), entendido como o cerne dos temas atuais do trabalho de colaboração e das redes, permite concretizar interesse e poder não auto-referenciados apenas pela luta política, mas sim referenciados pelo sistema da dádiva (Mauss, Godbout), compreendido como o da generosidade, o outro nome do "espírito público", o único capaz de mover e garantir de fato o vigor do espaço público.

São objetivos da disciplina:

1) Estimular entre os estudantes e profissionais interessados o vigor de uma consciência crítica e construtiva a respeito da qualidade da cobertura da mídia no tocante às questões sociais brasileiras, de maneira a que eles assumam sua responsabilidade pessoal, histórica e ética frente a si mesmos e à Sociedade e assim construam uma nova atitude;

2) Disseminar e avançar entre e com os alunos metodologia para uma leitura crítica pró-ativa dos conteúdos da mídia;

3) Indicar e avançar a construção de alternativas estratégicas qualificadas para efetivar mais mudanças concretas no posicionamento do comunicador face à cobertura e o agendamento de temas sociais;

4) Influir para aumentar a representação mais democrática na comunicação pública, em seu sentido mais amplo, da multiplicidade de temas e atores da vida social.

O Calendário da Disciplina

Semana 1 (10/03)
Interesse, Poder e Dádiva:
a questão do domínio dos estados mentais e da generosidade na positivização da rede de comunicadores-cidadãos
Palestrante:
Prof. Evandro Vieira Ouriques
(NETCCON.ECO.UFRJ, NEF.PUC.SP)

Semana 2 (17/03)
A Violência que Acusa a Violência:
a degradação de Si e do Outro através da Mídia
Palestrante:
Prof. Michel Misse
(NECVU.IFCS.UFRJ)

Semana 3 (24/03)
A Abordagem de Temas Sociais junto a Públicos Não-iniciados:
o Caso dos Jornais de Grande Circulação e Distribuição Gratuita
Palestrante:
Prof. José Coelho Sobrinho
(USP)

Semana 4 (31/03)
O Paradigma do Desenvolvimento Humano como orientador da cobertura
Palestrante:
Flavia Oliveira (O Globo)

Semana 5 (07/04)
O desafio de aumentar a presença das políticas públicas na grande imprensa
Palestrante:
Bia Barbosa
(Intervozes)

Semana 6 (14/04)
A desigualdade social no Brasil e os processos de formulação das políticas públicas sociais compensatórias
Palestrante:
Mirella de Carvalho

Semana 7 (28/04)
Orçamento nacional:
As possibilidades de intervenção e orientação para o social
Palestrante:
Leonardo Mello (IPEA)

Semana 8 (05/05)
Trabalho em Rede, orientado e desenvolvido pelos alunos

Semana 9 (12/05)
A cobertura das políticas públicas na área da Educação no Brasil
Palestrante:
Antônio Góis
(Folha de S. Paulo)

Semana 10 (19/05)
Cobertura de qualidade em meio à violência estrutural:
A força política da não-violência e a responsabilidade dos atores sociais e dos jornalistas
Palestrante:
Prof. Evandro Vieira Ouriques
(NETCCON.ECO.UFRJ, NEF.PUC.SP)

Semana 11 (26/05)
A Questão das Políticas Públicas Sociais e a Mídia Contra-hegemônica
Palestrante: Paulo Lima
(Viração)

Semana 12 (02/06)
A Comunicação criada pela Periferia no Rio de Janeiro
Palestrante:
Prof. Augusto Gazir
(Observatório de Favelas e ECO.UFRJ)

Semana 13 (09/06)
O paradigma dos Direitos da Criança e do Adolescente:
A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e o Estatuto da Criança e do Adolescente
Palestrante:
Wanderlino Nogueira Neto
(ABONG)

Semana 14 (16/06)
A Mídia e a Questão das Políticas Públicas Sociais no Brasil
Palestrante:
Guilherme Canela (ANDI)

Semana 15 (23/06)
O Paradigma da Diversidade Cultural
Palestrante:
Profa. Sílvia Ramos
(CESEC)

Semana 16 (30/06)
Jornalismo prospectivo e o futuro das políticas públicas sociais como pauta
Palestrante:
Rosa Alegria
(NEF-PUC/SP, NETCCON.ECO.UFRJ, Millennium/UNU)

Mais informações
9205.1696

Rosângela Gomes
Secretária Executiva do PACC
www.pacc.ufrj.br

Giro Cultural Areté Educar

Quem Estiver em Belo Horizonte, vale a pena conferir a fenomenal exposição da obra de Gringo Cardia no Palácio das Artes, hoje durante o horário de almoço eu tive a felicidade de contemplar essa beleza de gigantesca criação.

Gildázio Santos

Doutor da beleza - 28/02/08

Gringo Cardia faz retrospectiva no Palácio das Artes. Exposição será aberta amanhã, com exemplares de seu trabalho como arquiteto, cenógrafo, fotógrafo, videasta e design gráfico


Ailton Magioli
EM Cultura

Emmanuel Pinheiro/EM

A mostra de Gringo Cardia fica na Galeria Guignard até 6 de abril e depois vai para Porto Alegre

As gavetas na primeira das 10 salas que compõem a mostra que será inaugurada amanhã, na Galeria Guignard, do Palácio das Artes, são fundamentais para conhecer o artista Gringo Cardia. Gaúcho de nascimento e carioca do coração, não por acaso este viajante inveterado ganhou batismo apropriado para a profissão de designer gráfico com a qual vem se consagrando mundo afora. “A inspiração que as pessoas imaginam ser algo tão especial vem de coisas simples, às vezes até banais”, explica o artista, de 51 anos, que recebe o público apresentando agendas, planos de viagens e outros objetos particulares que revelam muito da sua criação no dia-a-dia.

“Em vez da porta, quero que as pessoas entrem pela minha cabeça”, avisa o multiartista, cuja primeira grande exposição itinerária – uma espécie de retrospectiva de mais de 30 anos de trabalho, apropriadamente intitulada Gringo Cardia de todas as tribos – ficará em cartaz na capital mineira até 6 de abril. De BH, a mostra seguirá para Porto Alegre e São Paulo. Segundo Gringo, a idéia do mega-evento, que estreou no Rio de Janeiro, foi das amigas Heloísa Buarque de Holanda e Eva Doris Rosental. A exposição vai ganhar versão ampliada em livro editado pela Jobim Music, de Ana Lontra Jobim.

SOBREVIVÊNCIA Filho de militar, graduado em arquitetura, o artista faz das viagens a principal fonte de pesquisa de sua arte. “Apesar de impossível, gostaria de conhecer o mundo inteiro”, confessa o aventureiro, que, em 1999, foi parar, sozinho, no Iêmen, na Península Arábica, depois da desistência de uma amiga, que preferiu ficar na Índia. Além da cenografia criada para teatro, shows, prêmios e desfiles, Gringo Cardia também passeia pelas artes gráficas, videoclipes e videografismos, arquitetura e fotografia. Como não poderia deixar de ser, ele também mostra sua mais recente incursão artística com a Spectaculu, escola que criou no cais do porto, do Rio, especialmente para atender jovens da periferia.

“O grande potencial visual brasileiro está na periferia, que é bombardeada de imagens”, acredita Gringo Cardia. O artista atribui o fato a uma espécie de resposta do público terceiro-mundista, que, impossibilitado de consumir tudo que o mundo lhe oferece, recria praticamente tudo que vê como forma de sobrevivência. “Os grandes curadores internacionais hoje vêem riqueza nesta espécie de autofagia tão característica dos brasileiros”, diz. “O funk, por exemplo, vive a mesma situação de marginalidade do samba, que acabou se tornando uma marca de nossa identidade.”

Além de salas dedicadas à parceria de 15 anos com a coreógrafa Débora Colker e à Intrépida Trupe, da qual foi um dos acrobatas fundadores, Gringo Cardia apresenta na exposição maquetes e desenhos de algumas das mais de 150 cenografias de shows e de 100 peças de teatro que criou; cartazes, programas de peças e de shows, capas de discos e videoclipes e videografismos. Em uma das salas está a criação de Greg Van Derlans, pseudônimo sob o qual se ocultou por muitos anos o fotógrafo (supostamente holandês) que clicou famosos como Ana Carolina e Elza Soares.

Em outras salas, além do trabalho na arquitetura propriamente dita, está a paixão pela periferia, que abraçou nos últimos anos. “O segredo é não ter preconceito estético”, avalia Gringo Cardia, que diz trabalhar com qualquer artista, desde que esse tenha alguma essência. “Somos os doutores da beleza”, se auto-intitula o designer, que, atualmente, além do disco-show de Maria Bethânia e Omara Portuondo, prepara a estréia de Cruel, da Cia. de Dança Débora Colker, no Brasil, e de Rota, no Japão, além da exposição Amazônia Brasil, em Nova York. Paralelamente, trabalha com o Cirque du Soleil, no Canadá, e na montagem do espetáculo Os ignorantes, com Pedro Cardoso, na Inglaterra.


GRINGO CARDIA DE TODAS AS TRIBOS
Galeria Guignard do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro). De terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h; e domingo, das 16h às 21h. Entrada franca.
Informações: (31) 3236-7400. Até 6 de abril.

Waldimir Cardia Júnior - Biografia

Cardia, Gringo (1957)

Biografia

Waldimir Cardia Júnior (Uruguaiana RS 1957). Cenógrafo. Cria uma nova linguagem nas áreas cenográficas de teatro, espetáculos de dança e show, tornando-se um dos artistas expoentes a partir dos anos 90.

Forma-se em arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Um de seus primeiros trabalhos em teatro é Caidaça na Fossa, roteiro e direção de Stella Miranda e Flávio Marinho, em 1989. No ano seguinte, assina Solidão, a Comédia, de Vicente Pereira, dirigido por Marcus Alvisi, e Fica Comigo Esta Noite, de Flávio de Souza, direção de Jorge Fernando. Nesta última, espalha roupas revestidas de resina por todo o chão do teatro, nas quais o público pisa antes de encontrar seu lugar, e coloca peças de móveis acima da cabeça das pessoas, concepção cenográfica que lhe atribui o Prêmio Shell. Em 1992, faz Colombo, de Michael de Guelderode, com direção de Marcus Alvisi, criando a ilusão de uma onda gigantesca no palco. Em 1994, cenografa A Ira de Aquiles, adaptação da Ilíada, de Homero, encenação de Hamilton Vaz Pereira; Navalha na Carne, de Plínio Marcos, novamente por Marcus Alvisi; 5 X Comédia, coletânea, comandado por Hamilton Vaz Pereira, e Louro, Alto, Solteiro, Procura, de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, dirigido por Jacqueline Laurence, Prêmio Apetesp de melhor cenário. Em 1995, cria os cenários de A Odisséia, de Homero, mais uma direção de Hamilton Vaz Pereira; Noites de Cabrita, coletânea de Bráulio Tavares, Lícia Manzo e Aloísio de Abreu, Luis Fernando Verissimo e Luiz Carlos Góes, direção de Bibi Ferreira, Kaboom, espetáculo da Intrépida Trupe, grupo comandado por Mariana Mesquita; e Pérola, texto e direção de Mauro Rasi, piscina cenográfica pela qual recebe o Prêmio Sharp. Seguem-se, em 1996, A Dama do Cerrado - em que reproduz um salão de cabeleireiro decadente - e As Tias de Mauro Rasi, ambos texto e direção de Mauro Rasi. A crítica Barbara Heliodora escreve, sobre seu trabalho em Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman, na encenação de Vivien Buckup, em 1996, em que painéis que se revelam aos poucos como camadas e valorizam a progressão dramática:

"A montagem de Cenas de um Casamento está muito bem amparada: a cenografia de Gringo Cardia resolve com simplicidade a sugestão de vários ambientes, com recurso particularmente elegante das cortinas deslizantes, só ficando a desejar as mudanças em si que resultam um pouco canhestras, sem assumir abertamente se devem ser vistas ou se o público deve ficar fingindo que não percebe nada".1

Em 1997, novamente sob a coordenação de Vivien Buckup, faz Para Sempre, de Maria Adelaide Amaral, e Julieta de Freud, de Claudia Jimenez e Fátima Valença, direção de Antônio Abujamra. Neste ano, ganha o Prêmio Apetesp de melhor cenógrafo em Louro, Alto, Solteiro, Procura, de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, com direção de Jacqueline Laurence. O crítico Macksen Luiz escreve sobre o cenário de Desobediência Civil - Manhã É Quando Estou Acordada e Há uma Aurora em Mim, texto e direção de Denise Stoklos, ainda em 1997: "O belo cenário de Gringo Cardia - um bosque que se confunde com um feixe de cordas, valorizado pela delicada e sutil iluminação de Maneco Quinderé - impõe ao palco um ascetismo poético".2

Em 1998, realiza o cenário de O Submarino, de Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella, com direção de Mauro Mendonça Filho, descrito aqui novamente por Macksen Luiz: "Duas enormes camas em perspectiva dão a visão do casal deitado. Toda a cena inicial é passada nesse ambiente, permitindo que se assista à discussão como se a platéia fosse um indiscreto espectador que olhasse do alto a ação introdutória. A esse achado visual, o cenógrafo Gringo Cardia acrescenta um painel de aparelhos eletrodomésticos que forma estrutura semelhante à de um submarino, com escotilhas e vigias iluminadas".3

Também em 1998, faz Cobaias de Satã, de Filipe Miguez, encenação de Enrique Diaz; Os Ignorantes, de Pedro Cardoso, dirigido por ele mesmo, e As Três Irmãs, de Anton Tchekhov, direção de Bia Lessa, cenografia vertiginosa que lhe vale o Prêmio Shell. O crítico do Jornal do Brasil observa: "Já no cenário de Gringo Cardia, que rompe com o realismo com um grande gabinete que sugere as paredes de uma casa burguesa, imersa em um palco coberto de areia negra, há uma multiplicação de quadros (molduras) que interseccionam as cenas, fragmentando o ritmo narrativo".4

No ano 2000, simula ondas do mar com panos em A Tempestade, de William Shakespeare, direção de Caco Coelho, e faz, ainda, Crioula, texto e direção de Stella Miranda; Diário Secreto de Adão e Eva, adaptação do conto de Mark Twain pelo diretor Antônio Abujamra; e Mais Perto, de Patrick Marber, encenação de Hector Babenco, em que superpõe volumes num desenho que remete à estrutura de uma casa e imprimindo vida cênica a bancos e outros objetos cenográficos. Em 2001, constrói sobre o elegante teatro de poltronas vermelhas do Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB, uma arena com arquibancadas de madeira para Esperando Godot, de Samuel Beckett, direção de José Celso Martinez Corrêa, e assina também De Caso com a Vida, de Paul Rudnick, na direção de Gilberto Gawronski, e O Grande Regresso de Paulo Sérgio Cortez, de Sergio Kribus, novamente direção de Antônio Abujamra. Em 2002, faz Sílvia, de A. R. Gurney, encenado por Aderbal Freire Filho; e Buda, de Clarice Niskier, direção de Domingos Oliveira.

Além de cenógrafo, Gringo Cardia é também designer, artista gráfico, arquiteto, diretor de videoclipes e diretor de arte. Muitas vezes, desenvolve a programação visual de toda a mídia de um espetáculo, desde o impresso gráfico e vídeo, até a criação e construção do cenário do show ou da peça. Seu estilo é transitar e transportar linguagens entre a realidade tridimensional construída (cenografia), a bidimensional desenhada (programação visual) e a imagem em movimento (vídeo e cinema). Em dança, faz a direção de arte e cenografia da Companhia de Dança Deborah Colker desde a sua criação. Trabalha com o grupo circense Intrépida Trupe durante dez anos.

Notas

1. HELIODORA, Barbara. Desgastes da vida privada em tom tropical. O Globo, Rio de Janeiro, 28 jan. 1997.

2. LUIZ, Macksen. Uma adesão ao mundo de Denise Stoklos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 22 nov. 1997.

3. LUIZ, Macksen. Crônica de sentimentos em caudalosas palavras. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 11 jul. 1998.

4. LUIZ, Macksen. Tchekhov abafado por sonoridade de ópera. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 01 nov. 1998.

Atualizado em 17/10/2007

Fonte:

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Museu da Língua Portuguesa: Exposição – Gilberto Freyre


Museu da Língua Portuguesa

Exposição – Gilberto Freyre

Intérprete do Brasil

De 27/11/2007 a 04/05/2008


Museu da Língua Portuguesa promove série de cursos gratuitos em março

Gilberto Freyre e o Pensamento Brasileiro

Em 06 de março, Élide Rugai, escritora e curadora da Exposição Gilberto Freyre - Intérprete do Brasil (em cartaz no Museu da Língua Portuguesa até 4 de maio), apresentará a primeira aula do curso . No período de 06 de Março a 05 de Junho, respectivamente às quintas-feiras, das 14 às 17hs, a coordenadora discutirá o pensamento social no Brasil a partir da obra do escritor, destacando um conjunto de temas relacionados diretamente à formação nacional. O debate desenvolver-se-á em duas direções: primeiramente, procurando compreender as relações existentes entre idéias, sociedade e história; de outro, abordando temas nucleares nessas reflexões - escravismo, questão nacional, atraso, crise, formação do povo.

"O olhar de Gilberto Freyre sobre a condição feminina no Brasil"- um estudo comparativo com a literatura brasileira

Fechando a programação de Março do Museu da Língua Portuguesa, realizar-se-á de 08 de março a 05 de abril, sempre aos sábados das 14h às 17hs o curso coordenado por Wilmihara Benevides da Silva Alves dos Santos, mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP. A finalidade do estudo é destacar a função social, econômica e política desempenhada pelas mulheres na colônia e no império, as diferenças raciais e as estratégias que inseriam no processo de formação do Brasil. Todos estes temas serão tratados pelas obras de Gilberto Freyre, que inserem um olhar reflexivo sobre a posição da mulher, nos hábitos e comportamentos experimentados no processo de formação social brasileira.

Cursos no próprio Museu

Os interessados podem se inscrever pelo fone (11) 3227.0402

Gilberto Freyre e o pensamento Brasileiro

Coordenação: Élide Rugai – Escritora,Curadora

De: 06/03 a 05/06, sempre às quintas-feiras

Horário: das 14hs às 17hs

Local: Sala de aula do Museu da Língua Portuguesa

Vagas: 30

Carga horária: 36hs/aulas

O olhar de Gilberto Freyre sobre a condição feminina no Brasil- um estudo comparativo com a literatura brasileira

Coordenação: Wilmihara Santos – Antropóloga

Período: 08/03 a 05/04, aos sábados

Horário: das 14h às 17h

Local: sala de aula do Museu da Língua Portuguesa

Vagas: 30

Carga horária: 12hs/aulas

Serviço do Museu da Língua Portuguesa

Endereço: Praça da Luz, s/nº, Centro

São Paulo – SP

CEP: 01120-010

Contatos:

Telefone: (11) 3326.0775

e-mail: museu@museudalinguaportuguesa.org.br

site: www.museudalinguaportuguesa.org.br

Horários

Bilheteria: de terça a domingo, das 10 às 17hs
Museu: de terça a domingo, das 10 às 18hs (não abre às segundas-feiras)

Ingresso: R$ 4,00 (quatro reais) – pagamento somente em dinheiro
Estudantes com carteirinha pagam meia-entrada
Isentos do pagamento de ingresso:

Professores da rede pública com holerite e carteira de identidade;

Crianças até 10 anos;

Adultos a partir de 60 anos.

Não há venda antecipada de ingresso

Aos sábados a visitação ao Museu é gratuita.

Doe livros e contribua para a educação

Doe livros e contribua para a educação

Daniel D. Schlottfeldt

Muitas pessoas desconhecem a riqueza que está submersa nas lixeiras e lixões das grandes cidades: os livros. Todos os dias, livros didáticos, técnicos ou de literatura são despejados em sacolas, agregadas de latas, materiais orgânicos, etc. Em um país como o Brasil, onde o povo espera [e acredita] que a educação seja a "salvação" para os muitos problemas do dia-a-dia, esta, talvez, não seja a melhor solução. O que fazer com os livros que estão "sobrando" em nossas casas? Pretendemos despertar nos estudantes, pais e professores a missão de preservar a educação através da doação.

Embora vivamos em um país onde muitas escolas e universidades são públicas, estes ambientes necessitam do material de apoio didático. Sem ele é um tanto difícil desenvolver a leitura, a compreensão, a reflexão e, até mesmo, realizar exercícios de fixação. Imagine quando este material é único na biblioteca. Para um aluno sem condições de comprar livros, - ou 'xerocar', um hábito comum nas escolas e universidades - qual será o material disponível para estudar? As bibliotecas da rede pública de ensino, muitas vezes, não dispõem de livros novos. Quando estes surgem, representam poucas unidades. Então, o que falar dos livros antigos e usados? Por exemplo, tente estudar em um livro que trate sobre 'Geografia Política', datado dos anos 60 e 70. O acompanhamento progressivo das informações são necessários para estar atualizado no mundo.

Tomemos o 'outro lado da moeda'. Nas escolas da rede particular de ensino, encontramos vários recursos à disposição dos alunos. Bibliotecas informatizadas e estantes que disponibilizam livros novos ou 'quase' novos. O mesmo vale para os livros de Ensino Superior das universidades particulares. Neste lado da moeda, os alunos - em grande parte - também apresentam condições de obter o material solicitado. Assim, estar informado e estudar através de materiais atualizados poderá ser um recurso a mais no bom desempenho dos estudantes. É nesse sentido que, grande parte dos estudantes oriundos de escolas particulares superam alunos da rede pública. Entenda-se, aqui, claramente, o fato de uma porcentagem de estudantes oriundos de escolas públicas como sendo carentes. Ora, se fosse o inverso, por qual razão - um dos motivos - teriam criado o "Programa de Ações Afirmativas" - popularmente conhecido por 'cotas' - para uma parcela oriunda da rede pública de ensino [dentro das universidades federais] com o objetivo de igualdade? Logicamente, deixemos claro: não é o fato de doar livros novos e/ou usados para os menos favorecidos o fator determinante para solucionar o problema da desigualdade na educação. Mas, acreditamos que a carência dos mesmos nas bibliotecas representa um motivo a mais para 'alimentar' a desigualdade no processo educativo.

Agora, pense na sua educação: o que você faz com os livros que estão 'sobrando' em casa? Doa, recicla ou coloca em uma embalagem de lixo? É possível observar um péssimo hábito - há quem diga "falta de educação" - de uma parcela da população nas cidades: misturar o lixo sortido em uma única embalagem: restos orgânicos, papéis, plásticos, vidros, metais, etc. Ainda que existam campanhas de reciclagem, parece que a população pouco adere. Em meio às embalagens, encontram-se livros didáticos, técnicos ou de literatura. Seria difícil separar este livro e doar para uma biblioteca? Muitas pessoas, antes mesmo de doar, pensam no 'trabalho' que irá dar [ou no tempo perdido] ao levar este material até uma escola que esteja necessitando este recurso. Outra parcela, por exemplo, quer aproveitar os 'últimos centavos' deste material: por míseros reais, investe o livro em uma espécie de 'sucata': "vale quanto pesa". Outros, doam para os chamados 'sebos' (livrarias especializadas em livros usados) em troca de uma pequena quantia. Ainda que seja uma decisão pessoal, devemos, como educadores, atentar sobre a importância de preservar o livro. Porém, o que se vê, muitas vezes, é mais ou menos assim: "para suprir as necessidades é melhor receber R$ 5,00 para cada 20Kg de livros 'dados' para reciclagem, em uma sucata, do que doar para a biblioteca da escola em que os próprios filhos estudam". Ora, todos os dias, toneladas de plástico e metais são colocados no lixo. Este material poderia 'poupar' os livros, não?

Seria muito bonito falar em ética, cidadania ou boas ações. E mais, apontar a educação como solução para os problemas do país. Mas, a partir do momento que estamos, também, colocando a educação na "lata do lixo", contribuímos, inclusive, na retirada das crianças e jovens da escola: eles estão 'catando este lixo'. Não para ler o livro mas, para lucrar com o seu volumoso e pesado número de páginas em troca de alguns reais. Imagine: se você que já estudou e não valoriza mais o seu livro - sendo capaz de colocá-lo no lixo - o que podemos esperar, então, de uma pessoa que pouco - ou nunca - estudou? Embora, como vimos anteriormente, seja importante salientar que o dinheiro represente maior valor do que o livro nessas circunstâncias. Então, resta-nos ação e conscientização. A nossa (doar) e a da biblioteca (oferecer, disponibilizar). Como deve ser esta doação?

Quando tratamos de educação, devemos lembrar que 'descartar livros' é apenas um dos muitos problemas existentes. Poderíamos ir além, analisando questões como higiene [saúde], alimentação, transporte escolar e, até mesmo, a falta de material escolar. Muitas vezes, um estudante de graduação - seja de qualquer área: educação, saúde ou ciências humanas - vivencia, apenas, a teoria nos primeiros anos de seu curso. O problema, a visão e a reflexão, surgem em grande parte nos estágios - já no final do curso. É aí que o aluno enfrenta a realidade - muitas vezes desconhecida e incrível pelos mesmos: escolas em péssimas condições, saúde e alimentação inadequada. Logo, não bastaria apenas doar livros sem haver 'doação própria' , também. Devemos ser voluntários nessa caminhada. A sociedade não pode esperar 'autodidatas': dar o livro e, sem apoio algum, esperar que o aluno saia lendo; dar escova de dentes e creme dental sem que a pessoa saiba utilizar corretamente. Esta troca teoria-prática e vice-versa deve compor a 'escola da vida'. Quem sabe esta doação acadêmica poderia evitar a evasão escolar?

Vamos voltar até Paulo Freire. É possível encontrar na obra do autor, intitulada "Pedagogia da Autonomia" alguns tópicos em que o mestre enfatizava "Ensinar exige...". Assim, vejamos o que o autor destaca: "Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo", "Ensinar exige querer bem aos educando", "Ensinar exige apreensão da realidade" e "Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível". Utilizemos, nas palavras de Paulo Freire, o 'verbo' como 'ação' rumo à solução: compreender a necessidade dos mais carentes e intervir na separação dos livros; queira - e faça - bem o futuro do seu país: doe o livro que não utilize mais; observe e reflita a realidade do universo na qual reside: existem muitas pessoas com "sede" do saber; faça de suas idéias uma realidade e mude ela hoje mesmo. Mesmo assim, devemos ter a humildade e a consciência do inacabado, ou seja, devemos conquistar novos doadores na concretização desta missão.

Assim, esperamos - e enfatizamos - esta idéia como uma forma de contribuir para educação. É a partir da compreensão, da intervenção, do fazer, da reflexão e do agir que podemos mudar a realidade. A educação deve ser como um espelho: se quisermos que os menos favorecidos dêem valor à ela, comecemos por nós mesmos, valorizando - e doando - nossa aprendizagem (os livros). Esta conscientização estará ajudando a construir o saber de milhares de crianças e jovens.

Bibliografia:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Pós-Graduação - Estudos Africanos e Afro Brasileiros

Pós-Graduação - Estudos Africanos e Afro Brasileiros

Chamada Final

IEC/PUC Minas em Contagem
Inscrições abertas até 28/02/2008

Relações étnico-raciais têm sido tema de debate nos diversos setores da sociedade brasileira. Na Educação, por exemplo, para se alcançarem os objetivos da Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, será preciso haver profissionais com formação adequada para tratar cientificamente das diversas histórias e culturas do Continente Africano, bem como de suas heranças no cotidiano brasileiro. Assim, a revisão das relações entre os diferentes grupos étnico-raciais permitirá um maior conhecimento sobre
África, o que poderá resultar na recondução positiva da democracia brasileira, especialmente no que tange à redução da discriminação racial no país.

Público-alvo:
Profissionais de nível superior das áreas de Ciências Humanas, Sociais e/ou interessados em consolidar conhecimentos teóricos sobre a história e a cultura africanas e afro-brasileiras, bem como sobre educação inclusiva voltada para as relações étnico-raciais.

Objetivo:
Contribuir para o processo nacional de reeducação étnico-racial, a partir da reflexão crítica acerca das realidades histórico-culturais africanas e afro-brasileiras.

Programa:

- Módulo I
Panorama historiográfico dos países africanos
História da escravidão no Brasil
Antropologia: identidades culturais
Racismo e identidades
Religiosidades africana e afro-brasileira

- Módulo II
Literatura afro-brasileira
Matriz cultural africana na tradição afro-brasileira
Literaturas africanas de língua portuguesa
Teatro negro e estudos da performance

- Módulo III
Economia e racismo
Linguagens do racismo
Racismo e direitos humanos
Educação, políticas públicas e ações afirmativas
Movimento(s) negro(s): da escravidão à contemporaneidade
Metodologia de pesquisa: elaboração de monografia
Metodologia do ensino superior (optativa)

Corpo Docente*:
Ms. Antônia Maria Rocha Montenegro - PUC Minas
Dr. Dalmir Francisco - UFMG
Dr. Edimilson Pereira de Almeida - UFJF
Dr. Eduardo de Assis Duarte - UFMG
Dr. Edson Borges – Cândido Mendes
Edson Lopes Cardoso – Jornal Irohin
Dr. Erisvaldo Pereira dos Santos - UFOP
Dra. Iris Maria da Costa Amâncio - PUC Minas
Ms. Jorge Mendonza Posada - PUC Minas
Dra. Leda Maria Martins - UFMG
Dra. Liana Maria Reis - PUC Minas
Ms. Marcos Antônio Cardoso – PBH/FCRCN
Dra. Nilma Lino Gomes - UFMG
Rosa Margarida Carvalho Rocha - PBH / EMG
Ms. Robson dos Santos Marques - PUC Minas
Dr. Rubens Alves da Silva - USP
(Também integrarão o corpo docente alguns especialistas convidados.)

* O corpo docente poderá sofrer alterações em sua composição caso ocorra
alguma eventualidade.

Duração:
Início: 28 de março de 2008
Término: dezembro de 2008
Carga Horária: 360 horas-aula
Horário: Sextas-feiras, das 19h às 22h30 e sábados, das 8h às 12h30.
Quinzenalmente, sábados, das 13h30 às 17h.

Investimento: 15 parcelas de 380,00
13 parcelas de 435,00
10 parcelas de 556,00
5 parcelas de 1.085,00
à vista 5.313,00
(5% de desconto para ex-alunos da PUC Minas)

Local de Realização: IEC PUC Minas em Contagem

Conheça o Núcleo Universitário da PUC Minas em Contagem
Endereço: Rua Rio Comprido, 4.580 – Contagem (em frente ao Parque Fernão
Dias)
Telefone: 0800 283 3280 ou 3399-5921

Coordenação:
Iris Maria da Costa Amâncio
Doutora em Estudos Literários (UFMG)
Pesquisadora das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa
Coordenadora do Núcleo de Inclusão Racial da PUC Minas

Dúvidas, Pendências ou Casos Específicos, favor contactar diretamente a coordenação do curso até 29/02/08(3399-5921 OU 9119-5755).

Ciclo de Debates - ALMG vai debater licenciamento ambiental

ALMG vai debater licenciamento ambiental

Com o objetivo de avaliar a eficiência e a eficácia do licenciamento e das autorizações e outorgas de natureza ambiental como instrumentos para a gestão ambiental, a partir de uma análise histórica, das experiências dos órgãos gestores e da vivência dos empreendedores, a ALMG e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promovem um Ciclo de Debates, nos dias 10 e 11 de março. Durante o ciclo, os participantes poderão apresentar propostas sobre Licenciamento Ambiental, a serem encaminhadas às Comissões Técnicas Interinstitucionais que irão preparar os documentos básicos do Seminário Legislativo “Minas de Minas”, a ser realizado pela ALMG no primeiro semestre de 2008. As propostas devem ser formuladas por escrito, com nome do proponente e da entidade que representa, e entregues à assessoria da Casa, até as 12 horas do dia 11, em local a ser indicado no evento.

Confira a programação:

Chévere no Música no Belas

Clique na imagem para ver no tamanho original

SP: Manifesto critica veto a ensino de sociologia nas escolas

SP: Manifesto critica veto a ensino de sociologia nas escolas

Manifesto lançado recentemente por um grupo de professores em São Paulo pede que o governo do Estado aceite a inserção da disciplina de sociologia na grade curricular das escolas públicas e privadas.

Segundo o manifesto, medida aprovada no Conselho Nacional de Educação e sancionada pelo ministro da Educação Fernando Haddad em 11 de agosto de 2006 determinou, através da Resolução 04/06, que Sociologia e Filosofia voltassem a compor a grade curricular das escolas públicas e privadas do Brasil já em 2008. Segundo o grupo, todas as demais unidades federativas já adotaram as disciplinas.

"Ao privar os estudantes do Estado de São Paulo do ensino de Sociologia, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a Secretária e Professora Maria Helena Guimarães de Castro que é socióloga e o Governador José Serra discriminam e negam à juventude paulista um ensino igual em ofertas, qualidades e direitos ao dos demais jovens brasileiros", alertam.

Leia abaixo na íntegra.


Manifesto pela Obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio no Estado de São Paulo

A Resolução 92/07 da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) vetou aos estudantes das escolas públicas de Ensino Médio a possibilidade de estudarem a disciplina de Sociologia. A Resolução caminha na contramão da medida aprovada no Conselho Nacional de Educação e sancionada pelo ministro da Educação Fernando Haddad, que em 11 de agosto de 2006 determinou, através da Resolução 04/06, que Sociologia e Filosofia voltassem a compor a grade curricular das escolas públicas e privadas do Brasil já em 2008. Todos os outros 25 Estados e o Distrito Federal acataram essa determinação do CNE.

A SEE/SP está em desacordo com os rumos gerais da educação brasileira, que busca superar os anos de tirania e arbítrio democratizando o ensino, promovendo a cidadania e o espírito critico, tarefa esta que a Sociologia tanto como disciplina especializada como transversalmente ligada a um amplo campo temático (história social, política, sociologia econômica, direitos humanos, profissões, formações identitárias e subjetividade, relações sociais e movimentos sociais entre outros) é capaz de promover por meio de estudos de casos, pesquisas ou de teorizações gerais.

Ao privar os estudantes do Estado de São Paulo do ensino de Sociologia, a SEE/SP, a Secretária e Professora Maria Helena Guimarães de Castro que é socióloga e o Governador José Serra discriminam e negam à juventude paulista um ensino igual em ofertas, qualidades e direitos ao dos demais jovens brasileiros.

Solicitamos assim a modificação da Resolução 92/07 de tal forma que seja garantido o ensino de Sociologia como componente da grade curricular no Estado de São Paulo como meio de promover a cidadania e superar a discriminação.

São Paulo, 7 de fevereiro de 2008.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Projeto de Lei para Alimentação Escolar para Ensino Médio

Projeto de Lei para Alimentação Escolar para Ensino Médio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional, na tarde desta segunda-feira (25-02) a Mensagem 960/2006, encaminhando o projeto de lei que expande o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) para o ensino médio. O projeto, concebido pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), além de prever a ampliação do benefício para os alunos do ensino médio, também prioriza a aquisição dos alimentos diretamente da agricultura familiar, valorizando os pequenos e médios produtores e dinamizando a economia local.

Implantado em 1955, o Pnae é considerado o maior programa de alimentação escolar do mundo. Atualmente o programa garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos da educação infantil e do ensino fundamental matriculados em escolas públicas e filantrópicas de todo o Brasil. Seu objetivo é atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos estudantes.

A ampliação da merenda escolar faz parte de um pacote de ações complementares ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em dezembro do ano passado. O deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI), coordenador-geral da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional no Congresso Nacional, comemorou o envio do projeto ao Congresso. Ele garantiu que a Frente, em sintonia com o Consea e outros órgãos e entidades da sociedade vai trabalhar para garantir uma rápida tramitação do projeto. Quando o projeto de lei for aprovado, mais de 8 milhões de alunos do ensino médio serão incluídos no programa, representando um investimento de R$ 362 milhões.

O deputado observa que, no mesmo projeto da merenda, o governo incluiu outra grande reivindicação da comunidade escolar: o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) também será ampliado para toda a educação básica. Atualmente, o Dinheiro Direto na Escola beneficia apenas os alunos do ensino fundamental. O envio de recursos diretamente às escolas propiciará a manutenção física e pedagógica das escolas que oferecem educação infantil e ensino médio a cerca de 12,5 milhões de alunos. (Brasília, 25 de fevereiro de 2008)

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

Como parte da política de desenvolvimento e valorização da educação profissional e tecnológica de nível médio apresentamos, para participação pública, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Este Catálogo configura-se como importante mecanismo de organização e orientação da oferta nacional dos cursos técnicos de nível médio.

Clique para acessar o catálogo

Caravana da Educação Traz Haddad a BH nesta quinta feira

Caravana da Educação Traz Haddad a BH nesta quinta feira

A Caravana da Educação chegará a Belo Horizonte nesta quinta-feira, dia 28, para o lançamento regional do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em Minas Gerais. O ministro da Educação, Fernando Haddad, e especialistas do MEC participarão do Fórum Mineiro de Educação, quando será apresentado e discutido o PDE. O encontro reunirá prefeitos, secretários de educação, professores, diretores, coordenadores pedagógicos e a comunidade para discutir a melhoria da qualidade da educação em Minas Gerais. O fórum ocorrerá no Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), às 8h.

Durante o fórum, o ministro proferirá a palestra PDE, o PAC da Educação: propostas e desafios, e a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, explicará de que forma cada município pode melhorar seu Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb). A nota mineira do Ideb, nos anos iniciais do ensino fundamental, é 4,9, acima da média nacional de 3,8. A meta é que todo o país alcance a média 6,0, correspondente à qualidade da educação nos países desenvolvidos, até o ano de 2021.

A Caravana da Educação está visitando todo o país a fim de mobilizar os estados, municípios e a comunidade para que todos ajudem a alcançar as metas do PDE e a elevar a qualidade do ensino. Em Minas Gerais, Belo Horizonte é o segundo destino da Caravana, que já passou por Montes Claros (no norte), e visitará Varginha (ao sul) e Uberlândia (no Triângulo). O objetivo é chegar a todas as regiões de Minas Gerais – estado com 853 municípios.

Minas é o 26º estado da federação visitado pela Caravana. Dos 853 municípios mineiros, 752 já aderiram ao Plano de Metas do Compromisso Todos pela Educação. A expectativa é que vários municípios da região metropolitana da capital mineira também assumam o compromisso de melhorar a qualidade da educação e façam a adesão ao Plano de Metas. Em todo o território mineiro, 22 municípios obtiveram nota do Ideb abaixo de 2,7, que os caracteriza como prioritários para o atendimento do ministério. Todos já aderiram ao compromisso.

Assessoria de Comunicação Social do Mec

Minas Gerais: R$ 768,7 Milhões Para Combater A Pobreza Rural

Minas Gerais: R$ 768,7 Milhões Para Combater A Pobreza Rural

O Areté Educar, assume o papel de divulgar nesse espaço o PROGRAMA TERRITÓRIOS DA CIDADANIA, do Governo Federal, que mobiliza 15 ministérios na missão de combater a pobreza rural, por meio de estratégias de infra-estrutura, atividades produtivas e cidadania. O Programa prevê um investimento de R$ 11,3 bilhões em 2008, beneficiando 60 territórios que representam 958 municípios (24 milhões de pessoas). Nos documentos em anexo estão informações detalhadas sobre os territórios e seus respectivos municípios. Os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento Agrário (MDA) respondem por R$ 8,4 bilhões dos investimentos totais.
O programa foi Lançado óntem pelo Presidente Lula e os respectivos Ministros de Estado em Brasília.

Agradecemos a turma do Ministério pelo envio do release, que nos solicitou a divulgação, que agora aqui fazemos e postamos a baixo o nome dos responsáveis para contato direto dos visitantes da comunidade Areté Educar.

Atensiosamente,

Gildázio Santos

http://areteeducar.blogspot.com

Saudações,

Rodrigo Angel González

rodrigo.angel@mds.gov.br

João Luiz Mendes

joao.mendes@mds.gov.br

Assessoria de Comunicação Social – Comunicação Institucional

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Brasília – DF

Tel. (61) 3433-1468/1068

www.mds.gov.br

GOVERNO FEDERAL LANÇA PROGRAMA “TERRITÓRIOS DA CIDADANIA”

15 MINISTÉRIOS REUNIDOS CONTRA A POBREZA RURAL

MINAS GERAIS RECEBERÁ R$ 768,7 MILHÕES EM RECURSOS FEDERAIS, NAS REGIÕES DO MÉDIO JEQUITINHONHA, NOROESTE DE MINAS, SERRA GERAL E VALE DO MUCURI

(confira a relação de territórios e municípios em anexo)

Lançado em 25 de fevereiro de 2008, o Programa Territórios da Cidadania, do Governo Federal, por meio de uma frente de trabalho composta por 15 Ministérios, irá combater a pobreza rural através de ações de desenvolvimento regional, melhoria da qualidade de vida e garantia de direitos e ciadania. O programa prevê um investimento total de R$ 11,3 bilhões ao longo de 2008 para a implementação de 135 ações em três campos: infra-estrutura, apoio a atividades produtivas e ações de direito e cidadania. Os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento Agrário (MDA), juntos, respondem por R$ 8,4 bilhões em investimentos no programa.

INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS – O programa fortalece a visão de promoção integrada das políticas públicas, partindo de experiências de sucesso já existente no Governo Federal, direcionadas ao desenvolvimento regional sustentável, aponta o ministro Patrus Ananias (MDS). Para 2008, foram selecionados 60 Territórios da Cidadania com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do País. São conjuntos de municípios organizados a partir de características sociais, econômicas, ambientais e culturais, que constituem uma identidade territorial. Estas localidades possuem baixa atividade econômica e concentração de agricultores familiares e assentamentos, beneficiários do Programa Bolsa Família, populações quilombolas e indígenas. Em princípio, estarão cobertos 958 municípios, somando uma população de 24 milhões de pessoas (sendo 7,8 milhões na área rural). Nesses 60 territórios, há um milhão de agricultores familiares, 319,4 mil famílias assentadas da Reforma Agrária, 2,3 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família, 350 comunidades quilombolas, 149 terras indígenas e 127,1 mil famílias de pescadores.

FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA – O Programa Territórios da Cidadania será desenvolvido em conjunto com as três esferas de governo (União, Estados e Municípios) e a comunidade. Juntos, em um Conselho Territorial, seus representantes vão definir, até o final de março, um plano de desenvolvimento local e uma agenda de ações. Cada uma das propostas apresentadas pela população será analisada previamente por técnicos das respectivas pastas. Até abril, serão definidas as prioridades e seus respectivos cronogramas de execução. Poderão ser incluídas ações dos governos estaduais e municipais, ampliando, assim a agenda pactuada entre governo e sociedade. A população também terá importante papel de controle social. Todos os investimentos estarão detalhados no Portal Territórios da Cidadania (ver endereço eletrônico abaixo). O portal faz parte de uma política de transparência, permitindo a qualquer cidadão o acompanhamento, via internet, de cada projeto, desde sua licitação até a conclusão.

AÇÕES DO MDS – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) desenvolverá 10 atividades: Ações Socioeducativas e de Convivência para Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho; Benefício de Prestação Continuada (BPC) às pessoas com deficiência e às pessoas idosas; Programa de Atenção Integral à Família; Programa Bolsa Família – Benefício; Programa Bolsa Família – Índice de Gestão Descentralizada; Acesso à água para a produção de alimentos (2ª água); Aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar; Programa Cisternas; além do Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Nesse último, serão oferecidos serviços de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; de Proteção Social Especial a Indivíduos e Famílias; e de Proteção Social aos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas. Entre as ações que terão financiamento do Programa estão a implantação de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência de Assistência Social (CREAS), o Bolsa Família e a construção de cisternas, todas essas do MDS.

Clique na imagem para ver no tamanho original.

Clique aqui para ver a relação.

Não deixe de visitar:

http://www.territoriosdacidadania.gov.br/

http://www.mds.gov.br/

http://www.fomezero.gov.br/

Territórios da Cidadania combate pobreza na área rural

Territórios da Cidadania combate pobreza na área rural

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta segunda-feira (25), no Palácio do Planalto, Territórios da Cidadania. O novo Programa do governo federal reúne 135 ações de desenvolvimento regional e de garantia de direitos sociais voltadas para as regiões que mais precisam na área rural.

Neste primeiro ano, o Programa irá beneficiar 958 municípios brasileiros onde se localizam 60 das áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País. Em 2009, serão 60 novos territórios.

Por sua concepção e gerenciamento, Territórios da Cidadania difere de outros programas sociais por não se limitar a enfrentar problemas específicos com ações dirigidas. Ele combina diferentes ações para reduzir as desigualdades sociais e promover o desenvolvimento harmonioso e sustentável. Planejado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Programa combina atuações de 15 ministérios, além do empenho dos governos estaduais e municipais. O investimento previsto é de R$ 11,3 bilhões em 2008. No total, a previsão do Programa é beneficiar 24 milhões de pessoas, incluindo comunidades rurais, indígenas, quilombolas e pescadores.

Serão desenvolvidas, por exemplo, ações que combinem os financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) com a ampliação da assistência técnica; a construção de estradas com a ampliação do programa Luz para Todos; a recuperação da infra-estrutura dos assentamentos com a ampliação do Bolsa Família; implantação de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) com a ampliação dos programas Saúde da Família; Farmácia Popular e Brasil Sorridente; e a construção de escolas com obras de saneamento básico e a construção de cisternas. "Estamos vivendo um período que nos permite criar coisas novas para aperfeiçoar programas como o Bolsa Família", afirmou o presidente Lula. Segundo o presidente, Territórios da Cidadania representa um grande passo para acabar com a pobreza.

A integração do conjunto de políticas públicas e dos investimentos previstos contribuirá para melhorar o IDH, evitar o êxodo rural e superar as desigualdades sociais. Para o ministro do MDA, Guilherme Cassel, o novo Programa tem recursos bem aplicados, com foco nos mais pobres, além de ter sido pensado na transparência pública. "As ações vão chegar juntas nos lugares mais distantes para atender os mais necessitados", garantiu o ministro.

Distribuídos por região, os territórios somam 13 no Norte, 29 no Nordeste; 5 no Centro-oeste, 8 no Sudeste e 4 no Sul.

Leia mais:

MDS e MDA respondem pela maior parte dos investimentos

Territórios da Cidadania integra políticas públicas

Garibaldi diz não acreditar que Territórios da Cidadania seja manobra eleitoreira

Cassel nega que programa Territórios da Cidadania seja eleitoreiro

Programa Territórios da Cidadania será discutido em abril na Marcha dos Prefeitos

Comunidades incluídas no Territórios da Cidadania começam a conhecer programa

Moradores de áreas atendidas desconhecem objetivos do programa federal

Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República

Comunidade se une em defesa do patrimônio cultural de Montalvânia

Comunidade se une em defesa do patrimônio cultural de Montalvânia

Com o objetivo de preservar e resgatar a cultura do município de Montalvânia, foi criado em 2006 o Compac - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural. Órgão autônomo, normativo, deliberativo, consultivo, encarregado de assessorar o poder público municipal em assuntos referentes à proteção, conservação e defesa do patrimônio cultural do município.

O Compac teve em 21 de fevereiro de 2008 a segunda eleição para posse da nova comissão de conselheiros. Para o exercício de 2008 e 2009 ficaram eleitos os seguintes membros efetivos e suplentes:

MEMBROS EFETIVOS:

1 – Andréa Sena Ornelas - Presidente
2 – Alessandra Rodrigues Sette Pinheiro – Vice-Presidente
3 – Hozana Peixoto Sales Marinho - Secretária
4 – Leda Lúcia de Oliveira Barros
5 – Fernando Paulo de Lima Abreu
6 – Horácio Salles
7 – Maria Helena de Souza

MEMBROS SUPLENTES

1 – Vênus Carvalho Delmondez
2 – João Fernandes de Almeida
3 – Reicylane Cordeiro da Silva Ornelas
4 – José Afonso Filogônio Ferreira
5 – Maria do Socorro Barros Viana
6 – Ana Maria da Silva
7 – Sandra Maria Pimenta

Compete ao Compac, entre outras atividades, a elaboração de normas, bem como determinar procedimentos e ações destinadas à preservação, conservação, manutenção, recuperação, defesa e melhoria do patrimônio cultural do município, observadas as legislações federal, estadual e municipal que regulamentam os assuntos afins; promover e orientar programas educativos e culturais, com a participação da comunidade, que visem e preservação, defesa e conservação do patrimônio cultural, colaborando em sua execução; estimular a formação de consciência de preservação do patrimônio cultural, promovendo seminários, palestras e debates junto às escolas, aos meios de comunicação, às entidades públicas e privadas e empresas; e inventariar e fazer o tombamento do patrimônio cultural o Município;

Objetiva-se, envolver a comunidade local, não somente a do Distrito Sede, mas também da zona rural do município, com ações de educação patrimonial específicas para cada localidade e estabelecer normas que impeçam a descaracterização dos conjuntos (principalmente no que diz respeito às estruturas arquitetônicas e urbanísticas e aos bens a elas integrados), regulem a paisagem urbana e remontem a história do município.

ASCOM –Assessoria de Comunicação Prefeitura Montalvânia

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Primeira Bienal do Livro em Minas Gerais

Primeira Bienal do Livro em Minas Gerais

Minas terá A primeira Bienal do Livro em Minas Gerais, acontece em Belo Horizonte, para alegria de editores,livreiros, autores.

Data e local: 15 a 25 de maio no Expominas em Belo Horizonte

Minas Gerais ,com a primeira bienal literáriam alcança um desejo antigo. Ótima oportunidade para reunir escritores nacionais e internacionais.

A Bienal do Livro de Minas acontece pela parceria entre a Fagga Eventos,que produz as Bienais do Livro do Rio de Janeiro e da Bahia, e a Câmara Mineira do Livro, que éresponsável pelo Salão do Livro e Encontro de Literatura de Belo Horizonte.

A vice-presidente da Fagga Eventos é Andréia Repsold , o presidente da Câmara Mineira do Livro, José de Alencar Mayrink e a curadora do Café Literário escritora Guiomar de Grammont, diretora do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto e curadora do Botequim Filosófico da Bienal do Rio estão bastante entusiasmados com esse evento inicial.que foi anunciado ainda em 2007.

Uma homenagem ao Japão, pelo centenário da vinda de imigrantes japoneses para nosso país,visa consolidar ainda mais a integração entre o Brasil e o Japão.A chamada "Terra do Sol Nascente",tem grande representatividade entre os descendentes dos japoneses, já na terceira e até quarta geração:filhos, netos, bisnetos, nisseis, sanseis, etc.

Nos objetivos, está a recepção de 50 autores de várias nacionalidades .

Esperam cerca de duzentas mil pessoas, além dos prováveis visitantes escolares e professores,(mais ou menos 25 mil estudantes das redes pública e privada de Ensino).

A Bienal do Livro de Minas acontecerá no Pavilhão 1 do Expominas.

Café Literário:será, por excelência, o espaço de bate-papo, contatos, entrevistas, etc, do público leitor e visitante, com os autores, consagrados ou iniciantes, locais ou não.

O Café Literário teve origem na tradicional Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

O espaço oferecerá ao visitante um olhar e uma possibilidade a mais:a conjunção entre entre a literatura e as artes na comunicação.(pr exemplo, as artes plásticas ou visuais, o teatro,o cinema,a música.

Na palavra de Andréia Repsold: "Pretendemos, ao realizar a Bienal do Livro de Minas, promover um verdadeiro encontro entre os leitores e autores, fazendo com que a leitura ocupe seu espaço no cotidiano, afastando-a do caráter meramente acadêmico",

Minas Gerais é mais um Estado novo a sediar uma Bienal de livros.

"Minas Gerais é um dos mais importantes pólos culturais do País, com grande tradição na área literária. Trouxemos a Bienal para o Estado, que já tinha o Salão do Livro como experiência bem-sucedida, para fazer um trabalho mais ampliado, com peso nacional, incluindo uma série de atividades que envolvam o autor, o livro e a leitura",comentou Andréia.A Bahia também entrou na política de Expansão das bienais.

A Bienal deverá tornar-se um evento fixo,no calendário do Estado.
A Bienal do Livro de Minas será em anos pares .O Estado e a capital mineira ofereciam apenas o do Salão do Livro,na Serraria Souza Pinto.O presidente da Câmara Mineira do Livro, José de Alencar Mayrink. reforça a importância do evento :"Podemos garantir que este será um evento à altura das tradições culturais de Minas Gerais"

"Estamos preparando uma programação cultural atrativa, para que o visitante possa passar o dia inteiro, tendo a oportunidade de conversar com autores e participar de debates. As mesas serão de interesse geral e não acadêmico, proporcionando o acesso a todos",declara a vice - presidente da Fagga Eventos.

A curadora do Café Literário, Guiomar de Grammont,discorre sobre o modelo da bienal,afirmando que é necessário :(...)"pensar a literatura como uma forma de abarcar temas como cinema, música, futebol e política, assuntos tão ligados à vida dos mineiros".

Dessa forma, num mesmo debate ou conversa,várias áreas interligadas à Literatura,poderão ampliar os conceitos dos visitantes e levá-los a repensar,ampliar alguns campos.

Para o público infanto-adolescente,a Bienal vai oferecer atividades educativo/culturais, com atividades atrativas,focadas na literatura infantil e/ou infanto/juvenil.

O universos amplo dos livros com essas atrações, estimulará a alegria de saber, pela leitura e pelas imagens coloridas e belas.C rianças e adolescentes, terão teatro ,música, e poderão trocar idéias com autores (que assim , conhecerão seu público-leitor especial)e saber das obras.
A visitação escolar, é uma das expectativas programadas,com o objetivo de facilitar esse encontro mágico entre os opequenos leitores e os livros.Espera-se aumentar hábito de leitura .

Os educadores também professor receberão kits com dicas e que o tempo da visita seja útil e agradável.Da localização dos livros ao encontro com os autores presentes,tudo será explanado e esquematizado para facilitar a visita das escolas.

SERVIÇO INFORMATIVO COMPLEMENTAR:

"Sobre a Fagga Eventos

- Fundada em 1964, a Fagga vem, ao longo de quatro décadas, se destacando na promoção e organização de eventos nacionais e internacionais. Com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, a Fagga é associada, desde 2006, à francesa GL events, mundialmente conhecida nesse segmento. Em seu portifólio estão recordes nacionais de público, como o da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, o Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA, a Rio 92 e o Fórum Global. A Fagga já realizou 2.500 eventos no Brasil e cerca de 240 no exterior.
Sobre a Câmara Mineira do Livro

Fundada em setembro de 1970, a Câmara Mineira do Livro é uma entidade que congrega todo o setor livreiro de Minas Gerais, desenvolvendo ações na área de edição, distribuição e comercialização de livros. Atualmente presidida por José de Alencar Mayrink, a Câmara tem como objetivo o estímulo ao hábito da leitura. Esta meta é cumprida por meio da realização de eventos como o Salão do Livro e Encontro de Literatura de Belo Horizonte, entre outras feiras e congressos promovidos pela entidade."

CONTATOS:

bienaldolivrominas@fagga.com.br

Att.

andreia donadon leal - déia leal
Governadora do InBrasCI-MG
Membro do Jornal Aldrava Cultural e da AVSPE
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_deia_leal_plan.htm

www.jornalaldrava.com.br

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Como fazer versos?

Como fazer versos?

"Mais uma vez, insisto muito na seguinte observação: eu não forneço nenhuma regra para que uma pessoa se torne poeta, para que escreva versos. E, em geral, tais regras não existem. Damos o nome de poeta justamente à pessoa que cria essas regras poéticas. (...) Na obra poética, a novidade é obrigatória. O material das palavras e dos grupos de palavras de que dispõe o poeta deve ser reelaborado. Se para a elaboração do verso se utiliza o velho entulho vocabular, ele deve estar em rigorosa correlação com a quantidade de material novo. Da qualidade e quantidade deste novo vai depender o emprego de semelhante liga. (...) A novidade, está claro, não pressupõe que se digam constantemente verdades até então desconhecidas. O iambo, o verso livre, a aliteração, a assonância, não se criam todos os dias. Pode-se trabalhar mesmo pela sua continuação, penetração e divulgação. (...) Material. As palavras. Fornecimento constante aos depósitos, aos barracões de seu crânio, das palavras necessárias, expressivas, raras, inventadas, renovadas, produzidas, e toda outra espécie de palavras."

(Do ensaio de Vladimir Maiakovski, Como Fazer Versos?, traduzido por Boris Schnaiderman e incluído no livro A Poética de Maiakovski, Perspectiva, 1971.)

Quem se defende

Quem se defende

Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contentes, querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence.

A corrente impetuosa é chamada de violenta
Mas o leito do rio que a contém
Ninguém chama de violento.
A tempestade que faz dobrar as bétulas
É tida como violenta
E a tempestade que faz dobrar
Os dorsos dos operários na rua?


Quem se defende porque lhe tiram o ar
Ao lhe apertar a garganta, para este há um parágrafo
Que diz: ele agiu em legítima defesa. Mas
O mesmo parágrafo silencia
Quando vocês se defendem porque lhes tiram o pão.
E no entanto morre quem não come, e quem não come o suficiente
Morre lentamente. Durante os anos todos em que morre
Não lhe é permitido se defender.

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.

Bertold Brecht

Mística e diálogo

Mística e diálogo

Elizeu de Sousa

O Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza, realiza o encontro "Mística e diálogo: O papel da liderança comunitária na realização dos direitos humanos." O encontro ocorrerá no dia 1º. de março, de 8h30 às 16h30, no Colégio Marista do Mondubim (Av. Perimetral, 1138. Parque São José).
No encontro, com palestra do padre Marcos Passerini e a animação da psicóloga Sandra Lima e da pedagoga Gorete Vidal, serão abordados temas como o aprendizado através da experiência cotidiana da liderança ao assumir o desafio de defender e promover a vida, especialmente a dos mais pobres. Também serão realizadas vivências que procurarão dar subsídios aos participantes para o enfrentamento da realidade de violações aos direitos das pessoas, nas comunidades da periferia.
Outra abordagem do encontro será sobre as práticas de justiça, diálogo, solidariedade, pluralidade cultural, ética e a democracia, das lideranças. Essa abordagem quer produzir respostas para a construção de políticas sociais que garantam dignidade humana para todas as pessoas.
Essa atividade faz parte do projeto Fortaleza na Trilha dos Direitos Humanos, realizado com a parceria do Laboratório de Estudos da Violência da UFC e da Rede de Desenvolvimento Sustentável do Grande Bom Jardim. O projeto é patrocinado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos e pela Unesco.

O encontro é dirigido aos alunos do projeto Fortaleza na trilha dos Direitos Humanos e às demais lideranças comunitárias da região do Grande Bom Jardim.

Contatos: 3497.2162 – Gorete Vidal: 8833.7651

Programa de Rádio UFMG Educativa

Bom dia ,ouvintes do Programa Pensar a Educação Pensar o Brasil na Rádio UFMG Educativa 104,5.

Nesta segunda feira dia 25, o programa de rádio do projeto Pensar a Educaçao Pensar o Brasil - 1822-2022 pela rádio UFMG Educativa 104,5 FM (que também pode ser ouvido pela internet no site www.fae.ufmg.br/pensareducacao ); entrevista o membro do DCE da UFMG Matheus Costa de Almeida, estudante de Geografia. Vamos conversar com eles sobre os desafios da Universidade Pública, as lutas e as proposições dos estudantes, neste dia de volta às aulas na UFMG.

Teremos ainda a nossa seção Educação e Cultura e muita música.

Não perca!! Divulgue aos seus amigos e colegas, contamos com a sua participação.

Pré-vestibular Universidade Popular procura voluntários

RJ: Pré-vestibular Universidade Popular procura voluntários

O pré-vestibular comunitário Universidade Popular procura orientadores voluntários para ministrar aulas de diversas disciplinas. O curso, que começou na Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ em 2000, funciona atualmente na UERJ à noite e aos sábados pela manhã.

O pré-vestibular comunitário Universidade Popular procura orientadores voluntários para ministrar aulas de Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Filosofia, História, Geografia, Biologia, Química, Física, Cultura e Cidadania, Matemática e Espanhol. Não é necessária experiência prévia. O curso, que começou na Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ em 2000, funciona atualmente na UERJ à noite e aos sábados pela manhã. Para quem se interessar, a próxima reunião será sábado, dia 23 de fevereiro, às 10h na UERJ (Hall do 10º andar).

O Universidade Popular é um movimento autônomo que atua na luta pela democratização da universidade pública no Brasil. Nesta luta, que pode - e deve - ser travada em diversas frentes, a constituição de curso pré-vestibular comunitário é uma opção de enfrentamento da primeira barreira que é imposta aos estudantes pobres: o vestibular. O curso se diferencia daqueles que os coordenadores julgam "convencionais" em vários aspectos, dentre os quais destacam-se: o projeto político-pedagógico, a auto-gestão e a horizontalidade das relações dos professores-alunos.

Nos últimos anos, a crítica ao vestibular ganhou maior visibilidade na sociedade brasileira. Por isso, vivemos um momento no qual os pré-vestibulares comunitários podem se tornar uma forma de resistência. Por isso, a discussão sobre o seu papel precisa ser aprofundada na busca de sua construção como instrumento de luta popular. Contato pelos emails diedrobarros@ig.com.br e andrade_eq@yahoo.com.br ou pelos telefones (21) 8838-0181 e (21) 9681-9230.

Montalvânia cria bolsa para estudante universitário

Montalvânia cria bolsa para estudante universitário

A cidade em que nasci dá exemplo de apoio a ingresso e permanência na Universidade, essa é mais uma das ações que engrandece a Cidade de Montalvânia, que orgulha seus filhos espalhados pelo Brasil, o já reconhecido trabalho em defesa da infância agora se amplia em defesa da educação de todos.

O marasmo vivido nos últimos 20 anos agora é substituído pelo bom desempenho dos últimos 7 anos de administração em benefício do povo Cochanino, Montalvânia mostra para o Brasil que o Ensino Superior também é papel do Município.

E como já fomos alertados pelo educador Paulo Freire parece que Montalvânia aprendeu a Lição de casa: toda mudança só é possível a partir da educação.

Parabéns Dr. José Ornelas

Gildázio Santos

Matéria do Blog de Luiz Cláudio Guedes:

Vem do município norte-mineiro de Montalvânia uma iniciativa interessante – e de âmbito local – para reduzir o déficit educacional do país. É uma gota d'água no oceano? É. Mas também é verdade que trata-se de uma tentativa positiva em meio ao marasmo de idéias que se vê por aí. O prefeito José Florisval de Ornelas (PTB) sancionou lei que concede auxílio financeiro a estudantes do município matriculados em cursos de nível superior. Algo na linha do que o governo federal faz com o Programa Universidade para Todos (Prouni) e que, no caso de Montalvânia, vale para qualquer faculdade no município ou fora dele.

O prefeito José Ornelas diz que a medida dá oportunidade aos jovens de famílias carentes de terem acesso à qualificação necessária para entrar no mercado de trabalho. "Destinar verbas para a educação não é gasto, é investimento. Além de ajudar esses jovens de baixa renda, o município ganha com a melhoria na formação profissional da população", avalia o prefeito.

O programa de Ornelas não é para todos, mas promete atender a 20 alunos por ano e pode representar mais uma oportunidade para o estudante que deseje ingressar em um curso superior e realizar o sonho de conquistar o tão sonhado diploma. Para ter acesso ao benefício, o futuro estudante universitário deve comprovar que não tem condições de bancar uma universidade particular.

A lei prevê a concessão do auxílio durante os meses de janeiro a dezembro de 2008, no valor mensal de ¾ do salário mínimo (cerca de R$ 285,00) a 20 estudantes que comprovarem ter renda "per capita" não superior a um salário mínimo e meio. O aluno aprovado deve comprovar freqüência escolar de, no mínimo, 75% no mês imediatamente anterior ao recebimento do benefício, exceto no primeiro mês, além de comprovar o aproveitamento mínimo de 60% em todas as disciplinas. A concessão e fiscalização do repasse do auxílio ficarão a cargo das secretarias de Educação e Assistência Social do município. Ainda de acordo com a lei, que entrou em vigor no último dia 8 de fevereiro, o repasse está condicionado à existência de recursos orçamentários e financeiros do município.

"Podemos sonhar"

Uma pesquisa da Prefeitura mostrou que muitos estudantes até conseguem ser aprovados nos vestibulares das instituições privadas que já operam no município, mas desistem do curso por não terem condições de arcar com os altos custos das mensalidades.. A estudante do 1º ano do ensino médio Camila Severo Reis diz que achou a idéia "brilhante".

"Muitos jovens não têm condições de sair da cidade para fazer um curso superior. E mesmo o município possuindo alguns cursos, ainda não temos como pagar as mensalidades. Agora já podemos sonhar", comemora Camila, para quem a oferta de trabalho na cidade é pouca e os salários muito baixos, o que deixa distante o sonho do curso superior.

O movimento de expansão de ensino superior a que o país assiste desde o governo FHC contribuiu para que mesmo uma cidade remota como Montalvânia já disponha de opções para o estudante. A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) oferece o curso virtual de letras/português com mensalidade de R$ 180. Outra opção é a Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), que já oferta curso semi-presencial de administração de empresas na cidade com o custo mensal de R$ 196.

A assessoria de imprensa da Prefeitura não retornou o pedido de informação sobre quais serão os critérios para a seleção dos 20 beneficiários com a bolsa criada pelo município no caso da demanda superar a oferta de vagas.

Fonte: Blog de Luiz Cláudio Guedes

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Proposta de Publicação - Consea


Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais


PROPOSTA DE PUBLICAÇÃO
“A CONTRIBUIÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL EM MINAS GERAIS”
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais – CONSEA-MG, órgão colegiado de interação do Governo do Estado com a sociedade, que tem como uma de suas atribuições deliberar, propor e monitorar ações e políticas de segurança alimentar e nutricional sustentável no âmbito do Estado de Minas Gerais, através deste documento, inicia o período de recebimento de textos científicos para publicação, conforme abaixo explicitado:
1 - OBJETIVO DA PUBLICAÇÃO
Publicizar trabalhos de pesquisa e/ou extensão de instituições de ensino superior, realizados em Minas Gerais que se relacionam com a Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, no intuito de:
- contribuir para a formação de agentes sociais em segurança alimentar e nutricional sustentável e
população em geral;
- fortalecer a Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável;
- ampliar as fontes de acesso à informação científica da área.

2 – SOBRE A PUBLICAÇÃO
- A proposta de publicação faz parte de um processo iniciado entre universidades parceiras do CONSEA-MG
na discussão dos Centros de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável;
- Os textos serão analisados por uma comissão específica de seleção, composta por representantes das
Instituições de Ensino Superior parceiras do processo e do CONSEA-MG;
- Os textos serão publicados em livro e/ou disponibilizados no sítio eletrônico do CONSEA-MG;
- Não haverá remuneração dos textos enviados e/ou publicados;
- As publicações não serão comercializadas.

3 - TEMÁTICA DOS TEXTOS
- Os textos devem tratar de algum estudo ou ação baseada em experiência concreta e aplicável, que já tenha sido desenvolvida ou esteja em processo de desenvolvimento pela Instituição de Ensino Superior;
- Deverão, obrigatoriamente, ter relação direta com ao menos uma das 13 diretrizes da lei 15.982/06, que rege a Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, que são:
I - a promoção e a incorporação do direito à alimentação adequada nas políticas públicas;
II - a promoção do acesso à alimentação de qualidade e de modos de vida saudável;
III - a promoção da educação alimentar e nutricional;
IV - a promoção da alimentação e da nutrição materno-infanto- juvenil;
V - o atendimento suplementar e emergencial a indivíduos ou grupos populacionais em situação de vulnerabilidade;
VI - o fortalecimento das ações de vigilância sanitária dos alimentos;
VII - o apoio à geração de emprego e renda;
VIII - a preservação e a recuperação do meio ambiente e dos recursos hídricos;
IX - o respeito às comunidades tradicionais e aos hábitos alimentares locais;
X - a promoção da participação permanente dos diversos segmentos da sociedade civil;
XI - a municipalização das ações;
XII - a promoção de políticas integradas para combater a concentração regional de renda e a conseqüente exclusão social;
XIII - o apoio à reforma agrária e ao fortalecimento da agricultura familiar ecológica.

4 - QUEM PODERÁ APRESENTAR TEXTOS
- Membros docentes das instituições de ensino superior que integram o grupo de discussão dos CRESANS juntamente com o CONSEA-MG, a saber: CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX; FACULDADE IBITURUNA; FAMINAS; FEAP; FESP/UEMG; FUMEC; FUNCESI; FUNORTE/SOEBRÁS; PUC MINAS; UEMG; UFJF; UFMG; UFOP; UFSJ; UFU; UFV; UFVJM; UNEC; UNI-BH; UNIFAL; UNIFEI; UNIFEMM; UNILAVRAS; UNIMONTES; UNIPAC; UNIVALE; UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO.

5 – FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TEXTOS
- Normas técnicas: seguir as Normas para Apresentação de Artigos em Periódicos Científicos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) disponíveis no link:
http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_artigos.pdf
- Constar na primeira página, como nota de rodapé, breve apresentação dos autores, contatos pessoais e institucionais.
- Número de páginas: máximo 08 laudas
- Envio do texto: cópia Impressa e gravada em CD para o endereço do CONSEA-MG: Rua Guajajaras, 40 – 23° andar. Centro / Belo Horizonte – MG. CEP: 30180-910
- Deverá ser, obrigatoriamente, acompanhado de uma carta de consentimento, em papel timbrado e assinado pelos autores e pela instituição de ensino superior (Reitor, pró-reitor, diretor, ou chefe/coordenador de departamento), autorizando o CONSEA-MG a publicar o texto.

6 - ETAPAS DO PROCESSO
20/02/2008: Divulgação de edital junto às universidades
Até 18/04/2008: Recebimento de textos (última data para postagem)
Até 18/06/2008: Seleção dos textos
Até 18/08/2008: Publicação
Tais datas poderão sofrer alterações.

7 – FONTE PARA PESQUISA
Para maiores esclarecimentos sobre legislação, conceitos e outras informações consultar o site do CONSEA-MG:
www.consea.mg.gov.br

8 – CONTATOS PARA ESCLARECIMENTOS
Lourdes Paixão:
lourdes.paixao@consea.mg.gov.br
Celi Márcio:
celi.marcio@consea.mg.gov.br
Marco Dieguez:
marco.dieguez@consea.mg.gov.br
Tel: (31)3250-2141 ou 2152

3ª edição FELCO - Artes Cinematográficas


3ª edição FELCO - Artes Cinematográficas

Uma mensagem a todos os membros de Rede FELCO Minas & a todos os amantes das Artes Cinematógraficas

Atenção! Atenção!

De 2 a 6 de abril de 2008 acontece em Belo Horizonte a 3º edição do FELCO – Festival Latino Americano da Classe Obrera. Neste ano o festival apresentará a Mostra Especial BH Retrospectiva Brasil. Convocamos os realizadores brasileiros, de todas as regiões, que enviem suas obras o quanto antes para que elas façam parte da programação a ser exibida no Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes.O formulário de inscrição já está no site:
http://redefelcominas.ning.com/

Somente serão aceitos
os filmes enviados
até o dia
14/03/2008

Convocamos também todos os movimentos sociais de Belo Horizonte e região a participar conosco dessa nova realização.
Mais informações, cadastre-se no site e Participe! Propague a liberdade!

Visite Rede FELCO Minas em:


http://redefelcominas.ning..com/

Participem

Visite!
http://fernandobarbosaesilva..arteblog.com.br
http://fbarbosaesilva.multiply.com
http://fernandobarbosa.slide.com
Fernando Barbosa e Silva
Repórter Fotográfico
Belo Horizonte-MG


att.

andreia donadon leal - déia leal
http://www.jornalaldrava.com.br/

Boletim Informativo REBRAE

Clique no nome para ter mais informações

Boletim Informativo REBRAE

Abrindo janelas e construindo pontes

Abrindo janelas e construindo pontes

"Se a educação não transforma sozinha a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".
(Paulo Freire)

Viver é a maior das nossas oportunidades. E o desenrolar da vida gera os desafios, os projetos, os sonhos que decidimos enfrentar. Como seres em construção, fazemos opções que podem mudar radicalmente nossa vida. Quando retornamos aos estudos, ganhamos uma oportunidade de re-construir pontes, projetar novas realidades, mudar de atitudes. É a chance de sairmos da solidão, porque como nos diz Joseph F. Newton, "as pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes".

Estudar é emaranhar-se num coletivo de pensantes mentes brilhantes, oportunizando que o saber acumulado e construído por cada um seja re-significado através das trocas e através da aquisição de saberes historicamente construídos pelas ciências. Em todo espaço de construção de saber, geram-se conflitos, interesses, disputas. Nenhum saber é neutro, os saberes são permeados de crenças, ideologias, interesses e vaidades. E é por isso mesmo que precisamos discernir para não brigar entre a gente (os saberes que construímos carregam as contradições da vida). Nas contradições, da vida e dos saberes, moram também grandes verdades.

Os ritmos diferentes, a pouca disciplina para o estudo, as nossas diferenças e as dificuldades de convivência, a indefinição dos objetivos de vida de cada um são aspectos a serem observados, para serem modificados, se quisermos galgar o sucesso individual e da coletividade de uma turma ou sala-de-aula. "Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado. Mas nada pode ser modificado enquanto não for enfrentado". (James Baldwin)

Todos nascemos capazes de pensar, brilhar e mudar a realidade. Por conta de nossas idéias, nos fazemos sujeitos de nossa história. O conhecimento, em permanente construção, requer da gente atitudes de aprendentes. Conhecer não é saber tudo, mas é estar aberto às possibilidades de aprendizagem que a vida e o mundo nos oferece. A verdade é uma constante busca, não uma posse de um ou de outro. Somos, todos, capazes de apreender e conhecer a verdade, mas muitos preferem viver a mediocridade (preferem não saber). É que todo conhecimento aprendido gera compromissos e responsabilidades, que nem todos desejam arcar.

Quanto mais conhecemos sobre nós mesmos, sobre nossas vidas e sobre a realidade, maiores as condições de nos reconhecermos como sujeitos de pensamento e de ação. Como seres de projeto, devemos estar atentos para avaliar se nossas escolhas estão em sintonia com aquilo que definimos como projeto de vida. Nunca é bom ser sem rumo; nunca é bom ser pensado pelos outros e sempre é melhor quando a vida é a marca de nossas opções.

A educação é a possibilidade de construirmos pontes. Pontes entre pessoas, pontes entre saberes, pontes entre os desejos e mudanças na vida real de todos nós. Estas pontes ajudam a nos lapidar como seres humanos, para sermos cada dia melhores. Pontes sempre indicam caminhos e horizontes que ainda desejamos trilhar. E neste fazer educação, coletivo e de trocas, ficarão as marcas de cada um e de cada uma. Ficarão, também, os desafios pessoais da aprendizagem que cada um deve superar, pois somos eternamente incompletos e insatisfeitos. Se é verdade que "a educação é aquilo que permanece depois de esquecermos tudo o que nos foi ensinado" (Halifax), façamos a nossa parte (educadores e educandos), em mais um ano letivo que começa. Cada ano, com seus novos desafios.

Nei Alberto Pies, professor e militante de direitos humanos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Declaração do MST aos 80 anos de Dom Pedro Casaldáliga

Declaração do MST aos 80 anos de Dom Pedro Casaldáliga

Os Sem Terra do Brasil, em pleno gozo de seus direitos de consciência, no dia em que, Dom Pedro Casaldáliga completa 80 anos de idade, declaram que:

Dom Pedro Casaldáliga, por ter sido o fundador da Comissão Pastoral da Terra é o Bispo criador do MST.

A ele atribuímos a responsabilidade histórica de ter retomado, de forma organizada, a luta pela reforma agrária no Brasil.

Ele é o responsável por ter-nos tornado, através da luta, verdadeiramente humanos, seres dignos e praticantes de valores e gestos altamente perigosos para o sistema de exploração econômica, política, social e cultural da sociedade.

Por seu intermédio reproduzimos a maldição de que as cercas são malditas e, por esta razão, nos propomos a eliminar esta maldição da terra.

Os seus ensinamentos são de elevado conteúdo profético e devem ser repetidos, nas escolas, igrejas, sindicatos, movimentos e demais espaços, onde a ética e a moral precisem de ajustes.

Os seus exemplos de vida, conduta moral e desapego de caprichos mundanos, são referências fundamentais para a formação do caráter de nossa juventude.

A sua poesia é verdadeira arte, extraída da vida cotidiana, por isto, deve ser lida por quem queira se iniciar neste ofício e tida como referência de estilo, conteúdo e forma.

O seu estilo de vida é uma afronta à moda e ao consumo do mercado capitalista e deve ser divulgado para que sirva de enfrentamento ao egoísmo e ao individualismo na sociedade.

O seu espírito internacionalista é puro e verdadeiro.

Deve ser seguido nesta era da globalização, quando o imperialismo quer implantar o pensamento único.

Sua coerência: histórica, política e moral, em todo tempo, é de elevada qualidade, profética e contestadora, deve ser uma obrigação imitá-la por qualquer ser revolucionário em qualquer parte do mundo.

Brasil, 16 de Fevereiro de 2008

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra