Projeto Cisternas nas Escolas será implantado no Semiárido baiano
Mariana Mazza
Quarenta e três escolas da zona rural de 13 municípios da Bahia foram escolhidas para receber o Projeto Cisternas nas Escolas. O planejamento deste Projeto foi discutido em um seminário realizado nos dias 13 e 14 deste mês, em Salvador, na Bahia. O evento contou com a participação de professores, representantes de comissões municipais de recursos hídricos, dos governos (municipais, estadual e federal), do Unicef e de entidades da sociedade civil como o Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), que fazem parte da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil).
Na ocasião, foi aprovada a criação de uma Carta Compromisso para reforçar o comprometimento de todos os setores envolvidos na execução do Projeto. O documento contará ainda com a inclusão de sugestões propostas pelos participantes.
A expectativa é que, com o Cisternas nas Escolas, cerca de 4 mil pessoas sejam beneficiadas com a construção de reservatórios para o consumo humano e cisternas-calçadão, cuja água armazenada é utilizada na produção de alimentos. Nas escolas contempladas, serão implantadas também hortas comunitárias. Além disso, 811 cisternas de consumo humano serão construídas para atender as famílias que moram próximo a essas escolas.
As 13 Unidades Gestoras Microrregionais (UGM's) que compõem a ASA na Bahia serão as responsáveis pela construção dessas tecnologias. O recurso já foi repassado pelo CAA, organização que vai coordenar a execução do Projeto.
O coordenador executivo da ASA, Naidison Baptista, acredita que o Projeto é uma oportunidade de abrir outros horizontes para o trabalho que a ASA já vem realizando na região. "O P1MC [Programa Um Milhão de Cisternas] é uma ação específica da ASA. Já o Projeto Cisternas nas Escolas exige outra dimensão, não se pode construir uma cisterna na escola sem uma parceria com a Secretaria de Educação. Com isso, a Articulação abre outro leque de atuações que possibilita a viabilização do Semiárido", afirma.
A iniciativa do Projeto Cisternas nas Escolas foi inspirada no "Pacto Nacional Um Mundo Para a Criança e o Adolescente do Semiárido", proposto pelo Unicef. A ação visa garantir a segurança alimentar e nutricional de crianças em idade escolar e, consequentemente, um melhor aproveitamento pedagógico.
Mário Augusto Neto, coordenador do CAA, considera que este é um marco para as políticas públicas na região. "Essa atividade é um marco porque, ao longo dos nossos 19 anos de atuação, pela primeira vez conseguimos reunir o Unicef, três níveis de governo e a sociedade civil para construir uma ação nas escolas do Semiárido", concluiu.
Números - A Bahia possui 264 municípios na região do Semiárido, o maior número entre os estados brasileiros. Estima-se que, nos períodos de estiagem, cerca de dois terços dos 565.777 mil domicílios rurais da região, que ainda não possuem cisternas, necessitem buscar outras fontes de águas para o consumo doméstico. Esta é uma atividade que geralmente é exercida por mulheres e crianças. O Projeto Cisternas nas Escolas pretende melhorar a vida de várias dessas famílias, que a partir da implantação das tecnologias, terão acesso à água de qualidade.
Municípios - Os municípios contemplados são Araci, Boa Nova, Boquira, Central, Chorrochó, Iaçu, Ibitiara, Lajedo do Tabocal, Marcionílio Souza, Oliveira dos Brejinhos, Pindaí, Quijingue e Ribeirão do Largo.
Informações
Centro de Assessoria do Assuruá (CAA)
(71) 3372-8189
caacomunica@gmail.com
Fonte: Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) e Centro de Assessoria do Assuruá (CAA)
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br
Mariana Mazza
Quarenta e três escolas da zona rural de 13 municípios da Bahia foram escolhidas para receber o Projeto Cisternas nas Escolas. O planejamento deste Projeto foi discutido em um seminário realizado nos dias 13 e 14 deste mês, em Salvador, na Bahia. O evento contou com a participação de professores, representantes de comissões municipais de recursos hídricos, dos governos (municipais, estadual e federal), do Unicef e de entidades da sociedade civil como o Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), que fazem parte da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil).
Na ocasião, foi aprovada a criação de uma Carta Compromisso para reforçar o comprometimento de todos os setores envolvidos na execução do Projeto. O documento contará ainda com a inclusão de sugestões propostas pelos participantes.
A expectativa é que, com o Cisternas nas Escolas, cerca de 4 mil pessoas sejam beneficiadas com a construção de reservatórios para o consumo humano e cisternas-calçadão, cuja água armazenada é utilizada na produção de alimentos. Nas escolas contempladas, serão implantadas também hortas comunitárias. Além disso, 811 cisternas de consumo humano serão construídas para atender as famílias que moram próximo a essas escolas.
As 13 Unidades Gestoras Microrregionais (UGM's) que compõem a ASA na Bahia serão as responsáveis pela construção dessas tecnologias. O recurso já foi repassado pelo CAA, organização que vai coordenar a execução do Projeto.
O coordenador executivo da ASA, Naidison Baptista, acredita que o Projeto é uma oportunidade de abrir outros horizontes para o trabalho que a ASA já vem realizando na região. "O P1MC [Programa Um Milhão de Cisternas] é uma ação específica da ASA. Já o Projeto Cisternas nas Escolas exige outra dimensão, não se pode construir uma cisterna na escola sem uma parceria com a Secretaria de Educação. Com isso, a Articulação abre outro leque de atuações que possibilita a viabilização do Semiárido", afirma.
A iniciativa do Projeto Cisternas nas Escolas foi inspirada no "Pacto Nacional Um Mundo Para a Criança e o Adolescente do Semiárido", proposto pelo Unicef. A ação visa garantir a segurança alimentar e nutricional de crianças em idade escolar e, consequentemente, um melhor aproveitamento pedagógico.
Mário Augusto Neto, coordenador do CAA, considera que este é um marco para as políticas públicas na região. "Essa atividade é um marco porque, ao longo dos nossos 19 anos de atuação, pela primeira vez conseguimos reunir o Unicef, três níveis de governo e a sociedade civil para construir uma ação nas escolas do Semiárido", concluiu.
Números - A Bahia possui 264 municípios na região do Semiárido, o maior número entre os estados brasileiros. Estima-se que, nos períodos de estiagem, cerca de dois terços dos 565.777 mil domicílios rurais da região, que ainda não possuem cisternas, necessitem buscar outras fontes de águas para o consumo doméstico. Esta é uma atividade que geralmente é exercida por mulheres e crianças. O Projeto Cisternas nas Escolas pretende melhorar a vida de várias dessas famílias, que a partir da implantação das tecnologias, terão acesso à água de qualidade.
Municípios - Os municípios contemplados são Araci, Boa Nova, Boquira, Central, Chorrochó, Iaçu, Ibitiara, Lajedo do Tabocal, Marcionílio Souza, Oliveira dos Brejinhos, Pindaí, Quijingue e Ribeirão do Largo.
Informações
Centro de Assessoria do Assuruá (CAA)
(71) 3372-8189
caacomunica@gmail.com
Fonte: Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) e Centro de Assessoria do Assuruá (CAA)
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