Cultura Popular pede passagem em Ouro Branco
II Encontro Vozes de Mestres será apresentado dentro da quarta edição do Festival de Inverno de Ouro Branco, entre os dias 24 de julho e 02 de agosto
De 24 de julho a 02 de agosto, o “Vozes de Mestres – Encontro Internacional das Culturas Populares” é o destaque da programação da quarta edição do Festival de Inverno de Ouro Branco (MG). Neste ano, o tema central do festival é a cultura popular. Entre as atrações confirmadas, destaques para Lenine, Pena Branca, Chico Lobo, Noca da Portela, Grupo Galpão, Comunidade dos Arturos, Alfredo Bello (DJ Tudo), Sarandeiros, Tita Parra Y Tarancón, entre outros.
No ano em que se comemora o centenário de nascimento de Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, o encontro prestará homenagem especial a um dos maiores poetas da cultura popular brasileira. José Fábio, ex-morador de rua e “afilhado” do mestre, apresenta um show baseado na obra do artista cearense. A programação também inclui oficinas, exposição, apresentação de grupos tradicionais mineiros, nacionais e da região, o tradicional cantinho da criança, e muito mais.
A cerimônia de abertura oficial da edição 2009 do II Vozes de Mestres - Encontro Internacional das Culturas Populares, será em Belo Horizonte, no dia 23 de julho, quinta-feira, às 19h00, na Funarte Casa do Conde (Rua Januária, 68, Floresta). Antes, haverá um cortejo do Boi de Maracanã, um dos mais tradicionais blocos de bumba-meu-boi de São Luis do Maranhão, em conjunto com outros grupos de tradição em Minas Gerais. A concentração acontece às 16 horas, na Praça da Liberdade. De lá, os grupos saem até a Casa do Conde, ao lado da Praça da Estação.
O Vozes de Mestres pretende estabelecer o intercâmbio entre artistas e representantes das culturas populares e neste ano tem caráter itinerante, que busca valorizar a diversidade cultural e a troca de experiências entre os mestres. Batuque, tambor de crioula, coco, beira mar, moda de viola, congado, bumba-meu-boi são exemplos de manifestações tradicionais que estarão ao alcance do público a partir deste mês.
Em Ouro Branco, a 100 quilômetros de Belo Horizonte, o Vozes será realizado em conjunto com a prefeitura municipal, e conta ainda com o patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. “A prefeitura, mesmo neste momento de crise, não mediu esforços para realizar a quarta edição do festival, que a cada ano se consolida como um dos mais importantes eventos culturais do Estado”, completa o secretário municipal de Cultura, Ildeu Ferreira.
“O interessante é que mesmo com a retração dos investidores, o Vozes de Mestres, em seu segundo ano, está mais encorpado e abrangente”, afirma Geovana Jardim, idealizadora e Coordenadora do projeto. A partir de agosto, o projeto Vozes de Mestres será levado, com patrocínio do Banco do Brasil, a sete cidades brasileiras: São Luis do Maranhão, Belém do Pará, Florianópolis (SC), Curitiba (PR) Natal (RN), Goiânia (GO) e Joinville (SC), dentro do projeto Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante.
Em cada apresentação, artistas como Elba Ramalho, Dominguinhos, Almir Sater, Pereira da Viola, Egberto Gismonti são convidados a homenagear um mestre decisivo para a sua formação artística. O grupo Meninas de Sá, o violeiro Fernando Sodré, Escola de Teatro Ballet Bolshoi, além de grupos de Cultura Popular de cada local, também compõem o encontro.
Serviço:
4° Festival de Inverno de Ouro Branco apresenta: Vozes de Mestres – Encontro Internacional das Culturas Populares
De 24 de julho a 02 de agosto
Praça de Eventos de Ouro Branco (Rua Antônio Francisco Lisboa, s/n°)
Alguns destaques da programação do quarto Festival de Inverno de Ouro Branco:
Sexta-feira – Dia 24
17h30 - Cia Mystérios e Novidades (Teatro de rua) – Rio de Janeiro
21h30 – Lenine - Pernambuco
23h30 - DJ Tudo - Brasília
Sábado – Dia 25
14h00 - Boi de Maracanã - Maranhão
21h30 - Pena Branca e Chico Lobo – Minas Gerais
23h00 - Conexão Tribal – Brasil/Senegal
Domingo – Dia 26
Capim Seco e Noca da Portela – Minas Gerais e Rio de Janeiro
Segunda-feira - Dia 27
20h00 - Mil Produções – Minas Gerais
Terça-feira – Dia 28
20h00 – Grupo Galpão - Minas Gerais
Quarta-feira – Dia 29
20h00 - Sarandeiros – Minas Gerais
Quinta-feira – Dia 30
20h00 – Wilson Dias – Minas Gerais
Sexta-feira – Dia 31
José Fábio – Ceará
Sábado – 01
21h30 – Tita Parra y Tarancón – Chile e Espanha
23h00 – Salsa Cubana - Cuba e Minas Gerais
Domingo – 02
20h00 – Dolores - Cia Mimulus - Minas Gerais
Outras Informações:
Assessoria de Imprensa em Belo Horizonte - Zu Moreira (31) 9243-2512
Assessoria de Imprensa em Ouro Branco – Gracielle Marques (31) 9912-2252/3741-8190/3749-6036
Jardim Produções: (31)3486-7848 / Idealizadora e Coordenadora: Geovana Jardim – (31)9243-2817
E-mails:
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jornalismoourobranco@gmail.com
Sexta-Feira
Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades
Com participações em vários festivais nacionais e internacionais, a companhia mantém viva, há 19 anos, a arte do teatro de rua. Começou a atuar em São Paulo, em 1990. Oito anos depois, foi de mala e cuia para o Rio de Janeiro, onde passou a integrar o Condomínio Cultural, no Largo de São Francisco, espaço aberto à experimentação, elaboração e apresentação de espetáculos de diversas companhias brasileiras de teatro, bem como a realização de projetos sociais e oficinas, cursos e workshops de artes cênicas. Com direção de Lígia Veiga, a Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades apresenta ao público o espetáculo Ciclopes, inspirado na obra do poeta grego Eurípedes, autor trágico da Atenas clássica. A cenografia é assinada por Hélio Eichbauer e figurino por Carlos Veiga.
Ciclopes – Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades
Sexta-feira – 24 de julho
17:30 – Praça Santa Cruz
Labiata - Lenine
Pernambucano radicado no Rio de Janeiro há quase 30 anos, Lenine apresenta clássicos de seu repertório e músicas de seu nono disco. Labiata, álbum lançado ano passado pelo selo Universal, é também o nome de uma espécie de orquídea, cultivada pelo cantor e compositor em seu orquidário. Mestre na arte de misturar sons e ritmos, Lenine é um dos artistas mais originais da MPB. “Dizem que faço uma música que agrega manifestações musicais brasileiras e de outros cantos do mundo. Sons que não se encaixam em um único gênero e desconhecem limites. Eu concordo. Pelo menos, é o que tento!”, afirma em texto de apresentação de sua biografia. Além de um grande instrumentista, o artista também atua na produção de discos e trilhas sonoras para teatro e TV e cinema.
Labiata - Lenine
Sexta-feira – 24 de julho
21:30 – Tenda do Vozes
Alfredo Bello e Simone Soul
DJ Tudo é uma das variantes artísticas de Alfredo Bello, músico, produtor e pesquisador de cultura tradicional e contemporânea. Dedica-se desde 2000 a pesquisar e registrar Brasil afora as mais diversas manifestações da cultura popular. Foi a base para a criação do selo Mundo Melhor, que já contabiliza 17 CDs gravados. O álbum mais recente, Garrafada, será apresentado ao público mineiro. É um trabalho em que a diversidade da música brasileira funde-se a elementos de música contemporânea e eletrônica, resultando numa sonoridade única. O título do CD "Garrafada" é também o nome da banda que acompanha o DJ Tudo, sendo composta de forma mutante por vários músicos, como Simone Sou, Luiz Gayotto, Marcelo Monteiro, Estevan Sinkowitz, Solymar Cunha, Chico Correa, entre outros.
DJ Tudo e a Garrafada
Sexta-feira – 24 de julho
23h00 – Tenda do Vozes
Boi de Maracanã - Foto Rafael Lage
Liderado pelo mestre Humberto, o Boi de Maracanã é um dos maiores e mais antigos conjuntos tradicionais de bumba-meu-boi de sotaque de matraca, do Maranhão, com mais de 100 anos de existência. O grupo costuma levar mais de mil integrantes – entre rajados, índias, caboclos, músicos e personagens - às ruas e arraiais de São Luís. Movidos pelo amor ao batalhão, pela fé em São João, pelo prazer de brincar, o Boi de Maracanã elabora uma das manifestações mais complexas do país. O grupo é referência essencial da cultura popular maranhense, com participação em diversos projeto e documentários. O batalhão é conduzido pelo Maracá de Prata de Humberto, considerado um dos maiores cantadores e compositores de bumba-boi de todos os tempos.
Cortejo Boi de Maracanã
Sábado – 25 de julho
14h00 – Saída: Avenida Marisa Souza Mendes/Chegada: Praça de Eventos - Tenda do Vozes
Cantigas de Beira-Rio – João Bá, Dércio Marques e Nádia Compos
João Bá tem mais de duzentas músicas, muitas delas gravadas por grandes artistas como Hermeto Paschoal e Almir Sater. Pesquisador da cultura popular brasileira, traz nas suas poesias e nas suas melodias um canto de resistência da natureza, um jeito simples de louvar a terra, a vida, o respeito à história e memória de nossa cultura. O trovador Dércio Marques é um dos artistas mais inusitados deste país tão criativo. É uma verdadeira enciclopédia viva da cultura popular brasileira Toca, e bem, tudo o que é instrumento de corda que apareceu em nossa América Latina. Tem uma voz belíssima que sempre se soma às festas e reisados. Nádia Campos canta desde os seis anos. É um canto sem fronteiras em conseqüência de seu espírito andarilho. Expressa seu amor pela naturezas e pelas raízes. O show Cantigas de Beira-Rio é a união de três gerações que na essência é uma só.
Cantigas de Beira-Rio – João Bá, Dércio Marques e Nádia Campos
Sábado – 25 de julho
20h00 – Tenda do Vozes
Encontro de Raízes - Pena Branca e Chico Lobo
O show “Encontro de Raízes une duas gerações, Chico Lobo e Pena Branca, que bebem da mesma fonte: toadas, folias, catiras, cateretês, modas de viola. Juntos com suas violas caipiras são acompanhados por percussões tipicamente mineiras – caixas de folias, tambores, pandeiros e lindos efeitos - e baixo marcante que acrescentam peso e estilo ao som. Chico Lobo (é um dos violeiros mais atuantes no país e no exterior), e Pena Branca (é o Oscar da música Sertaneja, vencedor do Grammy Latino 2001). Unidos formam uma orquestra de acordes e simpatia junto ao público que é convidado a ouvir “causos” matutos, a se sentir a beira de um fogão de lenha. Espetáculo inesquecível e histórico: dois mestres de duas gerações cantando com o coração o nosso Brasil.
Encontro de Raízes – Pena Branca e Chico Lobo
Sábado – 25 de julho
21h30 – Tenda do Vozes
Conexão Tribal
A necessidade de resgatar e valorizar os ritmos africanos motivou o nascimento do grupo. Nos shows, o público entra em contato com ritmos do século XII, como Dejairandinkê, que tem a linguagem que deu origem ao blues, Laobe, que é um clássico africano e Thiossan, com fragmentos do que gerou o rock. Hoje, o Conexão Tribal tem um caráter internacional. Utiliza instrumentos de percussão afinados melodica e harmonicamente, que permitem fazer uma fusão com o pop, jazz, clássico, eletrônico e raiz. Cria arranjos sofisticados resultando em uma música pulsante e cheia de improvisações. Liderado pelo compositor e multiinstrumentista senegalês Mamour Ba, conta hoje com a participação dos músicos: Cheikh (djembê-solo), Aziz M´baque (Tabalá), Daniel Otechar ( Aço), Nego Fred (Thiuns) Gustavo Nicacio ( Bongas ) e José Gabriel (Balafon).
Conexão Tribal
Sábado – 25 de julho
23h00 – Tenda do Vozes
Capim Seco e Noca da Portela
Noca da Portela é um dos grandes representantes do samba tradicional, com mais de 360 músicas gravadas por artistas do calibre de Clara Nunes, Beth Carvalho, Almir Guineto e Alcione. Entre seus clássicos, destaque para “É preciso muito amor”, “Virada” e “Caciqueando”. Neste ano, o portelense comemora 55 anos de estrada e é o convidado do grupo mineiro Capim Seco, que desponta na cena musical de Belo Horizonte, como um dos representantes da nova guarda do samba mineiro. Formado por Michelle Andreazzi (voz e pandeiro), Gabriel Goulart (violão, violão de 7 cordas e cavaquinho), Fabrício Santiago (saxofone e violão) e Luiz Lobo (percussão e bateria), o Capim Seco apresenta repertório eclético, que vai de clássico a composições próprias, com elementos de jongo e samba rural.
Capim Seco e Noca da Portela
Domingo – 26 de julho
21h30 – Tenda do Vozes
Mil Produções Artísticas – O Cântico dos Cânticos
O espetáculo “O Cântico dos Cânticos”, baseado em um dos mais polêmicos textos da Sagrada Escritura, utiliza a técnica de teatro de bonecos e projeções. “O Cântico dos cânticos” nos fala do Amor de Deus em linguagem figurada e poética sobre o amor. Somente Aquele que nos criou à sua imagem e semelhança, e que é o Rei dos reis e o Senhor dos Senhores, poderia nos falar de forma tão maravilhosa, como neste lindo bordado poético, sobre o amor como o propósito de todas as coisas. A montagem cênica é o resultado de três anos de estudo do texto É uma parceria entre a Associação para Estudos Bíblicos, a Mil Produções Artísticas, a e Éphata Comunicação.
Mil Produções Artísticas – O Cântico dos Cânticos
Segunda – 27 de julho
20h00 – Tenda do Vozes
“Till, a saga de um herói torto” – Grupo Galpão
O Galpão retoma suas origens com o espetáculo “Till, a saga de um herói torto”. Criado pela cultura popular alemã da Idade Média, Till é o típico anti-herói cheio de artimanhas e dotado de um irresistível charme. Um personagem que tem parentesco com outros tipos de várias culturas, por exemplo, que se assemelha muito ao nosso Macunaíma ou ao ibérico Pedro Malasartes. Com direção de Júlio Maciel, cenário e figurinos de Márcio Medina e direção musical de Ernani Maletta, “Till, a saga de um herói torto” representa a volta do Grupo Galpão ao teatro de rua e suas formas de representação popular. É o quarto espetáculo com direção de integrantes do Grupo. A Petrobras é patrocinadora exclusiva do Grupo Galpão.
“Till, a saga de um herói torto” - Grupo Galpão
Terça – 26 de julho
20h00 – Tenda do Vozes
Quebranto - Sarandeiros
Com 29 anos de estrada, o grupo de dança Sarandeiros é um dos mais atuantes na divulgação da cultura brasileira, com atuação em vários países. Sucesso de público na última edição da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de 2009, em Belo Horizonte, o espetáculo “Quebranto” aborda as divindades africanas cultuadas no Brasil, por meio do candomblé. As histórias quase desconhecidas do grande público sobre os grandes Reis e Rainhas Africanas, que se tornaram Orixás (Ori = cabeça (física e astral) + Ixá = guardião), são as bases para compreensão das coreografias que compõem o espetáculo. Quebrar os pré-conceitos, desamarrar as idéias e tirar o mal-olhado sobre a fascinante cultura dos Orixás é o que propõem o Sarandeiros.
Quebranto - Sarandeiros
Quarta-feira – 29 de julho
20h00 – Tenda do Vozes
Picuá - Wilson Dias
"Picuá”, de Wilson Dias, traz um artista pronto para colher os frutos de longa caminhada ao lado da música, um compositor madurado na força telúrica que ainda teima e resiste em Minas. Gerais de sonoridades sagradas de seus foliões e mestres congadeiros. Mina montanhosa, com suas esquinas, clubes e ladeiras musicais. Pelo repertório desfilam catopês, batucões (este típico do Alto Jequitinhonha), cocos, serestas, toadas e pequenas loas de cantos de trabalho e colheita. Esse sertão visitado e poeticamente descrito por Guimarães Rosa ainda está lá. Grande parte é o Jequitinhonha, depois um pouco do sul da Bahia e oeste de Goiás. Deste modo, o artista faz mítica e onírica viagem de volta às terras de sua infância, partilhando memórias domésticas que recebeu de seus pais.
Picuá - Wilson Dias
Quinta-feira – 30 de julho
20h00 – Tenda do Vozes
José Fábio canta Patativa do Assaré
Este ano comemora-se o centenário de nascimento de Patativa do Assaré (05/03/1909-8/07/2002), um dos maiores repentistas e poetas do Nordeste. Semiletrado e dono de uma poesia intuitiva e de alto teor social, passou a ser estudado na década de 1970 pela cadeira de Literatura Popular Universal, da Universidade da Sorbonne, na França. Luiz Gonzaga foi o primeiro artista a se render à obra do poeta, gravando em 1964 o poema “Triste Partida”. Depois vieram Fagner, Renato Teixeira, Pena Branca e Xavantinho, Sério Reis, entre outros. Para homenageá-lo, o cantor José Fábio interpreta poemas de Patativa do Assaré, seu padrinho artístico. Os dois se conheceram em 1993, em uma praça pública de Assaré (CE). Impressionado com aquela criança que saia de casa para ajudar no sustento da família, Patativa passou a dar conselhos e incentivos a José Fábio, que também recebeu de presente o poema “Menino de Rua”. Em 1999, ele gravou o CD “José Fábio canta Patativa do Assaré”, com direção musical de Téo Azevedo e participações de Dominguinhos, Alcymar Monteiro, Jackson Antunes e Dominguinhos do Acordeon.
José Fábio canta Patativa do Assaré
Sexta-feira – 31 de julho
23h00 – Tenda do Vozes
Tita Parra e Tarancón
Responsáveis pela divulgação da música latino-americana, a chilena Tita Parra e o grupo Tarancón são a própria expressão das raízaes da cultura da América Latina. Neta de Violeta Parra, considerada a mais importante folclorista daquele país e fundadora da música popular chilena, Tita apresenta músicas de seu mais recente disco “El Camino Del Medio”, elo entre o folclore e a música contemporânea. Já o Tarancón comemora 37 anos de atividade. Pioneiro na pesquisa e divulgação folclórica e popular latino-americana, ocupa-se desde o início com a diversidade cultural, interpretando ritmos da Bolívia, Chile, Peru, Venezuela, Argentina. Já dividiu espetáculos com Mercedes Sosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, Almir Sater, MPB 4, Angel Parra, Marlui Miranda, Cat Stevens, entre outros.
Tita Parra e Tarancón
Sábado – 01 de agosto
21h30 – Tenda do Vozes
Sonho de Salsa
Sonho de Salsa é a nova e promissora banda de Belo Horizonte. A banda é composta por Bill Lucas (percussão e voz), Rafael Leite ( percussão), Bernardo Brito “El Bebê” (teclado e voz), Digão (baixo) e Ruben Santillana “Cubanito” (voz principal). Com exceção de Cubanito, todos os outros vinham atuando já há algum tempo na banda da cantora cubana Teresa Morales. São todos estudiosos e aficionados da música da ilha de Fidel. Para esse formato, foi convidado o cantor Cubanito, nascido em Cuba, criado em Havana, rapper, compositor. O Sonho de Salsa é um grupo que alem da música tradicional de Cuba, mistura gêneros brasileiros, sobretudo o “Côco”. O grupo foi beber na fonte de Jackson do Pandeiro, Bezerra da Silva e outros bambas do gênero.
Sonho de Salda
Sábado – 01 de agosto
23h00 – Tenda do Vozes
Mimulus Cia de Dança – Dolores
Inspirado na trilha sonora dos filmes de Pedro Almodóvar, Dolores é um espetáculo ardente, sensual, sarcástico, que traz em todos os seus elementos cênicos e artísticos o complexo e dramático universo apresentado na obra do cineasta espanhol. Cumprindo a tendência internacional dos espetáculos da Mimulus Cia de Dança, Dolores fez temporadas em importantes festivais em vários países, como Estados Unidos, Canadá, Espanha e Argentina. Neste ano, o espetáculo foi apresentado na Campanha de Popularização do Teatro e Dança (BH) e também na Espanha. O espetáculo Dolores tem direção artística de Jomar Mesquita e cenário de Ed Andrade. A coreografia foi uma criação coletiva da companhia, que conta com oito bailarinos.
Mimulus Cia de Dança – Dolores
Domingo – 02/08
20h00 – Tenda do Vozes
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