sábado, 25 de outubro de 2008

De volta para casa" - SEDESE - Notícias

De Volta para Casa promove reinserção de crianças abrigadas

A equipe técnica do projeto De Volta para Casa, lançado pelo Governo de Minas em agosto deste ano, já visitou 39 das 42 unidades de acolhimento institucional dos oito municípios beneficiados pelo projeto. Em 27 dessas unidades, a equipe selecionou 133 crianças que já estão sendo acompanhas para reintegração. O principal objetivo do projeto é promover o retorno de crianças e adolescentes abrigados aos lares de origem.

A avaliação completa do projeto será discutida a partir desta quinta-feira (23), durante a capacitação dos profissionais envolvidos na iniciativa. O evento terá como tema o "Reordenamento das Unidades de Acolhimento Institucional" e será realizado no Centro Público de Promoção do Trabalho (CPPT) da Gameleira – Rua Cândido de Souza, 510, bairro Nova Cintra. (veja programação abaixo).

O encontro, que deve reunir 160 participantes, termina na sexta-feira (24) e vai abordar questões ligadas ao atendimento, à articulação do acolhimento com a rede de atendimento, à importância do trabalho com as famílias, à aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), entre outros. "O objetivo do evento é mostrar o que de fato é o reordenamento de um abrigo. O reordenar significa personalizar o atendimento à criança e ao adolescente de forma qualitativa, promovendo a garantia do direito à convivência familiar e comunitária", ressalta a coordenadora Especial de Política Pró-Criança e Adolescente (Cepcad), Fernanda Martins.

O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Coordenadoria Especial de Política Pró-Criança e Adolescente (Cepcad). Belo Horizonte, Contagem, Santa Luzia, Nova Lima, Sabará, Ribeirão das Neves – Região Metropolitana da capital (RMBH) –, Montes Claros – Norte de Minas – e Teófilo Otoni – Vale do Mucuri – são os municípios atendidos pelo projeto, que tem a parceria da Petrobras, da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).

As ações em abrigos e casas lares são realizadas por equipes formadas por psicólogos, assistentes sociais e técnicos locais. Esses profissionais realizam visitas domiciliares, estudos de casos e outras ações em conjunto com as equipes dos abrigos. Em todos os casos, existe acompanhamento psicológico.

"O andamento do projeto está dentro das nossas expectativas. Durante as visitas, estamos encontrando instituições mais avançadas, no sentido de garantir os direitos das crianças e adolescentes, e outras mais lentas. E isso é importante para conhecermos a realidade de cada abrigo e pensarmos ações futuras dentro de cada realidade", argumenta o coordenador da Associação Casa Novella, Edson Bahia Cabral.


Michelle Guimarães dos Santos
Coordenadora CREAS - Ponte Nova
Psicóloga Organizacional e do Trabalho

"Só o desejo inquieto, que não passa, faz o encanto da coisa desejada"

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