A Leitura Pátio e as Editoras Autêntica e PUC - Minas lançam, no dia 6 de novembro (quinta - feira), a partir das 19h, no Espaço Cultural Terraço Leitura (Leitura Pátio Megastore - Av. Contorno, 6061, 3º andar – Savassi), os livros “História de Nossa Senhora em Minas Gerais – origens das principais invocações” e “A invenção das Minas Gerais – empresas, descobrimentos e entradas nos sertões de ouro da América portuguesa”.
As duas obras, que fazem parte da Coleção Historiografia de Minas Gerais, uma parceria das editoras Autêntica e PUC - Minas, foram organizadas pelos professores Francisco Eduardo de Andrade e Mariza Guerra de Andrade. São duas séries que serão editadas sucessivamente com duas obras a cada vez. A primeira série é Universidade, constituída de trabalhos acadêmicos inovadores que possibilitam a ampliação do panorama recente sobre os estudos históricos mineiros.

O livro “História de Nossa Senhora em Minas Gerais – origens das principais invocações”, de Augusto de Lima Júnior, publicado originalmente em 1956 pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, ganha reedição e distribuição nacional.
Trata - se de uma referência de grande importância para as pesquisas sobre a religiosidade em Minas Gerais, contemplando questões como a imaginária, a iconografia de Maria e as origens das invocações mais encontradas em Minas e no Brasil. Duas contribuições valiosas deste trabalho devem ser citadas: o resultado dos estudos feitos pelo autor sobre as origens das devoções à Virgem Maria em Portugal e sua iconografia e a reprodução de parte da coleção iconográfica, muito pouco conhecida.
A partir da leitura deste livro, é possível acompanhar o povoamento e a formação histórica da região, compreendendo o fenômeno religioso como parte significativa da vida cultural. Informativo e rico em registros iconográficos, o livro tem o mérito de se inscrever na ação ofensiva de seu autor pela defesa do patrimônio histórico e artístico mineiro. Sua leitura interessa não apenas aos estudiosos de história social e cultural dos séculos XVIII e XIX, mas também aos leigos nessa temática.
Sobre o Autor
Augusto de Lima Júnior, personagem de relevância na primeira metade do século XX, em Minas Gerais e no Brasil, foi advogado, funcionário da Marinha no Rio de Janeiro, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e da Academia Mineira de Letras, além de um ativo escritor de jornal, com muitos artigos e livros publicados. Encarregado por Getúlio Vargas, estabeleceu os entendimentos e trouxe para o Brasil os restos mortais dos Inconfidentes, hoje no Museu da Inconfidência. Também foi um dos responsáveis pelo decreto de Vargas que tornou Ouro Preto monumento nacional. Sempre interessado e envolvido em questões de interesse nacional, defendeu nosso patrimônio nos anos 1950, quando poucos o conheciam e valorizavam.

“A invenção das Minas Gerais – empresas, descobrimentos e entradas nos sertões de ouro da América portuguesa”
O livro, de autoria de Francisco Eduardo de Andrade, permite a ampliação do panorama recente sobre os estudos históricos mineiros e figura como uma publicação voltada ao público leigo. A primeira parte do estudo trata das práticas de representações e codificações sociopolíticas que formam os descobrimentos de minerais preciosos; a segunda, por sua vez, aborda, especificamente, as práticas de descobrimentos dos sertanistas - descobridores e dos coloniais das Minas Gerais.
De acordo com o autor, Francisco Eduardo de Andrade, “foram os descobrimentos de minerais preciosos que instituíram uma suposta identidade de Minas Gerais, criando, nos campos simbólico, político e geográfico, uma condição e uma razão de ser fundadora de nova experiência no regime colonial. O autor acredita que a constituição do lugar (ou da ordem) colonial das Minas Gerais foi resultante de um embate entre práticas sociais e políticas dos agentes no espaço de fronteiras. Esses são só alguns pontos tratados por esse livro, que inaugura uma nova fase nos estudos do bandeirismo paulista permitindo ao leitor novas abordagens sobre a história de Minas Gerais, do Brasil e de Portugal.
Sobre os autores
Francisco Eduardo de Andrade é Doutor em História Econômica pala Universidade de São Paulo (USP) e Mestre em História pela Universidade de Minas Gerais (UFMG).
Agenda:
Lançamento de “Histórias de Nossa Senhora em Minas Gerais – origem das principais invocações” de Augusto de Lima Júnior, e “A invenção das Minas Gerais – empresas, descobrimentos e entradas nos sertões de ouro da América portuguesa” de Francisco Eduardo de Andrade.
Data: 06 de novembro (quinta - feira) // Horário : 19h
Local : Espaço Cultural Terraço Leitura (Leitura Pátio Megastore – Av. do Contorno, 6061 - 3º andar – Savassi) // Entrada Franca
Informações para a imprensa:
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O Morro do Papagaio abriga também um casarão, de configuração típica das fazendas mineiras, feito em adobe, da segunda metade do século XIX, conhecido na vila como “Casa da Fazendinha” foi tombada em 1992, como patrimônio histórico do município de Belo Horizonte. O casarão foi sede da Fazenda Cercadinho, propriedade de aproximadamente 200 alqueires e que pertencia ao senhor José Eleto da Silva Diniz. Nessa fazenda havia também uma olaria denominada Cerâmica Santa Maria. As cerâmicas aqui produzidas foram as que provavelmente embelezaram muitas casas e edifícios de Belo Horizonte.
Del Rey, futura Belo Horizonte. Conforme consta em documentação da Gerência de Patrimônio Histórico e Artístico do Município. Em 1894, parte das terras da fazenda Cercadinho, foram desapropriadas para que a prefeitura construísse na região; um “cinturão verde” da capital recém criada, denominado: “Colônia Afonso Pena”, projeto que acabou disputando com a instalação dos primeiros barracos da favela. Segundo as plantas da cidade de Belo Horizonte é possível verificar as primeiras habitações do





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