Arte, Cultura, Educação e Projetos
O Núcleo de Cursos oferece em outubro Curso no Rio de Janeiro
"O RH e a Responsabilidade Social"
Justificativa:
Peter Drucker, ao escrever sobre a Responsabilidade Social definiu-a como sinônimo de oportunidade de negócios, de vantagem competitiva e propôs a "humanização" das organizações. Concomitantemente, as empresas têm como alternativa, para se adaptar às constantes mudanças do mundo atual, compreender que a única maneira de obter sucesso sustentável é investindo no capital humano, ou seja, nas pessoas. Faz-se, então, necessário às empresas, conscientes de seu papel social, estabelecer um vínculo com seus colaboradores, sensibilizá-los e desenvolver estratégias para envolver seu público interno quanto ao tema. O papel e a interface da área de RH alinhados à Responsabilidade Social são fundamentais para um diferencial competitivo dos negócios.
Objetivo do curso:
Capacitar os participantes para a internalização dos conceitos de Responsabilidade Social, a partir de uma abordagem da ética e da sustentabilidade nos negócios, permitindo sua aplicabilidade em suas respectivas realidades organizacionais.
Metodologia:
Aulas expositivas, leitura de textos, exercícios práticos, estudo de caso e exibição de filmes ligados ao tema.
Público alvo:
Profissionais da área de Recursos Humanos; estudantes de áreas afins; gestores de pessoas; demais interessados na gestão da Responsabilidade Social.
Instrutora: Andréa Mauricio
Mestranda em Sistemas de Gestão pela UFF, MBA em Gestão de RH pela FGV, graduada em Psicologia pela UFRJ. Especialista em Facilitação de Grupos e Criatividade. Experiência de 20 anos em Gestão de Pessoas, oito dos quais também em Gestão Social com atuação em empresas e organizações sociais. Responsável pela implementação de programas corporativos e projetos sociais. Pesquisadora de Redes Sociais e Sistematização de Projetos. Organizadora do Livro "Compartilhar: a arte de ser voluntário" (em fase de organização).
Programa do Curso
1. A História. Definições e conceitos: terceiro setor, responsabilidade social e sustentabilidade.
2. O advento da "Responsabilidade Social" das empresas.
3. O novo ambiente de negócios: aspectos sociais, ambientais e econômicos.
4. O papel do RH.
5. Ferramentas de Responsabilidade Social.
6. O Novo Profissional.
7. Voluntariado Empresarial.
8. Análise do contexto e a relação estratégica entre as empresas e as organizações sociais.
Informações gerais:
Carga horária: 16 horas.
Data do curso: 16, 17, 23 e 24 de outubro de 2008.
Horário do curso: 18:00 às 22:00 horas.
Local do curso: Avenida Rio Branco, 257 – Sala 611 (esquina com Santa Luzia) - Cinelândia – Rio de Janeiro.
Investimento:
Valor de R$ 250,00 (Duzentos e cinqüenta reais).
1. Para pagamento até o dia 09.10.2008:
Desconto de 10% para cada inscrição ou, para três ou mais inscrições pertencentes à mesma instituição desconto de 15%.
OBS: Incluso no preço: apostila e Certificado.
Inscrições:
Ligue para o telefone (21) 3285-0184 ou 2220-9133 (de segunda a sexta, das 10:00 às 17:00), ou envie um e-mail para: cursos@movimentoriocarioca.org.br (informando: nome, endereço, telefone de contato, e-mail, entidade onde atua e seu endereço, e como tomou conhecimento do curso), ou pelo site:
www.movimentoriocarioca.org.br, acessando serviços/cursos.
Vagas Limitadas
Forma de Pagamento:
Uma única parcela a ser depositada na conta corrente no 9003142-7 agência no 1692 do Banco Real. O recibo de pagamento deverá ser enviado para o fax (21) 2220-9133, ou para o e-mail: cursos@movimentoriocarioca.org.br com a identificação do depositante.
Lembrete importante:
1. O Movimento Rio Carioca se reserva no direito de cancelar ou alterar a data marcada sempre que não atingir o número mínimo de alunos que viabilize a realização do curso ou oficina. Caso isto ocorra, a taxa de inscrição poderá ser devolvida.
2. Só será aceito o cancelamento de inscrições com 48 horas úteis de antecedência a data de início do curso.
















somente ao uso turístico sob a alegação de que o custo da passagem (0,60) não cobre os gastos de manutenção. Atualmente estes gastos são financiados com a verba da Central – Companhia de Engenharia Transportes e Logística de responsabilidade do Estado do Rio de Janeiro, que deveria ser repassada pela Setrans – Secretaria Estadual de Transportes para gestão e aplicação da quantia nos bondes e linhas pelo qual ele trafega. Na realidade um orçamento próprio destinado ao bonde não existe, como afirma Paulo Saad, presidente da AMAST.
Segundo Saad, o acordo não foi comprido. Os moradores denunciam ainda que, há cerca de três anos, foram levados para a cidade de Três Rios 12 dos 14 bondes existentes, restando somente dois em circulação no momento. À época foi feito um acordo no valor de R$ 14 milhões com o Banco Mundial e o governo estadual pagos à empresa T-Trans para reforma dos bondes, que gastaria 1 milhão por bonde reformado. De acordo com os moradores, "foi o maior mico da história, pois na hora H o bonde restaurado e modernizado pela empresa não saiu do lugar e aparentemente também não faria as curvas necessárias que a geografia do bairro exige", relatou Renato Machado, testemunha ocular do episódio.
A AMAST e os moradores questionam agora o motivo pelo qual o INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural) aprovou o projeto de reforma que visa à modificação da mecânica original do bonde. A Secretaria Estadual de Transportes informou que outro protótipo está sendo testado numa linha construída em Três Rios especialmente para esta finalidade. Este protótipo está sendo chamado de VLT (veículo leve sobre trilho). É bom lembrar que o mesmo instituto tombou em 1988 o Bondinho de Santa Teresa como sendo Patrimônio Cultural Estadual . Outra indignação dos moradores é a informação de que a Secretaria Estadual de Planejamento abriu licitação para formular um estudo que aponte a viabilidade de conceder a uma empresa privada o serviço do transporte de passageiros do Sistema de Bondes de Santa Teresa. Os moradores não querem que o sistema de bondes, que completaram 112 anos em 1º de setembro, seja privatizado.
Em entrevista ao Jornal do Brasil do dia 9 de maio deste ano, o diretor de produção da Setrans, Fábio Tepedino, apontou problemas para a reposição das peças e do maquinário. "Os trilhos não são mais fabricados, tudo é difícil. Tudo mudou mecanicamente e os fornecedores não trabalham mais com aqueles sistemas. Temos um freio muito melhor, vamos economizar 50% de energia e teremos menos problemas de manutenção. Isso são normas técnicas que os bondes antigos não cumprem" justifica.
Paulo Saad questiona a utilização indevida da verba pública: "Com um milhão por bonde compra-se 12 Vans com ar-condicionado zero km. Por muito menos podemos conservar um bonde por 10 anos. Se o dinheiro que está sendo utilizado para a modificação fosse utilizado para a melhoria da via permanente e dos bondes, com reposição de peças e manutenção na oficina do bairro, muito mais poderia ser feito na restauração do sistema antigo", afirma.
No evento passaram aproximadamente 1500 pessoas no Largo do Guimarães, que lotaram as ruas para ver a apresentação de Lia de Itamaracá com sua cirandeiras. Na verdade, todos nós sabemos que o bonde de Santa Teresa pertence a outro tempo, a outra época.
Entretanto, um fator importante lembrado por Juçara Braga é o clima intimista do bonde: "são coisas simples que tornam a nossa vida muito melhor. Isso não mais existe nos ônibus que trafegam pela cidade, no interior dos quais impera o silêncio e onde nos tornamos todos anônimos uns para os outros refletindo o clima de desumanização da cidade", desabafa. Por fim, o que mais importa para os antigos moradores do bairro, um tanto saudosistas em verdade, é que no bonde eles encontram um espaço de conhecimento e de reconhecimento que permite encontros, conversas entre vizinhos em clima ameno e harmonioso. Viva o bonde!



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