sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

É tempo de filosofar.

É tempo de filosofar.

Ao consultarmos qualquer dicionário, o termo Filosofia tem seu significado atrelado ao saber. Mais especificamente, amizade à sabedoria – em grego philos (amigo) + sophia (sabedoria). É consenso atribuir o cunho do termo a Pitágoras que certa vez, ouvindo alguém chamá-lo de sábio e considerando este nome muito elevado para si, pediu que o chamasse simplesmente de filósofo, isto é, amigo do saber.
Obviamente, essa definição é um tanto simplista, tanto que para alguns pensadores a filosofia sequer é definível.

Quando ouvimos falar em Filosofia, na maioria das vezes, pensamos em algo fora da realidade. Mas, voltando um pouco na linha temporal, vemos que não era bem assim. Até o século XVI, a Filosofia era "senhora" de quase tudo: física, metafísica (tudo além do físico: religião, por exemplo), política, história, ética, direito, etc. A filosofia era o próprio conhecimento humano. Aristóteles, por exemplo, o grande pensador que influenciaria todo o ocidente com a sua ética e metafísica, nos legou grandes descobertas sobre botânica e fisiologia.
A partir das revoluções científicas com Galileu, a filosofia perdeu seu "monopólio". Ao longo dos séculos seguintes ela foi desmembrada. Hoje, temos vários campos do saber filosófico, tais como filosofia da linguagem, filosofia política, filosofia da história, até mesmo a sociologia, a antropologia, e a psicologia.

Uma pergunta então torna-se inevitável: qual a papel da filosofia na contemporaneidade, nessa época de constantes transformações?
Para o jornalista João Pereira Coutinho, a filosofia é atemporal. Somente com ela os homens conseguem operar na claridade. A filosofia, mais do que revelar verdades, é um alicerce ao próprio existir humano, quer no plano coletivo, quer no individual.
Ela é a abertura do questionamento do mundo, processo contínuo em que a viagem é mais importante do que a chegada.

Para desembaçar a visão daqueles que reduzem Filosofia a história, trago um esboço dos conceitos de alguns dos muitos pensadores contemporâneos.
Primeiro, o francês Paul Virilio. Chamado de teólogo da Idade da Mídia, criou uma ciência para captar a essência da nossa era, a dromologia (dromos, em grego é corrida). Como para o capitalismo tempo é dinheiro, para ele velocidade é poder. Nesses moldes, não conseguimos ultrapassar os limites da superficialidade. Assim, a banalidade vem à tona e reverencia-se a "sociedade do espetáculo", onde nada é; só parece ser.
Para o filósofo Baudrillard, o mundo seria aquilo que não se vê; a irrealidade; o não acontecimento (inclusive a tríade Matrix, não por acaso, foi baseada em um dos seus livros).
Já o pensador polonês Bauman fala em modernidade líquida. Um conceito que toma a água como metáfora da fluidez da vida: mal assimilamos um conceito e logo nos vemos reféns da necessidade de assimilar outro, assim numa seqüência sem fim. Numa segunda leitura, a água é a metáfora de nós mesmos, condenados a tomar a forma do recipiente.

Hoje, a filosofia é mais essencial do que nunca. Dentre as muitas funções sociais cabíveis a ela, podemos destacar a sua responsabilidade em construir os instrumentos para que o diálogo entre os homens, entre as tradições e entre as diversas formas de pensar nunca cesse.

A filosofia não pára, não parou e nunca parará.
Graças a nós!

Matheus Arcaro
Blog: oqueinspira? -
http://oqueinspira.blogspot.com

Delega's Trio na Feira do Choro

"Delega's Trio" é a atração da "Feira do Choro" neste sábado (31/1)

Para o projeto musical Feira do Choro (Feira Tom Jobim - Avenida Bernardo Monteiro, próximo ao Colégio Arnaldo) do dia 31 de janeiro, o Instituto Cultural Aletria convidou o “Delegas Trio”, para levar o melhor da música popular instrumental brasileira ao público na praça, entre 13h e 15h.


O Trio, formado por Thiago Delegado (violão sete cordas), Pedro Santana (contrabaixo acústico) e Mateus Bahiense (bateria e percussão), apresentará canções de autoria de Thiago e releituras de choros, maxixes, bossas e sambas.

Conhecido no cenário musical belo-horizontino, o Trio se apresentou recentemente na “1ª Maratona do Samba” de Belo Horizonte e Thiago Delegado ganhou o ‘Prêmio Jovem Instrumentista do BDMG Cultural’, um dos mais importantes da música instrumental em Minas Gerais.

Thiago Delegado começou a tocar violão de forma autodidata e atualmente dedica-se ao estudo do violão de sete cordas. Integrou o grupo Pedacinhos do Céu, tocando com nomes do alto escalão do choro como: Altamiro Carrilho, Armandinho Macedo, Zé da Velha, Silvério Pontes, Bozó e Paulo Sérgio Santos.

Já se apresentou ao lado da cantora Fabiana Cozza e participou com o Grupo Dois do Samba dos projetos “Conexão VIVO”, “Stereoteca”, “Música Independente” e “Do Morro ao Asfalto”.. Foi vencedor da 3ª Mostra “Novos Bambas do Velho Samba” promovido pelo bar cultural Carioca da Gema. Eventualmente também acompanha a artista Aline Calixto, revelação do samba em Minas Gerais. Na temporada de verão do “Estrela da Lapa” teve a oportunidade de acompanhar grandes nomes do samba como Nelson Sargento, Wilson Moreira, Monarco, Toninho Gerais, Moacyr Luz e Miguel dos Anjos, Hoje, Thiago acompanha regularmente o Grupo Bantuquerê, renomado grupo percussivo de Belo Horizonte.

A Feira do Choro, realizada após a Feira de Histórias, tem o objetivo de prestar uma homenagem ao ritmo brasileiro e levar para a praça, durante todo o ano de 2009 diferentes grupos com repertório exclusivamente de choro e canções de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazaré, entre outros. O evento tem entrada franca e faz parte da revitalização da Feira Tom Jobim.

AGENDA: “Feira do Choro” – “Delegas Trio”
Data: 31 de janeiro de 2008 (sábado)
Horário: 13h às 15h
Local: Av. Bernardo Monteiro, s/n, entre a Av. Brasil e a Rua dos Otoni - Funcionários
Informações: (31) 3296-7903 e
http://www.aletria.com.br/
(Instituto Cultural Aletria - Belo Horizonte - MG)
Entrada Franca

Informações para a imprensa:
Ampla Soluções em Comunicação:
Liège Camargos e Rachel Wardi

(31) 3221-9241/3225-1116/8899-0353
ampla@amplacomunicacao.com.br
http://www.amplacomunicacao.com.br/

Rachel Wardi Lopez
Ampla Soluções em Comunicação
Rua Juiz da Costa Val, 157 / sala 13 - Santa Efigênia
(31) 3221-9241 - (31) 3225-1116 - (31) 8854-2425
rachel@amplacomunicacao.com.br

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Abierta la inscripción de cursos a distancia - Núcleo de Capacitación




Abierta la incripción a cursos a distancia

La Oficina Regional de la FAO para América Latina y el Caribe ha abierto la recepción de postulaciones para sus Cursos a Distancia del primer semestre de 2009. Los cursos, impartidos por el Núcleo de Capacitación en Políticas Públicas de la FAO, están dirigidos a técnicos y profesionales vinculados con la problemática del desarrollo rural, la lucha contra el hambre y la prevención de epidemias que afecten la producción de alimentos en la región.

En total, serán 4 cursos que comenzarán el 20 de abril de 2009, que tendrán una duración de entre 7 y 13 semanas, y que han sido concebidos a partir de la lectura de materiales, el intercambio de experiencias y la realización de actividades colaborativas, de manera de que los profesionales en actividad puedan seguir el desarrollo del curso y al mismo tiempo enriquecer su desempeño laboral.

El Núcleo fue creado a partir de la experiencia acumulada por el Proyecto FODEPAL, que durante 8 años sostuvo un programa de formación en políticas públicas con más de 7.500 egresados, 112 actividades de capacitación y 1.800 instituciones participantes provenientes de un conjunto de 22 países.

El Núcleo cuenta con el apoyo de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID), a través del Fondo Fiduciario ESPAÑA–FAO para América Latina y el Caribe, y busca una articulación permanente con los gobiernos e instituciones locales, los programas de campo de la FAO y otras agencias de cooperación, prestando apoyo en los procesos de capacitación mediante alianzas de trabajo.

Los cursos para los que se han abierto postulaciones son:

Curso para comunicadores sociales sobre las políticas contra el hambre en América Latina y el Caribe
Curso a distancia de 7 semanas, destinado a periodistas, comunicadores y formadores de opinión, en el que se revisarán los conceptos fundamentales, herramientas e indicadores de situación relacionados a la lucha contra el hambre y la pobreza en America Latina y el Caribe, en busca de una mejor información y una mayor sensibilización social en la materia.

Este curso cuenta con el apoyo de la Iniciativa América Latina y Caribe sin Hambre.

Curso sobre asistencia en la vigilancia epidemiológica de influenza aviar (AVE) a través de un Sistema de Información Geográfico (SIG)
Se trata de un curso a distancia de 7 semanas de duración, destinado a profesionales veterinarios y técnicos relacionados a la temática de la sanidad animal. Está destinado a brindar conocimiento y desarrollar habilidades para utilizar un Sistema de Información Geográfica, que permita realizar la vigilancia epidemiológica de la influenza aviar de alta patogenicidad (IAAP), así como a la revisión de conceptos asociados al modelo de vigilancia epidemiológica de la IAAP basada en riesgo, desarrollado por FAO y el INTA de Argentina.

Curso sobre manipulación higiénica de los alimentos
Curso a distancia de 7 semanas dirigido a maestros, profesores, empresarios, personal profesional y técnicos especializados de industrias de alimentos, hoteles, restaurantes, asociaciones de consumidores y otras instituciones, y busca brindar herramientas sobre prácticas higiénicas y manipulación de alimentos que aseguren inocuidad alimentaria, además de una revisión de las normas básicas para la cadena de producción y de los principales problemas que puede presentar un alimento en cuanto a su inocuidad.

Curso sobre sistemas de control de la inocuidad de los alimentos
El curso se propone revisar los conceptos generales y aplicativos del sistema de control de los alimentos, mediante la revisión de experiencias, el seguimiento de estudios de caso y de buenas prácticas. Tendrá 13 semanas de duración, y está destinado a profesionales del sector privado, industrial y de alimentos, así como a académicos relacionados con la temática de la inocuidad de los alimentos.

Cursos de Autoaprendizaje Curso interactivo de simulacros en influenza aviar
Curso de autoaprendizaje, destinado a fortalecer los sistemas de prevención y vigilancia de los servicios veterinarios nacionales y del sector privado de los países de la Región, ante una eventual emergencia sanitaria relacionada con la influenza aviar de alta patogenicidad (IAAP). Este curso cumple la función de apoyar la preparación, actualización y desafío de los planes de prevención y contingencia nacionales.

Los interesados en postular a los cursos pueden acceder al área de postulación, que se encuentra on line en http://nucleo.rlc.fao.org/postulaciones/
Asimismo, las instituciones interesadas en suscribir convenios de capacitación y obtener descuentos para sus profesionales, pueden escribir a rlc-nucleo@fao.org solicitando mayor información.
Más información:
Núcleo de Capacitación en Políticas Públicas: http://www.rlc.fao.org/nucleo

Contacto:
RLC-Nucleo@fao.org - (562) 923 2231/2158
© 2009. FAO - Núcleo de Capacitación en Políticas Públicas
Av. Dag Hammarskjold 3241, Vitacura
Santiago de Chile
Teléfono: 923 21 58 - Fax: 923 22 42

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Edital - Pontos de Cultura

Abertas as inscrições para Pontos de Cultura

A Partir desta próxima segunda-feira (12), a primeira edição do Edital de Seleção para Implementação de Pontos de Cultura em Minas Gerais começa a receber propostas de instituições interessadas em participar da seleção.
As propostas devem ser enviadas até 27 de fevereiro para a Secretaria de Estado de Cultura (Praça da Liberdade, 317, Funcionários, Belo Horizonte – MG CEP 30140-010)
A iniciativa, que integra o programa Mais Cultura do Ministério da Cultura (MinC), é realizada por meio de parceria entre o MinC, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura.
O edital e demais informações podem ser obtidas nos sites:

Deverão ser criados cem novos Pontos de Cultura em Minas, que vão apoiar projetos de entidades sem fins lucrativos, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais comprovadas.
Atualmente, existem mais de 650 Pontos de Cultura espalhados pelo país, sendo 79 em Minas Gerais. Para a execução das atividades previstas no Programa Mais Cultura – Pontos de Culturas, no Estado o valor será de R$18,1 milhões.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

MNDH exige federalização do crime de Pernambuco

MNDH exige federalização do crime de Pernambuco

O MNDH, uma articulação em rede de mais de 400 entidades de direitos humanos, com representação em todo território nacional, vem com muita indignação denunciar e protestar contra a covarde execução do defensor de DH Manoel Bezerra Mato Neto.

O advogado - integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB, de Pernambuco - foi assassinado a tiros na noite de sábado na praia de Pitimbu (63 km de João Pessoa), próximo à divisa com Pernambuco.

Em 2004, Manoel Bezerra foi ouvido pela CPI do Extermínio no Nordeste e descreveu com detalhes a atuação de grupos de extermínio que atuavam na divisa de Pernambuco e Paraíba. Entre os integrantes do grupo havia delegados e policiais.

Após o depoimento, Mattos Neto ficou sob proteção policial durante um ano.

Trata-se, portanto, de mais uma morte anunciada de defensor de direitos humanos, a revelia da proteção do Estado.

Diante desses fatos, o MNDH vem de público:

- pedir ao Ministério da Justiça a federalização deste crime;

- exigir que o caso seja amplamente apurado pelas autoridades federais e estaduais;

- solicitar o envio de uma Força Tarefa para os estados de Pernambuco e da Paraíba.

Não podemos perder de vista que dezenas de defensores de direitos humanos no Brasil estão sendo ameaçados e não contam com a efetiva proteção do Estado.

A situação é de tal sorte grave que uma rede de organizações de defesa dos direitos humanos estará divulgado em Belém, durante o Fórum Social Mundial, um dossiê sobre a "Criminalização dos Movimentos Sociais no Brasil", que em outras palavras quer dizer a criminalização dos pobres deste país.

O MNDH apóia a existência do Sistema de Proteção, e conclama o Governo Federal a aperfeiçoá-lo e a ampliá-lo, e os governos das Unidades Federativas (Estados e Distrito Federal) a efetivamente aderirem ao pacto.

Os Direitos Humanos neste país – e especialmente o Sistema de Proteção – devem ser tratados como política de estado, e como tal devem ser dotados de uma infra-estrutura condizente com sua funcionalidade.

Nesse sentido, solicitamos aos ministros Paulo Vanucchi e Tarso Genro a abertura de um canal de discussão com a sociedade civil para que possamos traçar uma ampla, efetiva e transversal política de DH.

Movimento Nacional de Direitos Humanos - MNDH

Brasília, 26 de janeiro de 2009.

Para contatos com o MNDH, ligue:

Gilson Cardoso - Coordenador Nacional, tels. (21) 8339-1724 e (61) 9193-1627.

Sede Nacional: (61) 3273-7320

Assessoria de Imprensa (Márcio Tadeu): (61) 9966-2483

FSM: a Amazônia e o mundo

FSM: a Amazônia e o mundo

Selvino Heck

A 9ª edição do Fórum Social Mundial em Belém, Pará, está cercada de esperança. Depois do primeiro, em Porto Alegre, 2001, este talvez seja o mais importante. Por pelo menos três motivos principais: a conjuntura mundial, com a crise econômica em curso; o fato de ser realizado na Amazônia; e as mudanças em processo na América do Sul e América Latina.

O FSM surgiu no contexto do capitalismo neoliberal. Embora no início dos anos 2000 já houvesse os primeiros questionamentos ao Consenso de Washington, o modelo do Estado mínimo, da visão privatista, das políticas sociais compensatórias, acompanhado de toda uma gama de valores, era dominante. Como disse alguém anos atrás, seria o fim da história. O Fórum foi a primeira articulação mundial contra o neoliberalismo de todos aqueles que queriam algo diferente e novo, mesmo com sua pluralidade, seu amplo espectro de matizes ideológicas, sua falta de ambição em fazer proposições. (Após o término do primeiro Fórum, a grande discussão dos organizadores e de todos que participamos de sua construção era se o Fórum não deveria se transformar, de um centro de debates, troca de idéias e experiências, em um centro formulador e mobilizador de políticas e propostas para o mundo, a sociedade e os governos.)

De toda forma, o Fórum começou a dar um sentido e um rumo a milhares de ações dispersas, a milhares de organizações que não tinham um espaço aglutinador. E passou a ser um contraponto ao Fórum Econômico de Davos. A partir daí, mudanças começaram a acontecer especialmente na América do Sul e Latina, já latentes, mas agora impulsionadas por novos referenciais e valores.

A crise econômica, da qual ainda não se sabe bem a extensão e profundidade (cada dia especialistas trazem novas avaliações), com certeza abre oportunidade de repensar projetos de desenvolvimento e de sociedade. O modelo neoliberal faliu, não o capitalismo por certo. Mas no meio da crise é possível pensar que tipo de Estado se quer e precisa, que formas de produção caminham no sentido da igualdade e da partilha e têm base na solidariedade, que relações humanas e sociais devem ser (re)construídas, que valores devem ser predominantes para vencer o individualismo, enfrentar a violência crescente, a fome e a desigualdade.

O fato de o Fórum de realizar na Amazônia adquire um simbolismo especial. O mundo começa a se dar conta de que os temas da ecologia e do meio ambiente são decisivos hoje para a humanidade. E que o atual modelo de desenvolvimento, baseado no crescimento econômico, no acúmulo de bens, na massificação da produção de mercadorias, é insustentável a médio e longo prazo. A Amazônia, por todas as razões, é o exemplo maior dos dilemas e problemas a resolver. Como preservá-la, por um lado, com seus rios, água, florestas e biodiversidade? Como garantir que o capitalismo predador e a ganância desmedida não a destruam em pouco tempo? Como, por outro lado, construir, junto com a população local, um projeto de desenvolvimento que aproveite suas riquezas, dando condições de vida digna para seus habitantes? Ao mesmo tempo, como incorporar nas perguntas, respostas e nas soluções para a Amazônia o tema ambiental e a ecologia em plano mundial e até planetário?

A América do Sul e Latina estão vivendo o momento mais rico de sua história de quinhentos anos, da qual são expoentes países que fazem parte da Amazônia Brasil, Bolívia, Venezuela e Equador. As experiências de governos de esquerda, centro-esquerda e progressistas são fruto da busca de um projeto alternativo que os movimentos sociais e diferentes organizações vêm tentando construir e implantar nas últimas décadas, baseadas em experiências locais de base, na auto-organização dos trabalhadores e excluídos, na educação popular, na construção de políticas públicas e de processos democráticos de baixo para cima. Estas experiências, de matizes diversas, têm um ponto em comum, Um Outro Mundo é possível, isto é, não aceitam e não querem mais o que está aí, e precisam ser fortalecidas e consolidadas.

Os desafios, portanto, deste FSM são muitos. As mais de cem mil pessoas esperadas estarão, com certeza, imbuídas deste sentido e compromisso. É preciso avançar e o momento histórico abre possibilidades que não podem ser desperdiçadas. A Rede Talher de Educação Cidadã, coordenada pela Assessoria de Mobilização Social da Presidência da República, e por sinal uma das organizadoras do Fórum, realizará na tarde do dia 29 de janeiro o seminário Organização, Educação Popular e Participação Social na América Latina : Dilemas e Desafios, com participação do ministro de Direitos Humanos do governo brasileiro, Paulo Vannuchi, de Frei Betto, do educador popular da Costa Rica, Oscar Jara, e do vice-ministro de Educação Superior da Bolívia, Diego Pari. O objetivo é contribuir no debate e conhecimento das experiências em curso no Brasil e na América Latina desenvolvidas pela sociedade civil e por governos comprometidos com a construção de modelos de sociedade justos e democráticos .

Os lutadores e lutadoras sociais estão em festa por poderem viver este momento. O 9º Fórum Social Mundial de Belém será mais um tijolo colocado na construção de Um outro Mundo possível .

Selvino Heck é assessor especial do Presidente da República

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747

www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br

Pesquisa do Ibase mostra avaliação de movimentos sociais sobre Bolsa Família e Segurança Alimentar

Pesquisa do Ibase mostra avaliação de movimentos sociais sobre Bolsa Família e Segurança Alimentar

Integração de políticas sociais é vista como caminho a seguir; estudo qualitativo será apresentado dia 30, no Fórum Social Mundial, em Belém

"Como garantir o direito humano à alimentação às famílias mais vulneráveis à fome?". A pergunta guiou os Diálogos sobre o Direito Humano à Alimentação no Brasil, pesquisa qualitativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e que ouviu, em seis "Grupos de Diálogo", 150 representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, nos estados de RJ, RS, MG, GO, BA e PA, em julho e agosto de 2008. O principal objetivo do trabalho - que será apresentado no próximo dia 30 de janeiro, durante oficina no Fórum Social Mundial, em Belém (veja local abaixo) - foi o de investigar a percepção destes representantes sobre o Programa Bolsa Família e as políticas de segurança alimentar, além de sugerir novas políticas públicas. O estudo encerra a pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Família (PBF) na Segurança Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiadas.

O relatório final (40 páginas) dos "Diálogos" aponta como um dos grandes consensos o entendimento de que a garantia do direito humano à alimentação passa por iniciativas de curto, médio e longo prazos, de emergenciais a estruturantes. Na escolha de caminhos, as políticas de geração de trabalho e renda foram consideradas prioritárias. Os participantes da pesquisa demonstraram concordar com iniciativas de assistência alimentar e com o Programa Bolsa Família, não estabelecendo contradições entre ações desta natureza e outras políticas públicas, o que representa um reconhecimento da assistência alimentar como um direito. As políticas de produção e abastecimento alimentar tiveram uma avaliação positiva, mas com questionamentos à sua capacidade de atender as famílias mais pobres.

Durante os "Diálogos" foram reafirmadas demandas antigas, dentre as quais o maior destaque foi a reforma agrária. O relatório final mostra também que a discussão sobre iniciativas públicas de abastecimento ainda é feita de forma fragmentada, contudo aponta que, quando devidamente compreendidas em seu potencial de aproximação da produção e do consumo, as políticas de abastecimento ganham relevância e passam a ser consideradas prioritárias e estruturantes da soberania e segurança alimentar e nutricional.

A metodologia dos "Grupos de Diálogo" foi desenvolvida originalmente no Canadá, e seu fundamento é que a opinião não é formada individualmente, mas no diálogo. Ao incorporar a oportunidade de acesso a informações, estimular reflexões coletivas e encorajar a construção de consensos, os Diálogos representaram também uma oportunidade de formação, aspecto muito valorizado pelos(as) participantes. Os principais consensos foram registrados em 13 passos rumo à garantia do direito a alimentação.

Acesse o resumo da pesquisa

Serviço
A pesquisa "Diálogos sobre o Direito Humano à Alimentação no Brasil" será apresentada em oficina no Fórum Social Mundial, em Belém
Data: 30 de janeiro (sexta-feira)
Hora: A partir de 8h30
Local: Fórum Social Mundial 2009 - Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) - Prédio Central 1, Bloco B, Sala B005.

Informações
Rogério Jordão
(21) 2556-3095/9282-1441
imprensa@ibase.br

Fonte: Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

Assessoria de Comunicação
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www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br

Feira de Histórias - 31/01

Sandra Lane e Vilmar de Oliveira vão soltar a Língua dos Bichos
"Feira de Histórias" (31/01/09)



O espetáculo “Bicharada de língua solta” encantará quem estiver presente na Feira de Histórias (Feira Tom Jobim - Avenida Bernardo Monteiro, próximo ao Colégio Arnaldo) no dia 31 de janeiro. Encerrando a programação especial de férias para o público infanto-juvenil da capital mineira, o espetáculo promete mostrar a sabedoria dos bichos em pleno século XXI.

A partir das 11h, após a abertura musical e o Momento COPASA, com brincadeiras, perguntas e distribuição de brindes, o Instituto Cultural Aletria convidou a contadora de histórias Sandra Lane e o músico Vilmar de Oliveira para apresentarem um espetáculo do tempo em que os bichos falavam, fofocavam e até contavam histórias e segredos. Durante a apresentação, Sandra narra fábulas de todos os tempos e Vilmar canta e toca sua viola caipira levando, magia, aventura e encantamento às crianças.

Para a “Feira do Choro” deste sábado, que acontece entre 13h e 15h, a atração será do “Delegas Trio”, formado por Thiago Delegado (violão 7 cordas), Pedro Santana (contrabaixo acústico) e Mateus Bahiense (bateria e percussão).

O projeto Feira de Histórias faz parte da revitalização da Feira Tom Jobim e tem o objetivo de diversificar e ampliar o público visitante. O projeto tem entrada franca e apoio cultural da COPASA.

AGENDA: “Feira de Histórias - “Bicharada de língua solta”

Data: 31 de janeiro de 2008 (sábado)

Horários: 11h às 13h (Feira de Histórias) – 13h às 15h (Feira do Choro)

Local: Av. Bernardo Monteiro, s/n, entre a Av. Brasil e a Rua dos Otoni - Funcionários

Informações: (31) 3296-7903 e www.aletria.com.br (Instituto Cultural Aletria - Belo Horizonte - MG) - Entrada Franca

Informações para a imprensa:
Ampla Soluções em Comunicação: Liège Camargos e Rachel Wardi
(31) 3221-9241/3225-1116/8899-0353
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Rachel Wardi Lopez
Ampla Soluções em Comunicação
Rua Juiz da Costa Val, 157 / sala 13 - Santa Efigênia
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Insurgências Poéticas: Arte Ativista e Ação Coletiva (1990-2000)

Insurgências Poéticas: Arte Ativista e Ação Coletiva (1990-2000)

Insurgências Poéticas: Arte Ativista e Ação Coletiva é fruto de uma grande e dedicada pesquisa realizada por André Mesquita dentro do mestrado em História Social/USP e está disponível para download na íntegra a partir deste link: Insurgências Poéticas - Download

Na pesquisa, são abordados os trabalhos de vários grupos, artistas e ativistas radicados no Brasil, EUA, França, Espanha, Canadá e Austrália, dentre eles: Guerrilla Girls, Yomango, The Yes Men, Stewart Home, Adbusters, Negativland, Billboard Liberation Front, Mario Ramiro,
Poro, Entorno, GIA, Contra Filé, Frente 3 de Fevereiro, Fabianne Borges, Esqueleto Coletivo, Mariana Cavalcante.

André Mesquita passou três anos desenvolvendo essa pesquisa, que contou com uma vasta documentação baseada em textos críticos, manifestos, fotografias, vídeos e uma bibliografia sobre arte ativista e práticas artísticas coletivas. Para o trabalho, realizou cerca de 49 entrevistas com teóricos, ativistas e coletivos de diversos países, na tentativa de entender o debate sobre as relações entre arte e ativismo, assim como produzir uma análise crítica sobre tais iniciativas.

Insurgências Poéticas: Arte Ativista e Ação Coletiva (1990-2000)“ apresenta uma reflexão sobre as interseções entre práticas artísticas e ativismo contemporâneo, especialmente nas décadas de 1990 e 2000.. A partir de diferentes contextos, o estudo investiga os conceitos e objetivos de uma arte coletiva e engajada socialmente, considerando seus modos de experimentação estética e expressão política. Utilizando-se de entrevistas, manifestos, textos críticos, reportagens e documentos como fotografias, vídeos e filmes, a dissertação apresenta no primeiro capítulo um histórico detalhado sobre as diversas concatenações entre arte, ativismo político e produção coletiva no século XX. No segundo capítulo, este trabalho analisa a formulação de uma “estética anti-corporativa”, baseada em táticas
intervencionistas criadas por artistas e coletivos radicados nos EEUU, Espanha, França, Canadá, Austrália e Brasil. Seus projetos envolvem instalações artísticas com experimentos biológicos, mídia tática, cartografias, protestos contra a globalização capitalista, performances e Culture Jamming. O terceiro capítulo apresenta um estudo sobre o coletivismo artístico no Brasil e algumas de suas estratégias de ação, como intervenções urbanas, circuitos alternativos de produção e de distribuição, projetos com comunidades específicas e colaborações com movimentos sociais. Além disso, o texto faz uma breve reflexão sobre a atitude e o impacto destes grupos sobre o sistema de arte, caracterizado pelo apoio institucional de museus, galerias, mostras internacionais, críticos, curadores e patrocínio corporativo.

Faça download e boa leitura:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03122008-163436/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Última versão de 25/01 da tabela de atividades e tendas temáticas do FSM 2009

Última versão de 25/01 da tabela de atividades e tendas temáticas do FSM 2009

A lista contempla, dentro do possível, as mudanças e adequações solicitadas pelas organizações proponentes à coordenação do evento. Consulte a lista para encontrar a atividade desejada.

Consulte a lista com a mais recente versão de todas as atividades do FSM 2009, incluindo as solicitações das erradas.

A listagem está organizada por ordem alfabética de organização ou rede proponente, a atividade proposta, além da alocação de salas, datas e turnos.
Uma errata impressa está sendo providenciada e será amplamente divulgada entre os participantes do FSM. Em breve a programação estará disponível para consulta, dividida por blocos de objetivos e dias.

Os turnos estão dividos em:

Turno 1 (8h30-11h30)

Turno 2 (12h-15h)

Turno 3 (15h30-18h30)

Esclarecimentos sobre a tabela

1 - Devido ao grande número de solicitações feitas ao e-mail (
consulta@fsm2009amazonia.org.br) não foi possível responder individualmente a cada um. Todas as solicitações foram atendidas, na medida do possível. É importante que todas as organizações recorram a tabela para identificar sua atividade, local e horário.
2 - Mesmo quem não solicitou alteração de atividades deverá recorrer à tabela de alocação para conferir novamente, pois sua atividade pode ter sido impactada por outra alteração e ter sido realocada.
3 - Caso a atividade não esteja na lista geral, favor verificar a lista das tendas temáticas.
4 - Escrever corretamente o título de atividade, organizações parceiras e nome de palestrantes era tarefa das organizações responsáveis pela inscrição. Informamos que devido ao grande volume de solicitações a prioridade de modificações foi dada às realocações de dias, salas e turnos.
5 - Tradução - Em breve, informações sobre tradução.
6 - Conforme explicado nas observações da ficha de inscrição de atividades, o FSM não é responsável por prover as salas com nenhum material, do tipo microfone, datashow, telão, etc. As organizações que desejarem deverão trazer seu próprio material.
7- Em caso de atividades duplicadas ou alocadas no mesmo espaço (sala e turno) ou algum outro problema, favor escrever com URGENCIA para
consulta@fsm2009amazonia.org.br.

Acesse a lista de atividades publicada em 24 de janeiro

http://www.fsm2009amazonia.org.br/programacao/geral-fsm-2009/tabela-de-atividades-24-01/view

IMPORTANTE - Algumas atividades autogestionadas foram alocadas nas Tendas Temáticas de UFRA e UFPA. A escolha pelas tendas foi feita para contemplar a demanda de público, pois os locais podem receber de 300 a 750 pessoas. Serão 18 tendas divididas entre as Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (UFRA)– cidade território do FSM – as quais também serão espaços de debates, seminários, conferências, assembléias e atividades culturais.
Caso sua atividade não esteja na tabela final (link acima), consulte no link abaixo a programação das tendas temáticas.

Acesse as Tendas Temáticas: atualizado em 24/01 às 20 horas.

http://www.fsm2009amazonia.org.br/programacao/geral-fsm-2009/tabela-de-tendas-24-01/view

IMPORTANTE: Consulte a lista completa das atividades culturais.
http://www.fsm2009amazonia.org.br/programacao/atividades-culturais

Credenciamento para o FSM 2009 na UFRA

Continua na UFRA o credenciamento de participantes, organizações e Acampamento da Juventude.

O credenciamento para o FSM 2009 de pessoas e organizaçoes retorna às 8 horas de 26 e segue até o dia 30, no ginásio da UFRA. INFORMAMOS QUE NÃO SERÁ PERMITIDO O ACESSO DE VEÍCULOS NO INTERIOR DA UNIVERSIDADE. Cultura e imprensa terão locais e dias específicos.

Delegados, Organizações e Participantes Individuais

O Credenciamento de delegados, participantes e organizações será no GINASIO DA UFRA.

Período de credenciamento: de 25 a 30 de janeiro (das 8 às 20 horas)

Credenciamento de delegações e organizações

Informamos ainda que, para o credenciamento de grandes grupos, apenas os coordenadores/as e/ou, responsáveis pela inscrição deverão ter acesso ao interior do ginásio para confirmar ou realizar o credenciamento de sua delegação.
Novas inscrições

Organizações e indivíduos podem fazer novas inscrições no posto de credenciamento. Para indivíduos e organizações, o pagamento poderá ser feito no local, em moeda brasileira (Real), tanto para brasileiros como pessoas e organizações de fora do Brasil.

Valor da inscrição individual: R$ 30,00 (Trinta reais)

Imprensa

O credenciamento de imprensa será no GINÁSIO DA UFPA (portão 2º Básico).

Início – 26/01 ( 8h as 20 horas)

Termina: dia 30

Credenciamento de Atividades Culturais

Os grupos selecionados para compor a programação cultural do FSM 2009 devem se credenciar a partir do dia 26 de janeiro, na escola Virgílio Libonati (Dentro da UFRA, ao lado do Ginásio da UFRA)

Período: 26/01 a 1/02 (8 horas às 18 horas)

Acampamento da Juventude

Período: De 25 a 30, das 8 às 20 horas, no Ginásio da UFRA.

Valor da inscrição R$15,00 (Quinze reais)

Pagamento
As pessoas ou organizações que não fizeram o pagamento, ainda poderão acessar o site para imprimir o boleto e pagar em qualquer agência bancária até o vencimento. Pessoas e organizações inscritas fora do Brasil, poderão fazer o pagamento online ou no ato do credenciamento em moeda brasileira (real).

Inscrição individual - 30,00

Acampamento - 15,00

IEAT - Projeto Portinari

IEAT - Projeto Portinari

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Ex -Conselheiro Estadual do CONSEA-MG é o Novo Superintendente do INCRA-MG

Ex -Conselheiro Estadual do CONSEA-MG é o Novo Superintendente do INCRA-MG

Gilson Souza, que foi Conselheiro Estadual do CONSEA MG, exerceu o cargo de representante da sociedade civil da Região Vale do Rio Doce. Assumiu no dia 20 de janeiro de 2009, a Superintendência Regional do INCRA/MG (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Minas Gerais), tomando posse um dia antes em Brasília. Ele disse que, “Pretende focar em três ações: atendimentos às demandas reprimidas, reforçar parcerias com governo estadual, prefeituras e entidades e trabalhar na recuperação e preservação ambiental dos assentamentos mineiros”.

O ex - conselheiro também participou da criação do Consea/MG (Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais), junto com Dom Mauro Morelli e outros representantes da sociedade civil em todas as regiões do Estado, sendo conselheiro estadual por dois mandatos. Também foi membro educador da Rede de Educação Cidadã – Talher/MG. No último encontro do CONSEA-MG, que aconteceu em dezembro de 2008, em Jaboticatubas, Gilson Souza, que até então era membro da CRSANS Vale do Rio Doce – Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. Falou sobre sua indicação para o INCRA/MG e pediu apoio dos presentes para enfrentarem em conjunto os desafios da implementação da política de reforma agrária em Minas Gerais.

Na oportunidade, ele defendeu que a tarefa tem como componente fundamental para a garantia da promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável. Gilson Souza, na ocasião do encontro recebeu o apoio do Presidente do CONSEA-MG, Dom Mauro Morrelli e dos demais representantes.

Informações: CONSEA-MG 31 3249-9200

1º Congresso de Jornalismo Cultural

São Paulo sedia o 1º Congresso de Jornalismo Cultural

Com o objetivo de promover a reflexão e o debate sobre o pensamento contemporâneo; as várias identidades culturais e o caminho percorrido pelo jornalismo cultural no Brasil, será realizado entre os dias 4 e 8 de maio, o 1º Congresso de Jornalismo Cultural.

O evento, que será realizado no TUCA (Teatro da Universidade Católica da PUC: Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes, São Paulo), contará com a participação de renomados professores e jornalistas, além do apoio de importantes Universidades como PUC/SP; PUC/RS; ECA-USP; Metodista; Anhembi Morumbi; Cásper Libero; Unesp de Bauru; Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, entre outras.

A programação do congresso incluirá palestras com temas pertinentes aos diversos segmentos da cultura como crítica musical, literatura, cinema, televisão, internet, teatro e ciências humanas. Paralelamente, inúmeras manifestações artísticas e culturais acontecerão durante os cinco dias do evento, no local.

Mais informações podem ser obtidas através do e-mail
congresso@revistacult.com.br
congresso@revistacult.com.br

Livro lançado pelo Coep tem versão on-line onde obra continuará a ser escrita

Livro lançado pelo Coep tem versão on-line onde obra continuará a ser escrita

Como uma das iniciativas em comemoração aos seus 15 anos, o Coep Nacional lançou o livro "Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza". A publicação é o primeiro levantamento sobre esse movimento que agregou variados segmentos da sociedade brasileira em torno de uma causa comum. São mais de 100 depoimentos de quem viveu ativamente os momentos marcantes da recente história da democracia brasileira, mostrando quais foram, na visão dos entrevistados, as conquistas e que desafios ainda permanecem. São relatos de pessoas como Chico Whitaker, Denise Paiva, Frei Betto, Leonardo Boff, Oded Grajew, Paulo Buss, Percival Caropreso e Walter Belik. Há ainda entrevistas especiais com D. Mauro Morelli, Anna Peliano, André Spitz, Francisco Menezes, Renato Maluf e Lécio Lima da Costa.

Em uma proposta inédita, além de disponibilizar a obra na internet, com a apresentação na íntegra das entrevistas publicadas em versão resumida no livro, o Coep criou um mecanismo que possibilita a todos os interessados serem co-autores, continuando a redigir essa história.

Acessando o site (www.coepbrasil.org.br/cidadaniaemrede), é possível deixar depoimentos, complementar os temas abordados, enviar fotos e contribuir para enriquecer e ampliar esse relato. A versão on-line é o ponto de partida para a criação de uma obra aberta, que será escrita continuamente, de forma coletiva, por todos aqueles que vivenciaram ou testemunharam as muitas mobilizações acontecidas no Brasil a partir do lançamento, em março de 1993, do movimento Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria e pela Vida.

"Além dos depoimentos e das análises sobre diferentes acontecimentos que marcaram os últimos 15 anos, a obra faz um balanço do trabalho desenvolvido pelo Coep nesse mesmo período, mostrando como temos conseguido manter viva e cada vez mais consolidada e articulada uma agenda cidadã", explica a secretária-executiva do Coep Nacional, Gleyse Peiter.

A publicação dá início à Coleção Coep Cidadania em Rede, que pretende ser mais um instrumento para fortalecer a mobilização e o incentivo à participação cidadã. O objetivo do Coep é que o livro, em suas versões impressa e on-line, estimule a reflexão e inspire novas ações que fortaleçam a construção de um novo Brasil.

Conteúdo - A versão impressa é divida em quatro partes. A primeira, intitulada "Uma onda de cidadania", traz os artigos de Silvio Caccia Bava e Ana Claudia Teixeira, do Instituto Pólis; Sonia Aguiar, do Núcleo de Pesquisas, Estudos e Formação da Rede de Informações para o Terceiro Setor (Nupef-Rits); e Leilah Landim, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A segunda, "Democracia se faz com participação", apresenta os textos "Alguns antecedentes" e "Marcos que influenciaram a luta contra a fome e a pobreza". Há ainda depoimentos sobre os atuais desafios da mobilização social de personalidades e profissionais que atuaram diretamente em ações voltadas à construção de uma sociedade mais justa; e um mapeamento de redes sociais brasileiras, no qual são listadas 39 organizações que têm em comum o combate à pobreza e o fortalecimento da participação cidadã como um de seus eixos de atuação.

A terceira parte - "Vale a pena acreditar" - mostra a trajetória do Coep desde a sua criação como um comitê de empresas que se engajaram na Ação da Cidadania até sua "transformação" em uma rede nacional de mobilização, que reúne comunidades, organizações e pessoas. Há ainda o texto "Marcos da trajetória do COEP", que remonta o percurso da rede a partir do depoimento de integrantes e colaboradores(as) mais próximos(as).

Na última parte, é prestada uma homenagem a três personalidades: Betinho, Josué de Castro e Maria José Jaime, a Bizeh, que inspiraram a trajetória do Coep.

Sobre o Coep - O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida - COEP foi criado, em 1993, reunindo organizações de todo o país num movimento de promoção do desenvolvimento social. Ao longo do tempo, a rede cresceu e se diversificou. Em 2003, deu origem à Rede Mobilizadores COEP, que atualmente reúne cerca de 8 mil pessoas, distribuídas em cerca de 500 municípios dos 26 estados, no Distrito Federal e também no exterior. Um ano depois, surgia a Rede de Comunidades, integrada por 112 comunidades de baixa renda, urbanas e rurais, espalhadas nos 26 estados e no Distrito Federal. A associação dessas três redes compõe, hoje, a Rede Nacional de Mobilização Social Coep.

Toda a atuação do Coep está fundamentada em cinco pilares: segurança alimentar e nutricional; desenvolvimento comunitário com geração de trabalho e renda; participação social e políticas públicas; e direitos humanos e sociais.

Informações
(21) 2528-4377
www.coepbrasil.org.br

Fonte: Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747

www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br

Guerra e fome

Guerra e fome
José Graziano da Silva

Gaza é o exemplo mais recente e destacado pela mídia de como a ação humana pode trazer graves riscos para a segurança alimentar, mas não é o único.

Quando a FAO foi criada em 1946 acreditava-se que a conjunção dos fatores paz e alimentos em abundância poderia garantir a segurança alimentar. Assim, terminada a Segunda Guerra Mundial, a organização nascia para fomentar a produção agrícola e garantir a segurança alimentar de todos.

Não por acaso, em 1949, o primeiro diretor-geral da FAO, John Boyd Orr, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. O reconhecimento da relação entre paz e disponibilidade de alimentos foi reforçado em 1970, quando o agrônomo Norman Borlaug, propulsor da Revolução Verde, também foi agraciado com o Nobel da Paz.

No entanto, a fome persiste. A FAO estima que no final de 2008 havia cerca de 963 milhões de subnutridos no mundo. Nunca antes foram tantas pessoas alimentando-se inadequadamente.

Em outra tendência preocupante, constata-se que o número de países em situação de emergência alimentar vem crescendo. Entre 1984 e 1997 nunca se registrou mais de 40 em um único ano. Desde 1998 sempre foram mais de 40.

Os dados da FAO mostram que a ação humana é, cada vez mais, a explicação para as emergências alimentares. Nos anos 80, era responsável por, em média, por menos de 10 emergências anuais, enquanto aquelas causadas por catástrofes naturais quase sempre superavam 30. Entre 2002 e 2007, a ação humana respondeu por cerca de 30 emergências alimentares por ano.

O conflito armado continua a ser a razão da insegurança alimentar na maioria dos países, particularmente na África. Mas cada vez mais o que está por trás da fome causadas pela ação humana são os fatores socioeconômicos - que podem ser internos como políticas sociais e econômicas deficientes, ou externos como a alta dos preços de alimentos importados.

De uma participação praticamente insignificante na década de 80 no total de situações de emergências alimentares de responsabilidade humana, os fatores socioeconômicos passaram a explicar pelo menos uma em cada quatro emergências a partir do ano 2000.

A região da América Latina e Caribe vive em paz há décadas, com a exceção do conflito interno na Colômbia. E, segundo os dados mais recentes da FAO, têm um excedente de alimentos (já descontada as exportações) que supera os 30%.

Teríamos, portanto, a condição necessária - paz - e suficiente - produção de alimentos - para garantir a segurança alimentar de toda nossa população. No entanto, 51 milhões de pessoas na região estavam subnutridas no final de 2007. Em 1990, eram 52 milhões.

O que chama mais a atenção é que depois de conseguirmos reduzir o número de pessoas com fome para 45 milhões em 2005, a alta dos preços dos alimentos em 2006 e 2007 nos fez perder praticamente todo esse avanço. E, provavelmente, a situação terá piorado ainda mais em 2008 com a crise econômica.

Que não tenhamos conseguido acabar com a fome na região é uma prova clara de que apenas a paz e a produção de alimentos não garantem a segurança alimentar. É preciso acrescentar uma variável para completar a equação: vontade política e ação decidida dos governos, provendo recursos efetivos para acabar com a fome.

Na edição de 2008 do informe O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo (disponível em http://www.rlc.fao.org), a FAO revela que de 77 países analisados, 16% não haviam tomado nenhuma medida normativa para enfrentar a alta dos preços dos alimentos. Segundo o documento, na América Latina e Caribe, quase um terço dos países não tomaram ações normativas com esse fim e muitos se limitaram a medidas defensivas e emergenciais, como a redução de impostos de importação.

O que estamos fazendo para ganhar a guerra contra a fome é pouco para reverter o descaso das últimas quatro décadas.

Desde a década de 70, muitos países em desenvolvimento desmantelarem sua infra-estrutura agrícola e reduziram a produção local de alimentos convencidos de que era mais fácil e barato comprar no mercado internacional alimentos subsidiados de países desenvolvidos.

O desenvolvimento da agricultura familiar perdeu importância nas agendas nacionais. O potencial produtivo desse setor foi sendo descartado e eles passaram cada vez mais a serem sujeitos de programas sociais e não de desenvolvimento.

Os recursos destinados à agricultura pela cooperação internacional também minguaram, caindo de 17% para 3% do total entre 1980 e 2006. Em termos reais, a queda foi de quase 60%, de US$8 bilhões para US$3,4 bilhões por ano (para acabar com a fome precisamos investir 10 vezes mais por ano).

Em épocas de crises agudas, a ajuda internacional passou a enfocar-se no imediato: doação de comida. Mas as emergências foram se estendendo ao longo dos anos e o que deveria ser uma resposta imediata para situações críticas, se tornou em muitos casos, uma solução permanente.

Mas sabemos o que é preciso para erradicar a fome na nossa região e no mundo.

Combater a desigualdade impulsionando políticas econômicas e sociais que promovam a inclusão e o desenvolvimento dos mais pobres. Melhores empregos e salários são essenciais para aumentar o acesso aos alimentos.

Apoiar a agricultura familiar para que ela possa tornar-se sustentável e rentável. Ela é parte da solução e não do problema, principalmente numa região na qual metade da população rural é pobre.

Destinar mais recursos para garantir o direito à alimentação para todos, o que implica em criar as condições para que todas as pessoas tenham os meios para satisfazer as próprias necessidades alimentares.

E, finalmente, fortalecer o marco jurídico da segurança alimentar. Atualmente, apenas Argentina, Brasil, Equador, Guatemala e Venezuela têm leis que asseguram esse direito. Outros 10 países da região debatem hoje o tema.

Em épocas de crise é preciso proteger os mais pobres e, para isso, leis de segurança alimentar são importantes. Em 2009, a FAO continuará dando seu apoio aos países nessa área através de ações como a implementação de uma Frente Parlamentar Latino-americana Contra a Fome, promovida pela Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome.

Sabemos o que fazer. Agora, só falta agir. E, para isso, falta o compromisso político de garantir os recursos necessários para acabar com a fome.

José Graziano da Silva é representante Regional da FAO para América Latina e Caribe.

Artigo originalmente publicado em 21 de janeiro de 2009 pelo jornal Valor Econômico.

Informações
Lucas Tavares
(56 2) 923 2176
RLC-Prensa@fao.org

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747

www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br

III Simpósio Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais

III Simpósio Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - SBAF

Tema do evento:
Alimentos Funcionais na Redução do Risco de Doenças Cardiovasculares
Data: 19 de março de 2009
Local: Anfiteatro de Engenharia da ESALQ/USP – campus Piracicaba

* Objetivo do evento
* Programação prévia
* Inscrições
* Hotéis e pontos turísticos

1. Objetivo do evento

A doença cardiovascular é a principal causa de morte em países desenvolvidos. No Brasil é a principal causa de óbitos 32%, responsável por 820 óbitos por dia e mais de 300 mil mortes anuais. De cada cem mil habitantes ocorre cerca de 160 óbitos, comparado ao Japão o índice no Brasil é muito alto, uma vez que no Japão de cada cem mil habitantes apenas 42 óbitos.

Existem vários fatores de risco ou seja os clínicos e os ambientais. Os principais fatores de risco clínicos são: níveis elevados de colesterol; hipertensão arterial; além da obesidade, diabetes Miellitus, menopausa, níveis elevados de homocisteína, aumento da resistência à insulina e hereditariedade. Dentre os fatores ambientais, destacam-se: dieta, tabagismo, sedentarismo e estresse.

De acordo com a estimativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia – FUNCOR, cerca de 42% dos adultos brasileiros têm colesterol alterado e 15% são hipertensos.

A única opção de tratamento são as vastatinas/estatinas. Existe uma escassez de alternativa de tratamento em casos de: pacientes onde o tratamento com a estatina não funciona; pacientes que não toleram as drogas utilizadas e casos de hipercolesterolemia leve ou familiar.

O tema central do III Simpósio Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais “Alimentos Funcionais na Redução do Risco de Doenças Cardiovasculares”, objetiva discutir, pesquisas recentes que trarão benefícios a uma significativa parcela da população e trazer alternativas para colaborar com o Governo para o desenvolvimento de uma medida de prevenção e controle dessas doenças e redução dos custos, pois o Governo bem como os planos de saúde não conseguirão manter a saúde das pessoas acima de 50 anos, se medidas de prevenção e redução de riscos não forem tomadas.

2. Programação prévia

Baixe a programação em PDF English version

8h00 – 8h10
Abertura
Dra. Jocelem Mastrodi Salgado - ESALQ/USP - Presidente SBAF

08h10 – 08h20
Apresentação SBAF
Dra. Jocelem Mastrodi Salgado - ESALQ/USP - Presidente SBAF

8h20 – 9h10
Biomarcadores da Aterosclerose e Doenças Cardiovasculares
Dra. Dulcineia Saes Parra Abdalla – FCF/USP

9h10 – 10h00
Estratificação do Risco Cardiovascular
Dr. Wilson Salgado Filho – INCOR/HC FMUSP

10h00 – 10h20
Coffee Break

10h20 – 11h10
Fatores de Risco de Doenças Cardiovasculares e Alimentos Funcionais
Dr. Raul Cavalcante Maranhão – FCF/USP

11h10 – 12h00
Doenças Cardiovasculares e Nutrigenômica
Dr. José Ernesto dos Santos – FMRP/USP - Dep. Clínica Médica

12h00 – 13h30
Almoço

13h30 – 14h20
Lipídios Funcionais
Dr. Rui Curi - ICB/USP

14h20 – 15h10
Prebióticos e Fibras Solúveis nas Doenças Cardiovasculares
Dr. Alexandre Rodrigues Lobo - FCF/USP

15h10 – 16h00
Minerais e Antioxidantes nas Doenças Cardiovasculares
Dr. Henry Okigami – UFGO/Farmacêutico Bioquímico

16h00 – 16h20
Coffee Break

16h20 – 17h10
Compostos Funcionais da Soja
Dra. Maria Inês Genovese - FCF/USP

17h10 – 18h00
Fitoesteróis
Dra. Jocelem Mastrodi Salgado - ESALQ/USP

Encerramento

Nota: 40min Palestra / 10min Perguntas/Respostas

Fonte:
http://www.sbaf.org.br

sábado, 24 de janeiro de 2009

3º Concurso Literário de Minicontos e Haicais - Premiados

Guemanisse - Premiados no 3º Concurso Literário de Minicontos e Haicais

De Clarisse Maia, a organizadora:
Agradecemos e parabenizamos a todos os participantes, pela fundamental e expressiva parcela de talento e criatividade que emprestaram ao evento. Acreditamos ser mais importante que o resultado e as premiações, os textos apresentados, que deixarão os seus rastros na realidade literária do país e que reconfortam e animam não só os seus autores, mas a todos aqueles que tiveram e terão oportunidade de ler.

Conforme disposição do Regulamento, além das premiações em dinheiro, todos os autores que constam dessa lista de premiação terão os seus textos publicados e cada um receberá 10 (dez) exemplares do livro. Informamos, ainda, que estes autores, poderão inserir (é opcional) uma pequena biografia que servirá de epígrafe ao texto.

Os demais concorrentes, que tiveram seus textos entre os pré-selecionados, podem participar do livro a ser publicado caso façam adesão (em regime de co-autoria), para a qual serão cosultados/convidados.

Clarisse Maia

Categoria HAICAIS:

1º Lugar - Mairton Costa

2º Lugar - Dalva Ijuisz

3º lugar - Renato Reis Ramos

Menções Honrosas:

Alessandro Carvalho Lustosa

Angela Togeiro

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Marly Barduco Palma

Maurício Ribeiro

Neiva Pavesi

Nelsi Inês Urnau

Regina Alonso

Rodrigo Maroja Barata

Rosane Zanini

Silvana Costa

Suely Aparecida Zeoula de Miranda

Tera Sá

Fórum Social Mundial 2009

Fórum Social Mundial 2009
27 de janeiro a 1° de fevereiro de 2009
Belém - Pará - Brasil




Dia 25, as 12 horas, começa o credenciamento do FSM 2009.


O credenciamento para o FSM 2009 começa às 12 horas do dia 25 de janeiro, no Ginásio de Esportes da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). É exigido comprovante de pagamento e documento de identificação. Cultura e imprensa terão locais e dias específicos.

Encontros sem fronteiras garantem a voz dos povos de toda a Amazônia no FSM 2009

Além dos debates políticos, os encontros promovem caravanas das fronteiras dos nove países da Pan-Amazônia que já estão a caminho de Belém.

Última versão de 23/01 da tabela de atividades e tendas temáticas do FSM 2009

A lista contempla, dentro do possível, as mudanças e adequações solicitadas pelas organizações proponentes à coordenação do evento. Consulte a lista para encontra a atividade desejada.




  • Guia de Belém

    Informações básicas sobre a cidade. Transporte, telefonia e outros serviços durante o FSM 2009
    Maratona de rua pelos direitos e a solidariedade entre os povos abre espaço para o esporte no FSM 2009 Amazônia

    Cultura e política andam juntas no FSM 2009
    Artes cênicas, plásticas, poesias, vivências e arrastões culturais em mais 300 opções.


  • Boletim FSM 2009
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    OPEN FSM

    Credenciamento de imprensa e novas inscrições, dia 25/01 no ginásio da UFPA.
    Quem perdeu o prazo de inscrição encerrado dia 17, ainda poderá fazê-la a partir das 12 horas do dia 25 de janeiro, no ato posto de credenciamento. EM BREVE MAIS INFORMAÇÕES.

    Cientistas e intelectuais de vários países se reúnem em Belém para a primeira edição do Fórum Mundial de Ciência e Democracia.
    A produção científica da Amazônia e do mundo no diálogo com as relações de poder da atualidade De 26 e 27 de janeiro. Local: Centur - Informações:
    http://fsm-sciences.org

    Cinema de Espaços e Personagens move a 12ª Mostra de Cinema de Tiradentes

    Cinema de Espaços e Personagens move a 12ª Mostra de Cinema de Tiradentes

    Evento exibe mais de 120 filmes brasileiros, coloca em discussão o lugar do personagem no cinema brasileiro contemporâneo, homenageia José Eduardo Belmonte e apresenta três pré-estreias mundiais

    A Mostra de Cinema de Tiradentes chega à sua 12ª edição, de 23 a 31 de janeiro, e coloca em discussão uma característica comum ao universo de filmes inscritos e selecionados para esta edição: a crescente importância das relações entre personagens e seus lugares na construção de conflitos na narrativa. ''O Personagem e Seu Lugar'' é a temática central que estará em exibição, reflexão e debates.

    ''Talvez esse crescimento de autonomia dos personagens responda a uma necessidade de superar a herança alegórica dos filmes dos anos 60-70, para investir menos nas idéias e mais nas experiências ''diretas'' com outros personagens e com os lugares onde se vive. Essa procura por maior efeito de experiência talvez responda também a uma necessidade de abrir as portas para ''gente de verdade'' e ''lugares reais'', especula Cléber Eduardo, curador da Mostra Tiradentes.

    Por sua produção vigorosa (apesar de sua curta, porém intensa carreira) e por revelar perfeitamente com seus filmes a temática da edição deste ano (com uma adesão irrestrita a personagens em crise com o espaço em que habitam) a 12ª Mostra de Cinema de Tiradentes homenageia o cineasta José Eduardo Belmonte, que nos últimos seis anos produziu quatro longas-metragens e três deles serão exibidos em Tiradentes e fazem parte da homenagem e programação reservada à sua filmografia.

    Ao todo, a 12a Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá um total de 121 filmes, sendo 28 longas-metragens, 32 curtas-metragens e 61 curtas digitais, divididos em 50 sessões ao longo de nove dias de programação oferecida gratuitamente ao público.

    O evento promove também a série Encontro com a crítica, o diretor e o público - com a realização de 18 debates de filmes em exibição - incluindo, a partir desta edição, o debate e encontro com os realizadores de filmes de curta duração. Mais de 60 profissionais do audiovisual estarão no centro da discussão do 12º Seminário do Cinema Brasileiro: idéias e perspectivas composto também de quatro debates temáticos, Encontro Nacional do Fórum dos Festivais, diálogos audiovisuais com entidades de classe, realizadores, produtores, críticos, pesquisadores, acadêmicos e público em geral.

    ''Reunir, debater e apresentar ao público a diversidade da cultura brasileira em diálogo com o cinema moderno é o que move e alimenta as edições anuais da Mostra Tiradentes. Em consonância com o seu tempo, a Mostra representa e acredita na renovação e tem testemunhado o surgimento da nova geração do cinema brasileiro, que ganha visibilidade, destaque e reconhecimento, afirma Raquel Hallak, coordenadora geral da Mostra Tiradentes e diretora da Universo Produção.

    A programação de longas mescla desde pré-estréias mundiais até filmes legitimados por suas premiações e repercussões no circuito de festivais no Brasil e no exterior, divididos em três mostras: Aurora (dedicada a realizadores em início de carreira de longa-metragem), Olhares (composta de filmes premiados que estarão entre os principais destaques do cinema brasileiro em 2009) e Vertentes (apresenta filmes que se complementam nos tipos de aproximações com personagens e questões).

    Entre as obras selecionadas, a Mostra Tiradentes exibirá três pré-estreias mundiais: A Casa de Sandro, de Gustavo Beck, A Fuga da Mulher Gorila, de Felipe Bragança e Marina Meliande, e No Meu Lugar, de Eduardo Valente, que terá sua primeira exibição pública em Tiradentes antes de sua estréia no Festival de Cannes, onde já garantiu uma vaga na seleção.

    A programação conta também com filmes premiados em importantes festivais como Brasília (FilmeFobia, de Kiko Goifman), Gramado (A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele), Festival do Rio (Estrada Real da Cachaça, de Pedro Urano, e Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte) e Mostra de São Paulo (Loki - Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle).

    A programação de curtas não fica atrás e em suas cinco sessões dedicadas à produção em película e as nove dedicadas ao digital poderão ser encontrados filmes selecionados em festivais como Cannes (Muro, de Tião), Locarno (Dez Elefantes, de Eva Randolph), Clermont Ferrand (Os Sapatos de Aristeu, de René Guerra), Sundance (Eu e Crocodilos, de Marcela Arantes) e Brasília (Cidade Vazia, de Cássio Pereira dos Santos, Nº 27, de Marcelo Lordello, Superbarroco, de Renata Pinheiro), além dos novos trabalhos de realizadores consagrados como Kleber Mendonça Filho e Cao Guimarães.

    A programação conta também com filmes premiados em importantes festivais como Brasília (FilmeFobia, de Kiko Goifman), Gramado (A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele), Festival do Rio (Estrada Real da Cachaça, de Pedro Urano, e Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte) e Mostra de São Paulo (Loki - Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle).

    A programação de curtas não fica atrás e em suas cinco sessões dedicadas à produção em película e as nove dedicadas ao digital poderão ser encontrados filmes selecionados em festivais como Cannes (Muro, de Tião), Locarno (Dez Elefantes, de Eva Randolph), Clermont Ferrand (Os Sapatos de Aristeu, de René Guerra), Sundance (Eu e Crocodilos, de Marcela Arantes) e Brasília (Cidade Vazia, de Cássio Pereira dos Santos, Nº 27, de Marcelo Lordello, Superbarroco, de Renata Pinheiro), além dos novos trabalhos de realizadores consagrados como Kleber Mendonça Filho e Cao Guimarães.
    AMPLA PROGRAMAÇÃO DE DEBATES GERA REFLEXÃO E INTERCÂMBIO

    Reconhecida no calendário de festivais brasileiros como um dos principais espaços para o debate e discussão de filmes, características e rumos do cinema brasileiro contemporâneo, a Mostra Tiradentes amplia o espaço do diálogo entre críticos, espectadores, cineastas, produtores e o poder público e introduz, a partir desta edição, o debate com os realizadores de filmes de curta duração que estarão em exibição.

    Ao todo, estão programados 18 debates de filmes da programação, além do 12o Seminário do Cinema Brasileiro: Idéias e Perspectivas, que promove uma programação com quatro debates, mesas redondas, encontros e diálogos do audiovisual. Críticos como Inácio Araújo, José Carlos Avellar e José Geraldo Couto, pesquisadores como César Guimarães e Cláudia Mesquita e cineastas como Hilton Lacerda, Cao Guimarães e Marília Rocha discutirão com o público presente temas relacionados à temática da Mostra deste ano - O Personagem e Seu Lugar - e aos filmes exibidos em sua programação.

    Completam a programação do Seminário do Cinema Brasileiro o Encontro Nacional do Fórum dos Festivais, com representantes de 57 eventos audiovisuais realizados no Brasil e no exterior, e os debates ''Balanço e Perspectivas do Audiovisual no Brasil para 2009'', que contará com a presença do Secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, e ''Como a França vê o cinema brasileiro?'', com a participação de curadores de três dos principais festivais de cinema da França: Olivier Père, diretor geral da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, Francis Saint-Dizier, vice-presidente do Festival Rencontres Cinémas d''Amérique Latine de Toulouse, Alain Jalladeau, fundador e diretor artístico do Festival des 3 Continents de Nantes.

    Oficinas estimulam e aproximam o público do fazer cinematográfico

    Ainda como parte da programação deste ano, foram abertas 285 vagas para 10 oficinas oferecidas gratuitamente para o público da Mostra. As oficinas pretendem qualificar e aprimorar profissionais ligados ao segmento audiovisual e, também, despertar e estimular novos talentos e futuros profissionais que terão contato, pela primeira vez, com a sétima arte.

    ''Contribuir para a formação de mão-de-obra especializada é fundamental para fomentar a indústria cinematográfica no Estado e no País. Em onze edições da Mostra Tiradentes já foram certificados 3.485 alunos em 114 oficinas ministradas'', destaca a coordenadora geral do evento, Raquel Hallak, que também ressalta que ''diversos alunos que freqüentaram as oficinas em Tiradentes, hoje são profissionais inseridos no mercado, e alguns deles premiados por suas realizações''.

    As oficinas abordam as mais diversas atividades da produção cinematográfica, como direção, roteiro, assistência de direção, desenvolvimento de projetos, trilha sonora e a criação documental, além de reservar parte de sua programação ao público infanto-juvenil (com oficinas de fotografia, audiovisual, criação de personagens e artes plásticas).

    A Mostra de Cinema de Tiradentes é a maior manifestação do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizada no país e promovida pela Universo Produção, em edições anuais, que somam às outras realizações que a empresa promove em território mineiro, para ajudar a conhecer, compreender e difundir o cinema nacional - , de forma diferenciada e complementar, na CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto [que difunde o audiovisual como patrimônio, em junho], em Ouro Preto e na Mostra CineBH [que contextualiza o mercado audiovisual, em outubro].

    O evento acontecerá entre os dias 23 a 31 de janeiro, na histórica Tiradentes, que recebe toda infra-estrutura necessária para sediar uma programação cultural intensa e gratuita. São instalados três espaços de exibição - o Cine-Praça, no Largo das Fôrras (espaço para mais de 2.000 espectadores), o Complexo de Tendas - que sedia a instalação do Cine-Tenda (com 700 lugares), e o Cine-Teatro (com platéia de 150 lugares) funciona no Centro Cultural Yves Alves - sede do evento.

    Fonte

    12ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES
    23 a 31 de janeiro de 2009
    www.mostratiradentes.com.br
    Fone: (31) 3282.2366

    Patrocínios: Petrobras, Oi, Eletrobrás, Cemig/Secretaria de Estado da Cultura de MG, através das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura
    Apoios: Ministério da Cultura/Secretaria do Audiovisual, Ministério do Turismo, Oi Futuro
    Idealização e realização: Universo Produção

    Assessoria de Imprensa: Sinal de Fumaça – A comunicação original
    Sérgio Stockler (31) 3245.4051 e 9143-1001, Ariane Lemos (31) 9751- 0445
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