14 de novembro: Dia Internacional do Diabético
A cada cinco segundos, uma pessoa descobre que tem diabetes, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. A doença atinge mais de 246 milhões de pessoas no mundo e a estimativa da Organização Mundial da Saúde para o ano de 2025 é de 380 milhões. O diabetes é tratado como epidemia nos EUA e na Europa. No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença.
Diante desses números e projeções, a doença é considera um problema de saúde pública mundial. Por reforçar o alerta mundial sobre a doença 14 de novembro foi proclamado ‘Dia Internacional do Diabético’, data para orientar e chamar a atenção da população para essa enfermidade que, na maioria das vezes, é silenciosa.
De acordo com a endocrinologista, Soraya Hissa de Carvalho, o diabetes é uma doença crônica, que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos.
Os sintomas do diabetes nas crianças e nos jovens são muito nítidos. Nos adultos, a doença não se manifesta tão claramente, sobretudo no início, motivo pelo qual pode passar despercebida durante alguns anos. Estes sintomas muitas vezes ainda podem ser vagos, como formigamento nos pés ou cansaço. “A realização do exame é recomendada para todos que estejam com o peso acima do ideal e com pelo menos mais um fator de risco para a doença”, afirma a médica.
Soraya explica que nos adultos a doença geralmente é do tipo ‘2’ e se manifesta em sintomas, como: urinar em grande quantidade e muitas vezes; sede constante e intensa; fome constante e difícil de saciar; fadiga e visão turva.
Já nas crianças e jovens, o diabetes é quase sempre do tipo ‘1’. Os sintomas são: emagrecer rapidamente; grande fadiga associada a dores musculares intensas; comer muito sem nada aproveitar; dores de cabeça, náuseas e vômitos.
Tipos da doença
Diabetes Tipo ‘2’ – Mais freqüente esse tipo atinge cerca de 90% dos casos, sendo a grande maioria diagnosticada nos adultos. Segundo Soraya, o pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à ação da mesma. O pâncreas vê-se, assim, obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos.
Diabetes Tipo ‘1’ – Mais rara, é diagnosticada com maior freqüência em crianças e jovens. Ao contrário do tipo ‘2’, que está relacionado com hábitos de vida ou de alimentação errados, esse tipo se manifesta pela falta de insulina. O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente, ou em qualidade deficiente, ou ambas as situações. Como resultado, as células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina.
Diabetes Gestacional - Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. “No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo ‘2’ se instale mais tarde em seu organismo”, alerta a médica.
Controle
A prática moderada de atividades físicas é fundamental para os portadores do diabetes, pois contribui para o bom funcionamento dos órgãos. A endocrinologista orienta que o portador da doença deve ser acompanhado por um médico e se submeter a exames de sangue periodicamente, como forma de controlar seu nível glicêmico. “Com base nos resultados, o médico fará a prescrição individualizada de medicamentos e de alimentação, de acordo com cada caso”, explica.
Fonte para entrevistas: Médica e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho.
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Novembro/2009
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