Populações da zona rural e periferia não consomem água de qualidade
O secretário de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos do Ministério do Meio Ambiente, Luciano Zica, reconheceu que grande parte da população brasileira não consome água de qualidade. Em declaração à imprensa, Luciano aponta a necessidade do Brasil investir em saneamento básico para modificar esta situação. Os maiores prejuízos, segundo ele, ficam para a população das áreas rurais, favelas e do semi-árido nordestino, que ingerem água vinda de locais como córregos e poços.
O Brasil, diferente dos demais países da América Latina, possui um programa de garantia e controle da água. O Plano Nacional de Recursos Hídricos foi sancionado em janeiro de 2006, mas a lei ainda não foi regulamenta. Em 2005, o país foi apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos piores da América Latina no quesito saneamento básico. O relatório da ONU mostra que o Brasil foi o único país em que parcela da população rural com acesso ao saneamento diminuiu. Passou de 37% em 1990 para 25% em 2002.
Para amenizar estes problemas, o secretário de recursos hídricos propõe alternativas como a regulamentação da lei do plano nacional e ainda mudanças na forma de cobrança pelo uso da água, para garantir recursos para a revitalização de bacias hidrográficas e aqüíferos, cobrando o consumo da água bruta. Este modelo já foi adotado em São Paulo, por exemplo, onde nas bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é a maior pagadora. Informações da Agência Nacional de Águas apontam que em 2006, a Sabesp gastou em torno de R$ 6 milhões pela utilização das águas.
De Brasília, da Radioagência NP, Gisele Barbieri
28/08/07
O secretário de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos do Ministério do Meio Ambiente, Luciano Zica, reconheceu que grande parte da população brasileira não consome água de qualidade. Em declaração à imprensa, Luciano aponta a necessidade do Brasil investir em saneamento básico para modificar esta situação. Os maiores prejuízos, segundo ele, ficam para a população das áreas rurais, favelas e do semi-árido nordestino, que ingerem água vinda de locais como córregos e poços.
O Brasil, diferente dos demais países da América Latina, possui um programa de garantia e controle da água. O Plano Nacional de Recursos Hídricos foi sancionado em janeiro de 2006, mas a lei ainda não foi regulamenta. Em 2005, o país foi apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos piores da América Latina no quesito saneamento básico. O relatório da ONU mostra que o Brasil foi o único país em que parcela da população rural com acesso ao saneamento diminuiu. Passou de 37% em 1990 para 25% em 2002.
Para amenizar estes problemas, o secretário de recursos hídricos propõe alternativas como a regulamentação da lei do plano nacional e ainda mudanças na forma de cobrança pelo uso da água, para garantir recursos para a revitalização de bacias hidrográficas e aqüíferos, cobrando o consumo da água bruta. Este modelo já foi adotado em São Paulo, por exemplo, onde nas bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é a maior pagadora. Informações da Agência Nacional de Águas apontam que em 2006, a Sabesp gastou em torno de R$ 6 milhões pela utilização das águas.
De Brasília, da Radioagência NP, Gisele Barbieri
28/08/07
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