Panorama da Jornada em Defesa da Educação Pública
Mais de 1,5 mil pessoas marcham em defesa da educação em Pernambuco Mais de 1,5 mil manifestantes reunidos na jornada nacional em defesa da educação pública marcharam desde a sede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em Recife, até o Palácio das Princesas - onde a comissão política do ato entrega um documento com as reivindicações da jornada ao governador Eduardo Campos. Pela manhã, estudantes ocuparam a Universidade Federal do Vale do São Franscisco (Univasp), em Petrolina, cujos alunos estão sem aulas por falta de salas. Ainda estão previstas atividades em defesa da educação para os próximos dias em todo o estado.
Mais de 1,5 mil pessoas marcham em defesa da educação em Pernambuco Mais de 1,5 mil manifestantes reunidos na jornada nacional em defesa da educação pública marcharam desde a sede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em Recife, até o Palácio das Princesas - onde a comissão política do ato entrega um documento com as reivindicações da jornada ao governador Eduardo Campos. Pela manhã, estudantes ocuparam a Universidade Federal do Vale do São Franscisco (Univasp), em Petrolina, cujos alunos estão sem aulas por falta de salas. Ainda estão previstas atividades em defesa da educação para os próximos dias em todo o estado.
Em Alagoas, 600 manifestantes ocupam campus da Universidade Federal.
Cerca de 600 pessoas ligadas aos movimentos de luta pela terra, sindicatos, CUT e movimentos sociais da educação ocuparam o campus da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Na pauta, a educação pública como enfoque e a tentativa de exigir mudanças estruturais na política e na economia do país que possibilitem a erradicação do analfabetismo e a inclusão social. Além disso, a construção imediata de um sistema educacional com gestão participativa e socialmente referenciado.
Na pauta, a educação pública como enfoque e a tentativa de exigir mudanças estruturais na política e na economia do país que possibilitem a erradicação do analfabetismo e a inclusão social. Além disso, a construção imediata de um sistema educacional com gestão participativa e socialmente referenciado.
Alagoas é o estado com maior índice de analfabetismo para maiores de 15 anos, chega ao percentual de 29,5% quando a média para o nordeste é de 22,4% e a do país 11,2%.Já no que se refere à educação infantil a situação não é diferente: são aproximadamente 11,3% no estado em contraponto do país 3,6% e da região com média de 8%.
A paralisação no campus da universidade foi a forma encontrada pelos movimentos de chamar a atenção da sociedade no momento em que o Hospital Universitário definha no caminho de tornar-se uma Fundação Estatal.
Os movimentos prometem um dia sem funcionamento na UFAL, de agitação e formação política. À tarde, aconteceu um "Aulão" com o tema Vale do Rio Doce, já que no próximo dia 07 estes e outros movimentos encamparão um Plebiscito a esse respeito.
A paralisação no campus da universidade foi a forma encontrada pelos movimentos de chamar a atenção da sociedade no momento em que o Hospital Universitário definha no caminho de tornar-se uma Fundação Estatal.
Os movimentos prometem um dia sem funcionamento na UFAL, de agitação e formação política. À tarde, aconteceu um "Aulão" com o tema Vale do Rio Doce, já que no próximo dia 07 estes e outros movimentos encamparão um Plebiscito a esse respeito.
No Ceará, reitoria ocupada
A Jornada de Lutas em Fortaleza começou às 9h com um cortejo pelos corredores da Universidade Estadual do Ceará (UESC). O objetivo foi mobilizar os estudantes para a passeata que culminou com a ocupação do prédio da reitoria.
Cerca de 800 pessoas, entre alunos e lideranças de movimentos sociais, tomaram a Avenida Paranjana, via que dá acesso à universidade. A marcha seguiu rumo à reitoria, onde foi tomada a decisão de ocupar o hall de entrada do prédio.
Na manhã de quinta-feira (23), as entidades participam ainda de um ato na Assembléia Legislativa com os servidores públicos da educação.
Marcha pela educação toma centro de Porto Alegre
Mais de 40 entidades de educação e do campo e pastorais sociais marcham, nesta quarta (22), pelo centro de Porto Alegre em defesa da educação pública. Cerca de duas mil pessoas foram às ruas de Porto Alegre. Os manifestantes se concentraram em dois locais diferentes, para depois se encontrarem no Palácio Piratini.
Especificamente no Rio Grande do Sul, as organizações criticam o desmonte da escola pública promovido pelo governo de Yeda Crusius, por meio do corte de verbas, não-realização de concurso, falta de transporte escolar e inturmações.
Mais de 40 entidades de educação e do campo e pastorais sociais marcham, nesta quarta (22), pelo centro de Porto Alegre em defesa da educação pública. Cerca de duas mil pessoas foram às ruas de Porto Alegre. Os manifestantes se concentraram em dois locais diferentes, para depois se encontrarem no Palácio Piratini.
Especificamente no Rio Grande do Sul, as organizações criticam o desmonte da escola pública promovido pelo governo de Yeda Crusius, por meio do corte de verbas, não-realização de concurso, falta de transporte escolar e inturmações.
3 mil tomam as ruas da Bahia e ocupam reitoria da UFBA
Nem a chuva dispersou os mais de 3 mil manifestantes que saíram em passeata pelas ruas do centro de Salvador na manhã desta quarta-feira. Munidos de faixas e cartazes, UNE, UBES, MST e outros movimentos sociais partiram da Praça do Campo Grande, passaram pela Praça da Piedade, tradicional palco de mobilizações estudantis, e seguiram até a Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A manifestação na Bahia também levantou o debate sobre a situação da universidade pública no estado.
Reitoria da UFBA ocupada
Ao final da passeata, os jovens realizaram um ato político na reitoria da UFBA. A sacada do prédio foi ocupado em um ato simbólico. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o desmonte que a educação pública vem sofrendo no país e, principalmente no estado. Não há previsão para a desocupação.
Acampamento
O campus de Ondina, da UFBA continua ocupado. O "Acampamento dos Movimentos Sociais" reúne 150 pessoas, entre representantes do DCE da UFBA e da UCSAL, UEB (União dos Estudantes da Bahia), e militantes do MST, MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), CUT, Movimento Negro, Hip-Hop, um grupo dos atingidos por barragens e outros.
Estudantes fazem ato em frente à Faculdade de Direito (USP) em SP
Para protestar contra a ação truculenta da Polícia Militar, que a pedido do diretor da Faculdade de Direito da USP, João Grandino Rodas, retirou estudantes e trabalhadores que ocupavam o prédio da faculdade na madrugada de hoje, houve um protesto em frente à faculdade.
Em Minas, Via Campesina e Movimento Estudantil ocupam diretoria da Vale do Rio Doce
Fechando a Jornada Nacional de Lutas pela Educação, cerca de 150 pessoas da Via Campesina, juntamente com o movimento estudantil e outros movimentos sociais, ocupou durante a tarde o escritório da Vale do Rio Doce no centro de Belo Horizonte. O ato remete à campanha de Reestatização da Vale do Rio Doce, empresa privatizada com o valor 10 vezes menor do que seu valor de ato.
Em Minas, Via Campesina e Movimento Estudantil ocupam diretoria da Vale do Rio Doce
Fechando a Jornada Nacional de Lutas pela Educação, cerca de 150 pessoas da Via Campesina, juntamente com o movimento estudantil e outros movimentos sociais, ocupou durante a tarde o escritório da Vale do Rio Doce no centro de Belo Horizonte. O ato remete à campanha de Reestatização da Vale do Rio Doce, empresa privatizada com o valor 10 vezes menor do que seu valor de ato.
Rio de Janeiro
Cerca de mil manifestantes participaram de Passeata em Defesa da Educação, que teve concentração na Candelária, marcha pela Avenida Rio Branco até a representação do Ministério da Educação no estado.
Goiânia
Hoje, panfletagem feita pela UEE em universidades e escolas secundaristas. Para sexta, está previsto um grande ato na reitoria UFG, às 9h. Pautas locais: reserva de vagas para quem estudou em escola pública e a retomada da bolsa de 50% nas mensalidades para estudantes de baixa renda das universidades privadas, cortada recentemente pelo governo.
Hoje, panfletagem feita pela UEE em universidades e escolas secundaristas. Para sexta, está previsto um grande ato na reitoria UFG, às 9h. Pautas locais: reserva de vagas para quem estudou em escola pública e a retomada da bolsa de 50% nas mensalidades para estudantes de baixa renda das universidades privadas, cortada recentemente pelo governo.
Brasília
Debate organizado por entidades estudantis e movimentos sociais e sindicais sobre o panorama da educação no país, na UnB.
Maria Mello
Assessoria de imprensa
Escritório Nacional do MST - Brasília
(61) 3322 5035 / 8464 6176
http://www.mst.org.br/
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