Cinema Brasileiro
Custo do desenvolvimentismo é questionado pelo cinema brasileiro
- O impacto ambiental causado por obras de infra-estrutura está sendo tratado pelo cinema brasileiro por meio do recém-lançado documentário “O Profeta das Águas”, dirigido pelo cineasta e diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Leopoldo Nunes.
O Filme nos leva ao ano de 1970, a ditadura militar e ao alagamento da cidade de Rubinéia (SP). A pequena cidade do interior paulista desapareceu com a construção da usina hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), após represamento das águas do rio Paraná.
Em meio ao processo, o agricultor e líder religioso local, Aparecido Galdino Jacintho, luta contra a construção da usina. Aparecido é preso e conduzido a São Paulo onde foi torturado e depois internado em um manicômio, de onde saiu em 1979.
O filme faz lembrar a atual política do governo Lula que, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), está investindo na construção de hidrelétricas. Para Leopoldo Nunes, cabe a sociedade, avaliar o custo desta política desenvolvimentista para o meio ambiente e as populações ribeirinhas que vivem no entorno dos locais onde estas obras serão realizadas.
“Eu acho extremamente danoso, tanto do ponto de vista social, quanto do ponto do visto cultural e também do ambiental. Ninguém pode ser contra o lema do desenvolvimentismo, mas temos que calcular melhor os custos. Temos exemplos de usinas mais recentes, que foram feitas com grande impacto ambiental e se tornaram quase inadequadas em um prazo muito mais curto que a própria Ilha Solteira”.
A usina de Ilha Solteira foi construída para atender a 45% da demanda energética do país. Hoje, após 30 anos de funcionamento, ela atende apenas 1% da demanda atual de energia do Brasil.
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.
- O impacto ambiental causado por obras de infra-estrutura está sendo tratado pelo cinema brasileiro por meio do recém-lançado documentário “O Profeta das Águas”, dirigido pelo cineasta e diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Leopoldo Nunes.
O Filme nos leva ao ano de 1970, a ditadura militar e ao alagamento da cidade de Rubinéia (SP). A pequena cidade do interior paulista desapareceu com a construção da usina hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), após represamento das águas do rio Paraná.
Em meio ao processo, o agricultor e líder religioso local, Aparecido Galdino Jacintho, luta contra a construção da usina. Aparecido é preso e conduzido a São Paulo onde foi torturado e depois internado em um manicômio, de onde saiu em 1979.
O filme faz lembrar a atual política do governo Lula que, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), está investindo na construção de hidrelétricas. Para Leopoldo Nunes, cabe a sociedade, avaliar o custo desta política desenvolvimentista para o meio ambiente e as populações ribeirinhas que vivem no entorno dos locais onde estas obras serão realizadas.
“Eu acho extremamente danoso, tanto do ponto de vista social, quanto do ponto do visto cultural e também do ambiental. Ninguém pode ser contra o lema do desenvolvimentismo, mas temos que calcular melhor os custos. Temos exemplos de usinas mais recentes, que foram feitas com grande impacto ambiental e se tornaram quase inadequadas em um prazo muito mais curto que a própria Ilha Solteira”.
A usina de Ilha Solteira foi construída para atender a 45% da demanda energética do país. Hoje, após 30 anos de funcionamento, ela atende apenas 1% da demanda atual de energia do Brasil.
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.
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