A angústia e a ternura
levam-me, como asas,
ao encontro de tudo.
A angústia e a ternura
barram-me, como pedras,
no mistéiro de todos.
A angústia e a ternura
seguram-me na vida,
como as pernas de um homem.
A angústia e a ternura
me abrirão, como remos,
as Nascentes da Morte.
Casaldáliga, Pedro.
Versos adversos: antologia,
São Paulo: Editora Fundação
Perseu Abramo, 2006.
P.64.
Perseu Abramo, 2006.
P.64.
Foto: Núcleo de Atendimento a Infância de Ouro fino - MG.
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