Violencia contra os professores
Em 2006, mais de 2,3 mil casos de violência contra professores foram registrados em SP. Uma pesquisa feita pela Associação de Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) traz dados alarmantes sobre a violência dentro das salas de aula das escolas públicas de São Paulo. Concluído na semana passada, a pesquisa entrevistou 684 professores, dos quais 90% disseram que
já presenciaram ou foram vítimas de agressões em sala de aula.
De acordo com o estudo, as agressões verbais são as mais comuns, observadas por 96% dos professores entrevistados. Depois, os atos mais freqüentes são de vandalismo, com 88,5% e agressões físicas. A Secretaria Estadual de Educação registrou 2,3 mil casos de violência contra professores em 2006.
Para o professor e presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, a escola pública hoje é vítima de um contexto de violência social generalizado.
“Essa violência que nós verificamos na nossa sociedade, e que se deve principalmente às injustiças sociais, está entrando na nossa escola que deveria ser, na verdade, a instituição pra resolver esse problema, com tanto que a escola pública tivesse ensino de qualidade e não tem.”
Dados da Apeoesp mostram que os níveis de violência nas escolas em que há maior participação da comunidade são menores. Para Carlos, a solução para o problema não se dá apenas pela aplicação de medidas meramente punitivas, mas sim pela adoção de um novo projeto pedagógico que valorize o diálogo com a sociedade.
“Nós não vamos resolver esse problema simplesmente com medidas de segurança. A polícia é importante lá fora. Agora, dentro da escola, nós temos que ter as condições, a valorização do profissional, a infra-estrutura adequada e a participação constante da comunidade escolar para o ensino de qualidade e uma educação integral das nossas crianças e jovens.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.
já presenciaram ou foram vítimas de agressões em sala de aula.
De acordo com o estudo, as agressões verbais são as mais comuns, observadas por 96% dos professores entrevistados. Depois, os atos mais freqüentes são de vandalismo, com 88,5% e agressões físicas. A Secretaria Estadual de Educação registrou 2,3 mil casos de violência contra professores em 2006.
Para o professor e presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, a escola pública hoje é vítima de um contexto de violência social generalizado.
“Essa violência que nós verificamos na nossa sociedade, e que se deve principalmente às injustiças sociais, está entrando na nossa escola que deveria ser, na verdade, a instituição pra resolver esse problema, com tanto que a escola pública tivesse ensino de qualidade e não tem.”
Dados da Apeoesp mostram que os níveis de violência nas escolas em que há maior participação da comunidade são menores. Para Carlos, a solução para o problema não se dá apenas pela aplicação de medidas meramente punitivas, mas sim pela adoção de um novo projeto pedagógico que valorize o diálogo com a sociedade.
“Nós não vamos resolver esse problema simplesmente com medidas de segurança. A polícia é importante lá fora. Agora, dentro da escola, nós temos que ter as condições, a valorização do profissional, a infra-estrutura adequada e a participação constante da comunidade escolar para o ensino de qualidade e uma educação integral das nossas crianças e jovens.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.
0 Comments:
Post a Comment