10º Colóquio promove debate sobre sistemas de proteção de direitos humanos
Encontro aconteceu entre 9 e 16 de outubro em São Paulo e reuniu 42 participantes do Sul Global
Neste ano, o encontro contou com 42 participantes, provenientes de 28 países da África, Ásia, América Latina e do Leste Europeu, além de palestrantes e observadores que contribuíram com sua expertise. Durante uma semana intensa de atividades e debates, ativistas trocaram experiências sobre a situação dos direitos humanos em seus países.
A partir do tema "Sistemas Regionais e Internacional de Direitos Humanos: Desafios para a Participação da Sociedade Civil", os participantes aprofundaram seu conhecimento a respeito dos mecanismos de proteção de direitos humanos.
Nesse sentido, os participantes tiveram a oportunidade de discutir estratégias para superar as barreiras que enfrentam para o acesso a esses sistemas.
Para os participantes, a importância do encontro se deve à oportunidade de se confrontar as diferenças dos sistemas europeu, interamericano africano e asiático. Segundo eles, pelo fato de esses sistemas apresentarem níveis diferentes no seu processo consolidação, a experiência do Colóquio foi fundamental para a troca de informações e debates sobre meios para que sejam aprimorados.
"Nós, da Conectas, também aprendemos muito. Isso nos estimula a continuar o nosso trabalho", afirma Malak Poppovic, diretora executiva da Conectas Direitos Humanos.
Os participantes também expuseram casos de sucesso do uso desses sistemas. O defensor de direitos humanos, do Centro de Apoio aos Direitos Humanos, do Espírito Santo, destacou que a situação de violações do sistema prisional do seu Estado teve repercussão política e midiática, em grande parte, pela exposição que foi feita em março, na ONU, em Genebra (leia mais sobre o caso clicando aqui).
Temas específicos da área de direitos humanos também foram discutidos durante os debates. A implementação de mecanismos para a garantia do direito das pessoas com deficiência foi abordado por Regina Atalla, da Riadis. Sandra Unbehaum discutiu a questão dos direitos sexuais e reprodutivos, e Joseph Sewedo, da Nigéria, tratou da discriminação por orientação sexual no sistema africano de direitos humanos.
Os participantes também trabalharam juntos em grupos de trabalho e em um fórum autogestionado de discussão. Além disso, desenvolveram uma atividade prática organizada pela Witness e a Tactical Technology Collective em que exercitaram o uso das novas mídias em prol do ativismo em direitos humanos.
"Além de aprendermos sobre temas de direitos humanos, o Colóquio foi uma oportunidade única para construir novas alianças e amigos com quem teremos contato por muito tempo", conclui o sul-coreano Young-Hwan Lee.
O 10º Colóquio contou com o apoio de Open Society, MacArthur Foundation, Ford Foundation, Sigrid Rausing Trust, Channel Foundation, Consulado do Canadá em São Paulo, Consulado Geral da França em São Paulo e a parceria da Direito-GV e Itaú Cultural.
Para ver a lista de participantes, clique aqui.
Encontro aconteceu entre 9 e 16 de outubro em São Paulo e reuniu 42 participantes do Sul Global
Neste ano, o encontro contou com 42 participantes, provenientes de 28 países da África, Ásia, América Latina e do Leste Europeu, além de palestrantes e observadores que contribuíram com sua expertise. Durante uma semana intensa de atividades e debates, ativistas trocaram experiências sobre a situação dos direitos humanos em seus países.
A partir do tema "Sistemas Regionais e Internacional de Direitos Humanos: Desafios para a Participação da Sociedade Civil", os participantes aprofundaram seu conhecimento a respeito dos mecanismos de proteção de direitos humanos.
Nesse sentido, os participantes tiveram a oportunidade de discutir estratégias para superar as barreiras que enfrentam para o acesso a esses sistemas.
Para os participantes, a importância do encontro se deve à oportunidade de se confrontar as diferenças dos sistemas europeu, interamericano africano e asiático. Segundo eles, pelo fato de esses sistemas apresentarem níveis diferentes no seu processo consolidação, a experiência do Colóquio foi fundamental para a troca de informações e debates sobre meios para que sejam aprimorados.
"Nós, da Conectas, também aprendemos muito. Isso nos estimula a continuar o nosso trabalho", afirma Malak Poppovic, diretora executiva da Conectas Direitos Humanos.
Os participantes também expuseram casos de sucesso do uso desses sistemas. O defensor de direitos humanos, do Centro de Apoio aos Direitos Humanos, do Espírito Santo, destacou que a situação de violações do sistema prisional do seu Estado teve repercussão política e midiática, em grande parte, pela exposição que foi feita em março, na ONU, em Genebra (leia mais sobre o caso clicando aqui).
Temas específicos da área de direitos humanos também foram discutidos durante os debates. A implementação de mecanismos para a garantia do direito das pessoas com deficiência foi abordado por Regina Atalla, da Riadis. Sandra Unbehaum discutiu a questão dos direitos sexuais e reprodutivos, e Joseph Sewedo, da Nigéria, tratou da discriminação por orientação sexual no sistema africano de direitos humanos.
Os participantes também trabalharam juntos em grupos de trabalho e em um fórum autogestionado de discussão. Além disso, desenvolveram uma atividade prática organizada pela Witness e a Tactical Technology Collective em que exercitaram o uso das novas mídias em prol do ativismo em direitos humanos.
"Além de aprendermos sobre temas de direitos humanos, o Colóquio foi uma oportunidade única para construir novas alianças e amigos com quem teremos contato por muito tempo", conclui o sul-coreano Young-Hwan Lee.
O 10º Colóquio contou com o apoio de Open Society, MacArthur Foundation, Ford Foundation, Sigrid Rausing Trust, Channel Foundation, Consulado do Canadá em São Paulo, Consulado Geral da França em São Paulo e a parceria da Direito-GV e Itaú Cultural.
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