segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Espaço Cultural Casa do Fernando


Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em MG repassa:
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_inbrasci_quem.htm


ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO DIVULGA:

Cia. FoRtE dE TeaTro - O AliEniStA
adicionado em segunda 28 janeiro 2008 10:20

PrEsS - ReLeAsE
T E A T R O

Cia. FoRtE dE TeaTro
ApReSenTa
O ALIENISTA
ESTRÉIA TEMPORADA EM FEVEREIRO

A Cia Forte de Teatro de Belo Horizonte estréia nova temporada do espetáculo teatral “O Alienista”, uma adaptação da obra de Machado de Assis no Teatro Francisco Nunes.
A peça fica em cartaz de
07 a 24 de fevereiro de 2008.
A história nos conta a divertida trajetória do ilustre médico Dr. Simão Bacamarte em sua busca em descobrir os limites da loucura e da razão, e o perfeito equilíbrio das faculdades mentais entre os habitantes da pequena vila de Itaguaí dos tempos coloniais.Se Machado usava a ironia, a ambigüidade, a elipse, para construir suas estórias, utilizamos o cômico e o alegórico como forma de expressão crítica do conteúdo atualizado da obra. A “ferocidade machadiana” é transposta em uma comicidade explícita na busca de um humor que aguça os sentidos e expõe com crueza as contradições dos personagens.Um acurado trabalho de pesquisa é a chave de nosso trabalho. Inspirados no universo caótico de Arcimboldo, Rabelais, Brueghel e Bosch, buscamos remontar as origens de uma festa popular que liberta o espírito, o Carnaval esse momento de loucura tolerada.O carnaval é a segunda vida do povo, a festiva. A festa é a propriedade fundamental de todas as formas de ritos e espetáculos cômicos. Durante o carnaval é a própria vida que se representa, e por um certo tempo o jogo se transforma em vida real.A opção pela montagem de O Alienista é fruto da busca da construção de uma dramaturgia viva. A postura crítica de Machado de Assis se reflete no espetáculo onde a inquietude é fator gerador da criação.Criada em 1995, a Cia Forte é co-realizadora do “K-iau em Cena - Festival Nacional de Teatro de Araçuaí/MG”. A primeira edição foi realizada com grande sucesso em 2006 e em outubro deste ano acontecerá a edição 2007.O espetáculo tem direção de Carlos Delgado e o seguinte elenco: Gláucia Enes, Carlos Delgado, Daniel Furtado, Janaína Starling e Adão Magela.

RESUMO
A história nos conta a divertida trajetória do ilustre médico Dr. Simão Bacamarte em sua busca em descobrir os limites da loucura e o perfeito equilíbrio das faculdades mentais na pequena vila de Itaguaí dos tempos coloniais.
SERVIÇO:
Espetáculo: “O Alienista”, direção de Carlos Delgado, com o seguinte elenco: Gláucia Enes, Carlos Delgado, Daniel Furtado, Janaína Starling e Adão Magela.

Contato:
Carlos Delgado (31)88333123, 34622642
e-mail: teatroforte@yahoo.com.br

OUTRAS INFORMAÇÕES
O Texto
Originalmente publicado entre 1881 e 1882, O Alienista, faz parte da coletânea Papéis Avulsos, editada em 1882. Foi redigido em um ambiente pré-freudiano, mas com sinais de antevisão da mudança representada pela sondagem dos desvãos da mente humana.O conto decorre nos tempos coloniais, provavelmente na segunda metade do século 18. Tempos áureos, graças às minas que expeliam das suas entranhas o metal que sustentava os luxos da Corte em Lisboa e graças ainda aos ventos de progresso que anunciavam o advento da hegemonia da Razão, com todas as suas promessas, no bojo do Iluminismo.
Quem é louco em Itaguaí?
Para responder essa questão Machado exercita todo seu senso de humor, na verdade, um sorriso amargo diante da condição humana. Na história, o eminente Doutor Simão Bacamarte, dedicado estudioso da alma humana, decide construir um hospício para tratar os doentes mentais na pequena vila de Itaguaí. O final surpreendente mostra ao espectador que tudo é relativo e a normalidade nem sempre é aquilo que a ciência e os fatos atestam de forma absoluta.
O Autor
Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais destacados de toda a literatura universal, graças a romances como “Memórias Póstumas de Brás Cubas,"Dom Casmurro" e contos como “O Alienista”, “ O Enfermeiro', entre outros.Segundo o estudioso inglês Willian L. Grossman, Machado pode ser comparado no contexto universal a autores como Willian Blake, Cervantes, Gogol, Hemingway, Pirandello, Poe, Voltaire e Walt Withman.O “Bruxo do Cosme Velho” é admirado por sua potência intelectual, a sutileza das observações da realidade, pela feição caracteristicamente nacional e por sua crueldade, aliás, que não era só sua, mas da classe dominante de seu tempo. O que Machado fez na verdade, segundo o escritor Roberto Schwarz, foi apoderar-se da mentalidade dos ricos para assim revelar toda a verdade do primeiro reinado. A hipocrisia, a impostura, a ambigüidade, eram atitudes que correspondiam às ações deles. Como alguém pode ser nobre, traficando e surrando escravos?
Críticas ao Espetáculo
Jornal: Estado de Minas
Belo Horizonte, 28 de Janeiro de 2004.
“ADAPTAÇÃO DE “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS, PELA CIA FORTE DE TEATRO, FAZ JUSTIÇA AO AUTOR E DIVERTE A PLATÉIA.A ALTURA DO ORIGINAL
Janaína Cunha Melo.
“Machado de Assis não se arrependeria. A adaptação do conto “O Alienista”, dirigido por Carlos Delgado, preserva do texto o que ele tem de melhor: ironia, humor e aquele rastro de sarcasmo que com tanta elegância o autor desferia a cada palavra engatilhada. E com as vestes da Cia. Forte de Teatro, a história do ilustre doutor que faz surgir o primeiro hospício da história ganha vitalidade. Dizer que pelo talento dos jovens atores seria demérito. Resultado assim só mesmo com muita leitura, pesquisa de linguagem, disciplina no fazer artístico e o entendimento de que o teatro e as artes em geral não dependem de inspiração, mas de entrega ao trabalho.Os cinco atores em cena não exibem sincronismo perfeito nas marcações de cena, nas coreografias. Tampouco declamam suas falas com correção impecável. Felizmente. Eles fazem teatro com ritmo, com redenção e com todos os pequenos tropeços que a naturalidade exige. Em todo o espetáculo, sugerem encontros de linguagem com a ópera bufa, com a vitalidade circense e com a literatura, que pouco a pouco revelam o temperamento de cada personagem, alternando pontos de tensão com os momentos em que o leitor /espectador respira.Consciente ou não de todos os recursos que experimenta, a companhia envolve a platéia em situações de graça, sem a obrigação da comicidade. Mas não se desfaz na horizontalidade e consegue conduzir os picos de reflexão sem o olhar sisudo da hipocrisia intelectual. Ao critério machadiano, muitas histórias se confrontam entre a loucura e a sanidade. Algumas com mais delicadezas, outras menos generosas, mas todas partes do cotidiano inevitável.Para garantir a plasticidade de cada ambiente proposto pelo texto original, direção e produção apresentam soluções práticas, de fácil manejo e com resultado satisfatório. Longe do convencional, não precisam de água para chuva e lágrimas. Menos ainda de figurino sofisticado. Para isso contam com luzes bem pensadas, caras, trejeitos, movimentos e um olhar fixo na platéia, quase incomodativo. Assistir à peça, no entanto, não dispensa a leitura do conto. Por mais bem acabada que seja a montagem, literatura e artes cênicas são obras distintas, não-complementares, ainda que este caso tenha resultado um casamento em que ambos se decifram sem culpas. Como um encontro raro”.
Jornal: Diário da Tarde
Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2003
TEATRO “BOAS OPÇÕES ESTÃO NO ROTEIRO DA CAMPANHA
Marcelo Paolinelli
Nesta reta final da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, é possível que muita gente possa estar indecisa sobre quais peças priorizar noúltimo final de semana do evento. Pensando nisso, o DT elabora uma espécie de “perfil” de alguns espetáculos, para que o leitor possa fazer suas opções. (...)Adaptação do conto homônimo de Machado de Assis, um dos maiores nomes da literatura brasileira, O Alienista é uma comédia deliciosa que denuncia a loucura que cada um de nós traz. O diretor Carlos Delgado (que também atua na peça) conseguiu imprimir um tempo de comédia eficaz: não é aquela que o público ri o tempo todo, mas como bem disse a grande dama do teatro brasileiro, Bibi Ferreira, “fazer comédia é como tocar piano: não se pode apertar demais as teclas”.A história do cientista que, ao tentar retirar do convívio social todos os portadores de algum tipo de loucura, acaba concluindo que a norma é ser “anormal” é interpretada a contento pelo elenco, com boa movimentação de palco e direito a “pegadinhas” com pessoas da platéia. Tudo com humor, sem apelação“
A Cia Forte agradece a publicação.
ImpErDíVeL
Espaço Cultural Casa do Fernando
5 AnOs de Produção Artística & Cultural
2003 / 2008
fbs♪♫♪

Fernando Barbosa e Silva
Repórter Fotográfico
Belo Horizonte-MG
(31)91330995

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