Direitos Humanos: A Grande Utopia do Mundo
Por Gildázio Santos*
A humanidade ocidental conseguiu resumir em trinta artigos em 1948, o maior projeto de civilização humanitária, 148 países assinaram o que se propunha a ser o caminho, seguido pelos governantes e governados do Mundo, com vista a garantia da dignidade das pessoas e resultaria em uma revolução, onde os direitos humanos fossem, respeitados, protegidos, garantidos, exigidos e reparados em caso de violações. Trata-se da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No próximo dia 10 de Dezembro de 2007, celebraremos 59 anos desta conquista, mesmo que avançamos nas inúmeras conquistas sociais, muito temos que conquistar.
A cada ano que celebramos o aniversário da declaração universal dos direitos humanos, no mundo inteiro, o que vem a mente dos defensores dos direitos humanos, são exatamente duas questões: em primeiro lugar as perspectivas apontadas por esse horizonte utópico definido em 1948, que ocasionaram em profundas mudanças, e em segundo lugar os desafios que ainda temos pela frente no que diz respeito ao seu cumprimento Pleno e as mudanças necessárias, para a construção de uma nova humanidade.
Ao mesmo tempo em que os direitos definidos nesta declaração ainda estão para ser cumpridos em sua totalidade, faz-se necessária a criação de novos direitos para a realização das pessoas como tal.
O não cumprimento dos pactos e dos acordos feitos pelos Estados Nacionais, e as Constituições Nacionais, que de certa forma tiveram a Declaração como fonte inspiradora, retardam a realização do homem e da mulher, que muitas vezes se definham sem ver realizar suas inúmeras possibilidades.
Tenho a impressão de que o que é para ser universal, não significa o todo, para alguns; percebemos que é apenas uma parte do todo que quer se afirmar como universal, quando vejo ainda hoje pessoas que se equivocam dizendo: - “ direitos humanos, para humanos direitos,” sinto que para esses que assim afirmam, o universal são os que para eles se convencionaram em “direitos”, os outros os “ tortos” não fazem parte desse todo, são apenas resto, portanto não são dignos de direitos, ficarão sempre à margem, pois esse universo não os cabe.
E aí, o que celebrarmos neste 10 de dezembro, dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos?
Nossa utopia e nossa esperança, nossa crença em todos os humanos, e quem sabe nos sessenta anos da declaração, nos tornaremos mais humanos a ponto de aceitarmos ao menos negociar os direitos negligenciados a uma grande maioria de gente.
* Integrante do Fórum Mineiro de Direitos Humanos e da Pastoral de Direitos Humanos de Contagem/Arquidiocese de Belo Horizonte
A humanidade ocidental conseguiu resumir em trinta artigos em 1948, o maior projeto de civilização humanitária, 148 países assinaram o que se propunha a ser o caminho, seguido pelos governantes e governados do Mundo, com vista a garantia da dignidade das pessoas e resultaria em uma revolução, onde os direitos humanos fossem, respeitados, protegidos, garantidos, exigidos e reparados em caso de violações. Trata-se da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No próximo dia 10 de Dezembro de 2007, celebraremos 59 anos desta conquista, mesmo que avançamos nas inúmeras conquistas sociais, muito temos que conquistar.
A cada ano que celebramos o aniversário da declaração universal dos direitos humanos, no mundo inteiro, o que vem a mente dos defensores dos direitos humanos, são exatamente duas questões: em primeiro lugar as perspectivas apontadas por esse horizonte utópico definido em 1948, que ocasionaram em profundas mudanças, e em segundo lugar os desafios que ainda temos pela frente no que diz respeito ao seu cumprimento Pleno e as mudanças necessárias, para a construção de uma nova humanidade.
Ao mesmo tempo em que os direitos definidos nesta declaração ainda estão para ser cumpridos em sua totalidade, faz-se necessária a criação de novos direitos para a realização das pessoas como tal.
O não cumprimento dos pactos e dos acordos feitos pelos Estados Nacionais, e as Constituições Nacionais, que de certa forma tiveram a Declaração como fonte inspiradora, retardam a realização do homem e da mulher, que muitas vezes se definham sem ver realizar suas inúmeras possibilidades.
Tenho a impressão de que o que é para ser universal, não significa o todo, para alguns; percebemos que é apenas uma parte do todo que quer se afirmar como universal, quando vejo ainda hoje pessoas que se equivocam dizendo: - “ direitos humanos, para humanos direitos,” sinto que para esses que assim afirmam, o universal são os que para eles se convencionaram em “direitos”, os outros os “ tortos” não fazem parte desse todo, são apenas resto, portanto não são dignos de direitos, ficarão sempre à margem, pois esse universo não os cabe.
E aí, o que celebrarmos neste 10 de dezembro, dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos?
Nossa utopia e nossa esperança, nossa crença em todos os humanos, e quem sabe nos sessenta anos da declaração, nos tornaremos mais humanos a ponto de aceitarmos ao menos negociar os direitos negligenciados a uma grande maioria de gente.
* Integrante do Fórum Mineiro de Direitos Humanos e da Pastoral de Direitos Humanos de Contagem/Arquidiocese de Belo Horizonte
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