17 DE OUTUBRO DE 2007 - DIA DE LUTA CONTRA A POBREZA
Marcha Mundial das Mulheres em luta por soberania alimentar, contra a ação das empresas transnacionais e pela autonomia das mulheres
Dia 17 de outubro é o dia de luta contra a pobreza, por isso as mulheres organizadas na Marcha Mundial das Mulheres estarão na Praça Sete, das 15 às 18 horas, realizando um ato por soberania alimentar, contra as transnacionais. Iremos distribuir bolo de fubá e café em frente ao Mc Donnalds, contrapondo a alimentação imposta pelas transnacionais. Também realizaremos uma feira com produtos agroecológicos das diversas regiões do estado.
O Fórum de Nyeleni, realizado neste ano em Mali, foi um espaço mundial que congregou diversos movimentos sociais que lutam pela soberania alimentar. Nesta articulação, o período em torno do dia 17 foi eleito para o enfrentamento das transnacionais em todo o mundo.
Queremos soberania alimentar para ter comida saudável
Soberania Alimentar é o direito que cada povo tem de definir o que e como produzir seus alimentos, e de ser respeitado em sua cultura e hábitos alimentares. As empresas transnacionais de alimentação e do agronegócio são uma ameaça à soberania dos povos. No Brasil, com o aumento da comida industrializada, o povo reduziu o consumo de arroz e feijão. Troca-se o arroz e feijão, ricos em proteínas e fibras, por macarrão e pão, perdendo valor nutritivo na alimentação.
Para garantir a soberania alimentar, é preciso:
· Fortalecer a agricultura familiar, que é responsável por 60% da produção de alimento que o Brasil consome e é responsável por 77% do consumido no campo.
· Reconhecer e valorizar o trabalho das mulheres para a produção de alimentos saudáveis. São as mulheres que, no cultivo dos quintais, através de técnicas de hibridação, da seleção das sementes, acumularam conhecimentos que garantiram a existência de uma grande biodiversidade.
· Realizar reforma agrária para o fim do latifúndio que tem terra e não produz.
· Lutar contra o poder do agronegócio e as transnacionais que poluem nosso ar, nosso solo, nossas águas, tiram nossas terras e vendem comida transgênica.
Por autonomia e soberania sobre nossos corpos e nossas vidas:
· Lutamos pela igualdade entre mulheres e homens e dizemos não à opressão das sociedades tradicionais, mas também rejeitamos a opressão das sociedades modernas e do mercado.
· Dizemos não à tirania do mercado, que vende a mentira de que a eterna juventude e a felicidade estão guardadas em um corpo magro, produzido por caixas de comprimidos, vidros de cremes e no corte dos bisturis e aumenta o lucro das grandes transnacionais.
· Reivindicamos o direito de viver sem violência, de ter autonomia econômica, de compartilhar o trabalho doméstico e de cuidado dos filhos.
· Lutamos para viver nossa sexualidade com autonomia e liberdade. E isso inclui o direito de abortar diante de uma gravidez indesejada.
A nossa luta é todo dia somos mulheres e não mercadoria!
Contatos Marcha Mundial das Mulheres em BH:
Hozana Reis – 31 99385939
Karine – 31 88494577
Lívia Bacelete – 31 88764767
email:
deboradelguerra@yahoo.com.br
Marcha Mundial das Mulheres em luta por soberania alimentar, contra a ação das empresas transnacionais e pela autonomia das mulheres
Dia 17 de outubro é o dia de luta contra a pobreza, por isso as mulheres organizadas na Marcha Mundial das Mulheres estarão na Praça Sete, das 15 às 18 horas, realizando um ato por soberania alimentar, contra as transnacionais. Iremos distribuir bolo de fubá e café em frente ao Mc Donnalds, contrapondo a alimentação imposta pelas transnacionais. Também realizaremos uma feira com produtos agroecológicos das diversas regiões do estado.
O Fórum de Nyeleni, realizado neste ano em Mali, foi um espaço mundial que congregou diversos movimentos sociais que lutam pela soberania alimentar. Nesta articulação, o período em torno do dia 17 foi eleito para o enfrentamento das transnacionais em todo o mundo.
Queremos soberania alimentar para ter comida saudável
Soberania Alimentar é o direito que cada povo tem de definir o que e como produzir seus alimentos, e de ser respeitado em sua cultura e hábitos alimentares. As empresas transnacionais de alimentação e do agronegócio são uma ameaça à soberania dos povos. No Brasil, com o aumento da comida industrializada, o povo reduziu o consumo de arroz e feijão. Troca-se o arroz e feijão, ricos em proteínas e fibras, por macarrão e pão, perdendo valor nutritivo na alimentação.
Para garantir a soberania alimentar, é preciso:
· Fortalecer a agricultura familiar, que é responsável por 60% da produção de alimento que o Brasil consome e é responsável por 77% do consumido no campo.
· Reconhecer e valorizar o trabalho das mulheres para a produção de alimentos saudáveis. São as mulheres que, no cultivo dos quintais, através de técnicas de hibridação, da seleção das sementes, acumularam conhecimentos que garantiram a existência de uma grande biodiversidade.
· Realizar reforma agrária para o fim do latifúndio que tem terra e não produz.
· Lutar contra o poder do agronegócio e as transnacionais que poluem nosso ar, nosso solo, nossas águas, tiram nossas terras e vendem comida transgênica.
Por autonomia e soberania sobre nossos corpos e nossas vidas:
· Lutamos pela igualdade entre mulheres e homens e dizemos não à opressão das sociedades tradicionais, mas também rejeitamos a opressão das sociedades modernas e do mercado.
· Dizemos não à tirania do mercado, que vende a mentira de que a eterna juventude e a felicidade estão guardadas em um corpo magro, produzido por caixas de comprimidos, vidros de cremes e no corte dos bisturis e aumenta o lucro das grandes transnacionais.
· Reivindicamos o direito de viver sem violência, de ter autonomia econômica, de compartilhar o trabalho doméstico e de cuidado dos filhos.
· Lutamos para viver nossa sexualidade com autonomia e liberdade. E isso inclui o direito de abortar diante de uma gravidez indesejada.
A nossa luta é todo dia somos mulheres e não mercadoria!
Contatos Marcha Mundial das Mulheres em BH:
Hozana Reis – 31 99385939
Karine – 31 88494577
Lívia Bacelete – 31 88764767
email:
deboradelguerra@yahoo.com.br
0 Comments:
Post a Comment