Por um novo Ensino Médio
Imagine um currículo no Ensino Médio antenado com as questões da atualidade. Que ofereça as disciplinas de acordo com a área em que o aluno quer atuar profissionalmente no futuro. Que permita que o aluno escolha 20% das disciplinas segundo os seus interesses. Que tenha professores com dedicação exclusiva. E que amplie a carga horária que existe hoje, garantindo mais tempo ao estudante para constituir os conhecimentos necessários para sua formação.
Estas são algumas propostas do Ministério da Educação para a reforma do Ensino Médio, a serem aplicadas já em 2010, e que vão atingir quase 8,5 milhões de alunos em todo o Brasil. O projeto “Ensino Médio Inovador” está sendo analisado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Apesar de bem-vindo, ele esbarra nas imensas dificuldades estruturais dos sistemas estaduais de ensino. Hoje, o Ensino Médio é oferecido pelos estados da federação, salvo raras exceções.
Para Francisco Cordão, relator do projeto no CNE, o desafio é grande, mas não insuperável. “Um currículo único nacional hoje não se sustenta. O país é muito grande e as regiões têm perfis e necessidades distintos. Essa reforma vai modernizar o ensino, reorganizar as disciplinas e tornar a formação mais útil, ajudando o aluno a absorver os conhecimentos.”
Ações pela modernização
Entre algumas medidas que o MEC pretende implementar, caso o parecer do CNE seja favorável ao projeto, está a aprovação da segunda licenciatura para professores formados que estão dando aula fora do seu campo. Existem hoje cerca de 300 mil professores nessa situação. “Essa medida também beneficia aqueles que querem dar aulas, mas só possuem a graduação, e agora podem conseguir a licenciatura”, lembra Francisco. As universidades públicas também estão sendo convocadas para promover cursos de formação em serviço para professores. Outra ação diz respeito à questão do plano de carreira, reivindicação secular dos professores que acaba de ser regulamentada pelo CNE.
A ampliação do currículo, com uma oferta de 20% a mais de disciplinas eletivas que poderão ser escolhidas pelos alunos, é parte da estratégia de tornar o ensino mais atraente: “A escola tem de oferecer alternativas. Essas disciplinas podem enfatizar o trabalho, a tecnologia, a cultura ou a ciência, permitindo várias composições curriculares possíveis para que a escola atenda melhor as necessidades e expectativas dos alunos”, explica o relator. A preocupação dos jovens com a formação profissional pode ser medida pelas matrículas. Segundo dados do Censo Escolar 2008, a Educação Profissional recebeu mais de 100 mil novas matrículas de 2007 para 2008. No mesmo período, porém, o Ensino Médio se manteve estável.
Imagine um currículo no Ensino Médio antenado com as questões da atualidade. Que ofereça as disciplinas de acordo com a área em que o aluno quer atuar profissionalmente no futuro. Que permita que o aluno escolha 20% das disciplinas segundo os seus interesses. Que tenha professores com dedicação exclusiva. E que amplie a carga horária que existe hoje, garantindo mais tempo ao estudante para constituir os conhecimentos necessários para sua formação.
Estas são algumas propostas do Ministério da Educação para a reforma do Ensino Médio, a serem aplicadas já em 2010, e que vão atingir quase 8,5 milhões de alunos em todo o Brasil. O projeto “Ensino Médio Inovador” está sendo analisado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Apesar de bem-vindo, ele esbarra nas imensas dificuldades estruturais dos sistemas estaduais de ensino. Hoje, o Ensino Médio é oferecido pelos estados da federação, salvo raras exceções.
Para Francisco Cordão, relator do projeto no CNE, o desafio é grande, mas não insuperável. “Um currículo único nacional hoje não se sustenta. O país é muito grande e as regiões têm perfis e necessidades distintos. Essa reforma vai modernizar o ensino, reorganizar as disciplinas e tornar a formação mais útil, ajudando o aluno a absorver os conhecimentos.”
Ações pela modernização
Entre algumas medidas que o MEC pretende implementar, caso o parecer do CNE seja favorável ao projeto, está a aprovação da segunda licenciatura para professores formados que estão dando aula fora do seu campo. Existem hoje cerca de 300 mil professores nessa situação. “Essa medida também beneficia aqueles que querem dar aulas, mas só possuem a graduação, e agora podem conseguir a licenciatura”, lembra Francisco. As universidades públicas também estão sendo convocadas para promover cursos de formação em serviço para professores. Outra ação diz respeito à questão do plano de carreira, reivindicação secular dos professores que acaba de ser regulamentada pelo CNE.
A ampliação do currículo, com uma oferta de 20% a mais de disciplinas eletivas que poderão ser escolhidas pelos alunos, é parte da estratégia de tornar o ensino mais atraente: “A escola tem de oferecer alternativas. Essas disciplinas podem enfatizar o trabalho, a tecnologia, a cultura ou a ciência, permitindo várias composições curriculares possíveis para que a escola atenda melhor as necessidades e expectativas dos alunos”, explica o relator. A preocupação dos jovens com a formação profissional pode ser medida pelas matrículas. Segundo dados do Censo Escolar 2008, a Educação Profissional recebeu mais de 100 mil novas matrículas de 2007 para 2008. No mesmo período, porém, o Ensino Médio se manteve estável.
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