segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pesquisador britânico diz ter desvendado o 'Código de Platão'

Pesquisador britânico diz ter desvendado o 'Código de Platão'

As obras do filósofo grego Platão foram analisadas e debatidas por mais de dois mil anos pelas maiores mentes da história. Mas, segundo um respeitado professor de história da ciência da Universidade de Manchester, o Dr. Jay Kennedy, elas ainda guardam algumas surpresas. Em uma descoberta surpreendente, o Dr. Kennedy afirma ter encontrado uma série de mensagens secretas escondidas em alguns dos mais influentes e celebrados escritos do mundo antigo. As informações são do Daily Mail.
Segundo o cientista, os códigos sugerem que Platão era um seguidor secreto do filósofo Pitágoras e compartilhava com este a crença de que os segredos do universo estão em números e na matemática.
Alegações de que um antigo texto contenha mensagens secretas normalmente não são levadas à sério pela comunidade científica, mas este estudo não só teve grande repercussão no meio como foi aceito para publicação em um respeitado periódico acadêmico, o Apeiron.
Platão, que morreu por volta 347 a.C., é sem dúvida o maior de todos os filósofos gregos. Com Sócrates, seu mentor, e Aristóteles, seu aluno, ele estabeleceu os fundamentos da filosofia e da ciência ocidentais.
Segundo o Dr. Jay Kennedy uma das crenças mais importantes de Platão estava escondida em sua escrita. "Os livros de Platão desempenharam um papel importante na fundação da cultura ocidental, mas eles são misteriosos e terminam em enigmas," disse o Dr. Kennedy.
"Na antiguidade, muitos de seus seguidores disseram que os livros continham 'camadas ocultas' de significados e códigos secretos, mas isto foi rejeitado pelos estudiosos modernos.
"É uma história longa e excitante, mas basicamente eu desvendei o código. Eu tenho mostrado rigorosamente que os livros contêm códigos e símbolos e que desvendá-los revela a filosofia escondida de Platão", afirmou. "O resultado foi incrível! Foi como abrir um túmulo e encontrar uma nova série de evangelhos escritos por Jesus Cristo", disse.
Segundo o cientista, a chave para desvendar o código de Platão encontra-se em uma escala musical grega de 12 notas, muito popular entre os seguidores do filósofo Pitágoras.
O Dr. Kennedy descobriu que essas frases-chave, palavras e temas em intervalos regulares ao longo dos escritos de Platão e eles correspondem ao espaçamento das 12 notas da escala musical.
Sua obra mais famosa, 'A República', por exemplo, é composta de 12 mil linhas de texto. O Dr. Kennedy descobriu que a cada mil linhas, Platão retorna ao tema da música.
Em outro diálogo, o 'Simpósio', palavras descrevendo a harmonia e a unidade aparecem nos mesmos intervalos regulares.
Na escala musical grega algumas das notas são harmônicas, ou agradáveis ao ouvido. Outras são dissonantes e precisam ser seguidas por outras notas para aliviar a tensão musical que elas criam.
No local das notas harmônicas nos escritos de Platão ele escreveu linhas associadas com o amor ou o riso. Mas as notas dissonantes foram marcadas com sons ou gritos de guerra ou de morte.
O Dr. Kennedy acredita que o padrão dos símbolos teria sido óbvio para os seguidores de Pitágoras. "Quando lemos seus livros, as nossas emoções seguem os altos e baixos de uma escala musical. Platão joga com as emoções de seus leitores como se fossem instrumentos musicais", disse ele.
Um século antes, Pitágoras tinha declarado que os planetas e as estrelas produziam uma música inaudível, ou "harmonia das esferas" e que esses segredos do universo estavam na matemática.
A presença e a natureza dos códigos secretos sugerem que Platão pode ter tido a mesma crença e que 2 mil anos antes do nascimento da ciência moderna, ele foi deixando mensagens nos seus escritos de que padrões matemáticos e lógicos governavam o universo e não o deuses.
Dr. Kennedy afirma que Platão não usava o código para o prazer, mas para sua própria segurança. O cientista lembra que o próprio professor de Platão foi executado por heresia.
Os segredos eram comuns em tempos antigos, especialmente quando se tratava de conhecimentos esotéricos e religiosos, mas os códigos para Platão eram uma questão de vida ou morte.
Platão levou uma vida dramática. Ele escreveu pelo menos 30 livros e fundou a primeira universidade do mundo, chamada de Academia. Ele permitiu às mulheres estudar na Academia, contra as tradições da época, foi um dos primeiros defensores do amor romântico - em oposição aos casamentos arranjados que eram costume - e defendeu a homossexualidade.
"Este é o começo de algo grande. Vai demorar uma geração para elaborar as suas implicações. Todas as 2 mil páginas contêm símbolos escondidos", o Dr. Kennedy acrescentou.

Science historian cracks the plato code

*28 Jun 2010*
A science historian at The University of Manchester has cracked “The Plato Code” – the long disputed secret messages hidden in the great philosopher’s writings.

Plato was the Einstein of Greece’s Golden Age and his work founded Western culture and science. Dr Jay Kennedy’s findings are set to revolutionise the history of the origins of Western thought.

Dr Kennedy, whose findings are published in the leading US journal *Apeiron*, reveals that Plato used a regular pattern of symbols, inherited from the ancient followers of Pythagoras, to give his books a musical structure. A century earlier, Pythagoras had declared that the planets and stars made an inaudible music, a ‘harmony of the spheres’. Plato imitated this hidden music in his books.

The hidden codes show that Plato anticipated the Scientific Revolution 2,000 years before Isaac Newton, discovering its most important idea – the book of nature is written in the language of mathematics. The decoded messages also open up a surprising way to unite science and religion. The awe and beauty we feel in nature, Plato says, shows that it is divine; discovering the scientific order of nature is getting closer to God. This could transform today’s culture wars between science and religion.

“Plato’s books played a major role in founding Western culture but they are mysterious and end in riddles,” Dr Kennedy, at Manchester’s Faculty of Life Sciences explains.

“In antiquity, many of his followers said the books contained hidden layers of meaning and secret codes, but this was rejected by modern scholars.

“It is a long and exciting story, but basically I cracked the code. I have shown rigorously that the books do contain codes and symbols and that unraveling them reveals the hidden philosophy of Plato.

“This is a true discovery, not simply reinterpretation.”

This will transform the early history of Western thought, and especially the histories of ancient science, mathematics, music, and philosophy.

Dr Kennedy spent five years studying Plato’s writing and found that in his best-known work the *Republic *he placed clusters of words related to music after each twelfth of the text – at one-twelfth, two-twelfths, etc. This regular pattern represented the twelve notes of a Greek musical scale. Some notes were harmonic, others dissonant. At the locations of the harmonic notes he described sounds associated with love or laughter, while the locations of dissonant notes were marked with screeching sounds or war or death. This musical code was key to cracking Plato’s entire symbolic system.

Dr Kennedy, a researcher in the Centre for the History of Science, Technology and Medicine, says: “As we read his books, our emotions follow the ups and downs of a musical scale. Plato plays his readers like musical instruments.”

However Plato did not design his secret patterns purely for pleasure – it was for his own safety. Plato's ideas were a dangerous threat to Greek religion. He said that mathematical laws and not the gods controlled the universe. Plato's own teacher had been executed for heresy. Secrecy was normal in ancient times, especially for esoteric and religious knowledge, but for Plato it was a matter of life and death. Encoding his ideas in secret patterns was the only way to be safe.

Plato led a dramatic and fascinating life. Born four centuries before Christ, when Sparta defeated plague-ravaged Athens, he wrote 30 books and founded the world’s first university, called the Academy. He was a feminist, allowing women to study at the Academy, the first great defender of romantic love (as opposed to marriages arranged for political or financial reasons) and defended homosexuality in his books. In addition, he was captured by pirates and sold into slavery before being ransomed by friends.

Dr Kennedy explains: “Plato’s importance cannot be overstated. He shifted humanity from a warrior society to a wisdom society. Today our heroes are Einstein and Shakespeare – and not knights in shining armour – because of him.”

Over the years Dr Kennedy carefully peeled back layer after symbolic layer, sharing each step in lectures in Manchester and with experts in the UK and US.

He recalls: “There was no Rosetta Stone. To announce a result like this I needed rigorous, independent proofs based on crystal-clear evidence.

“The result was amazing – it was like opening a tomb and finding new set of gospels written by Jesus Christ himself.

“Plato is smiling. He sent us a time capsule.”

Dr Kennedy’s findings are not only surprising and important; they overthrow conventional wisdom on Plato. Modern historians have always denied that there were codes; now Dr Kennedy has proved otherwise.

He adds: “This is the beginning of something big. It will take a generation to work out the implications. All 2,000 pages contain undetected symbols.”
Notes for editors

The paper ‘Plato’s forms, Pythagorean Mathematics, and Stichometry’ is available.

*Plato quoted:*

“Be kind, for everyone you meet is fighting a hard battle.”

“If women are expected to do the same work as men, we must teach them the same things.”

“Ignorance: the root of all evil.”

“Only the dead have seen the end of war.”

“The price good men pay for indifference to publiuc affairs is to be ruled by evil men.”

“Wise men talk because they have something to say; fools, because they have to say something.”

*Jay Kennedy:*
Dr Jay Kennedy has degrees from Princeton and Stanford. He worked at theUniversity of Notre Dame and Cambridge University before moving to the Centre for the History of Science, Technology, and Medicine at the University of Manchester. Before becoming a teacher, he worked on the oil rigs in the Gulf of Mexico, in Tokyo as a translator, and in Baghdad at the National Computer Centre.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4534107-EI8147,00-Pesquisador+britanico+diz+ter+desvendado+o+Codigo+de+Platao.html

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