quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Novo Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Humberto Lippo assume cargo em Secretaria de promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência

12/01/2011

O novo secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência é o coordenador do Comitê de Acessibilidade da Ulbra e secretário do Instituto de Pesquisa e Acessibilidade (Ipesa), Humberto Lippo. Ele faz parte da equipe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) da ministra Maria do Rosário desde a última quinta-feira. O sociólogo agrega a experiência de ter sido presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no Rio Grande do Sul (Faders), de 1999 a 2002 e de 2003 a 2004.

Segundo Lippo, existem 25 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, física ou mental. Desses, a grande maioria é pobre, com baixa instrução e expectativa de vida. ‘‘Nenhum país se manterá com esse contingente de segregados sociais,’’ observa. O novo secretário explica que, embora a acessibilidade tenha evoluído, ainda está presente apenas nos grandes centros urbanos. ‘‘Precisamos expandí-la para o interior do país, no meio rural’’, propõe.

Atribuições da unidade

Entre outras funções, a secretaria deverá articular-se com os diferentes ministérios para o desenvolvimento de projetos de acessibilidade inerentes às suas áreas de atuação. Lippo lembra que o acesso às políticas públicas é outro grande desafio. Mesmo em Brasília e debruçado sobre a problemática em nível nacional, Lippo prevê parcerias entre a Prefeitura para fazer assessoramento, subsídio de projetos, entre outros. ‘‘Por conhecer bem a realidade canoense, estaremos abertos a colaborar com as demandas do município,’’ assegura o secretário.

Difícil inserção no mercado

Além disso, os deficientes esbarram na difícil inserção no mercado de trabalho, provocados pela baixa formação da mão-de-obra. Diante de tantos desafios e possibilidades de atuação, o caminho mais simples, segundo Lippo, é fazer cumprir a lei. ‘‘Temos uma das legislações mais avançadas da América Latina nesta área. Basta cobrar de quem deve fiscalizar,’’ ressalta.

Fonte: Diário de Canoas

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