quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Revelando os Brasis em Montalvânia


População de Montalvânia se encanta com a magia do cinema

Um caminhão diferente, com a logomarca do Governo Federal, passa pelas ruas da cidade e o povo fica curioso. Muitos ainda sem entender o que está acontecendo. Dá uma volta por algumas ruas anunciando que "vai ter cinema na praça. De graça". O povo começa a comentar. O caminhão pára e homens descem equipamentos e cadeiras na praça Cristo Rei. Agora quase todos já sabem do que se trata. É a visita do caminhão itinerante do projeto Revelando os Brasis que está na cidade com exibição gratuita de vídeos.

O Circuito passa por 40 municípios com até 20 mil habitantes e por 21 capitais. Todas as sessões têm entrada franca, e contarão com uma tela de cinema medindo cinco metros de altura por oito metros de largura. Duzentas cadeiras serão disponibilizadas para acomodar a platéia. As cidades assistirão a uma programação com o vídeo realizado no município e mais três produções do projeto. Cada vídeo tem cerca de 15 minutos

O que é o Revelando os Brasis?

Revelando os Brasis é um projeto do Governo Federal/ Ministério da Cultura e tem por objetivo promover a inclusão e a formação audiovisuais por meio do estímulo à produção de vídeos digitais. Dirigido a moradores de municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, o projeto contribui para a formação de receptores críticos e para a produção de obras que registrem a memória e a diversidade cultural do País, revelando novos olhares sobre o Brasil.

"... E agora Deixa-Vim"

Em sua segunda edição, no ano de 2006, Montalvânia participou do projeto com o conto "... E agora Deixa-Vim" de Antônio Horácio Salles, que, selecionado entre os 40 melhores do país, foi transformado em filme, realizado na própria cidade, com atores locais. O curta metragem de 15 minutos foi um dos quatro representantes do estado de Minas Gerais e foi exibido em rede nacional através do canal Futura. Agora, toda a população tem a oportunidade de apreciar o filme representante do município em uma tela de cinema e de graça.

Encantamento

E a cidade parou para assistir a história do cavalinho que virou lenda. Timidamente as pessoas começam a chegar. Logo as cadeiras estão todas lotadas. Começam apresentações culturais que representam a identidade do município. Muitos aplausos. Chega a hora mais esperada. O telão desperta os mais inusitados olhares. Começa a ser projetado o primeiro filme realizado em Montalvânia. Um momento histórico. Todos se emocionam. Ao9 final muitos apalusos e gritos de bis. Outros filmes são exibidos e todos ficam de olhos arregalados diante da imensa tela. É a magia do cinema que encanta a todos.

Montalvânia sai mais rica depois dessa exibição. Muitos que nunca entraram em um cinema tiveram a oportunidade do contato com a sétima arte. E o município ficará marcado para sempre. Dia 26 de agosto foi o dia que o cinema veio até a cidade, oferecer aos moradores cultura, diversão, beleza, encantamento. Tudo de graça. E o melhor, numa produção da própria cidade, escrita por um morador e realizada pela comunidade. Um dia que jamais será esquecido pela população.

ASCOM – Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Montalvânia

Intervalo Cultural - Batalha de Breaking na Cidade Universitária

Intervalo Cultural - Batalha de Breaking na Cidade Universitária 28/08

Convidamos a todos para o evento que irá ser realizado dia 28 de agosto, às 20h, no pátio da Cidade Universitária. Trata-se de uma Batalha de Break. O evento faz parte do Intervalo Cultural, um projeto de cultura que é realizado mensalmente pela Funemac, na Cidade Universitária.

Contamos com a presença de vocês.


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Grazielle de Marco
Assessora de Comunicação - Funemac
(21)81857368
(22)99124996
(22)33111025

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Relator Especial da ONU para os povos indígenas termina visita oficial ao Brasil

Relator Especial da ONU para os povos indígenas termina visita oficial ao Brasil

"Apesar de avanços, o exercício dos povos indígenas à livre determinação – isto é, o controle real de suas próprias vidas e terras – ainda é um grande desafio para o Brasil". Esta foi a principal observação do Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais dos Povos Indígenas, S. James Anaya, ao finalizar sua visita de 12 dias ao país. Do Centro de Informação da ONU (UNIC Rio).

Brasília/Genebra - A visita do Relator Especial ocorreu após ele ter recebido pedidos neste sentido de diversas organizações indígenas do País. O propósito da mesma é investigar e relatar sobre as preocupações na área de direitos humanos dos povos indígenas e estabelecer um diálogo construtivo com o Governo do Brasil. A cooperação do Governo com a visita é um componente importante da parceria do Governo brasileiro com as Nações Unidas na construção da democracia e respeito aos direitos humanos.

O Relator Especial visitou Brasília e várias áreas dos estados do Amazonas, Roraima e Mato Grosso do Sul. Ele teve encontros em Brasília com representantes do Ministério das Relações Exteriores; da Justiça, incluindo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI); da Secretaria Especial de Direitos Humanos; do Ministério Público Federal; da Advocacia Geral da União; da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas; do Ministério da Educação; e da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Ele também participou de um foro com varias organizações indígenas durante um seminário sobre o novo estatuto dos povos indígenas.

Ele teve encontros, em várias comunidades, com organizações indígenas, autoridades estaduais e locais, e organizações da sociedade civil durante sua passagem por Manaus e Alto Rio Negro no Estado do Amazonas, Boa Vista e Raposa Serra do Sol no Estado de Roraima, e Campo Grande e Dourados no Estado do Mato Grosso do Sul.

O Relator Especial observou com satisfação o compromisso expresso pelo Governo do Brasil de fazer avançar os direitos dos povos indígenas em conformidade com a Declaração dos Direitos os Povos Indígenas das Nações Unidas. O Relator Especial também demonstrou satisfação com a existência de proteção constitucional e de diversos tipos de proteção legal no país, que ele afirmou estarem entre as mais avançadas do mundo. No entanto, de acordo com o Relator Especial, "ainda é preciso fazer muito para melhorar a situação dos direitos humanos dos povos indígenas no Brasil e para implementar integralmente a proteção constitucional e as normas aceitas internacionalmente".

Livre determinação ainda é desafio

O Relator Especial observou que, de uma maneira geral, "são necessárias reformas para garantir que os povos indígenas estejam mais aptos a exercer seu direito de livre determinação no âmbito de um Estado brasileiro, que respeite a diversidade". Segundo ele, isso significa o exercício do controle sobre suas vidas, comunidades, e terras, além de participar de todas as decisões que lhes afetem, de acordo com seus próprios padrões culturais e estruturas de autoridade. O Relator Especial observou com preocupação que "é evidente que povos indígenas freqüentemente não têm controle sobre as decisões que afetam suas vidas cotidianas e suas terras, mesmo quando estas já foram oficialmente demarcadas e registradas, devido a invasões, mineração por invasores e outros fatores".

Diversos atores manifestaram ao Relator Especial preocupação sobre o fato de que as comunidades indígenas têm alguma contribuição, mas não o controle adequado, sobre a execução de serviços em suas comunidades pela FUNAI, FUNASA e outras agências do governo, especialmente aquelas responsáveis por educação e saúde. "Embora ricos culturalmente, os povos indígenas continuam empobrecidos economicamente, sem poder ou oportunidades suficientes para se desenvolverem em uma base sustentável, além de serem continuamente sufocados pela discriminação", afirmou.

O Relator Especial identificou atitudes paternalistas tanto entre agências governamentais como em organizações não-governamentais, que impedem os povos indígenas a estabelecer suas próprias prioridades e gerenciar os programas que são destinados a beneficiá-los. Além disso, o Relator Especial chamou atenção para a escassez e o uso ineficiente de recursos destinados a programas essenciais.

O Relator Especial observou que a situação da educação e da saúde é crítica na maioria das comunidades indígenas. Especialmente crianças e mulheres indígenas sofrem com o limitado acesso à saúde. "A falta de educação formal e de serviços de saúde adequados restringe as oportunidades disponíveis aos indivíduos quando procuram melhorar as condições de suas vidas, e priva as comunidades indígenas das habilidades necessárias para gerenciar seus próprios interesses e controlar os programas governamentais e de ONGs que os afetam."

Violência contra indígenas preocupa

Outra forma de privação, observou o Relator Especial, é a persistente discriminação por trás da criação de políticas, de prestação de serviços e da administração da justiça. A discriminação, às vezes, tem se infestado em parcelas da sociedade e resultado em violência. O Relator Especial ouviu depoimentos alarmantes de violência contra pessoas indígenas, especialmente contra seus líderes mais atuantes.

Outra carência é a ausência de um mecanismo que garanta a consulta adequada às comunidades indígenas sobre projetos de desenvolvimento - como a construção de rodovias, hidrelétricas e mineração em larga escala - que, apesar de estarem fora das reservas, mesmo assim os afetam. Ele acredita que isto é reflexo de um problema maior: a necessidade de harmonizar políticas governamentais, leis e iniciativas para o desenvolvimento com os direitos dos povos indígenas.

Finalmente, o Relator Especial enfatizou que durante sua visita ao Brasil percebeu que uma parte significante da sociedade brasileira e vários atores políticos influentes fazem oposição às políticas governamentais responsáveis por atender as demandas dos povos indígenas. Essa oposição parece até desafiar os direitos garantidos pela própria Constituição. O Relator Especial afirmou que esta situação demonstra uma falta de compreensão e até confusão com relação aos direitos humanos dos povos indígenas, assegurados na Constituição e em relevantes instrumentos internacionais.

"Uma campanha nacional de educação sobre as questões indígenas e o respeito pela diversidade, guiada pelo Governo em parceria com os povos e organizações indígenas e com o apoio da imprensa, provavelmente ajudaria a estabelecer pontes de compreensão mútua."

De acordo com os termos de seu mandato, o Relator Especial apresentará suas observações e recomendações em um relatório ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra (Suíça).

O Conselho de Direitos Humanos nomeou S. James Anaya como o novo Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais dos Povos Indígenas, por um período inicial de três anos. Ele assumiu seu mandato no dia 1º de maio de 2008. Anaya é professor de Políticas e Legislação de Direitos Humanos na Universidade de Arizona (Estados Unidos). Mais informações sobre o mandato do Relator Especial em clicando aqui.

Jornalistas interessados em outras informações devem contatar a Unidade de Mídia do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos, por meio deste email. Informações adicionais, por meio da UNIC Rio, com Valéria Schilling.

Dia V 2008 – 7 de dezembro

Dia V 2008 – 7 de dezembro

Ajude a transformar o mundo!

Mais uma vez vamos comemorar o Dia V. No dia 7 de dezembro, vamos novamente reunir esforços, alegria e entusiasmo para exercitar a cidadania e ajudar a melhorar a nossa comunidade, o nosso estado, o nosso país.

Todos os dias você pode fazer algo para melhorar o mundo. O Dia V nasceu para isso, para incentivar o maior número possível de pessoas para que exerçam sua cidadania, participando ativamente da construção de um novo mundo, tornando-se voluntárias em suas comunidades. Não dá mais para ficar de braços cruzados, assistindo ou criticando os outros. É preciso participar, agir, transformar.

Se você já participou, sabe que é hora de começar a planejar o que pode ser feito, reunindo os amigos, formando o comitê e organizando as ações para este ano. Mas, se você nunca participou, visite o site www.fiemg.com.br/diav e saiba tudo sobre o Dia V, experiências, depoimentos, como participar e se inscrever.

O Dia V é assim: Muita solidariedade, encontro, comemoração, mutirões, cultura, lazer, saúde, enfim tudo de bom que queremos para nós e para os outros! É uma via de mão dupla, que transforma a vida de quem recebe e de quem doa.

Para outras informações entre em contato pelo e-mail diav@fiemg.com.br ou pelo telefone (31) 3263-4351.

Participe conosco!

Marisa Seoane Rio Resende
Núcleo de Responsabilidade Social
Sistema FIEMG

UFRJ: Caminhos da Imprensa no Brasil

UFRJ: Caminhos da Imprensa no Brasil

Vai rolar dias 09 e 10 de setembro agora o Simpósio "Impressões - Caminhos da Imprensa no Brasil", no Campus da Praia Vermelha da UFRJ, nos períodos da manhã e tarde.

Os temas a serem debatidos são "200 anos de história da imprensa"; "Caminhos da imprensa no Brasil"; e "A aventura editorial no Brasil a partir da chegada da família real". Também haverá exibição do filme "Liberdade de Imprensa", no dia 10, e inauguração da exposição "Obras raras da Biblioteca Central da UFRJ".

Entre os convidados para as mesas de debate estão: Isabel Lustosa (Fundação Casa de Rui Barbosa); Carla Siqueira (PUC-RJ); Marialva Barbosa (UFF); Joaquim Palhares (Agência Carta Maior); Pollyana Ferrari (PUC-SP); Sérgio Rego Monteiro (International Newspaper Marketing Association); Aníbal Bragança (UFF); Antônio Laskos (SNEL); Guilherme Cunha Lima (UERJ); João Batista de Andrade (cineasta); e Maurício Azêdo (ABI).

Mediadores: Ana Paula Goulart, Cristina Rego Monteiro e Paulo Cesar Castro, todos da Escola de Comunicação da UFRJ (ECO). O evento é realizado pelo Setor de Extensão da ECO/UFRJ.


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A fome nos tempos das supersafras

A fome nos tempos das supersafras

Marília Mendonça Leão

Vivemos o paradoxo de sermos um grande produtor de alimentos sem, contudo, conseguirmos distribuí-los eqüitativamente

Existe fome no Brasil? A resposta, infelizmente, é sim. Como o tema é complexo, tem provocado debates acalorados e confrontos entre argumentos acadêmicos, metodológicos e, sobretudo, políticos. A fome e a pobreza são fenômenos que andam juntos, dramaticamente complementares e sinérgicos. Um potencializa o outro. Formam o círculo perverso da miséria e da violação do direito humano à alimentação.

A fome não é um fenômeno que se instala do dia para a noite. É um processo que vai se impondo progressivamente. Primeiro, vem a carestia de bens materiais, seguida pela falta de bens de consumo e, por último, faltam os alimentos. Falta moradia digna, escola, serviços de saúde, vestimenta, dignidade e, por fim, falta comida. Falta tudo, é fome. As famílias, em qualquer lugar do mundo, utilizam estratégias para driblar a fome. Não falam, mas praticam. Procuram alimentos mais baratos e densamente calóricos, diluem alimentos, reduzem a quantidade de refeições. Como última medida, diminuem a comida no prato. Ainda como derradeira e penosa liturgia, reduzem o alimento das crianças.

A fome, portanto, possui componentes quantitativos, qualitativos, psicológicos, econômicos e sociais. Estar livre da fome e ter acesso regular e permanente a uma alimentação adequada é direito fundamental de cada brasileiro, indispensável à realização dos direitos constitucionais. Mas, como medir a violação desse direito? Como medir a (in)segurança alimentar e nutricional? Não existe um "medidor" único que reflita todas as dimensões do problema. Existem indicadores capazes de captar determinadas dimensões, mas nenhum informa todas as variáveis.

Pesar e medir as pessoas é um modo ótimo de verificar déficits e excessos alimentares, atuais ou pregressos. São os chamados indicadores antropométricos. Baseiam-se em método universal e geram índices de excelência para as áreas das ciências da saúde. Mas esse método não é, necessariamente, o mais viável quando se quer considerar outras dimensões, que incluem dignidade da pessoa humana, medo de passar fome, hábitos culturais, sustentabilidade. Se assim fosse, uma pessoa que tem peso e altura dentro dos padrões de normalidade à custa de calorias coletadas num lixão não ensejaria problema. Há, pois, dimensões da fome que os tais indicadores antropométricos não captam.

Pesquisa recente do Ministério da Saúde revelou que a desnutrição infantil -medida por peso e estatura- está virtualmente eliminada do país. É, sem dúvida, um resultado importante na luta contra a fome. Mas chamamos a atenção para aquelas crianças e famílias ainda invisíveis ao poder público e que até mesmo jamais fizeram parte de uma amostra de inquérito populacional porque nem sequer têm endereço fixo ou moradia. É, por exemplo, o caso das crianças indígenas acompanhadas pelo Ministério da Saúde nos distritos sanitários especiais indígenas, em 2007. Entre as 25.700 crianças monitoradas mensalmente, a prevalência máxima de baixo peso para a idade chegou a 30%, confirmando a vulnerabilidade desses povos. É o nosso Haiti.

Portanto, avaliar a fome requer a conjugação de diversos componentes e indicadores, como renda e gastos com alimentação nos domicílios, estudos de consumo alimentar individual, indicadores de percepção das famílias sobre sua (in)segurança alimentar, entre outros.

Na realidade, ainda falta muito para o país alcançar o direito humano à alimentação adequada de seus habitantes. Vivemos o paradoxo de sermos um grande produtor de alimentos, com recordes de supersafras agrícolas, sem, contudo, conseguirmos distribuir eqüitativamente os alimentos que colhemos. Numa economia de mercado, a renda é determinante do acesso aos alimentos.

Quem tem dinheiro consegue comprar alimento suficiente. Senão, é fome na certa, exceção para aqueles que produzem os seus próprios alimentos, situação cada vez mais rara nos tempos atuais.

Daí a função importantíssima de programas de transferência direta de renda na recomposição do poder de compra das famílias pobres. Segundo dados do Ipea (2007), 54 milhões de pessoas são consideradas pobres no Brasil -renda mensal domiciliar per capita de até R$ 207,50 (meio salário mínimo). Com tal renda, ninguém consegue adquirir alimentos suficientes para uma alimentação saudável e uma vida digna.

É papel da sociedade civil defender sempre a ampliação e o aperfeiçoamento das políticas públicas que reduzem a pobreza e promovem a inclusão social. A luta por um mundo livre da fome não aceita retrocessos. Estamos no caminho certo, mas precisamos avançar mais rápido para vivermos em um Brasil onde o direito humano à alimentação adequada seja uma realidade para todos.

Marília Mendonça Leão, enfermeira sanitarista, especialista em políticas públicas e mestre em nutrição, é presidente da Ação Brasileira pela Nutrição e pelos Direitos Humanos e representante da sociedade civil no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Publicado no jornal Folha de São Paulo, em 25.08.2008

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br

Brasil - Lixo e humanização das cidades



Brasil - Lixo e humanização das cidades

Em setembro Belo Horizonte será palco da 7ª edição do Festival Lixo e Cidadania, que neste ano une reflexões e discussões em torno da conjuntura socioambiental, humanização das relações na cidade e um olhar de valorização do campo às comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

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Seleção de Projetos - Fundo Finlandês para Cooperação Local

Seleção de projetos Fundo Finlandês para Cooperação Local

Instituição/Fundo: Embaixada de Finlândia.

Prazo: até 30 de setembro de 2008

Área: Ecológica, social e cultural.

Área de Abrangência: Todo território brasileiro.

Público Alvo: Organizações da sociedade civil não lucrativas

Atenção: O Fundo Finlandês para Cooperação Local não apóia projetos de pessoas físicas, partidos políticos, empresas, autarquias ou órgãos governamentais (federais, estaduais ou municipais), organizações internacionais ou projetos com fins religiosos. Os recursos do Fundo Finlandês para Cooperação Local não podem ser destinados à manutenção ou ao pagamento de despesas correntes da organização.

Seleção dos Projetos:

A presente seleção distribui, a critério exclusivo da coordenação do Fundo, um valor total de até 240 000,00 (duzentos e quarenta mil) euros. Seleciona-se de 5 (cinco) a 10 (dez) projetos com orçamento máximo de até 50 000,00 (cinqüênta mil euros) com vigência de no mínimo 06 (seis) meses e no máximo 12 (doze) meses.

Site:
www.finlandia.org.br/

Inscrições:
A organização deverá preencher o formulário, redigir um projeto de, no máximo, 10 (dez) páginas e anexar um orçamento de acordo com as instruções no anexo II e um cronograma detalhado de atividades. Cada organização limitar-se-á a apresentar apenas 01 (um) projeto, sob pena de desclassificação.

Não serão aceitos anexos como CDs, DVDs, fitas ou parecidos. Os requerimentos devem ser encaminhados datados e assinados via correio para:

Embaixada da Finlândia
Fundo Finlandês para Cooperação Local
SES Av. das Nações, quadra 807, lote 27
CEP 70417-900 Brasília DF

Não serão aceitos propostas enviados após o encerramento do período das inscrições.
Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (61) 3443 7151 ou por e-mail sanomat.bra@formin.fi

Enrique Cuartas
Pesquisador
GAIA - Grupo de Aplic. Interd. à Aprendizagem
Fone (55 19) 3242 7741 Ramal 26
Fax (55 19) 3242 7741 Ramal 21
Cel (55 19) 9325 2120
Skype Enrique.cuartas
www.gaiasocial.org.br


Formulário de Inscrição

Elaboração do Orçamento

Feira de Histórias apresenta Contos de Pedro Malazartes


Encerrando o mês do folclore, Feira de Histórias apresenta Contos de Pedro Malazartes (30/08)

Fechando o mês do folclore com chave de ouro, o projeto “Feira de Histórias” (Feira Tom Jobim - Avenida Bernardo Monteiro, próximo ao Colégio Arnaldo) preparou para sábado, dia 30 de agosto, uma homenagem a um personagem muito especial: Pedro Malazartes. Quem apresenta o espetáculo “As Sete Artes de Pedro Malazartes” são as contadoras de histórias Gaby Costa, Magda Vaz, Maria Cândida, Maria Lúcia Miranda e Sandra Castro. Promovida pelo Instituto Cultural Aletria, a apresentação acontece sempre às 11h e é destinada ao público de todas as idades.

Pedro Malazartes é um personagem da cultura brasileira famoso por sua lábia e o seu "jeitinho" especial, que o torna "o maior enganador das redondezas", o que costuma pregar peça em todo mundo. É o típico brasileiro esperto, arteiro e, acima de tudo, muito bem humorado. Apesar de haver vários livros contando histórias sobre Pedro Malazartes, ele é famoso graças à tradição oral.

O projeto “Feira de Histórias” faz parte da revitalização da feira Tom Jobim, uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte e da Belotur, para diversificação e ampliação do público visitante, que ganhou uma área especial dedicada à realização de iniciativas culturais. Os espetáculos são destinados a pessoas de todas as idades e a entrada é franca. O projeto tem apoio cultural da COPASA.

O Instituto Cultural Aletria é parceiro da Associação dos Expositores da Feira Tom Jobim e tem o objetivo de preservar a arte de contar histórias, principalmente propagando a tradição oral no Brasil. É uma Editora e Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Contadores de Histórias, promovendo cursos, seminários e outros eventos culturais e literários nas áreas de narração de histórias, criatividade, oratória, capacitação de educadores e produção de textos.


Agenda
: “Feira de Histórias – As sete artes de Pedro Malazartes”
Data: 30 de agosto de 2008 (sábado)
Horários
: 11h às 13h (Feira de Histórias) – 9h às 16h (Feira Tom Jobim)
Local
: Av. Bernardo Monteiro, s/n, entre a Av. Brasil e a Rua dos Otoni - Funcionários
Informações
: (31) 3296-7903 (Instituto Cultural Aletria - Belo Horizonte - MG)
Entrada Franca


Informações para a imprensa:
Ampla Soluções em Comunicação:

Liège Camargos e Rachel Wardi
(31) 3221-9241/3225-1116/8899-0353

ampla@amplacomunicacao.com.br
www.amplacomunicacao.com.br


Rachel Wardi Lopez
Ampla Soluções em Comunicação

Rua Juiz da Costa Val, 157 / sala 13 - Santa Efigênia

(31) 3221-9241 - (31) 3225-1116 - (31) 8854-2425
rachel@amplacomunicacao.com.br

7° Festival Lixo e Cidadania - MG


7° Festival Lixo e Cidadania - MG
Quando: 02/09/2008 09:00 até 06/09/2008 15:05
Onde: Centro Mineiro de Referência em Resíduos.
Av. dos Andradas, 7.400 - Pompéia - Belo Horizonte/MG

Telefone de Contato (31) 3275 3107

Conferencistas e Debatedores:
Mme. Danielle Mitterrand
Leonardo Boff
Hélio Bicudo
Mário Theodoro
José Carlos Carvalho
Sílvia Pimentel
Miracy Gustin

Ministros:
Patrus Ananias
José Pimentel
Paulo Vannuchi

Inscrições: www.festivallixiecidadania.com.br

Em breve: Mais informações sobre esse evento

A Justiça Em Platão

A Justiça Em Platão

Resumo

Na introdução deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresenta-se o tema de pesquisa que é o conceito de justiça em Platão e a justificativa para esta escolha, estabelecendo-se os objetivos do estudo. Questiono se o conceito de justiça em Platão atende às expectativas de nosso tempo. Em seguida apresento passagens da vida do filósofo e relaciono seu ideal político com a política existente em sua época. Dando início ao estudo, analiso as concepções ordinárias acerca da justiça na obra "A República", onde as idéias apresentadas são do mestre de Platão, Sócrates. Verifiquei que tais concepções não são satisfatórias. Sócrates ainda refuta outra concepção que vem a seguir, a concepção de Trasímaco. Neste trecho do estudo introduzo também as idéias de Thomas Hobbes. Baseando-me em Hobbes tento sustentar a posição de Trasímaco, mas, com as idéias de Hobbes também vimos que a posição de Trasímaco não se sustenta. A partir desse ponto, busco a resposta sobre o ser da justiça retornando à obra "A República" naquilo que são as idéias próprias de Platão sobre o tema. Platão dedica-se a uma defesa da justiça dialogando com o personagem Glaúcon, concluindo por apresentar o tão esperado conceito de justiça objeto de sua obra e deste estudo. Recomendo uma leitura atenta do raciocínio de Platão que culmina com a elaboração do conceito de justiça. Concluo mostrando que o conceito de justiça em Platão é muito atual.

Para continuar a leitura, clique no arquivo abaixo:
Educação é poder ou conhecimento?
A Justiça em Platão - TCC(Rita de Cássia Pinheiro Silva Ferreira / Abril de 2006)

(arquivo completo - tipo: ".doc" (Word) - Tamanho: 198 Kb)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Convite III Conferência Estadual de Direitos Humanos

3ª Conferência Estadual de Direitos Humanos

11 e 12 de Setembro de 2008

Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais



Clique na imagem para baixar o convite

Convite - Fórum CAVIV/CMDH

A Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos, convida V.Sa para participar do Fórum do Centro de Apoio às Vítimas de Violência CAVIV/CMDH, a realizar-se no dia 27 de agosto (quarta-feira), às 14 hs, no auditório da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, Rua Espírito Santo, 505 18º andar. Centro.

Programação: - Abertura
- Conferência
- Intervalo para café
- Apresentação do documento final do Encontro Municipal de Direitos Humanos
- Encerramento

Conferência: Direitos Humanos e Cidadania em Belo Horizonte: Intersetorialidade e Participação Frente ao Fenômeno da Violência .

Conferencista: Prof. Maria Lúcia Miranda Afonso
Psicóloga social e clínica, mestre e doutora em Educação. Professora aposentada da UFMG e pesquisadora associada ao Laboratório de Pesquisas e Intervenção Psicossocial (LAPIP) da UFSJ. Presta consultoria para trabalhos sociais, com ênfase em grupos, famílias e comunidades. É editora da revista eletrônica Pesquisas e Práticas Psicossociais, mantida pela UFSJ e presidente da ONG RECIMAM (Rede de Cidadania Mateus Afonso Medeiros).

Andréa Moreira Carmona
Coordenadora de Direitos Humanos

Filmes Alternativos - Catálogo atualizado

Catálogo de filmes e documentários alternativos atualizado. Dessa vez são mais de 500 títulos. Também pode ser visto em http://feiradefilmes.no.comunidades.net
Os filmes estão em ordem alfabética. Use o comando Ctrl + F e digite uma palavra chave para procurar algum filme que você estiver buscando. Ou digite NOVO para ver quais os últimos filmes adicionados no catálogo.

Cada dvd custa R$ 10,00 e para quantidades acima de 5 há descontos. Veja a tabela de preços em anexo. O pagamento funciona através de depósito bancário, e geralmente coloco no correio em até 3 dias após o depósito, basta me avisar por email ou telefone, para que eu possa conferir e enviar os filmes.

Para fazer um pedido passe uma listagem dos filmes que te interessam, e seu CEP ou cidade para onde devo enviar, para o cálculo do frete.

Thiago
(11) 8971 2418

Festa de Abertura - Gincana 2008


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