quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Faleceu, Padre João Batista Libânio

Morre, aos 81 anos, o padre João Batista Libânio Vítima de um infarto, o padre jesuíta, João Batista Libânio, faleceu na manhã de hoje, 30, em Curitiba (PR). Padre Libânio estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e cursou Letras Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Foi professor de Teologia no Colégio Cristo Rei, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS) e no Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Posteriormente, foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano. Sobre a vida Em entrevista ao Jornal de Opinião, em junho de 2002, por ocasião de seus 70 anos, padre Libanio falou sobre sua visão da vida: “A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”. João Batista Libânio nasceu em Belo Horizonte, em 1932. É padre jesuíta, escritor e teólogo brasileiro. Ensina na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (ISI – FAJE) em Belo Horizonte, e é vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. Fez seus estudos de Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo-RJ e cursou em Letras Neolatinas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Seus estudos de teologia sistemática foram efetuados na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde estudou com os maiores nomes da teologia europeia. Seu mestrado e doutorado (1968) em teologia foram obtidos na Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG) de Roma. Foi Diretor de Estudos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro em Roma durante os anos do Concílio Vaticano II, o que facilitou seu contato com os bispos e assessores de todo o Brasil. Retornou ao Brasil em 1968, onde por mais de trinta anos dedica-se ao magistério e pesquisa teológica, na linha da teologia da libertação. Foi professor de teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, e do Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Posteriormente foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 1982, Libânio retornou a Belo Horizonte. É autor de cerca de 125 livros, dos quais 36 de autoria própria e os demais em colaboração com outros autores, alguns editados em outras línguas. Além disso, possui mais de 40 artigos publicados em periódicos especializados, e inúmeros artigos em jornais e revistas. Foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB e do Instituto Nacional de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, além de assessorar encontros das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs. Sua página pessoal na internet é www.jblibanio.com.br. A revista IHU On-Line, no. 394, sob o título "J. B. Libânio. A trajetória de um teólogo brasileiro. Testemunhos", celebrou os seus 80 anos de vida. Para acessar a revista, clique aqui. Bibliografia Confira alguns dos livros publicados por João Batista Libânio: •Teologia da Revelação a partir da Modernidade. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2012. •Para onde vai a juventude? 2. ed. São Paulo: Paulus, 2012. •A religião no início do milênio. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2011. •Crer num mundo de muitas crenças e pouca libertação. 2. ed. São Paulo – Valencia: Paulinas – Siquem, 2010. •Ecologia – vida ou morte? 1. ed. São Paulo: Paulus, 2010. •A escola da liberdade. Subsídios para meditar. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2010. •Cenários da Igreja – Num mundo plural e fragmentado. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009. •Caminhos de existência. 1. ed. São Paulo: Paulus, 2009. •Juventude – seu tempo é agora. 1. ed. São Paulo: Ave Maria, 2008. •Como saborear a celebração eucarística. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2008. •Creio em Deus Pai. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. •Creio no Espírito Santo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. •Creio em Jesus Cristo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. •Em busca de lucidez. O fiel da balança. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2008. •Qual o futuro do Cristianismo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. •Os carismas na Igreja do Terceiro Milênio. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2007. •Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano do Rio de Janeiro a Aparecida. 1. ed. São Paulo: Paulus, 2007. •Introdução à vida intelectual. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2006. •Eu creio – Nós cremos. Tratado da fé. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2005. •Qual o caminho entre o crer e o amar? 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005. •Concílio Vaticano II. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2005. •Concílio Vaticano II: Em busca de uma primeira compreensão. São Paulo: Loyola, 2005. •Fé. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. •A arte de formar-se. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2004. •Ideologia e cidadania. 14. ed. São Paulo: Moderna, 2004. •As Lógicas da Cidade: o impacto sobre a fé e sob o impacto da fé. São Paulo: Loyola, 2001. •Ser Cristão em Tempos de Nova Era. São Paulo: Paulus, 1996. •A Vida Religiosa na Crise da Modernidade Brasileira. Rio de Janeiro/São Paulo: CRB/Loyola, 1995. •Obediência na Liberdade. São Paulo: Paulinas, 1995. •Nas pegadas de Medellín: as opções de Puebla. Cadernos Teologia Pública,número 37, disponível emhttp://bit.ly/LxjeCW

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Estupidez Inglória !

Nei Alberto Pies “A vida não é qualquer coisa mas é sempre, simplesmente, a ocasião para qualquer coisa” (Viktor Frankl) Faz bom tempo que a criminalização daqueles e daquelas que lutam por melhores condições de dignidade humana vem sendo denunciada. Mas parece que esta violência, como outras tantas, repete-se. Alguns até passam a aceitá-la como compatível aos padrões de convivência social. O Estado, instituído como guardião dos direitos, é o primeiro que os viola quando reprime violentamente aqueles e aquelas que se organizam pacificamente para buscar educação, terra, trabalho, saúde, segurança, lazer... Estaríamos desaprendendo democracia? Sem liberdade de expressão e de organização, que democracia estará sendo construída? A ordem, associada ao progresso, parece mover novamente o imaginário daqueles que veem a democracia no ideal, no abstrato, difícil de ser construída. Nem todos estão convencidos de que a democracia pode ser desordem, uma vez que “não existe democracia sem caos, confusão, entropia. A democracia é o sistema do dissenso. Na verdade, a democracia é um equilíbrio instável de ordem e desordem. Em alguns momentos, a desordem é mais importante do que a ordem. Tudo, claro, depende do grau de ordem e desordem” (Juremir Machado daSilva). A criminalização é a face perversa do Estado e da sociedade que não permitem que a cidadania exerça a condição de sujeito de direitos. Quem luta por seus direitos, e pelos direitos dos outros, é facilmente taxado de criminoso, acusado e condenado sumariamente. Os estigmas e preconceitos sociais atribuídos àqueles que lutam provocam impactos negativos para o exercício da condição de seres humanos, cidadãos e seres de vida social. Assis da Costa Oliveira define a criminalização dos movimentos sociais como sendo: “uma ideologia que possibilita um conjunto de práticas de cunho repressivo, repulsivo e/ou permissivo, com conseqüências físicas, mentais e sociais para o movimento e para as pessoas nele contidas”. Existirá agressão maior do que esta? Não importa se maior ou menor, sempre agressão! Os consensos é que constituem a ordem democrática, muito antes das leis e das imposições arbitrárias. Mas, como perderam-se as causas, sobraram os interesses. Poucas causas sociais e humanitárias são capazes de mover e agregar, daí a dificuldade de construir consensos e acordos. Os interesses, pessoais, econômicos e corporativos, sucumbem as possibilidades de pôr as estruturas de organização econômica, social e política a favor da dignidade humana. A democracia nasceu das palavras, da retórica e da persuasão. Com as palavras em descrédito, sobraram atitudes típicas da pré-história. Valeria assistir ao filme “A guerra do Fogo” para dar-se conta da estupidez inglória. Como escreve Marcos Rolim, “a democracia que temos já não tem política. Nela, o futuro se ausentou porque as palavras não autorizam expectativas. Será preciso reinventá-la, entretanto, antes de desesperar. Porque o desespero é só silêncio e o melhor do humano é a palavra”. Nei Alberto Pies, professor e ativista em direitos humanos Fonte: http://boletimodiad.blogspot.com.br/

Quilombolas de Brejo dos Crioulos - José Carlos - Véi - Brejo dos Crioulos

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Comunicação Comunitária no Jequitinhonha

Evento acontecerá em janeiro, em Jequitinhonha

O evento terá como temática central “Como trazer o comunitário para a comunicação? O que há de comunitário na comunicação comunitária?”. De 23 a 25 de janeiro de 2014 o Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha realizará no município de Jequitinhonha, o III ECVJ, promovido em parceria com as ONGs Associação Imagem Comunitária e a Oficina de Imagens, com apoio da Prefeitura Municipal de Jequitinhonha, além de lideranças locais e regionais. O evento terá como temática central “Como trazer o comunitário para a comunicação? O que há de comunitário na comunicação comunitária?”. Além de painéis, serão realizadas atividades culturais e oficinas nas áreas de web, rádio, mídias sociais e projetos culturais, entre outras. As atividades do III ECVJ serão realizadas no Rotary, no Centro Vocacional Tecnológico – CVT, na Casa de Cultura e na Rádio Santa Cruz. O evento conta, ainda, com o apoio do comércio local, de blogs e sites, rádios e jornais da região. Para realizar as inscrições, basta CLICAR AQUI: Mais informações pelo telefone (31) 3409.40.67 ou pelo site www2.ufmg.br/polojequitinhonha

domingo, 12 de janeiro de 2014

FERRÃO DA JUSTIÇA E IMPUNIDADE

Depois que o prefeito de Varzelândia, Minas Gerais, Felizberto, seu filho Danilo e dois pistoleiros e com carros da prefeitura despejaram a tiros os quilombolas, de uma área já desapropriada há quase três anos pela presidente Dilma, ficamos sabendo que ontem sexta feira, uma turma de jagunços armados lá instalada, colocou gado nas plantações de milho, feijão e mandioca que os quilombolas plantaram para o sustento de suas famílias. Sabemos que são árduos meses de trabalho, esperanças nas chuvas, etc, para manter a segurança alimentar de seus filhos. Ora, há quase três anos de decreto já assinado e nada de desintrusão dos fazendeiros e o conflito continua. Nestes 14 anos de busca de direitos, desses Negros e Pobres de Brejo dos Crioulos, com tiroteios por pistoleiros em 2007, ferindo a bala dois quilombolas; por despejos ilegais realizados pela polícia e pistoleiros nesse tempo; com a morte (Assassinato) do quilombola Lidião, por gente ligados ao latifúndio; pelas facadas desferidas por Roberto (pistoleiro) do latifúndio no quilombola Edmilson em 2011; pela morte do pistoleiro Roberto em 2012 ocorrido numa ocupação; pela agressão (Chicotadas e coronhadas de pistolas) realizada por Ronaldo a dois quilombolas com dizeres racistas no final de 2013; e pelo ocorrido nesta semana passada sob o comando do senhor prefeito de Varzelândia, só temos 4 quilombolas presos há mais de um ano sem provas concretas e sem poder responder em liberdade pela acusação. Todos esses fatos estão na impunidade com exceção da morte do pistoleiro que o judiciário não precisou de 15 dias para prender os quilombolas. Precisava urgentemente dar a resposta ao latifúndio, a quem manda nesse sistema. "Maldita sejam as cercas". Aos Pobres Pretos quilombolas o FERRÃO da justiça, para marcar como gado e mostrar quem manda nesta situação. Em relação a todos os outros acontecimentos, a certeza da IMPUNIDADE. Isso são FATOS. Quem pagará esta alimentação construída com suor e sangue pelos quilombolas? Panfletos governamentais falam de segurança alimentar. Chega a ser irônico. Com certeza o Ministério do desenvolvimento Agrário com seu Incra, etc e tal responsável pelo término do processo de titulação dos quilombolas, com certeza a Casa Civil, a Secretaria de Igualdade Racial, a Presidência da República, O Ministério Público, o claro e determinado servidor do latifúndio Poder Judiciário, a Polícia Militar de minas Gerais, etc, NÃO IRÃO PAGAR ESTA CONTA. Continuarão entrando e saindo de seus gabinetes e palácios de mármore e granito, enquanto esta conta será debitada no SANGUE E SUOR desse negros quilombolas. Nesta segunda feira 13 de janeiro de 2014, continuaremos a perambular por esses gabinetes e palácios de granito e mármore denunciando e exigindo justiça, claro sem muita esperança. É na "marca de suor, sangue e na certeza de luta" que esses quilombolas conquistarão esse território. Paulo Roberto Faccion CPT - Norte de Minas

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Oportunidades de Trabalho no Barreiro em BH

Existem Vagas de emprego disponíveis nos Postos Municipais do SINE. Os interessados deverão comparecer, o mais rápido possível, a um dos seguintes Postos, de segunda a sexta: SINE Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982 - Barreiro (Horário de atendimento: 08:00h às 17:00h) SINE BH Resolve: Rua dos Caetés, 342 - Centro (Horário de atendimento: 08:00h às 18:00h) SINE Centro / NIAT: Rua Espírito Santo, 505, 1º andar - Centro (Horário de atendimento: 08:00h às 17:00h) SINE Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1055 - Venda Nova (Horário de atendimento: 08:00h às 17:00h) Documentação necessária (original): - Carteira de Trabalho; - PIS/PASE/NIT/NIS; - Carteira de Identidade; - CPF; - Comprovante de endereço. Fonte: Lidiane Ferreira Sant' Ana Prefeitura de Belo Horizonte Gerência Regional de Comunicação Barreiro Rua Flávio Marques Lisboa I 345 I 3º andar I Barreiro I BH I MG I Cep 30640.050 Tel: 3277.5926 www.pbh.gov.br/barreiro

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Martin

Fonte: CONSEA-MG.

Cidades Justas e Sustentáveis

Prezados(as) parceiros(as) O Programa Cidades Sustentáveis, a Rede Nossa São Paulo, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis e o Instituto Ethos têm a satisfação de convidá-los(as) para a Mesa de Diálogo “As eleições de 2014 e os compromissos da Rio+20”. Os presidentes dos partidos políticos foram convidados para se posicionarem em relação ao tema. Na oportunidade, os representantes dos partidos serão convidados também a assumirem compromissos com uma agenda de sustentabilidade para as eleições de 2014 e se posicionarem em relação à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Plano de Metas, que tramita na Câmara dos Deputados. Histórico da PEC: http://nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/relatorio-tramitacao.pdf A Mesa de Diálogo será realizada no dia 24 de janeiro, sexta-feira, das 14h às 18h, no auditório Dante Baroni, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Praça Marechal Deodoro, 101 – Porto Alegre). Informamos que o jornalista e âncora da rádio CBN Milton Jung mediará a Mesa de Diálogo. O âncora do Programa Cidades e Soluções, da Globo News, André Trigueiro, e o sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Boaventura de Sousa Santos também foram convidados para abordarem o tema. O encontro contará, ainda, com a participação de Oded Grajew, coordenador geral do Programa Cidades Sustentáveis. O evento integra a programação do Fórum Social Temático (FST) - Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental, que será realizado em Porto Alegre de 23 a 26 de janeiro de 2014. O FST é um evento que ocorre dentro dos processos de articulação e mobilização do Fórum Social Mundial (FSM). Tem caráter internacional e dedica-se a aprofundar o debate e reflexão sobre algumas lutas políticas e sociais de interesse das organizações e movimentos sociais. É um espaço para formulação de propostas, para troca de experiências, de convergências de todas as organizações e movimentos, aberto para o aprofundamento das reflexões e debates sobre novas formas de construção de um “Outro mundo possível”. Para mais informações sobre o fórum, acessem o site http://www.forumsocialportoalegre.org.br/. Para confirmar presença na Mesa de Diálogo ou esclarecer eventuais dúvidas, por favor, entrem em contato pelo email zuleica@isps.org.br ou pelo telefone (11) 3894.2400. Solicitamos o apoio de vocês na divulgação deste convite para suas redes de contatos. Obrigada. Abraços, Zuleica Goulart Coordenadora de Mobilização do Programa Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo