domingo, 16 de dezembro de 2007

Ética e relativismo

Ética e relativismo

A ética não tolera o relativismo. Como enfrentar essa tensão entre o crescimento do pensamento relativo e as exigências de universalidade da ética?

J. B. LIBANIO, JESUÍTA

Poucas realidades cotidianas nos parecem evidentes como o relativismo. O ser humano, por natureza e por profunda capacidade criativa, abomina o universal, o estandartizado. Submete- se a ele por imposição ou por engodo. As escolas primaram antigamente por manter uniforme obrigatório. Mesmo sob tal imposição, os alunos buscavam toques de originalidade para fugir ao universal. No dia, porém, em que o/a diretor/a modificava o regulamento de trajá-lo, os alunos vinham, no dia seguinte, vestidos todos de modo diferente. E muitos outros exemplos confirmariam tal rejeição de universalizações teóricas e práticas por parte do ser humano livre, autônomo e criativo.
A ética, por sua vez, não tolera o relativismo. Ética relativa contradiz- lhe o próprio nascimento. Ela se constitui precisamente, ao captar o universal nos comportamentos e costumes de uma cultura, de uma sociedade.
Como enfrentar essa tensão entre o crescimento do pensamento relativo e as exigências de universalidade da ética? O atual papa, antes de ser eleito, na homilia que fez na abertura do conclave a 18 de abril de 2005, objurgava o relativismo por apresentarse como única postura à altura dos tempos atuais. Achacou-lhe a pecha de "ditadura que não reconhece nada como definitivo e que deixa como última medida só o próprio eu e os seus desejos".
O relativismo desafia-nos a lucidez ética. Tão maléfico como ele mostra-se uma ética fundamentalista, reacionária, que absolutiza formulações superadas do passado, que assume os ensinamentos, as verdades na pura objetividade dos termos, como se Descartes e Kant não tivessem existido.
A revolução cartesiana e a kantiana derrubaram definitivamente a pretensão de que a ética se impusesse de fora a partir de autoridades, a valer por ela mesma, independente do sujeito e da cultura em que se exprimiu e foi praticada.
Entre o relativismo que desmonta toda ética, que reduz o ser humano a espelho da realidade no qual se refletiriam as "pseudo-evidências especulares" que ele tomaria ingenuamente como realidades e a rigidez ética de instituições totalitárias, vige o espaço para a lucidez ética.
Ao assumir o relativismo, renuncia- se a toda ontologia, metafísica e religião que pretendem fundar objetivamente o conhecimento, o espírito. Neste caso, não existiriam respostas objetivamente certas ou erradas aos problemas que levantamos. Em lugar de certezas filosóficas, propugnar- se-ia pragmatismo prudente e circunstancial.
No outro extremo, cairíamos no imobilismo histórico, afastando- nos cada vez mais da cultura presente. Estabelecer-se-ia diálogo entre surdos. A ética aguça o olhar para escapar desse dilema doloroso.
A lucidez não nos permite viver entregues ao arbítrio do relativismo nem ao autoritarismo do fundamentalismo ortodoxo e estático. Ao longo do pensamento, o ser humano estabeleceu invariáveis de verdade que se mantiveram no cerne, no coração, na substância maior (em oposição ao relativismo), embora ele as reformulasse em perspectivas novas e abertas (em oposição ao ortodoxismo fixista). A trajetória dialética aberta, não determinista, permite caminharmos pela história, fugindo do rochedo de Cila sem cair no abismo de Caribde. Dialética no sentido de ir negando os limites das formulações éticas, mas mantendo-lhes o coração. Não determinista porque o fazemos dentro de processo imperfeito, com lembranças e amnésias, percepções claras e confusas. No entanto, a fragilidade não nos nega o mínimo de objetividade que atravessa os tempos e lugares, enriquecendo-se.
Nem excesso prepotente de confiança na inteligência humana que estabeleça formulações éticas definitivas uma vez para sempre, sem ulteriores discussões, nem viver na noite relativa, sem a luz da ética objetiva. A lucidez nos conduz à discussão, à busca comum de verdades éticas e não à renúncia de tal aventura por já termos possuído a sua totalidade clara ou por nunca alcançá-la em mínima dose.
Teólogo, escritor e professor, o padre João Batista Libanio escreve neste espaço aos domingos.

Publicado em: 16/12/2007

Fonte: Jornal o Tempo, Belo Horizonte, Minas Gerais

sábado, 15 de dezembro de 2007

Feira de Economia Solidária em Manaus

Dezembro 14, 2007
Começa feira de Economia Solidária em Manaus

Sementes das mais variadas, escamas de peixes coloridas, cipós e pintura com motivos indígenas são alguns dos elementos que dão um formato original à III Feira de Economia Solidária do Estado do Amazonas (Fesol 2007), que foi aberta oficialmente na manhã desta sexta-feira (14/12). O evento conta com a presença de diversos empreendedores e empreendedoras, fomentadores e representantes do governo local, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, que abrigará até o próximo domingo os expositores desta edição da feira. Da Agência Adital.

Não se centrando apenas da comercialização dos produtos, a Fesol 2007 investe também no repasse de informações e no debate entre os participantes do evento. Durante a feira, eles terão a oportunidades de discutir sobre os desafios que existem ao enfrentar uma lógica de mercado que está estabelecida há muito tempo, ao mesmo tempo que tornarão evidente que - como sugere o lema da Ecosol - outra economia acontece.

Maria da Conceição Silva, que participa do evento com peças decorativas de gesso, conta que a feira é uma oportunidade valiosa de troca de experiência e formação. "Muitas pessoas não sabem, mas as palestras, os debates, são muito importantes pra gente. É a partir disso que a gente pode se encontrar e defender as nossas idéias", disse.

Depois da abertura oficial, os estandes começaram a ser montados. E, enquanto se preparam a feira propriamente dita, às 14h, os empreendedores participam do seminário Produção Comercial e Consumo. Às 17h, segue um debate sobre análise de conjuntura sobre o cenário da economia solidária.

Dentre as oficinas proposta pela Fesol 2007, destacam-se a de Eco-Bancos e Formação de Economia Solidária. Na programação de amanhã, seguem seminários sobre Marco Legal; Trabalho e Renda; Finanças Solidárias; Relações de Gênero. O domingo será dedicado à plenária sobre a aprovação da Fesol 2008, aprovação do estatuto do Fórum Amazonas de Economia Solidária, escolha da nova coordenação do Fórum e aprovação da Carta da Economia.

A Feira

Para esta edição, a organização da Feira espera reunir 100 expositores. A falta de apoio, conta Ronald Seixas, da Cáritas Arquidiocesana de Manaus, continua sendo um empecilho para que uma maior participação de expositores seja garantida. Problemas como estes fizeram com que a feira fosse adiada de novembro para dezembro.

Com apenas 30 mil reais, e com apoio essencial da Secretaria do Estado do Trabalho (Setrab), a Fesol 2007 termina por traduzir o espírito empreendedor solidário: muita perseverança, força de vontade e a certeza de que, ainda com vários percalços, se está trilhando pelo caminho certo. ( Apoio do Banco do Nordeste)

www.consciencia.net/agencia

Antídoto ao novo dependentismo



01/11/2007
Antídoto ao novo dependentismo

Marcio Pochmann

Pelo pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, o sentido histórico da expansão econômica brasileira seguiu, em grande medida, o corolário da sucessão de "milagres" (ciclo da cana-de-açúcar, do ouro, do café). Eles "salvaram" o país da decadência, porém não desembocaram no desenvolvimento econômico e social imaginado pelo conjunto da nação. Nessa perspectiva, o desenvolvimento transformou-se no mito, conforme assevera Celso Furtado, em que o novo rompe pouco com o passado, quando não o reproduz pelo entorno da dependência externa.

Após o quarto de século de relativa decadência nacional (1980-2005) que sucedeu ao ciclo da industrialização nacional (1930 - 1980), o país sinaliza que parece se encontrar diante de um novo "milagre". Ou seja, o ciclo de expansão do agronegócio, cujo destaque maior é a agroenergia, como responsável por uma profunda reorganização da estrutura produtiva e social do país.

Não parece haver dúvidas que, com isso, o país se recoloca na Divisão Internacional do Trabalho como protagonista de uma matriz energética menos poluidora e geradora de uma nova riqueza. Essa oportunidade histórica, contudo, dificilmente se completará plenamente sem haver uma profunda alteração no papel do Estado, pois se encontra acompanhada dos vetores da concentração da riqueza e do novo dependentismo.

Do que já se observa até o momento, o país parece seguir trajetória equivalente à da grande empresa agromercantil açucareira do final do Século XVI, orientada e dependente das necessidades de acumulação externa. Lembre-se de que, naquela oportunidade, o ciclo da cana-de-açúcar tinha dois traços marcantes. O primeiro, destacado por Caio Prado Junior, era a importância da organização da produção do açúcar na formação das estruturas econômicas e sociais, responsáveis pela profunda concentração da propriedade da terra, da monocultura em grandes plantações, o desmatamento e o uso rebaixado da mão-de-obra que a tornava marginal na participação do consumo interno.

O segundo, percebido por Milton Santos, foi traduzido pela consagração dos dois circuitos que caracterizam a economia nacional: o superior, ocupado por grandes empreendimentos assentados na modernização tecnológica, na inserção internacional e no apoio do Estado; e o inferior, conformado pelo conjunto heterogêneo de atividades de pequena dimensão, geralmente sem maiores apoios do Estado, atrasado tecnologicamente e voltado às parcelas pobres da população.

Brasil precisa criar empresa pública de agroenergia para garantir
oportunidades universais de participação do circuito inferior da economia

Com o novo ciclo de exportação de commodities (carnes e couro, sucos, celulose, madeira, etanol, soja, entre outros) reorganizam-se as interfaces do restrito grupo das megacorporações transnacionais no Brasil, por meio da desnacionalização das empresas rurais, da internacionalização de parte do território, da reconcentração fundiária e da intensificação no grau de exploração dos trabalhadores. Da mesma forma que o Brasil passou de 60 para 800 engenhos de açúcar na virada do Século XVI para o XVII, o país deve saltar de menos de cem usinas sucroalcooleiras para próximo de 600 nessa passagem dos séculos XX para XXI, caso queira atender a 5% de todo o mercado mundial de etanol. O que significa ocupar quase 30 milhões de hectares de área plantada somente com a cana-de-açúcar.

Nessa toada, não cabe, mais uma vez, repetir o passado da grande empresa agromercantil do açúcar, dependente da extroversão econômica e da concentração da riqueza. Ainda há tempo para que o país conceda um passo urgente e decisivo na reinversão do ciclo da agroenergia.

Para isso, o Brasil precisa constituir, por exemplo, uma empresa pública de agroenergia, com o compromisso de garantir oportunidades universais de participação do circuito inferior da economia (pequenos e médios produtores rurais e de microusineiros sucroalcooleiros). Da mesma forma, caberia ainda o desenvolvimento de capacidades orientadas à centralização do comércio da energia renovável no país.

Por fim, o estabelecimento de um grande acordo em torno das relações de trabalho vinculadas à agroenergia, necessário para interromper a difusão do padrão de emprego asiático no campo e nas cidades por onde se localiza o complexo produtivo. Em síntese, evitar a difusão do emprego associado a elevadas jornadas de trabalho, forte rotatividade e baixa remuneração.

Sem rompimento com a repetição do passado, dificilmente serão construídos os elementos portadores de futuro. Sabe-se que são necessárias medidas governamentais que podem, talvez, contrariar interesses importantes, porém inegáveis, como antídotos do novo dependentismo que se forma em torno do ciclo do agronegócio no Brasil.

Sem um programa nacional comandado pela empresa pública, as organizações das atividades de agroenergia no Brasil tendem a se integrar à estratégia internacional monopolística das grandes corporações, que as coordenam não necessariamente a serviço dos interesses do conjunto da nação. Assim, a produção e a exportação de agroenergia, dependente exclusivamente do livre jogo das forças de mercado, podem produzir desvantagens e graves conseqüências para o plano da independência nacional. A decadência pode estar próxima do fim, porém a dependência não.



Marcio Pochmann é presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), professor licenciado do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas. Escreve mensalmente às quintas-feiras.

Em Busca da Civilização Perdida

Em Busca da Civilização Perdida

Sabina Vanderlei
Estudos arqueológicos recentes apontam incríveis semelhanças entre as antigas civilizações de diferentes partes do mundo. Apesar destas culturas terem sido datadas de diferentes épocas, estudiosos observaram semelhanças entre todas essas construções, como por exemplo:

-> Há pirâmides construídas no Egito, no México, no Peru e na França.

->Todas essas civilizações adoravam seus reis como deuses;

->Suas religiões eram focalizadas na busca pela imortalidade da alma humana;

->Os sacerdotes eram brilhantes e sofisticados astrônomos e dominavam conceitos elevados de matemática;

->Eles escolheram lugares para habitar que acreditavam ser uma imagem oculta do paraíso; e

-> Todos esses monumentos possuem correlações com os astros no céu.

Essas civilizações tentavam alcançar o céu, alinhavam seus monumentos com as estrelas e o sol. Eles viveram em épocas diferentes, em lugares diferentes, mas as semelhanças são impressionantes.
Elas não existem mais, mas seus templos ainda vivem e todos os antigos conhecimentos sobre a vida e a morte estão ocultos nessas paredes de pedra. São pistas que nos levam a uma época em que em a principal preocupação era a busca da imortalidade.

CAMBOJA

Os antigos habitantes iam ao Templo de Angkor Wat, no Camboja, para buscar luz espiritual. Este templo foi construído usando medidas criadas pelos próprios sacerdotes, chamada de cúbito. As dimensões da fachada estão relacionadas com ciclos de tempo importantes para as crenças indianas. A medida do caminho que leva ao centro do templo, em cúbito, por exemplo, equivale ao número de anos da primeira era da cosmologia hindu (1728 anos). O local fornece também à segunda, terceira e quarta era, sendo tudo expresso em medidas. Há painéis extensos nas paredes do templo contendo hieróglifos que exibem cenas da mitologia e que também fazem referência às estrelas do céu.
Os antigos sacerdotes eram fantásticos observadores dos céus. Eles já sabiam que a Terra girava em torno do seu próprio eixo. Sabiam que durante uma noite as estrelas giram em torno do pólo norte do céu, mas a posição deste não é fixa no céu, ele percorre um círculo lento em torno de um ponto fixo durante 26 mil anos (este círculo é chamado de precessão), ou 1 grau a cada 72 anos. Os antigos podiam medir e codificavam isso no alinhamento dos templos em relação às estrelas do céu.
Existem 72 templos em Angkor. O caminho que leva à Angkor Wat tem um desvio de 3/4 do leste, e 3/4 de 72 é 54, número este que é repetido em toda Angkor. Este desvio anunciava que faltavam 3 dias para o Equinócio da Primavera. Somente no equinócio, quando a duração do dia é a mesma que a da noite, o sol alinhava-se com a torre central do templo.
Observando-se Angkor de cima, percebemos o formato de um dragão, com cabeça, corpo e uma longa cauda. Olhando-se para cima, percebemos a constelação de Draco. Mas os arqueólogos já haviam datado a construção deste templo por volta do ano 1150 a.C. No entanto, os cientistas usaram um computador para "voltar no tempo" e perceberam que a constelação de Draco foi vista no céu na mesma posição de Angkor pela última vez em 10500 a.C. A constelação de Draco fica diretamente oposta à constelação de Orion no céu.

EGITO

Símbolos de astros e deuses desenhados no teto da Câmara mortuária de Seth I, no Egito, indicam que para os egípcios a jornada pós vida era feita entre os astros.
Pirâmides gigantescas erguidas 1500 anos antes das primeiras tumbas serem construídas no vale dos reis foram locais onde os egípcios expressavam seus conhecimentos astronômicos.
No interior da pirâmide do Faraó Unas, supostamente a mais antiga, há um dos textos mais antigos, escrito há mais de 4300 anos, para o deus Osíris:

"Oh Rei Osíris
Você se foi, mas retornará.
Você adormeceu, mas acordará.
Você morreu, mas viverá.
A tumba estará aberta para você.
As portas do sarcófago foram afastadas para você.
As portas do céu estão completamente abertas para você."

Este texto reflete a viagem de Osíris para o céu, para o Dulat. Os egípcios representavam o Dulat com uma estrela dentro de um círculo e acreditavam que se tratava de uma região através das quais as almas deveriam viajar após a morte. O Dulat é governado pelo deus Osíris e ficaria próximo à constelação de Orion.
As paredes dentro desta câmara mortuária são repletas de hieróglifos e historiadores acreditam que são encantamentos mágicos.
As Três Pirâmides de Gizeh, no Egito, foram construídas por Kufu, filho de Snéfero. Seus arquitetos eram de uma escola de elite de sacerdotes e acreditavam que a terra egípcia era mágica, cósmica; seus faraós eram os representantes dos cosmos aqui na Terra. O Egito, segundo eles, era imagem da Terra cósmica, a Terra de Osíris.
Há diversos textos nas paredes das pirâmides que desperta a atenção de inúmeros historiadores. Eles dizem que haveria um Nilo no céu, que se supõe ser a Via Láctea. As passagens internas da pirâmide revelam um complexo sistema de engenharia ainda desconhecido.
O padrão das três pirâmides de Gizeh eram o das três estrelas do cinturão de Orion, ou seja, o Egito era uma terra cósmica, um espelho do céu.
Na Pirâmide de Kufu, há uma câmara chamada de "Câmara da Rainha" com um poço. Calculando-se o ângulo deste poço com o céu, achamos como alvo a Estrela de Sirius, identificada com a Deusa Isis, a figura materna dos egípcios e mulher de Osíris. No alto da pirâmide, há a câmara do rei cujo poço aponta para as estrelas do cinturão de Orion exatamente como elas estavam em 10500 a.C..
Os faraós freqüentavam as pirâmides em vida para se prepararem para a viagem que fariam após a morte para o Dulat. As pirâmides não eram apenas túmulos, mas sim uma espécie de simulador de vôo da viagem que o faraó faria para o paraíso.
No Egito há uma série de referências à Idade do Ouro, cujo deus mais evidente é Osíris. O seu templo foi construído supostamente há cerca de 3300 anos atrás. A mitologia conta que ele desceu do céu para governar o Egito na primeira era. Foi assassinado por 72 conspiradores, renasceu como deus-astro Orion, governado lá no céu pós-vida. Seu filho, Hórus, representado por uma cabeça de falcão, vingou seu crime restaurando o reinado do pai na Terra. Os faraós que reinaram depois se equipavam para juntarem-se a Osíris na pós-vida lá no céu e se tornarem imortais.
Os construtores das pirâmides de Gizeh já conheciam muito bem a distribuição das estrelas. Elas representam as três estrelas do cinturão de Orion e formam uma diagonal de 45o em relação ao eixo Norte-Sul. Essas estrelas foram vistas pela última vez nessa exata posição em 10500 a.C., quando encontravam-se no ponto mais baixo do ciclo precessional da primeira era.
Os arqueólogos afirmam que tais fatos são muito mais que meras coincidências. Os antigos projetaram um esquema que retratava a primeira era, ou seja, o faraó queria voltar à Idade do Ouro de Osíris.
Existem outros hieróglifos num templo no alto Egito que falam de uma ilha rodeada por um vasto oceano onde viviam deuses. Essa ilha foi inundada por uma enchente, mas 7 "deuses construtores" sobreviveram e escolheram ficar no Egito. Eles viajaram por esta terra construindo montes sagrados que seriam os fundamentos de tempos futuros e o objetivo era recriar o antigo mundo dos deuses.
A construção da Esfinge foi recentemente datada de 2500 a.C., provavelmente construída na 4a dinastia. No entanto, nenhum texto comprova isso. Há desenhos curiosos no corpo da Esfinge que, provavelmente, foram esculpidos pelo tempo, por exposição às chuvas pesadas. Mas em 2500 a.C. o clima do Egito já era muito seco, o que torna impossível essa chuva.
A Esfinge está perfeitamente alinhada com o leste. Seus olhos miram o sol nascente do Equinócio da Primavera. Em 10500 a.C. o olhar da Esfinge fitava a constelação de Leão no amanhecer do Equinócio da Primavera, o que nunca mais aconteceu. Em 2500 a.C. ela fitava a constelação de touro, mas seu corpo é de um leão.
Por enquanto, podemos concluir que, no amanhecer do Equinócio de Primavera de 10500 a.C. havia:

-> ao norte o Templo de Angkor alinhado com a constelação de Draco;

->a leste a Esfinge alinhada com a constelação de Leão; e

-> ao sul as Pirâmides de Gizeh alinhada com a constelação Orion.

O que os antigos pretendiam dizer com esses alinhamentos? O que eles significam? Por que foram feitos?

MÉXICO

As Pirâmides em Chichen Itza, construídas pelos Maias no México, foram provavelmente construídas há 1500 anos, segundo historiadores modernos.
Existem 4 escadarias com 91 degraus cada. Multiplicando-se 4 por 91 obtemos 364, acrescentando-se um da plataforma do topo, chegamos ao número 365, que equivale ao número de dias do ano solar.
O eixo principal que atravessa a pirâmide de sudeste a noroeste tem como focos o nascer do sol do solstício de verão e o pôr-do-sol do solstício de inverno.
O sol nasce em diferentes posições no horizonte a cada manhã. No curso de um ano ele avança e se afasta na linha do horizonte. O ponto central entre esses extremos é o Equinócio, que é quando os dias e as noites têm a mesma duração e o sol nasce exatamente no leste.
Nos solstícios de primavera e de outono pode-se ver um jogo de luz e sombras provocando a ilusão de uma serpente gigantesca subindo pela pirâmide. Segundo a Mitologia Maia, as Pirâmides em Chichen Itza foram construídas pelo Deus Serpente e todo o seu culto girava em torno da astronomia.
Há uma outra construção em forma de caracol que era o principal observatório astronômico dos sacerdotes maias. Existem portas e janelas para observar o sol, as estrelas e os planetas em posições particulares. Assim eles calculavam um calendário astronômico muito preciso. Eles previram um eclipse solar que ocorreu em 1991 na cidade do México. Eles tinham um medo mortal: acreditavam que o fim do mundo estava escrito nos céus, por isso estudavam-no. Previram um suposto cataclismo para 23 de dezembro de 2012. Será que eles acertarão de novo?

OUTROS LUGARES MISTERIOSOS

Também percebemos referências às estrelas do céu através de misteriosas linhas desenhadas no solo de Nazca, no Peru. Um gigantesco desenho de uma aranha, por exemplo, retrata o exato modelo da constelação de Orion. Nesta mesma cidade existem ruínas de pirâmides que estão bastante destruídas pelo tempo.
Em Callanish, na Escócia, Círculo de Pedrasforam alinhados com o céu, formando um excelente observatório astronômico. Eles são alinhados com o nascer do sol e da lua durante todo o ano.
Em Stonehenge, no sul da Bretanha, pedras marcam as quatro estações do ano e evidências astronômicas (alinhamentos com sol e lua) datam sua construção de 10500 a.C.
Em Carnac, na França, existem Pedras enfileiradas que atraem estudiosos e curiosos do mundo inteiro. Astrônomos e matemáticos teorizam que este local já era um observatório muito antes das pedras serem colocadas ali.
Estes antigos habitantes de Carnac já conheciam o cálculo da latitude e longitude, do diâmetro da Terra, conheciam trigonomia esférica e outros cálculos de matemática avançada e retratavam isso através das pedras.
Próximo a estas pedras há um local de elevação de terra e pedra em forma de uma pirâmide que esconde um cemitério. Misteriosos desenhos feitos nas paredes de granito revelam indicações astronômicas. A passagem do cemitério aponta para o nascer do sol no solstício de inverno.
Uma grande Pirâmide ao norte do México tem o cumprimento da base exatamente igual à Pirâmide de Gizeh, no Egito. Suas passagens subterrâneas são semelhantes com as passagens da Pirâmide-Cemitério de Carnac, na França e com as Pirâmide de Gizeh. O túnel e a pirâmide estão alinhados com as estrelas da Plêiade, que só acontecia duas vezes por ano.
Há uma rede de números repetidos no local que refletem a circunferência da Terra, o seu raio e o verdadeiro eixo Norte-Sul. Isso sugere uma astronomia de alta precisão, que seus construtores tinham medidas de espaço e tempo muito precisas.
Laventa é a mais antiga civilização do México. Era muito avançada, sua escrita ainda não foi decifrada e seus habitantes eram excelentes astrônomos. Havia pirâmides no local, mas a indústria petrolífera as destruiu. Também existem gigantescos rostos de pedras com feições humanas muito peculiares, pois refletem uma mistura de raças. Segunda as crenças desses habitantes, deuses povoaram esses locais.
Na Ilha de Páscoa, existem quase mil estátuas de pedras, algumas inacabadas, com várias toneladas cada uma. Elas estão de frente para o sol nascente em dias específicos do ano, tendo como alvo estrelas significativas. Trata-se de uma outra tentativa de ligar o céu e a Terra.
Esta ilha é o ponto mais remoto desabitado da Terra, distante 3200 km de qualquer outro lugar. Ela também é chamada por um nome que, na língua dos antigos, significa o "umbigo do mundo". Esta ilha fica a 144° a oeste de Angkor e a 144° a leste das Pirâmides de Gizeh e ambos estão separados um do outro por 72° de longitude.
Na Ilha de Yonaguni, na China, há uma estrutura no fundo do mar cujo cumprimento da base é exatamente igual ao cumprimento da base da Pirâmide de Gizeh. Existem valas que vão do leste a oeste. Estudiosos acreditam que sua construção data de mais de 9 mil anos e ela repousa sobre o antigo Trópico de Câncer, apontando para o sul.
Antigos habitantes de Cusco (que significa "umbigo"), no Peru, acreditavam que a Terra sofreria inúmeros cataclismos, que ela morreria e renasceria inúmeras vezes. Eles estudavam os astros cuidadosamente, pois temiam o cataclismo. Eles também acreditavam que as almas tornavam-se estrelas após a morte.
Há um templo central na cidade de Cusco que era o berço da religião e da astronomia. Eles também adoravam o sol (Inca significa "filho do sol"). Aliás, todo esse local foi adaptado para marcar o nascer e o por do sol. Os pilares laterais do templo marcam os extremos do sol no horizonte. Hoje em dia o sol está desalinhado porque houve mudança no eixo da Terra, mas cálculos mostram que o último alinhamento foi em 10500 a.C..
Os arqueólogos acreditam que a correlação entre todas essas construções tem um propósito. Os antigos acreditavam que o cataclismo que ocorreu causando o fim da era glacial era obra dos deuses, porque o cometa que se colidiu com a Terra vinha do céu. Eles supostamente sabiam que sua raça iria extinguir-se e por isso eles tentaram deixar seu legado para futuras civilizações.
Acrescentam que essas civilizações supostamente sabiam de algo que não sabemos. Os sobreviventes do grande cataclismo percorreram grandes distâncias para manter vivo esse conhecimento espiritual. Eles sabiam da missão da humanidade aqui na Terra e preocupavam-se em não perderem-se em ambições materiais, para que possamos nos equipar para a imortalidade. Todo esse conhecimento está escondido nos mitos, nos monumentos e na astronomia e ainda pode ser resgatado.

Bibliografia consultada: Hancock, Graham. As Digitais dos Deuses. Ed. Record.

Areté Educar e Projeto Jornal Canoas 24 Hs

Estimados Visitantes do Areté Educar, recebi com muita alegria no e-mail do Blog: arete.educar@yahoo.com.br , essa demanda de Canoa Quebrada, Aracati CE.
Sabemos que contaremos com o apoio de muitos amigos que nos visitam diariamente, convido todos e todas a aprinharmos esse projeto com o que nos for possível dentro de nossas capacidades e limites, espero receber propostas de apoio no mesmo e-mail acima mencionado, e estudaremos qual a melhor forma do ARETÉ EDUCAR, ajudar viabilizar essa proposta.
Quando tivermos os meios concretos desse apoio, entraremos em contato com a Glads e daremos a boa notícia.

Atenciosamente,

Gildázio Santos
Areté Educar

Canoa Quebrada, Aracati-CE 12/12/2007

Projeto: JORNAL CANOA 24hs

Objetivo: Incentivar a leitura sobre um aspecto cultural educativo de forma dinâmica e gratuita. Resgatando os aspectos sócio-culturais da cidade de Canoa Quebrada.

O projeto: A criação de um jornal escrito inicialmente quinzenal e gratuito, onde poderemos trazer o resgate da leitura para os nativos e moradores de Canoa Quebrada. Nada de Jornal Policial ou Publicitário. A idéia é de um Jornal interativo, onde fazemos do leitor o escritor, incentivando a leitura e a cultura ambiental. Com espaço para colunas infantis, com brincadeiras e resgate da infância. Coluna para eventos, espaço para dar informes, para cultura geral, espaço para biblioteca rotativa, para trabalhar com o ensino da língua estrangeira, para educação ambiental, para cultura geral, etc... Crescendo conforme a demanda do Jornal e se adaptando a realidade da região. Idéias não faltam.

O incentivo: Precisamos de um computador, internet, sede para o jornal, e um incentivo financeiro inicial, (para as contas de aluguel, luz, internet, pesquisas, impressão, cópias, etc.), para as primeiras tiragens do jornal que tem por objetivo se tornar auto-sustentável com o prazo máximo de seis meses, através de um campo de classificados.
Estou entrando em contato a fim de saber como podemos trabalhar juntamente com esta

Entidade para fazermos deste projeto uma realidade. Precisamos de um ou mais órgãos que nos ajude financiando nossos custos iniciais.

Aguardo respostas,
Gladsciany Santos Campêlo Alves, 23 anos.
Graduada em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará(UECE)
Fone: 85-9138.2510 ou 85-9987.9836
Canoa Quebrada - Aracati -CE

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Jornal Aldrava Cultural Divulga

Jornal Aldrava Cultural Divulga


PROALFA / Escola Estadual Dom Benevides

E.E. Dom Benevides - 1° lugar no PROALFA - 2007 da Jurisdição Ouro Preto

Projeto de alfabetização da Escola Estadual Dom Benevides, em parceria com o Jornal Aldrava Cultural, conquistou o 1º Lugar no PROALFA 2007 na jurisdição da SRE Ouro Preto

PROALFA - Programa de Avaliação da Alfabetização do Governo de MG

A avaliação mostrou que a Escola Estadual Dom Benevides obteve o melhor índice regional de proficiência no ano de 2007
Clique aqui para saber mais:
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_proalfa.htm

Parabéns aos alunos e às professoras!

http://www.jornalaldrava.com.br/

Atenciosamente,

Andreia Donadon Leal
Governadora do InBrasCI em Minas Gerais
Coordenadora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural

Areté Educar e Feira de Filmes

Parceria pela Cultura e Educação

Areté Educar e Feira de Filmes

Entre no site:
http://feiradefilmes.no.comunidades.net

É cultura de qualidade por um preço camarada.

Cada um sai por R$10,00, e para pacotes há descontos progressivos: quanto mais filmes melhor o preço fica. Para fazer um pedido basta responder este email para feiradefilmes@gmail.com , listando os filmes de interesse e passando seu CEP (em caso de ser fora de SP) para que eu possa calcular o valor do frete, junto com o valor dos filmes.

Os filmes novos que entraram na última atualização são (mais abaixo está a listagem completa com os outros):

Milton Santos: por uma outra globalização
Digam a verdade
Germinal
Raízes do Brasil
O nome da rosa
O prisioneiro da grade de ferro
Quilombos maranhenses: cultura e política
O massacre de Alto Alegre
Hércules 56
Looking for Fidel
Jorge Furtado: Curtas da Casa
Cocalero
Sylvio Back: Yndio Brasil e Cruz e Sousa
Sylvio Back: A guerra dos Pelados e a guerra do Brasil
Sylvio Back: Aleluia, Gretchen & Rádio Auriverde
Accattone: desajuste social
Kika
100 Escovadas Antes de Dormir
Alemanha Ano Zero
Nós que nos amávamos tanto
Feios, Sujos e Malvados
Antes da revolução
A Terra treme
A Liberdade é Azul
A Igualdade é Branca
A Fraternidade é Vermelha
Kiriku e a feiticeira
Trainspotting
ABC da greve
O Bom Burguês
O ano em que meus pais saíram de férias
Meninas
Bye Bye Brasil
Roda Viva Milton Santos
Chile, Hasta Cuando?
Actas de Marusia
Acta general de Chile
Actores Secundarios
El Caso Pinochet
El Siglo del viento

Quem puder, por favor repasse esta lista para seus contatos.

Um abraço
Thiago Cezar

Merenda e Transporte escolar

Merenda e transporte escolar para ensino médio estão previstos em novo pacote para educação

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governo anunciou hoje (12), no Palácio do Planalto, medidas complementares ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), conhecido como PAC da Educação, lançado em abril. Conheça abaixo as principais ações previstas:

- Os programas de transporte escolar, merenda e dinheiro direto passarão a atender alunos do ensino médio. Hoje, apenas estudantes do ensino fundamental e educação infantil recebem esse tipo de apoio. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), com a expansão, 8,2 milhões de alunos do ensino médio terão merenda e o transporte escolar atenderá 1,14 milhão de estudantes da zona rural (educação infantil, ensino fundamental e médio). Com o Programa Dinheiro Direto na Escola, as escolas recebem pequena quantia de dinheiro para ser usada livremente para manutenção, como compra de cadeiras ou de um bebedouro. O presidente Lula assinou mensagem encaminhando, ao Congresso Nacional, o projeto de lei que prevê a ampliação dos programas.

- A partir de 2008, universitários provenientes da escola pública ou com renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio receberão auxílio moradia, alimentação, transporte e assistência à saúde. O governo investirá R$ 130 milhões por ano.

- A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) concederá bolsas para alunos de pedagogia e licenciaturas que apresentarem projetos para melhorar a rede pública de ensino. O Ministério da Educação quer incentivar a formação de professores de ciências e matemática para o ensino fundamental e física, química, biologia e matemática para o ensino médio.

- O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) cederá computadores e outros equipamentos eletrônicos para escolas públicas, com o objetivo incluir jovens e crianças no mundo digital. Os professores serão capacitados. O estados e municípios deverão oferecer infra-estrutura, suporte técnico e manutenção dos aparelhos. A meta do governo é que todas as escolas públicas tenham computador e acesso à internet até 2010. O Proinfo atenderá 13 mil escolas até o final do ano, de acordo com o MEC.

- Bolsistas de pós-graduação da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) atuarão como tutores na Universidade Aberta do Brasil (UAB), instituição de educação a distância para professores do ensino básico que não têm graduação superior.

- Criação do programa Brasil Profissionalizado, que visa adequar o ensino médio às demandas do mercado de trabalho.

- Criação das Universidades Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A primeira com sede em Foz do Iguaçu (PR) e a segunda em Santarém (PA). O Congresso Nacional precisa aprovar a criação das duas instituições.

- Construção do Centro de Pesquisa em Neurociência e de uma escola de ensino regular em Macaíba (RN). O centro oferecerá dez cursos na área de neurociência. Com foco no estudo das ciências, a escola atenderá mil crianças, de todas as idades, da periferia.

- Implantação do Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil, que oferecerá cursos técnicos a distância. Os cursos são de nível médio.

Filosofia: Construindo Cidadãos Reflexivos no Ensino Médio


Centro de Filosofia
Educação para o Pensar


Filosofia: Construindo Cidadãos Reflexivos no Ensino Médio

Beto e Valdecir

Amigos professores de Filosofia no Ensino Médio!

Temos dois grandes desafios a cada ano em nosso ideal de ensinar e aprender filosofia, no sermos amigo dos Amigos da Sabedoria (= philo + philosophos ):

1) preparar nossos alunos para que reflitam filosoficamente (aqueles que tiveram a sorte de estudar filosofia e filosofarem no Ensino Fundamental e, os que pela primeira vez terão contato com a disciplina);

2) O segundo é fazer com que o nosso conteúdo e sua importância, sejam significativos na vida pessoal e escolar dos adolescentes e jovens que estaremos estimulando para aprenderem a pensar po si mesmos. Para que nossas reflexões, discussões, descobertas e criações sejam marcantes na vida dos nossos alunos e nas nossas.

Preparamos um livro que é resultado de muitos anos de atuação como professores de filosofia junto às crianças, adolescentes e jovens. Estamos em sala de aula como você e sabemos das dificuldades, das alegrias, das angústias. Por isso preparamos este livro que é fruto de estudos, reflexões e ações práticas.

Temos muito mais para contribuir com as suas aulas. Por isso disponibilizamos, para você professor, que irá trabalhar nosso livro com seus alunos, na Coleção Filosofia o Início de uma Mudança, inúmeros exercícios, questões de filosofia dos vestibulares de todo país, roteiros de planejamento para suas aulas, salas temáticas, fórum de discussão, aulas que deram certo, interatividade com outros profissionais de todo país... tudo isso no portal da Filosofia - www.portaldafilosofia.com.br

Ao utilizar este livro com seus alunos você poderá dizer: EUREKA! Encontrei o que procurava!
Clique aqui para saber mais.
http://www.centro-filos.org.br/editora/?action=colecoes&id=5&livro=65

Eureka! (achei)
Expressão atribuída a Arquimedes, viveu no século III a.C., na cidade de Siracusa, uma colônia grega situada na Sicília (Sul da Itália). Matemático grego que, ao entrar na banheira para se banhar, lançando seu corpo à água, descobriu uma lei de física, que então foi por ele enunciada (popularmente: um corpo mergulhado em um líquido, sofre uma ação de baixo para cima igual ao seu peso e desloca uma quantidade desse líquido igual ao seu volume). Entusiasmado, saiu correndo para casa, atravessando as ruas completamente nú e gritando a palavra grega que se tornou famosa: "Eureka! Eureka!" (isto é: "Achei! Achei").

A capa do nosso livro traz um detalhe da Escola de Atenas de Rafael. Colocamos devido ao significado maior os filósofos que são considerados as duas grandes colunas do pensamento ocidental: Platão e Aristóteles. Platão com o dedo levantado revela o caráter transcendente e metafísico de sua filosofia. Já Aristóteles apontando para o mundo em que está situado revela o caráter mais realista de sua filosofia, em que o conhecimento começa sempre pelos sentidos. Esta obra representa, indubitavelmente, uma descoberta eficaz de como refletir filosoficamente com alunos do Ensino Médio.

Dividida em seis momentos fundamentais, nos dá uma visão de conjunto dos grandes eixos temáticos da filosofia:

1º Eixo - Do Mito ao Logos - Trata da passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico, buscando compreender os primeiros lampejos do que costumamos chamar de racionalidade ocidental.

2º Eixo - Epistemologia - Fala do conhecimento humano, suas possibilidades, suas condições e estruturação.

3º Eixo - Política - Busca refletir sobre as estruturas de poder na trama social.

4º Eixo - Ética - Aborda a problemática dos valores e condutas humanas, no intuito de compreender os fundamentos da intersubjetividade.

5º Eixo - Estética - Mostra as questões relativas à percepção humana, tais como o belo, o feio, o gosto, a arte.

6º Eixo - Os Contemporâneos - Apresenta as grandes correntes filosóficas contemporâneas e suas contribuições para a sociedade atual.

Com essa organização queremos o aluno do Ensino Médio tendo uma visão panorâmica e também rigorosa de todo o cenário filosófico ocidental. E que a partir desse conhecimento com a sua pesquisa, com as discussões e a sua reflexão pessoal e do grupo, transformem a sala de aula em uma Comunidade de Aprendizagem Investigativa, um espaço de formação para cidadãos reflexivos e atuantes.

Beto e Valdecir
(Professores autores que lecionam no Ensino Fundamental e no 3º. Grau no Norte do Paraná)

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

FAO promove curso sobre segurança alimentar para jornalistas

FAO promove curso sobre segurança alimentar para jornalistas

Objetivo do curso é contribuir para uma cobertura mais aprofundada e completa do tema da fome na América Latina e Caribe

As inscrições estão abertas para o Primeiro Curso para Comunicadores sobre Políticas contra a Fome na América Latina e Caribe. O curso à distância vai oferecer a jornalistas a oportunidade de se familiarizem com os conceitos relacionados à segurança alimentar e nutricional e o direito à alimentação e entender melhor as políticas públicas de combate à fome implantadas região.

"Nosso objetivo é que, depois do curso, os jornalistas tenham uma bagagem teórica e conhecimentos práticos que os ajudem a realizar uma cobertura mais completa e aprofundada do tema, informando melhor o público", explicou Walter Belik, coordenador da Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome. A Iniciativa promove o curso em conjunto com o Projeto Regional de Cooperação Técnica para a Formação em Economia e Políticas Agrárias e de Desenvolvimento Rural na América Latina (FODEPAL), executado pelo Escritório Regional da FAO para América Latina e Caribe.

Características do curso - O público alvo do curso são jornalistas que trabalhem em meios de comunicação escritos, televisivos, radiofônicos e online, além de assessores de imprensa de governo, empresas privadas, organizações do terceiro setor e agências de cooperação que trabalhem com o tema da fome.

O curso será ministrado por Juan Francisco de la Puente Mejía, jornalista, advogado, analista político e um dos idealizadores do Juntos, programa peruano de transferência de recursos com condicionalidades.

As aulas serão em espanhol e terão a duração de sete semanas, de 4 de fevereiro a 21 de marco de 2008. Na primeira semana será apresentada a plataforma de ensino à distância da FODEPAL. O tempo estimado que o participante deve dedicar ao curso é de oito a 10 horas semanais.

As inscrições podem ser feitas online até 4 de janeiro de 2008 na página http://www.fodepal.org/Cursos/postula_por.htm.

O curso custa US$150 (US$125 caso o pagamento seja feito até 18 de janeiro). A FODEPAL também oferece convênios institucionais que beneficiam empresas ou instituições que desejem capacitar cinco ou mais jornalistas. Nesses casos, são oferecidos descontos de 40%, baixando o preço do curso para US$90.

Melhores participantes serão premiados - Ao terminar o curso, os participantes mais destacados e com as melhores avaliações serão premiados:
- Até dois jornalistas serão convidados a participar a Conferência Regional da FAO, que acontece, em Brasília, entre os dias 14 e 18 de abril, com as despesas pagas. O encontro reúne os 33 países da América Latina e Caribe que integram a FAO. Serão debatidos temas como a ação público-privada em desenvolvimento rural, doenças transfronteiriças e as oportunidades e desafios representados pelos biocombustíveis para a segurança alimentar e nutricional e o meio ambiente na América Latina e Caribe e também serão fixadas as prioridades da atuação da FAO na América Latina e Caribe para os anos de 2008 e 2009.
- Realização de até cinco reportagens com contrato de autor sobre a segurança alimentar e nutricional e fome na América Latina e Caribe.

Serviço
1º Curso para Comunicadores sobre Políticas contra a Fome na América Latina e Caribe
Curso à distância em espanhol
Inscrições: até 4 de janeiro de 2008
Duração: 4 de fevereiro a 21 de marco de 2008 (7 semanas)
Custo: US$ 150 (US$125 com pagamento antecipado) ou US$90 com convênios institucionais

Informações
Sobre o curso, desconto por convênio institucional e a FODEPAL:
http://www.fodepal.org/Cursos/PCHIIsem07/PCH3_por.htm

Sobre a Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome:
http://www.rlc.fao.org/iniciativa

Sobre as atividades da FAO na América Latina e Caribe:
http://www.rlc.fao.org/pr/

Contatos
Lucas Tavares
Assessoria de Imprensa do Escritório Regional da FAO - Santiago, Chile
+56 2 337-2314
lucas.tavares@fao.org

Isabela Dutra
Assessoria de Imprensa da FAO no Brasil
(61) 3038 2270
isabela.dutra@fao.org

Rodrigo Miño
FODEPAL - Santiago, Chile
+56 2 337 2251
rodrigo.mino@fao.org

Fonte: Escritório Regional da FAO para América Latina e Caribe

Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747

www.presidencia.gov.br/consea
ascom@consea.planalto.gov.br

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Programa de Aquisição de Alimentos

Programa de Aquisição de Alimentos recebe reforço de R$ 61,3 milhões

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), contará com R$ 61,3 milhões, até o final deste ano, para a compra de produtos cultivados pelos agricultores familiares e formação de estoques públicos assistenciais para as populações em situação de insegurança alimentar. A liberação dos recursos foi anunciada nesta terça-feira (11), durante encontro para avaliação do PAA em que participaram representantes da Conab e dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

O PAA beneficiou, só em 2007, mais de 48 mil famílias e distribuiu 108 mil toneladas de produtos, cultivados por pequenos agricultores, às famílias que vivem em situação de insegurança alimentar, bem como aos programas de emergência do governo. O MDA participou com R$ 100 milhões e o MDS com R$ 150 milhões.

Para o diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, o PAA e o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) garantem não só a comercialização dos produtos cultivados pelos pequenos agricultores familiares, como também o acesso da categoria ao preço de mercado.

Durante o encontro, foi assinada, pela Conab e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, uma portaria para apoiar a estruturação de feiras livres e ações de comercialização nos territórios rurais. Na ocasião, os representantes dos movimentos sociais ressaltaram os avanços proporcionados pelos programas, como a diversificação de culturas.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3349 / 2747
www.presidencia.gov.br/consea

Instituto Desiderata promove seminário e lança publicação sobre jovens no Rio

Instituto Desiderata promove seminário e lança publicação sobre jovens no Rio

Evento que ocorre dia 17 no CCBB terá apresentação dos alunos do circo social da ONG Crescer e Viver. Estudo do IETS "Risco Social na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: um quadro sobre as condições socioeconômicas de crianças e jovens 1995-2003" revela problemas gravíssimos como a defasagem escolar entre as regiões mais ricas e mais pobres do Estado.

O Instituto Desiderata, instituição não governamental que apóia projetos sociais no Estado do Rio de Janeiro, promove no dia 17 de dezembro (segunda-feira), de 14h às 18h, no Centro Cultural Banco do Brasil, o III Seminário Ser Capaz. O evento consistirá na realização de debates sobre as políticas de desenvolvimento de crianças e jovens e no lançamento de uma publicação comemorativa dos quatro anos do Programa Ser Capaz, desenvolvido para fortalecer instituições sem fins lucrativos que trabalhem com projetos educativos envolvendo crianças e adolescentes, suas famílias, moradores do Rio de Janeiro e as comunidades onde vivem.

Jovens artistas circenses do Crescer e Viver terão participação especial na abertura do evento, às 14h, que será filmado por alunos da Spectaculu, ONG criada pelo cenógrafo Gringo Cardia, que também estará presente no evento. Além dele, o seminário contará com representantes de nove outras instituições beneficiadas pelo Programa Ser Capaz: Casa da Cultura da Baixada, Circo Baixada, Dançando Para não Dançar, Núcleo Especial de Atenção à Criança (NEAC), Afroreggae, Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (Ceasm), Ballet de Santa Teresa, Praticável e Espaço Compartilharte.

Eles participarão dos debates, que terão ainda as presenças de representantes dos governos federal, estadual e municipal, de instituições financiadoras e profissionais das áreas educacional e de desenvolvimento social, entre eles o secretário de Estado de Educação, Nelson Maculan.

Para ampliar seu conhecimento da realidade das crianças e jovens, o Instituto Desiderata encomendou, no ano passado, ao Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), um estudo intitulado "Risco Social na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: um quadro sobre as condições socioeconômicas de crianças e jovens 1995-2003". Este estudo possibilitou a separação de indicadores por bairros da cidade, o que ajuda na elaboração dos projetos das instituições parceiras. Os números, alarmantes, revelam problemas gravíssimos como a defasagem escolar entre as regiões mais ricas e mais pobres do Estado.

Publicação

A publicação comemorativa dos quatro anos do Ser Capaz é um balanço da evolução do Programa neste período, explicando de forma leve e compreensível os resultados obtidos com as trocas de experiência entre as instituições parceiras e os profissionais convidados a contribuir, tanto na área de gestão quanto nos projetos educativos. E, também, com a criação de metodologias e ferramentas de acompanhamento, que dão sustentabilidade às idéias e ajudam a alcançar as metas estipuladas. Ao longo de suas 104 páginas, a publicação traz os depoimentos de vários atores destes processos, enriquecidos com as fotografias realizadas pelos alunos da Escola de Fotógrafos Populares do Observatório de Favelas, que também se tornou parceiro do Programa.

"O Ser Capaz é um Grande exemplo de que a união faz a força. Não se pode alcançar políticas públicas de qualidade nem mudar de verdade as realidades das crianças e jovens neste país sem alianças e parcerias", comenta a diretora do Instituto, Beatriz Azeredo, ex-diretora da área social do BNDES entre 1998 e 2003. O Instituto Desiderata trabalha com o tema da Educação e a causa do câncer infanto-juvenil. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de crianças e jovens no Rio de Janeiro. Mais informações no site www.desiderata.org.br

III Seminário Ser Capaz
Data: 17 de dezembro de 2007
Horário: 14h às 18h
Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro

Assessoria de Imprensa: @tual Comunicação
Celia Abend - celia@atualcomunicacao.com
Tel: (21) 2215-4106 ou 2215-4107/ 8812-5172
Vera Gudin – vegudin@uol.com.br
Tel: (21) 2295-4294 e 9762-3733

domingo, 9 de dezembro de 2007

Ensino de cultura afro-brasileira é prejudicado pela falta de professores

Ensino de cultura afro-brasileira é prejudicado pela falta de professores

Renato Sanchez
renato.sanchez@usp.br

Faltam materiais didáticos e professores preparados para o ensino de história e cultura afro-brasileiras nas escolas de todo o País. A afirmação é da professora Regiane Augusto de Mattos, mestre em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Ela lembra que desde 2003, a lei federal nº 10.639 tornou obrigatório o ensino de História da África e da cultura afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio.

Para Regiane, a nova legislação representa um avanço no reconhecimento da cultura africana como uma das principais matrizes da cultura brasileira. Ela aponta, no entanto, algumas dificuldades para que a lei seja implementada de fato nas escolas. A principal delas é a questão da formação dos professores já que o tema é pouco abordado mesmo nas faculdades de história. "Para se ter uma idéia, a disciplina de História da África só foi introduzida no currículo da FFLCH em 1997. Imagine quantos professores se formaram sem nunca ter estudado o tema", avalia.

Quase cinco anos depois da aprovação da lei, Regiane publicou o livro A história e a influência cultural da África no Brasil (Editora Contexto, 224 páginas, R$29,00). Ela afirma que a idéia é suprir a carência por material didático. O livro aborda em três capítulos temas relacionados aos conteúdos exigidos pela nova legislação: a História da África antes do século XV; a África depois da chegada dos europeus; e a influência na cultura brasileira.

Os críticos da obrigatoriedade afirmam que ela inclui a historiografia africana mas exclui a dos árabes, judeus, asiáticos etc. Regiane discorda: "A cultura brasileira vem de três matrizes principais: a africana, a européia e a indígena. Seria desejável incluir também a história indígena no currículo para que as crianças entendam como se originou a cultura com a qual elas hoje se identificam".

Prova de que há uma deficiência no ensino do tema, são as noções equivocadas do senso-comum sobre a África e sua cultura. Um dos enganos mais comuns, afirma a pesquisadora, é pensar o continente como uma coisa única e homogênea. "Há muita diversidade de organização política, cultos religiosos e etnias e é importante ter em mente essa diversidade para entender a influência dessa diversidade na formação da cultura brasileira", afirma.

Para exemplificar, ela usa a questão religiosa. "Quando se fala na religião dos escravos, pensamos exclusivamente no candomblé. Mas poucos sabem que, em 1853, houve uma revolta no nordeste do Brasil liderada por escravos de religião islâmica, a chamada Revolta dos Malês", conta a professora. Ela critica também a associação automática que se costuma fazer entre os termos africano e escravo: "Havia tribos que participavam do comércio de escravos capturando pessoas das tribos inimigas e comercializando. Além disso eram economicamente relevantes o comércio de ouro e do marfim extraído das presas de elefantes", afirma Regiane.

Outro ponto interessante, e comumente ignorado, é a tradição oral existente na maioria dos povos africanos. "Havia algumas sociedades que apresentavam formas de escrita mas, em geral, a transmissão de conhecimento era feita oralmente", conta. "Talvez por isso, os idosos tinham um papel muito importante, participavam de conselhos de anciãos e gozavam de muito respeitos entre os outros integrantes das tribos", finaliza.

Mais informações: (0XX11) 3801-2076 ou e-mail regianemattos@uol.com.br

Agência USP , 7 dez. 2007.

A ética e o comunitário

A ética e o comunitário

Jesus revolucionou seu tempo ao romper o segregacionismo judeu em relação aos pecadores, enfermos, mulheres, ao tomar refeição com eles

J. B. LIBANIO, JESUÍTA

Arazão humana oscila entre afirmar a prioridade do comunitário sobre o individual ou o contrário. Pesam-lhe argumentos antagônicos. Impõe-se certa tendência entre biólogos de fixar-se na realidade puramente controlável cientificamente do ser humano. A proximidade genética com o animal espanta a ponto de pensar em continuidade indiferenciada principial entre o homem e o mundo animal.
Já se cogita em ser humano fora da genealogia humana, sem pais, sem ato gerador. Ele se reduz à pura natureza, fora da história e da corrente de humanidade no duplo sentido genealógico e eticocultural. No nível do conhecimento, as ciências cognitivas trabalham sobre a hipótese do cérebro computador, da inteligência artificial, acercando o homem da máquina. O ser humano transforma- se em objeto fechado nele mesmo sem abertura nenhuma relacional. A neurociência o controlará ao superar em perfeição tecnológica o comportamentismo de décadas anteriores.
A razão científica batalha fortemente nessa direção. Biotecnólogos assustam-nos ao escrever, com toda naturalidade, sobre as possibilidades de dispor do ser humano como objeto planejável e realizável laboratorialmente. Desconstrói- se o sujeito em nome de realidades genéticas e neuroquímicas. A inexistência da subjetividade humana faz caducar a concepção humanista tradicional. Falar da dimensão convivial do ser humano soa arcaísmo superado. Fundamentalmente, nos constituímos como instintos autocentrados que podem ser comandados pela neurociência e cibernética.
O cristianismo situa-se na vertente oposta. Aposta no ser humano como pessoa, ser relacional. E não o faz simplesmente a partir de personalismo abstrato, mas da sua experiência fundante e da teologia da criação pela Trindade. Oferece contribuição relevante.
No início do cristianismo, os pagãos se encantavam e diziam dos cristãos: "Vejam como eles se amam" (Tertuliano). E tal amor aparecia na vida de comunidade que levavam. No centro, estava a dupla ceia. Ora se reuniam para tomar juntos a refeição e em continuação celebravam a ceia do Senhor, isto é, a Eucaristia. Ora se congregavam com intenção primeira de recordar do Senhor Jesus em torno da refeição eucarística e prosseguiam-na com a comida. Nos dois casos, a dimensão comunitária ocupava o centro.
A carta a Diogneto, documento dos inícios do cristianismo, insiste na originalidade do proceder do cristão, mesmo quando fazem atos iguais aos outros. Neles inserem a especificidade cristã. E ela, em muitos momentos, se expressava pelo espírito comunitário.
Em que o comunitário revela dimensão ética? Jesus revolucionou o seu tempo ao romper o segregacionismo judeu em relação aos pecadores, enfermos, publicanos, mulheres, ao tomar refeição com eles. O valor universal da convivência vencia os preconceitos religiosos e raciais. Os cristãos repetirão tal gesto da ceia no mesmo espírito, de modo que Paulo os adverte severamente quando discriminam socialmente os participantes.
Pensando a ética nessa perspectiva, os encontros comunitários realizam e concretizam a realidade ontológica convivial do ser humano, qual humanum universal. Pois, em última análise, o ser concreto humano se constitui aberto para o comunitário e só se realiza nele por ter sido criado por um Deus que é comunidade - Pai, Filho e Espírito Santo. "No princípio", escreve L. Boff, "está a comunhão dos Três e não a solidão do Um." Nascemos da comunhão e não da solidão. Portanto, para ela somos destinados e ela nos constitui ontologicamente. E ao agir na construção de laços comunitários de encontro com o individualismo dominante na sociedade atual reafirmamos o valor ético humano.
Teólogo, escritor e professor, o padre João Batista Libanio escreve neste espaço aos domingos.


Publicado em: 23/09/2007
Fonte: Jornal o Tempo

Concurso Cantigários de Letras de Músicas e Textos de MPB

Concurso Cantigários de Letras de Músicas e Textos de MPB

www.guemanisse.com.br
editora@guemanisse.com.br

Objetivando incentivar a música e a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos e na gravação de canções, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o CONCURSO CANTIGÁRIOS DE LETRAS DE MÚSICA E TEXTOS DE MPB, composto por duas categorias distintas:
a) LETRAS DE MÚSICA;
b) TEXTOS DE MPB,
o qual será regido pelo seguinte

REGULAMENTO

1. Podem concorrer quaisquer pessoas, desde que os Textos sobre MPB e as Letras de Música inscritas sejam em língua portuguesa.
a) Na Categoria LETRAS DE MÚSICA, os textos devem ser inéditos e a temática é livre.
b) Na Categoria TEXTOS DE MPB, os trabalhos não necessitam ser inéditos, a temática deve versar obrigatoriamente sobre Música Popular Brasileira, sem forma definida (podem ser contos, ensaios, artigos, memórias, poesias, etc.) e com no máximo 6 (seis) páginas. Os textos devem ser redigidos em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times ou Arial.

2. São permitidas parcerias na elaboração das Letras de Música, bem como dos Textos sobre MPB, desde que devidamente especificadas na inscrição.

3. As inscrições se encerram no dia 07 de fevereiro de 2008. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do Concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).

4. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:
a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 92.659 - CEP 25.953-970 - Teresópolis - RJ;
b) Internet: os trabalhos devem ser enviados, em arquivo Word, para o e-mail
editora@guemanisse.com.br

5. Tanto as LETRAS DE MÚSICA quanto os TEXTOS DE MPB devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo) separada, conter os seguintes dados do concorrente: nome completo / nome com o qual assina a obra (nome artístico); categoria a que concorre / data de nascimento / profissão endereço (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).

6. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar, em ambas as categorias.

7. Para a categoria LETRAS DE MÚSICA, o valor de cada inscrição é de R$ 50,00 (cinqüenta reais), podendo o autor inscrever até 2 (duas) letras por inscrição. Para a categoria TEXTOS DE MPB, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais) podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por
inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 Conta Corrente Nº 451-7 ou no BRADESCO, Agência 2801-0, Conta Corrente Nº 8582-0.

8. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (0XX - 21) 2643-5418 (lembramos que os moradores da Cidade do Rio de Janeiro devem discar o código de área). Nenhum valor de inscrição será devolvido.

9. Os resultados serão divulgados pelo nosso site www.guemanisse.com.br pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 10 de abril de 2008.

10. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e à música popular brasileira e com reconhecida capacidade artístico-cultural.

11. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.

12. As premiações serão as seguintes:
A) CATEGORIA LETRAS DE MÚSICA
I) Serão escolhidas as 10 (dez) Letras de Música que serão musicadas por compositores convidados, de reconhecida capacidade.
II) Após musicadas as 10 (dez) letras escolhidas serão gravadas em CD. Para tanto a Guemanisse arcará com os custos de toda a produção: os profissionais (intépretes, músicos, arranjadores, etc.) e a parte técnica (Estúdio, Mixagem. Masterização, etc.), necessários para tal realização. Todo o processo técnico-artístico ficará sob o controle da Guemanisse, subsidiado pelo Cantigários e admitindo-se a participação do autor da letra como consultor;
III) Se necessário para a divisão musical, as letras escolhidas poderão sofrer pequenos ajustes, desde que não modifiquem a intenção ou o conteúdo da mensagem dos Autores que, neste caso, serão consultados;
IV) Será efetuada uma prensagem profissional padrão destas músicas, com uma tiragem de até 2.000 (dois mil) exemplares;
V) Cada autor participante do CD receberá 100 CDS a título de pagamento de direitos autorais;
VI) A Guemanisse providenciará o registro das canções premiadas em nome dos seus autores (letristas premiados e compositores convidados);
VII) As letras premiadas (com pequena biografia dos seus respectivos autores) serão publicadas em livro (com cifras) e cada autor receberá 10 (dez) exemplares dos mesmos, sem quaisquer custos, inclusive postais, a título de direitos autorais;
VIII) No decurso do julgamento, a Comissão Julgadora poderá elaborar uma relação de letras pré-selecionadas, mas está vedada a possibilidade de conceder menções honrosas ou especiais para esta categoria.

B) CATEGORIA TEXTOS DE MPB:
1º lugar: R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 800,00 (oitocentos reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 400,00 (quatrocentos reais) e publicação do texto em livro;
Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com menção honrosa ou especial, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores) e cada um destes autores receberá 10 (dez) exemplares, a título de pagamento de direitos autorais apenas para esta edição específica que não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 exemplares. Os exemplares restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.

13. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

Projeto Profissionalizar - TRACBEL

Projeto Profissionalizar - TRACBEL

Curso de mecanica geral para jovens de baixa renda, que estejam cursando o ensino médio e com idade entre 16 e 17 anos.

O curso é totalmente gratuito e a inscrição é até o dia 08/12/2007, na propria empresa.

Para a inscrição o jovem deverá apresentar os seguintes documentos (original e xerox): carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço.

Processo de seleção: entrevista e prova de matemática.

Para outras informações; 2104-1870 ou 3399-1800

TRACBEL
Via Expressa, 3650 Bairro Perobas Contagem Horário: 8:00 as 16:00

Arte Literária


Escritores ganham o maior prêmio nacional de literatura. Governo de Minas e Secretaria de Estado de Cultura lançam, no dia 10 de dezembro, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, que dará R$ 212 mil para talentos brasileiros

Promover e divulgar a literatura mineira e brasileira, reconhecendo grandes nomes e abrindo espaço para os jovens escritores com a maior premiação nacional: R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais). Essa é a tônica do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, que será lançado no próximo dia 10 de dezembro (segunda-feira), pelo Governo de Minas Gerais e pela Secretaria de Estado de Cultura. De caráter nacional, o Prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra, em que um escritor brasileiro será agraciado; II – Poesia; III - Ficção; e IV - Jovem Escritor Mineiro. O lançamento será às 15 horas, no anexo da Academia Mineira de Letras (AML) - Rua da Bahia, 1.466, Lourdes – BH/MG.

"O mercado editorial brasileiro reúne escritores extraordinários. O Brasil é celeiro de intelectuais que contribuíram, decisivamente, para a literatura, tanto brasileira quanto mundial. A literatura é uma tradição da nossa cultura e o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura chega para valorizar a obra desses autores e incentivar a inserção da nova geração de escritores mineiros no âmbito literário”, diz a secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eleonora Santa Rosa.

Conjunto da Obra
A cada Edital, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura irá reconhecer um autor brasileiro, vivo, pelo conjunto de sua obra, com uma premiação no valor de R$ 120 mil (cento e vinte mil reais). “É o maior prêmio em nosso país”, pontua a secretária Eleonora Santa Rosa. São autores cuja obra, sendo de inegável valor e qualidade, contribuiu de maneira decisiva para novos rumos da produção ensaística e teórica brasileira. Este ano, que marca o lançamento do prêmio, o autor distinguido é o professor e ensaísta Antonio Candido de Mello e Souza.

Para as próximas edições, o prêmio será concedido por uma comissão julgadora composta, a cada ano, por três membros de reconhecida importância no cenário literário atual, sendo um deles representante da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Poesia, Ficção e Jovem Escritor Mineiro
Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, sem limite de idade, e nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 20 e 35 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado, há pelo menos cinco anos.

O processo de seleção ocorrerá em duas etapas e será analisado por comissões julgadoras distintas que irão avaliar os critérios estipulados em Edital: I – uma comissão de avaliação dos documentos de habilitação, formada por representantes da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, no ato do protocolo; II – uma comissão técnica para escolha do premiado na categoria homenagem pelo Conjunto da Obra, formada por três pessoas com conhecimento sobre a matéria e um representante da Secretaria de Estado de Cultura; III – três comissões para as demais categorias (Poesia, Ficção e Jovem Escritor Mineiro), sendo cada uma formada por três pessoas com conhecimento sobre o gênero e um representante da Secretaria de Estado de Cultura.

A premiação será atribuída ao primeiro colocado de cada categoria: I – Conjunto da Obra: R$ 120 mil (cento e vinte mil reais); II Poesia: R$ 25 mil (vinte e cinco mil reais); III – Ficção: R$ 25 mil (vinte e cinco mil reais); e IV– Jovem Escritor Mineiro: R$ 7 mil (sete mil reais), durante seis meses, somando o valor de R$ 42 mil (quarenta e dois mil reais), para pesquisa e elaboração do livro. Desses valores, serão descontados os impostos previstos em lei.

Nas categorias Poesia, Ficção e Jovem Escritor Mineiro, cada proponente poderá inscrever uma obra autoral, inédita e não publicada. As inscrições podem ser feitas no período de 11 de dezembro de 2007 a 29 de fevereiro de 2008, na Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (Superintendência de Ação Cultural – Praça da Liberdade, 317, Funcionários, BH/MG – Cep.: 30140.010), das 10 às 17 horas, ou pelo Correio, mediante entrega da obra, que deverá ser apresentada de acordo com as normas estipuladas no Edital, que estará disponível no site da Secretaria de Estado de Cultura (www.cultura.mg.gov.br)
e anexada ao Formulário de Protocolo e demais documentos. Informações: (31) 3213.1072 – 10 às 17 horas.


Divulgação: Boletim da Cultura -
Assessoria de Comunicação da Secretaria Estado de Cultura de Minas Gerais
PARTICIPE!!

InBrasCI
Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais em Minas Gerais

Andréia Donadon Leal
Governadora do Instituto Brasileiro Culturas Internacionais- Minas Gerais
Promotora de Eventos e Coordenadora de Projetos do Jornal Aldrava Cultural

http://www.jornalaldrava.com.br/pag_deia_leal_plan.htm
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_poesia_andreia.htm

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Financiamento de Projetos Para Direitos Humanos

Evento lança edital de financiamento para projetos de Direitos Humanos e debate participação empresarial

O Fundo Brasil de Direitos Humanos (FBDH), entidade que apóia iniciativas, movimentos e pequenas organizações de Direitos Humanos em todo o país, lança, no próximo dia 13 de dezembro (quinta-feira) o edital de financiamento para novos projetos no ano de 2008. No evento, que acontece às 14h30 no Centro Universitário Maria Antônia e contará com a presença de lideranças dos 23 projetos financiados em 2007, ocorrerá também o debate "Investimento privado em Direitos Humanos no Brasil".

O debate tem participação do jornalista Fernando Rosseti, Secretario Geral do GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas); dos empresários Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, e Oded Grajew, presidente do Conselho Deliberativo da entidade; e do advogado Valdemar Oliveira (Maneto), representante regional para o Brasil da Fundação Avina.

Em seguida, o premiado cineasta Kiko Goifman apresentará quatro trabalhos relacionados ao tema Direitos Humanos – o documentário Tereza, que aborda os aspectos do cotidiano no sistema prisional (drogas, homossexualismo, morte e a idéia de espaço e tempo), o CD-ROM Valetes em Slow Motion, sobre o mesmo tema, o curta Aurora, sobre velhas prostitutas do centro de São Paulo, e um trailer sobre seu mais novo longa, Atos dos Homens, que trata da chacina na Baixada Fluminense em 2005.

Sobre o Fundo Brasil de Direitos Humanos

O FBDH foi criado em dezembro de 2005 a partir da iniciativa conjunta de quatro grandes defensores dos Direitos Humanos no Brasil – o ex-bispo de São Felix do Araguaia, Dom Pedro Casaldaliga; a escritora feminista Rose Marie Muraro; a ex-dirigente da Comissão de Justiça e Paz da Diocese de São Paulo, Margarida Genevois; e o artista, escritor, poeta e militante do movimento negro, Abdias do Nascimento. Tem como objetivo angariar recursos para o financiamento de projetos de defesa dos Direitos Humanos implementados por organizações de base em seus próprios ambientes sociais, principalmente no interior do país.

Com um orçamento anual inicial de R$ 500 mil, o FBDH apoiou em 2007, seu primeiro ano de existência, 23 projetos ligados a temas como infância e adolescência, raça, gênero, direito indígena, trabalho escravo, violência institucional e sustentabilidade social, ambiental e econômica, entre outros, com recursos que variaram de R$ 10 mil a R$ 25 mil por iniciativa.

Agora, o objetivo do Fundo é ampliar seu alcance. Para tanto, quer buscar junto à iniciativa privada, principalmente empresas socialmente responsáveis, o apoio necessário. Segundo a secretária executiva da entidade, Ana Valéria Araújo, o FBDH oferece aos investidores privados a facilidade e a segurança de um acompanhamento criterioso dos projetos e dos resultados obtidos, garantindo também a seriedade das organizações beneficiadas.

O FBDH (http://www.fundodireitoshumanos.org.br) é dirigido pelo advogado Darci Frigo (Terra de Direitos), o advogado e professor doutor Oscar Vilhena (Conectas Direitos Humanos e Coordenador do Programa de Pós-graduação do curso de Direito da FGV-SP), o economista e doutor em Educação Sergio Haddad (Abong, Ação Educativa e Fórum Social Mundial) e a doutora em Filosofia Sueli Carneiro (Gueledés - Instituto da Mulher Negra).

Serviço:
Lançamento do edital 2008 do FBDH e debate "Investimento privado em Direitos Humanos no Brasil", com Fernando Rosseti, Ricardo Young, Oded Grajew e Valdemar Oliveira

Data e horário: 13 de dezembro, quinta-feira, às 14h30
Local: Centro Universitário Maria Antonia - Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque, São Paulo
Informações: Maíra Junqueira - (11) 3256 7852 ou email informacoes@fundodireitoshumanos.org.br

A importância filosófica na formação cidadã

A importância filosófica na formação cidadã

Cardoso Ponte - Fortaleza/CE
(Colaborador)

Não podemos de forma nenhuma negar, que nos últimos 30 anos as instituições de ensinos públicos e particulares, incluindo as faculdades e universidades, além das escolas geradoras da aprendizagem infantil, fundamental e médio, centraram exclusivamente seus valiosos esforços educacionais e pedagógicos, na instrução do conhecimento do ensino e domínio das disciplinas de história, português, matemática, física, biologia, química, geografia, línguas e muitas outras áreas, essencialmente, do conhecimento científico, didático, pedagógico e profissional.

Entretanto, lamentavelmente, só esqueceram de formar uma geração de jovens estudantes e doutores cidadões, inseridos ao conceito filosófico aplicável a cidadania contemporânea. Fato que infelizmente, vem contribuindo para o alargamento da delinquência juvenil, já inaugurada não apenas, com a presença de jovens e adolescentes originário de famílias pobres, carentes e miseráveis, mais progressivamente, com a forte presença de jovens, adolescentes e adultos de classes sociais privilegiadas, prostradas bem no seio da alta sociedade, as quais se tornaram figuras clichê em fatos estampados nas principais páginas policiais dos jornais, revistas e programas de televisão, dado o cometimento injustificável dos mais bárbaros crimes, irreparáveis aos olhos do legítimo conceito no papel de HOMENS CIDADÕES.

Isso significa afirmar a plena convicção, com indícios e vestígios apurados, que há muitos anos as instituições de ensinos sejam públicas ou privadas, vem patrocinando a formação e construção da personalidade de jovens e adolescentes estudantes, gerados sob o signo mecanizados de genuínos homens e mulheres robotizados, programados para o ataque como ferozes gladiadores, nas acirradas e competitivas lutas do vestibular e demais concursos públicos, além das conflitantes disputas para se engajar em serviços privados. Infelizmente, nem tão pouco, tem feito as renomadas instituições públicas e particulares, para formar as novas gerações de Homens e Mulheres de ilibado caráter e cidadania.

Este fato tem se agigantado com a exclusão social e evasão escolar, diante da discriminatória e preconceituosa ação da sociedade emergente, confundido os valores éticos e morais com o enriquecimento fácil, a vulgaridade do ato do prazer sexual, a impunidade criminal retocada pela evidente política educacional fragilizada, tudo assentado a um modelo de educação que não mais atende as necessidades básicas na prevenção e recuperação dos jovens e adolescentes na faixa que se inicia com a formação dos bons e renovais costumes.

Toda esta complexa equação social está exposta ao caos do abandono e desprezo de dezenas e milhares de jovens e adolescentes, prontos para serem adotados pela marginalidade social, diante da ausência de elementos revigoradores da educação e programas sociais antenados na reparação da problemática realidade contemporânea da BOA EDUCAÇÃO.

Fonte: Centro de Filosofia e Educação para o Pensar

Antares Musica 17 - Informativo

Areté Música: O Sopro da Alma para o corpo dançar

www.antaresmusica.com.br

Seus ouvidos merecem.
Neste final de ano, presenteie a si mesmo e aos que lhe são queridos com qualidade e exclusividade. Para tanto, confira abaixo alguns excelentes títulos recentemente disponibilizados na Antares Música, utilizando, como sempre, os links desta mensagem para ouvir trechos de músicas e saber mais sobre cada CD.
Diante do acentuado encolhimento do espaço para a qualidade musical na mídia hegemônica e, por conseguinte, no cenário artístico brasileiros, cada vez mais músicos criativos têm encontrado no exterior ambientes estéticos mais favoráveis ao desenvolvimento de sua arte. Tanto isto é verdade, que muitos dos títulos divulgados a seguir quais foram gestados, gravados, produzidos e/ou fabricados sob condições de preservação de integridade autoral que por vezes somente o exílio propicia.
A Antares Música é um site especializado em música instrumental, salvo honrosas exceções. Ao abrimos, pois, excepcionalmente, este informativo com um disco vocal, sinalizamos tratar-se de um grande evento. Praticamente desconhecida pela maioria do público brasileiro, a cantora, compositora e violonista Ana Paula da Silva divide sua intensa agenda de shows entre palcos do nordeste catarinense e de Viena, onde já foi, inclusive, objeto de monografia acadêmica, além de ter se apresentar junto ao ícone jazzístico dos anos 70 Joe Zawinul (mentor do lendário Weather Report) em tournée e em seu clube Birdland.

Brasilidade é o que mais emana de cada compasso de Canto Negro, um primeiro disco solo que pouco tem de individual, posto que, nele, Ana Paula (voz, violão, percussão, guitarras, bandolim, sitar elétrico, teclados e efeitos) interpreta, com o apoio de um verdadeiro elenco de bambas constituído por Edson Santana (teclado e arranjos), Alegre Correa (violão, cavaquinho e arranjos), Beto Lopes (violão, guitarra, baixo e arranjos), Arnou de Melo (baixo), Paulo Paulelli (baixo acústico), Fábio Hess (violão de 7 cordas), Michael Ruzitscka (violão), Wilsinho (cavaquinho e banjo), Serginho do Trombone (trombone), Evandro Hasse (trompete), Rubens Azevedo (sax tenor), Alessandro Kramer (acordeon ), Bertl Mayer (harmônica), Endrigo Bettega e Toicinho (bateria), Giana Servi, Luciana Weiss, Karla Freitas, Caroline Pinto (vocais), Robertinho Silva (percussão), Judith Reiter (violino), Bernardette Köbelle (violoncelo) e Martin Reiter (arranjo de cordas e harmônica), canções próprias (Canto Negro, Vinheta – Vamo trabaiá, Vinheta – Nega véia) e antológicas de Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro (Sincretismo), Alegre Correa (Gávea), Beto Lopes (Serra do AO e Nem Nada), Nelson Cavaquinho (Quando eu me chamar saudade), Tavinho Moura, Murilo Antunes, Guinga e Sérgio Natureza.

Handmade celebra o encontro dos violonistas Alegre Correa (violões e guitarras solo, berimbau, cavaquinho, violão baixo e percussão) e Guinha Ramires (violões de 6 e 12 cordas e percussão) em território austríaco, no qual os dois músicos abdicam do brasileiríssimo suingue que lhes é peculiar para, emblematicamente, imprimir sonoridades e levadas que evocam, por sua vez, a atmosfera de grandes reuniões violonísticas tais como aquela entre Paco de Lucia, Al di Meola e John McLaughlin ou, ainda, o Grupo D'Alma.

No disco, Alegre e Guinha executam, ao lado de Bertl Mayer Jr. (harmônica), Joe Valentin (guitarra solo), Gilberto Alves (acordeão), temas próprios (Tânia, Festa do Barão, Encore (Ligadinho)), de Marin Rafael Hernandez (Cumbalachero) e Joe Valentin (Saudades do Sol).

Em El Presente, Luis Nacht (sax tenor) improvisa, juntamente com Juan Pablo Arredondo (guitarra), Jerónimo Carmona (contrabaixo), Carto Brandán (bateria), sobre temas próprios (Danza el el Río, O 'Toño, El espíritu de la cosa, Bosta Nostra) e de Juan Pablo Arredondo.

Conheça também de Luis Nacht, na Antares, o álbum El Cuento del Tio.

Em Movimento, Nelson Latif (voz, viola, cavaquinho e violão) interpreta, ao lado de Mestre Salustiano (rabeca), Bosco Oliveira (violão), Jura Gomes e Sidney Sheikor (baixo fretless), Praful e Beto Sporleder (flauta), Antonis Pratsinakis (violoncelo), Edinho Silva, George Lacerda, Robby Favery, Alaor Soares, Cláudio Vinícius, Dindi Salu, Manoelzinho Salu e Edinho Silva (percussão), composições próprias (Calango), de Praful (Choramundo, Fala Sério !), José Arimatéa (Pra onde é que eu vou agora ?), Bosco Oliveira (Balaio de Baru), Heraclio Fernandez, Jina Sumedi e Celso Machado.

Conheça também, de Nelson Latif, na Antares, Samba, Choro e Afins.

Professor da Universidade do Ceará, o flautista Heriberto Porto é também, além de músico de inspiração eclética e toque vibrante, importante articulador de formações instrumentais com sonoridades tão originais quanto diversas.

Em Tente Descobrir, o grupo Marimbanda, integrado por Heriberto Porto (flauta transversal), Ítalo Almeida (piano e acordeon), Miquéias dos Santos (baixo), Luizinho Duarte (bateria, percussão e violão de 7 cordas), toca músicas de Luizinho Duarte (De Frente ao Baião, Choro na Chuva, Frevo na Sopa), Dorival Caymmi (Maracangalha), Ítalo Almeida (Frevo Agoniado), Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Já o grupo Syntagma reúne instrumentos antigos executados por Heriberto Porto (flautas doce soprano e sopranino e transversas em dó e em sol), Jorge Santa Rosa (viola da gambá), Mardonio Oliveira (flautas doce sopranino, contralto, tenor e baixo), Luciana Gifoni (flautas doce sopranino, soprano, contraldo, tenor e baixo), Solange Gomes (flautas doce soprano e contralto), Nehemias dos Santos (clarineta e flauta tenor), Mirella Cavalcante (voz), Marcelo Holanda (percussões), Verônica Lapa (cravo), Marcelo Moreira (violão).

Em Miracula, o conjunto executa obras de John Dowland (The Earl of Essex's Galliard), José Joaquim Lobo de Mesquita (Quaeris Miracula: II. Allegro e V. Allegro da Capo), Luiz Gonzaga & Humberto Teixeira (Estrada de Canindé, Asa Branca), Liduino Pitombeira (Seresta Nº 9, Op. 83: II. Desafio), Johann Heinrich Schmelzer, Alberto Nepomuceno, Tarcísio Lima, João Lira, Nilton Rangel, Antonio Bertali e anônimos medievais (Ductia)

O CD e o DVD Live in Rio trazem o registro da apresentação da banda de rock progressivo gaúcha Apocalypse durante o Festival Rock Symphony for the Records, no Teatro Municipal de Niterói, gravada por Bob Nagy (um dos criadores do software ProTools) para o selo Rock Symphony (Rio), distribuído mundialmente pela Musea (França). Integrada por Chico Fasoli (bateria), Gustavo Demarchi (vocais e flauta), Magoo Wise (baixo), Ruy Fritsch (guitarras), Eloy Fritsch (teclados), a banda interpretam composições próprias como Cut, South AmericaMagic, Waterfall of Golden Waters, e Peace in the Loneliness.

Camaleão Carioca é o primeiro disco solo do multi-instrumentista João Gaspar (violão, guitarras, bandolim, sitar elétrico, teclados, percussão e voz), no qual executa composições próprias (Rola Bola, Céu Aberto, Guarda do Embaú e Sereno) e de Guinga e Aldir Blanc (O Côco do Côco) apoiado por um grande elenco de bambas que incui Guinga (violão e voz), David Feldman, (Rhodes, piano e teclados), Daniel Jobim e Leandro Braga (piano), Dudu Trentin (teclados),Bruno Aguilar, Pedro Moraes, Alberto Continentino, Igor Eça e Ney Conceição (baixo), Marcio Bahia, Cacá Colon, Cássio Cunha e Cristiano Galvão (bateria), Leo Gandelman (sax tenor), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn), Joca Perpignam, Marco Lobo e André Siqueira (percussão) e Letícia Carvalho (voz).

Em O Brasil em Flauta e Harpa, Luciana Morato e Cristina Carvalho trazem para os preciosos sons de sua feliz combinação instrumental clássicos de Osvaldo Lacerda (1927) (Poemeto), Santino Parpinelli (1912-1991), Heitor Villa-Lobos (1887-1959) (Impressões Seresteiras do Ciclo Brasileiro e O Canto do Cisne Negro), José Guerra-Vicente (1907-1976) (Valsa Seresteira da série Cenas Cariocas), Ernesto Nazareth (1863-1934) (Odeon), Francisco Mignone (1897-1986) (5ª Valsa de Esquina), Henrique Oswald (1852-1931) e Pattapio Silva (1881-1907) (Primeiro Amor).

Recentemente lançado pelo selo norte-americano MCR Classics, The 20th Century Clarinet Concerto traz o clarinetista Gary Dranch interpretando, ao lado das Orquestras de Câmara da ULBRA e Filarmônica de Buenos Aires, regidas, respectivamente, por Tiago Florees e Arkady Leytush, concertos de clarineta de Paul Hindemith (1947) (I. Ziemlich schnell, II. Ostinato (schnell), IV. Heiter), John Bavicchi (1954) (I. Espressivo e com licenza, II. Rítmico) e Daniel Wolff (1999) (I. Allegro moderato).

Mais conhecido do público brasileiro por sua contribuição para a renovação do choro, o compositor e bandolinista Aleh Ferreira (Choros Inéditos) é também responsável por novas composições em gêneros clássicos consagrados. Nesta vertente, juntam-se a suas Suítes para Violoncelo Solo dois novos Concertos para flauta (Allegro affetuoso) e flarineta (Moderato) recentemente gravados pela Orquestra Sinfônica de Moscou sob a regência de Germán Céspedes e tendo a frente Ilia Lundin (flauta transversal) e Anatoli Brazhnikov (clarineta).

Em The World of Marimba, o percussionista Gilmar Goulart interpreta música de Keiko Abe, Craig Grosvenor, Ney Rosauro (Variações Sobre um Tema do Rio Grande), Cristopher Deane (Etude for a Quiet Hall), François Dupin (Le Velo), Eric Ewazen, James Ure e Andrew Thomas (Merlin: II. Time's Way)

Em The Moods of Marimba, Gilmar Goulart (marimba) toca, com a colaboração de Antonella Pareschi (violino), Cláudia Deltrégia (piano), Carlos Contreras (vibrafone) e Rodrigo Bernardon e Heron Oliveira (percussão), música de Timothy Buckman (move me while you...), Dimitri Cervo (Canauê, Op. 22b, I. e III.), Hubertus Hoffman (Capriccio para Marimba), Márcia Marchesi (Marimba Moods: I. Determinado, III. Saltitante e V. Gozador), Eric Ewazen (Tocatta for Marimba and Piano), David Jones (Legal Highs: I. Mr. Coffee e III. Sweet Things) e Cayenna Ponchione.

Na Antares Música você compra o que ouve, pagando através do cartão de crédito VISA, boleto de cobrança ou depósito bancário, recebendo suas seleções em todo o Brasil por SEDEX, encomenda normal ou carta registrada. Solicite, também, a nosso atendimento, o envio de presentes personalizados.

Aguardamos sua visita.

Saudações,

Augusto Maurer
Professor do Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul
Clarinetisda da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre
Sócio e produtor da Antares Música

Com muita alegria e Compromisso com a boa música e com a cultura em todas as artes, o ARETÉ EDUCAR , divulga as maiores preciosidades.

Gildázio Santos