segunda-feira, 30 de junho de 2008

IV Mostra de Produção Independente lança Campanha pelos Direitos do Público no Espírito Santo

IV Mostra de Produção Independente lança Campanha pelos Direitos do Público no Espírito Santo

A IV Mostra Produção Independente, "Desconstrução", lançou na tarde da última quinta-feira (26/6), a Campanha pelos Direitos do Público no Espírito Santo. Carta dos Direitos do Público ou "Carta de Tabor" enumera os direitos do público, entre eles o de receber todas as informações e comunicações audiovisuais; possuir meios para se expressar e tornar público seus próprios juízos e opiniões; acesso à arte, ao enriquecimento cultural e à capacidade de comunicação, e possibilidade de se organizar de maneira autônoma para a defesa de seus interesses, com o auxílio do poder público.

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A IV Mostra Produção Independente, "Desconstrução", lançou na tarde da última quinta-feira (26/6), a Campanha pelos Direitos do Público no Espírito Santo, com uma mesa de debates formada por Regina Machado, cineasta, cineclubista e jurista (RJ); Felipe Macedo, cineclubista e produtor cultural (SP); Claudino de Jesus, presidente do Conselho Nacional de Cineclubes e vice-presidente da Federação Internacional de Cineclubes; Saskia Sá, presidente da ABD Capixaba, e do cineasta capixaba Orlando Bonfim.

O lançamento da campanha consolida a parceria da ABD Capixaba com o Conselho Nacional de Cineclubes (CNC). A Carta dos Direitos do Público ou "Carta de Tabor" enumera os direitos do público, entre eles o de receber todas as informações e comunicações audiovisuais; possuir meios para se expressar e tornar público seus próprios juízos e opiniões; acesso à arte, ao enriquecimento cultural e à capacidade de comunicação, e possibilidade de se organizar de maneira autônoma para a defesa de seus interesses, com o auxílio do poder público.

O documento aponta ainda que o público, os autores e as obras não podem ser utilizados, sem seu consentimento, para fins comerciais e políticos. Em casos de instrumentalização ou abuso, as organizações de espectadores terão direito de exigir retificações públicas e indenizações.

Da mesma maneira, o público tem direito a uma informação correta. Por isso, repele qualquer tipo de censura e manipulação. Assim, as associações de espectadores reivindicam a realização de pesquisas sobre as necessidades e evolução cultural do público. No sentido contrário, opõem-se aos estudos com objetivos mercantis, tais como de índices de audiência e aceitação.

"O público é o único setor da cadeia cultural do audiovisual que não está presente nas diferentes instâncias, institucionais ou políticas, que decidem sobre o desenvolvimento desse setor da cultura no Brasil. Os cineclubes são as únicas organizações que representam o público na esfera do audiovisual. Dos cineclubes, portanto, e do público que representam vai depender o sucesso desta campanha histórica, fundamental e inadiável que estamos empreendendo", diz Claudino de Jesus.

À noite, o público pôde conferir a Mostra Competitiva, que exibiu os filmes capixabas 'Vitória de Darley', de Renato Rosati; 'Teoria do Ralo', de Ítalo Galiza; 'Morfumo', de Reinaldo Guedes; 'Game Over', de Jefferson Rodrigues; 'A gente faz TV pensando por você', direção coletiva; 'Seja bem vindo mas não toque em nada', de Fred Roseiro; 'Cuidado com o cão', de Sushine de Souza; 'Eu que nem sei francês', de Erly Vieira Jr, e 'X9', de Marcel Cordeiro.

Em seguida, foi exibida a Mostra Paralela, de filmes convidados, que também contou com títulos capixabas: 'Pour Elise', de Erly Vieira Jr; 'Lita', de Gui Castor; 'Graçanaã', de Luiz Tadeu Teixeira; 'Instruções para suicídio doméstico', de Fabrício Coradello, e 'Cabra cega', de Sol na Garganta do Futuro. Os outros filmes foram 'Engano', de Cavi Borges (RJ); 'Instantâneo', de Paulo F. Camacho (RJ); 'Eu acredito no incrível 'constantinopla'', de Nilson Primitivo (RJ); 'Trecho', de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr (MG), e 'Sebatião, o homem que bebia querosene', de Carlos Magno Rodrigues (MG).

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