terça-feira, 18 de março de 2008

Convite - Lançamento Antologia ME 18

Aldrava Cultural e INBRASCI MG

LANÇAMENTO ANTOLOGIA ME 18

InBrasCI
Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais divulga

Eventos

Lançamento

Mulheres Emergentes
Lançamento:




As autoras:
ana carol / auxiliadora de carvalho lago / andreia donadon leal - mariana, mg / beatriz amaral -sp / brenda mars - brasília, df / clevane pessoa de araújo / conceição parreiras abritta / dagmar braga / débora novaes de castro - sp / djanira pio-sp / daris araújo - m claros-mg / edinéia alves/ eliane accioly fonseca - sp / elizabeth gontijo / elza ramos amaral - sp / france gripp / graça graúna-recife-pe / graça rios / iara alves / ivete walty / karina araújo campos / leticia naveira - sp / liria porto / lívia tucci / lúcia daniel-paris-frança / lúcia serra / maria lourdes hortas-recife - pe / marina silva / micheline lage- timóteo-mg / mônica anspach - sp / nazareth fonseca / neuza ladeira / raquel naveira - sp / regina mello / silvana pagano / silvia anspach-sp / simone neves / stella machado-juiz de fora-mg / tânia diniz / tânia pagano / vera casa nova

Mulheres Emergentes não nasceu hoje. Acompanho o trabalho do ME desde o início, e talvez seja por esse elo de ligação que eu tenha sido convidada a escrever sobre ele, e que eu esteja aqui-e-agora me desempenhando de tão agradável tarefa.
Impossível, porém, enfocar o meticuloso trabalho do ME, sem primeiramente falar de quem o criou com toda dedicação, garra, coragem, resistência e amor à literatura: sua mentora e editora Tânia Diniz. Escritora sensível, Tânia muitas vezes deixou de lado a própria carreira, para levar adiante seu projeto ideológico de abertura de espaços, o que conseguiu não só através dos autores que publicou, como também pelo formato escolhido da publicação inicial – cartaz –, que possibilitou uma maior penetração em exposições, lugares públicos (praças, teatros, colégios), e, emoldurado como painel ou quadro, também em escritórios e salas-de-estar. Leia-se: em paredes nunca d'antes navegadas pela poesia.
Logo após, acompanhando seu tempo histórico (1989), Mulheres Emergentes, em época de abertura política, ampliou horizontes do mercado cultural, mantendo-se fiel aos seus alicerces, sem cair na tentação de desviar-se para construções mais fáceis: até hoje, mesmo com parcos recursos de patrocínios, e com todos os obstáculos encontrados pela frente, mantém sua integridade, retidão, e rota firme, tendo reconhecimento inclusive fora do país, através de suas quatro antologias internacionais.
Posso dizer, sem receio de errar pelo excesso, que Mulheres Emergentes alcançou um feito nacional raro: obter sucesso, sem descaracterizar sua feição originária e original. Entretanto, o que me sensibiliza e me toca ainda mais profundamente, é o ME orgulhar-se de ser uma Editora Alternativa (exibindo tal característica em seu nome), em meio à quase totalidade de editoras de médio porte, que, exclusivamente comerciais, valorizam muito mais o lucro do que a literatura que veiculam. "Alternativas", para quem as vivencia conscientemente, significa solidariedade, raça, interatividade, criatividade e uma postura diferente da usual, de "querer levar vantagem sempre, em tudo".
Por tantas e todas essas diferenças, Mulheres Emergentes se distingue, se sobressai no panorama cultural do país nesses dezoito anos de atividades, oferecendo a doçura de seus belos frutos e o abrigo de sua frondosa copa à Árvore do Saber.
Leila Míccolis
Escritora de livros, tv, teatro e cinema, e co-editora de Blocos Online.
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Mulheres Emergentes chega à maioridade

Desde quando surgiu, no finzinho da década de 80, Mulheres Emergentes foi um sucesso. A novidade de seu formato tipo cartaz contribuiu para destacá-lo das demais produções e lhe dar um destino diferente após a leitura: ao invés de guardado em estantes, era exposto e cumpria, assim, seu destino de 'mural de poesia'. E tornou-se comum encontrá-lo em vitrines de livrarias, emoldurado nas residências, fixado em paredes de bibliotecas e faculdades. Como predominavam poemas que falavam abertamente de amores feitos de carne e paixão, logo ganhou o apropriado subtítulo de "o sensual em cartaz". Nos anos 80, não custa lembrar, as idéias feministas estavam em pleno vigor, e reafirmavam que as mulheres deviam viver plenamente suas vidas e sua feminilidade. Além das muitas vozes femininas, inúmeros homens sensíveis aos novos desejos, e ávidos por um novo espaço, também acudiram ao chamado.Mas Mulheres Emergentes era muito mais que apenas um mural de poesia. Era, na verdade, um projeto de vida de sua idealizadora – Tânia Diniz, a mineira de Dores do Indaiá, que desde então tem seu nome inscrito em nossos corações e em nossa história cultural. A luta empreendida para viabilizar cada edição, a busca incessante de apoio junto aos poderes públicos e privados, e o apelo, carinhoso e firme, para que mais e novas autoras e autores partilhassem de sua busca da Poesia, é sem dúvida louvável. Tânia criou um espaço mágico que aglutinava poetas, independente de serem conhecidos ou principiantes da arte literária, e que a cada edição ampliava seu círculo, alcançando mais e mais pessoas, novos países, e uma repercussão inusitada. Outros produtos surgiram na esteira do mural – como a editora, os concursos internacionais, os calendários, prêmios, antologias, coleções –, sempre com a competente marca Tânia Diniz.
O título – ME – foi tomado de empréstimo ao livro de uma conhecida psicoterapeuta americana de enorme sucesso na década de oitenta. Natalie Rogers acreditava no poder da manifestação artística como parte do processo terapêutico, e sua obra promovia o auto-conhecimento através da liberação criativa e emocional. E foi bem isso que Tânia Diniz realizou através das edições do ME. Ao estampar – em alto e bom som – tantas promessas literárias, tantas confissões da intimidade, o Mulheres Emergentes consolidou a auto-estima de jovens poetas, e liberou, pela verbalização, muito da sensualidade feminina. Para Tânia, a poesia se encontra em todo lugar e em todas as pessoas, não importa se professor, estudante, jornalista, advogado, dona-de-casa, enfermeiro ou médico; muito menos a opção sexual ou a cor da pele. Só importa o poético, a busca da Arte, o encontro com o Belo.
Para comemorar os 18 anos de seu projeto, a editora nos brinda agora com esta antologia que reúne uma representativa amostra de poetas e contistas garimpados ao longo dos anos, cuja ênfase continua sendo o feminino, a palavra bem lavrada, o delicado traço das ilustrações. Nós, seus leitores e leitoras, agradecemos.

Constância Lima Duarte – Profa. UFMG
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Alegria e orgulho foram as palavras que alimentaram, e alimentam, minha paixão pela Arte e a Poesia nesse tempo todo em que me dediquei integralmente a elas. Desde o momento em essa paixão superou a timidez que a oprimia, pude perceber melhor que minha vida sempre se confundiu com a poesia, e deixei-me levar por ela. E tal foi a entrega que, imediatamente, comecei a criar de todas as maneiras e com o grande objetivo de atingir o público, de atrair novos olhares, de criar vieses que mais seduzissem, de conquistar novos adeptos. Publiquei poemas, contos, livros pessoais e de outros autores, criei o mural poético Mulheres Emergentes (1989) e sua conseqüente editora, superei todos os obstáculos inerentes – e continuo superando – e obtive sucesso, vitórias maravilhosas, até as inesperadas. E com tudo isso, veio-me o desejo de festejar, e organizei Concursos Internacionais e inúmeros outros eventos, inclusive algumas Coleções de poetas. E agora, essa Antologia ME 18, com a bela capa da mineira artista plástica Selma Weissmann. Assim, o objetivo da Antologia é agradecer e comemorar. Inclusive a vida, já que venho de uma grande vitória na luta pela saúde. E o apoio de todOs os autores (sim, porque os homens são grandes incentivadores e também participantes do mural ME), colaboradores sem os quais meu trabalho não teria sentido, e fazer dela uma pequena mostra dos objetivos que sempre nortearam minha paixão: publicar poetas conhecidos, contemporâneos ou não, descobrir poetas novos, os inéditos, os tímidos ainda na gaveta, ilustradores, enfim, todos os artistas que me permitem esse " garimpo" e seguem comigo as trilhas que buscam o público.Para maior felicidade, essa Antologia ME 18 traz um fato inédito: três filhas se juntam 'as suas mães poetas no ofício da escrita! São Raquel Naveira e sua Letícia, Elza R. Amaral e sua Beatriz, e eu mesma, Tânia Diniz, e minha amada Ana Carol, a primogênita, que começa a se aventurar nos minicontos. Outra coisa, é o fato de mostrar a diversidade do ME e assim teremos poemas, pequenos contos e ilustrações.E uma amostra mínima , do mapa nacional e internacional, de onde circula nossa poesia ME!
Então, maioridade conquistada, um brinde 'a longa estrada que se descortina!
a editora

Tânia Diniz - organizadora


Pré-lançamento ANTOLOGIA ME 18

DATA: 24 DE MARÇO DE 2008.

HORÁRIO: 19h

LOCAL: LETRAS E PONTO - Belo Horizonte

R. AIMORÉS, 388 -Salas 501 e 502, quase esquina da r.Ceará, perto da Af. Pena tbm.
Tels.31-3273 23 74 e 3291 04 71.
lep@letraseponto.com.br

Atenciosamente,
Andreia Donadon Leal- déia leal
Governadora InBrasCI-MG
Membro do Jornal Aldrava e AVSPE

http://www.jornalaldrava.com.br/pag_deia_leal_plan.htm

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